The Boyfriend escrita por Marih Yoshida


Capítulo 28
Little Things


Notas iniciais do capítulo

MARIA, SUA LINDA, MUITO MUITO MUITO OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO MARAVILHOSA :3 EU SIMPLESMENTE AMEI, VIU? MUITO OBRIGADA!
~^~
Hey loves! Me desculpem pela demora do capítulo, eu já o tinha escrito há um bom tempo, mas nunca parecia ser bom o suficiente, então eu sempre mudava coisas aqui e ali, além do que, às vezes eu não tinha tempo para escrever porque minha mãe me arrastava para algum lugar.
Mas, aqui estou eu com a versão final de todos os meus rascunhos desse capítulo. Ainda não está da maneira que eu queria que estivesse, está meloso demais, mas eu gostei dele, de qualquer forma.
Capítulo super dedicado à Maria :3



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– Você prefere Procurando o Nemo ou Monstros S.A.? - Thalia perguntou enquanto mostrava o DVD de cada filme. Nico se levantou do sofá e tirou-os da mão dela.

– Nenhum dos dois. - Ele a puxou para perto e deu um beijo em seu nariz. - Prefiro você.

Thalia riu e o beijou. Ela poderia explodir de tanta felicidade. Era incrível estar com Nico, estar de verdade. Nem se lembrava mais do tempo em que o odiava. Claro, eles brigavam as vezes, mas estava tudo bem. Se separaram e Nico sorriu.

– Quero que venha comigo. - Ele pegou a mão dela e a guiou até a porta do apartamento.

– Para onde vamos? - Ela perguntou quando estavam descendo as escadas. Nico sorriu para ela.

– Vários lugares. - Respondeu. Thalia riu, sabendo que o garoto não falaria mais do que aquilo, e deixou-o guiar-te. Logo, estavam no carro, e Nico cantarolava uma música qualquer enquanto Thalia batia seus dedos no descanso de braço no mesmo ritmo.

O garoto parou o carro e ela se surpreendeu.

– Central Park? - Perguntou.

– Sim, mas não viemos aqui para passear. - Ele sorriu, então pegou um regador que estava no banco de trás do carro e Thalia não havia notado até aquele momento. Os dois saíram do carro e Nico a guiou até um lugar um pouco mais isolado, cercado por grandes árvores. Ele parou em frente a uma pequena plantinha.

– Há alguns anos eu estava sentado naquele banco, procurando por algo para desenhar, quando um senhor veio plantar esta planta, que na época estava quase morta. - Ele explicou. - Voltei no dia seguinte e no outro, e o senhor sempre vinha cuidar dela. Perguntei-lhe o porquê de estar fazendo isso, ele sorriu e me respondeu "Essa planta, assim como minha memória, é a única coisa viva que tenho de minha mulher. Não quero deixar que morra.", eu achei aquilo lindo, e voltava aqui todos os dias, conversava com o senhor. Ele me falava de como amava sua esposa, de como ela tinha ido e de como sentia saudades. Na época eu não entendi muito bem, mas mesmo assim achei muito bonito.

"Alguns meses depois eu descobri que ele morreu de tristeza. Eu decidi, então, que iria cuidar dessa planta, a única coisa viva, além de minhas memórias, que presenciaram o amor dele por sua mulher. E continuo cuidando dela desde então."

Nico parou de falar e regou a planta.

– Eu queria te trazer aqui porque, graças a você, eu entendo o que ele dizia. - Nico sorriu. - E eu quero que essa planta presencie o amor que sinto por você, tão forte quanto o daquele senhor pela sua mulher.

Thalia olhou para o namorado. Ela estava conhecendo esse lado de Nico, esse lado extremamente romântico dele. Ele nunca deixava de surpreendê-la com suas várias faces, e a garota amava cada uma delas.

Nico se virou para Thalia e sorriu. Ele andou até ela e a beijou, mais apaixonado do que nunca. Thalia era seu vicio, e cada vez que estavam juntos parecia melhor do que a última. Thalia correspondeu o beijo a altura, uma vez que o sentimento dela era tão grande quando o do garoto.

Se separaram e Nico pegou a mão dela.

– Hora de irmos para nosso próximo destino. - Sorriu. Thalia riu, é, ele nunca deixava de surpreendê-la.

~^~

Ele entrou com o carro no estacionamento do shopping que foram em seu primeiro "encontro", quando Nico descobriu que Thalia não tinha onde morar. Agora, quando a garota parava para pensar, ela se lembrava que, naquele momento, no carro, quando se beijaram de verdade pela primeira vez, ela amou Nico. Não apenas pelo beijo, mas sim por tudo o que ele estava fazendo por ela, por tudo o que ele estava se mostrando ser.

Eles subiram até o primeiro andar. Realmente, aquele shopping lhe trazia memórias. Boas e más memórias. Se lembrava de seu primeiro encontro com Nico, de quando fora comprar o presente de aniversário do garoto, de quando foram no cinema e brigaram. Se perguntasse agora, Thalia admitiria que, sim, estava com ciúmes e, por isso, jogou Calipso na parede. E também reconhece que foi algo totalmente impulsivo e desnecessário, mas que ela adorou fazer.

Pararam em frente ao estúdio de tatuagem e Thalia ficou confusa.

– Por que estamos aqui? - Perguntou. Nico sorriu.

– Eu tenho que fazer algo. - Respondeu. - Vamos entrar.

Assim o fizeram. Nico foi até o balcão e se apresentou, falando que tinha uma seção marcada. A secretária olhou na agenda e assentiu, pedindo para ele aguardar.

– Você vai fazer uma tatuagem? - Ela perguntou. Nico sorriu e assentiu. - Mas você odeia agulhas!

– Eu sei. - Ele sorriu. - Mas essa tatuagem é algo que venho pensando em fazer há algum tempo.

– E o que é? - Ela perguntou. Ele sorriu mais uma vez.

– Você vai ver.

O tatuador apareceu e cumprimentou eles, então levou Nico para a sala de tatuagens. Demorou bastante, e Thalia estava ficando nervosa. Quando finalmente saíram, Nico tinha o começo de um curativo na nuca e o resto estava escondido pela camiseta.

– Vamos? - Perguntou. Thalia assentiu. Se despediram do homem e começaram a andar.

– O que você fez? - Perguntou. Nico olhou para a namorada.

– Seis pássaros negros, voando. - Respondeu. - Cada um representa uma pessoa importante para mim. Um para Clary, um para Percy, um para Mary, um para meu pai, um para minha irmã e um para você.

Thalia sorriu para o namorado.

– Deve ter doído. - Disse. Nico assentiu.

– Muito, e eu estava morrendo de aflição. - Concordou. - Mas pensar no significado dela me ajudou a aguentar. Eu amo cada um de vocês, e merecem isso.

Thalia sorriu mais uma vez, o garoto era tão sentimental. Segurando a mão dele, ela deixou-se ser guiada até o próximo lugar misterioso.

~^~

– O Galpão? - Ela perguntou guando pararam ali. Nico sorriu.

– Tem algo que eu quero explicar para você. - Explicou enquanto entrava no lugar. Thalia concordou e continuaram andando. Incrivelmente, o lugar estava vazio. Thalia nunca havia ido ali com o lugar vazio, e agora conseguia prestar atenção aos detalhes. Em como tudo era fora de ordem, com cores diferentes sem nada combinar. Ele a levou até um canto afastado, onde a parede era preta. - Cada faixa desta representa uma pessoa que vem aqui. Nós pintamos uma parte da parede com uma cor que gostamos e escrevemos nela coisas importantes.

Thalia olhou para a parede. As escritas eram brancas, e, na maior parte, eram letras de músicas. Mas tinham também nomes de bandas, números de telefone, "I LOVE PIZZA" e mais um monte de coisas que, definitivamente, não eram importantes.

– Eu conversei com Clary e Pers ontem. - Ele continuou. - Concordamos em te dar um espaço na parede, já que você sempre vem aqui. A ideia foi de Clarisse, que se defendeu falando que "a irmãzinha dela merece isso".

Thalia riu.

– Pode escolher qualquer lugar que não esteja pintado. - Ele sorriu. Thalia olhou para o grande galpão, pintado de diferentes cores, mas nenhum lugar parecia bom o suficiente. No fim, ela sorriu, achando o lugar perfeito.

– Este daqui. - Ela apontou para o lugar na parede. - Do lado do seu.

– Que cor de tinta você vai querer? - Perguntou, sorrindo. Thalia pensou um pouco.

– Branco. - Respondeu. Nico foi até uma salinha e pegou uma lata de tinta branca e pincéis.

– Então, mãos a obra!

~^~

– Ficou legal! - O garoto exclamou quando Thalia terminara de escrever a última frase. Ela riu.

– Ainda falta uma coisa! - Anunciou, então, escrevendo em um canto quase na linha que dividia o pedaço dela do de Nico, escreveu o nome do namorado. Nico sorriu e a copiou, fazendo o mesmo do seu lado da parede.

Olharam para o que tinham feito, sorrindo. Alguns escreviam corações nas árvores, em folhas de papel, nas carteiras escolares. Bem, eles eram mais originais do que isso. Dando as mãos, saíram do lugar.

~^~

– Chegamos a nossa última parada. - Ele sorriu, desligando o carro. Thalia revirou os olhos.

– Mas aqui é onde nós moramos! - Disse. O sorriso de Nico se alargou.

– Exatamente. - Ele riu. Thalia revirou os olhos com o suspense que o garoto estava fazendo.

O sol já se punha, deixando o céu com tons de laranja e rosa. Eles atravessaram o estacionamento de mãos dadas e subiram pelas escadas. Nico destrancou a porta do apartamento e deu passagem para que Thalia entrasse.

– E então, qual é a surpresa dessa vez? - A garota perguntou quando o namorado fechara a porta.

– Espere só um minuto. - Pediu, então saiu praticamente correndo até o quarto. - Feche os olhos!

Thalia fez como o namorado pediu. Ela ouviu os passos dele, e sentiu que estavam bem próximos.

– Pode abrir. - Ele disse com um sorriso. Thalia abriu os olhos e seu sorriso se alargou.

Nico segurava um gatinho. Um gatinho preto com o focinho branco, como se fosse um bigode. Ele tinha uma fita vermelha de presente no pescoço. Thalia o pegou da mão do namorado com todo o cuidado possível e o aninhou em seus braços.

– Eu fiquei na dúvida se você preferia gatos ou cachorros. - Ele explicou. - Mas então eu vi ele, e, bem, eu prefiro gatos então...

– Eu adorei, Nico! - Ela sorriu. - É a coisa mais bonitinha do mundo!

– E é nosso. - Nico fez carinho no gatinho assustado. - Que nome você quer dar para ele?

Thalia pensou um pouco, enquanto fazia carinho no gatinho.

– O que acha de Sr. Bigodes? - Perguntou. - Olha o bigodinho dele, que coisa fofinha!

– Então seu nome será sr. Bigodes. - Nico falou para o gatinho. Thalia olhou para o namorado, que parecia uma criancinha brincando com o gato. Ela se aproximou dele e o deu um selinho, rindo com a expressão surpresa do garoto.


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Notas finais do capítulo

E então, lembraram de todas as referências aos capítulos anteriores? A história do velhinho no bônus do Nico? As duas vezes que eles foram ao shopping? Quando o Nico disse que sentia vontade de fazer tatuagem mas tinha aflição de pensar na agulha? As paredes pintadas de cores diferentes? Quando Nico estava convencendo Thalia a morar com ele e disse que ela poderia ter um animal de estimação?
É, eu tive que fazer uma grande pesquisa na fic para poder escrever esse capítulo ahsuahsuah
Enfim, espero que tenham gostado :3 E deixem reviews ^^
~Kisses!