31 Dias de Dezembro escrita por jessy-cullen


Capítulo 6
5º Dia de Dezembro


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!!!! To atrasada de novo, mais isso porque o capitulo ja tava pronto e precisava dar uma conferida antes de mandar, to sem Beta e acho que vou continuar sem, mais vamos ao que interessa de verdade. ESSE CAPITULO VAI SER TOTALMENTE DA GIIH CULLEN porque ela foi sensacional ao me deixar uma recomendação, muito fofa por sinal. Obrigada Giih, você me deixou muito feliz de verdade. Gente eu postei uma outra fanfic, na verdade ela tem só um capitulo quem quiser ver lá, o link é esse https://fanfiction.com.br/historia/629693/17h17m/ ela já esta terminada, queria que comentassem se alguém for ler, mais obrigada!! Boooa Leitura!!!



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Quinto Capitulo: 5ª Dia de Dezembro

A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família.

5º dia de dezembro

Domingo, um dia para se passar com a família e não seria diferente comigo ainda mais quando a época é mais propicia para isso o que torna um motivo a mais para visitar a casa da mamãe.

Apesar das horas que teria que passar na estrada e a hora em que eu e Jake havíamos acordado não chegava a desanimar, muito pelo contrario, isso servia para nos deixar ainda mais animados e entusiasmados, afinal não era sempre que podíamos fazer essas visitas.

E essa era especial, estávamos prestes a dar andamento à decoração de natal da família. Era algo grande!

– São quatro e dezesseis agora, temos que estar na casa da Tia René as...– falou Jake contando as horas nos dedos enquanto estávamos sentados na cozinha tomando café.

– Temos que sair daqui às cinco horas, chegamos lá em três horas e meia no máximo. – respondi atrapalhando seu calculo.

– Seu tio esta indo porque na casa da sua mãe mesmo? - perguntou ele mudando de assunto.

– Ele não é meu tio Jake, já disse isso no máximo dez vezes. – respondi tomando um gole de suco.

– Se não é seu tio quem ele é? –insistiu realmente curioso.

– Jake você conhece ele – ri – Ele é um amigo da faculdade de minha mãe.

– Hum... amigo? – perguntou com aquele olhar travesso dele.

– Agora eu não sei. – respondi sinceramente e ele gargalhou.

Como meu pai já havia morrido há seis anos atrás, realmente não sabia se ele era só um amigo agora e com meu trabalho e a correria do dia a dia eu não tinha tempo para conversar com minha mãe sobre essas coisas ainda mais por telefone.

– Provavelmente ele não é um amigo Bells. – falou quando parou de rir, realmente achando o assunto interessante.

– Bom... de todo modo ele esta indo para a casa da minha mãe para que ele ajude com a filha pequena – expliquei

– Ele tem filha? – comentou surpreso.

– Você não deve lembrar-se dela, mas já tem oito anos.

– Acho que me lembro dela sim. – respondeu depois de um tempo pensando.

– Mamãe os convidou para passarem o natal lá. – continuei.

– Não acha que ele esta indo cedo de mais? – perguntou com uma sobrancelha levantada.

– Ela pediu para eles virem mais cedo porque se sente sozinha. – bati em seu braço de brincadeira.

– Sozinha? Ela quer a companhia dele? – perguntou sorrindo sacana.

Estava participando de um interrogatório onde não sabia se Jake queria saber detalhes da situação, ou se estava querendo que eu enxergasse algo que pelo jeito não estava enxergando.

– Jacob! – o repreendi.

– Qual é! Estou cuidando da minha sogrinha. – falou passando a mão onde eu o tinha batido.

– Você não devia chamar ela assim, quero ver quando você tiver uma sogra de verdade. – falei me levantando e colocando os pratos dentro da pia.

– Vou chamar as duas assim. – respondeu e voltou a comer despreocupadamente.

– Você não tem jeito. – balancei a cabeça em reprovação e ele deu de ombros. – Agora vai se trocar para podermos ir.

– A mulher aqui é você, eu sou homem não demoro fazendo essas coisas – falou com a boca cheia.

– Já disse para não comer de boca cheia Jake. – falei – Vou me arrumar em meia hora saímos.

Dei a volta pelo balcão desliguei a televisão que estava ligada e arrumei as almofadas no sofá, fui para meu quarto abrindo meu closet pegando uma calça jeans qualquer, uma camiseta branca e uma blusa de frio cinza, coloquei a roupa rapidamente e penteei os cabelos fazendo um rabo de cavalo alto, apesar do frio que fazia tinha esperanças de que onde minha mãe morava estivesse com um tempo melhor.

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– Bella? – chamou Jake de algum lugar da casa.

– Fala.

– Onde esta minha camisa azul? – perguntou

– Na lavanderia acho. – respondi pegando um brinco qualquer e colocando-o

– Ta lavada?

Peguei o lápis de olho preto e comecei a passa-lo, dando uma ultima olhada no espelho.

– Não Jake. – respondi de volta

Não ouve resposta.

Voltei a passar o lápis novamente e terminado peguei uma bolsa colocando tudo que eu precisaria dentro dela.

– Bella com qual camiseta eu vou agora?

Sai a sua procura, essa era uma ótima oportunidade para zoar com sua cara. Acabei achando-o no seu quarto com o guarda roupa aberto e sem camisa.

– Quem é que demora mesmo? – perguntei de braços cruzados o provocando.

– Não vou responder.

– Usa essa aqui Jake. – ri de seu tom de voz e peguei uma camisa preta e o entreguei.

– Obrigado. – pegou de minha mão e a colocou.

– Você devia escolher suas roupas sozinho, não acha que esta grandinho? – perguntei enquanto ele colocava a camisa.

– Sue gostava de fazer isso. – disse se referindo a sua madrasta - Você deveria se sentir privilegiada.

– Suas desculpas se tornam cada vez piores– falei

– Vamos estou pronto. – disse ignorando meu comentário.

– Vamos.

Jake e eu fechamos as janelas do apartamento e fomos para a garagem partindo para Vermont .

Decidimos que iríamos com o carro de Jack o que o deixou feliz, Jacob amava dirigir e amava tudo que tinha rodas, desde carros ate motos, ele simplesmente era fascinado, tanto é que ele concertava carros como hobby em uma oficina perto de nosso apartamento. Liguei o radio em musicas animadas e durante as três horas e vinte minutos ficamos conversando bobeiras.

Viajar era uma das coisas que eu mais gostava de fazer, talvez seja porque isso fosse realmente difícil de acontecer, e mesmo que a viajem seja de pouca duração e curta isso me fazia muito feliz, principalmente porque estaria indo para Vermont a cidade onde estive quando vim para os Estados Unidos, nem de longe se parecia com a enorme cidade de Nova York, era uma típica cidade pequena mas eu sentia falta.

Jacob não parou nenhuma vez em nenhum posto, preferimos assim ou perderíamos muito tempo e não ficaríamos quase nada com minha mãe. Estacionamos em frente a minha casa no horário planejado.

Ao ouvir o som do carro estacionando minha mãe apareceu na janela e logo em seguida abriu a porta e começou a acena para nós.

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– Estacionem o carro na garagem crianças. – gritou ela.

Retirei o cinto e sai do carro esperando que Jacob acionasse o botão da garagem mais ele saiu em seguida.

– Vamos usar a garagem para outras coisas tia Renné. – disse e deu um abraço na minha mãe primeiro por estar mais perto.

– Que bom ver você querido.

– Viemos dar uma corzinha nesta casa. – falou todo contente – Ate hoje acho que este telhado precisa ser pitado.

– Ele esta brincando mãe. – Depositei um beijo em minha mãe e a abracei. Enquanto isso lancei um olhar de repreensão a Jake.

– Que bom que vocês vieram. – falou. – Já fazia um tempo que não vinham para casa.

– Bells é muito ocupada, eu tento dizer isso a ela, mas você sabe como sua filha é cabeça dura.

– Engraçadinho você Jacob.

– Vamos entrar crianças. – mamãe disse rindo, já familiarizada com nossa implicância um com o outro.

Entrei em casa e senti aquele cheiro familiar de bolo no forno, eu arriscari dizer que era de chocolate, meu preferido. Sorri com a ideia de comer comida feita por minha mãe, às vezes, para ser mais exata sempre, sentia falta de coisas como esta. Meu bolo favorito preparado por minha mãe, uma comida quentinha quando chego do serviço. Às vezes Jake e eu nos perguntávamos por que é que saímos da casa, independência não soava tão legal quando se voltava para casa.

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Nada havia mudado desde a ultima vez exceto que hoje a casa parecia estar mais organizada do que de costume. Não que minha mãe não fosse organizada, mais havia algo diferente que não conseguia identificar o que era.

– Sogrinha esse cheiro, esta maravilhoso. – Jake falou jogando sua blusa no sofá.

– Estou preparando o bolo favorito de vocês. – riu ela e pegou a blusa dele pendurando no cabide do lado da porta.

– Podemos pular para a parte em que comemos?

Ignorei o que Jacob falou e me joguei no sofá tirando minha blusa também.

– Hoje terá que esperar. – respondeu

Tanto eu como Jacob olhamos espantados para ela, não era algo que acontecia muito. Renée negando comida a algum de nós era totalmente novo, porque toda vez que saiamos daqui tinha certeza que engordava pelo menos uns dois quilos.

– Esqueci que tínhamos visita. – Jake falou despreocupadamente e lançou um olhar travesso para mim.

– Contem como estão as coisas crianças. – mamãe sentou no sofá para nos ouvir.

Foi uma ótima estratégia para mudança de assunto, não sei se ela tinha feito de proposito para evitar possíveis perguntas de Jake ou se perguntou casualmente, era de se esperar que perguntasse qualquer coisa, quanto tempo não aparecíamos em Vermont ?

– Jacob quer ir ao Brasil e não estava pretendendo me levar. – soltei a primeira coisa que me veio a mente.

– Sua mentirosa. – acusou – Eu pretendo ir sim, mas não sai do pretendo para algo fixo.

– Esta vendo mãe?

– Vai tirar férias no serviço Jacob?

– Tenho que ver quando a princesa aqui consegue a dela. – respondeu – Ela não sobrevive sem mim naquele apartamento, viu o chilique que deu agora só porque mencionei que iria viajar?

– Faça me rir Jacob.

– Vocês tem que parar de fazer as coisas juntos o tempo todo. – sugeriu minha mãe. – O deixe viajar sem você querida.

– Não!

– Esta vendo? – Jake riu se achando o esperto em repetir minhas palavras.

– Não vai viajar sozinho, eu tenho que estar junto.

– Vocês não nasceram grudados. – argumentou ela.

Não nascemos grudados nem éramos irmãos, mas era como se fossemos. Tanto é que hoje morávamos no mesmo apartamento.

– Não é justo ele pegar férias e eu ficar trabalhando enquanto ele se diverte.

– Querida você ainda tem pelo menos uns seis meses de trabalho ainda antes de pensar em suas férias.

– É como se eu tivesse uma década lá. – resmunguei.

Jacob segurou uma risada. Apenas ele sabia o drama continuo que era meu serviço, era o único que escutava com detalhes e quando falo detalhes realmente é verdade sobre como meu dia é naquele escritório.

– Seu contrato é de um ano Bells, falta apenas seis meses, aguente firme – riu ele. - Depois você pode se dar férias, ou... continuar onde esta, fazendo o que gosta de fazer.

Cara de pau!

Ele estava jogando uma para que contasse a minha mãe que pretendia continuar lá como secretaria e não ser promovida para a área de administração.

– Jacob Black, você esta na minha mão garoto. – o fuzilei com o olhar.

Mamãe revezou olhares entre Jake e eu confusa, ela chegou a abrir a boca para falar algo mais pelo visto desistiu, apenas lançou aquele olhar que dizia que se lembraria deste assunto mais tarde, ou seja ainda hoje teria que explicar o que Jacob queria dizer com isso.

– Melhor começarmos a decorar essa casa. - disse levantando

– Colocar uma corzinha, deixar isso aqui com cara de natal. - Jacob se levantou também.

– As coisas estão no sótão e outras estão no porão. - disse mamãe - Vou liberar a garagem para colocarmos as coisas lá.

– Por favor nada do Ted este ano. – disse.

Ted era o tormento dos natais, meu boneco de neve destruído, construído quando tinha seis anos com meu pai. Ele era horroroso, deformado por mãos de uma criança que nem ao menos sabia como fazer um nariz de cenoura parecer com um nariz decente. Mesmo assim, ele nunca deixava de fazer parte dos natais desta casa.

– Ted é o melhor do natal. – mamãe disse.

Ela era a única que gostava deste boneco, papai também fazia questão de expô-lo todo ano, queria saber se ele gostava mesmo ou se apenas se divertia com meu desespero de mantê-lo escondido, mas nem mesmo com a opinião dele descartada eu conseguia tira-lo de cena. Era traumatizante.

– Só para me lembrar todos os anos em como sou uma péssima artista. – resmunguei cansada de entrar nesta briga por Ted.

– Nem todo mundo é boa em algo Bells. – Jake tentou me consolar.

Meu amigo era neutro nesta história, mais secretamente ele torcia para que este boneco fosse no mínimo esquecido em algum lugar.

– Educação física foi o seu forte. Supere isto. – bateu em minhas costas de leve – Agora vamos ao sótão.

– Se tiver rato lá saiba que te deixarei sozinho. – apontei o dedo para ele.

– Ei! Minha casa não tem rato mocinha. – mamãe me advertiu ressentida.

Fui a primeira a subir as escadas que levava lá para cima, o lugar era grande e pegava uma boa parte da casa, havia um janela pequena que dava para frente da casa, tínhamos que andar meio abaixado, pois era muito baixo, não foi difícil achar as caixas com os enfeites elas marcavam o nome, e nós entramos em um verdadeiro trabalho de equipe, ele do lado de baixo esperando que eu jogasse as caixas para ele. Foi muito mais fácil do que descer e subir as escadas diversas vezes carregando a caixa. Mas não foi tão divertido quando uma delas sem querer foi parar em cima da cabeça dele em vez de parar em suas mãos.

Passamos para o porão depois do acidente, que ficava na parte de trás e fora da casa, com duas portas que abriam para cima. O porão definitivamente era assustador, tinha um medo absurdo de ficar presa naquele lugar. Por isso decidi esperar do lado de fora enquanto Jake fazia o trabalho pesado.

Ali mesmo abri as caixas colocando os enfeites para fora um a um e separando conforme achava que ficaria bom, tudo muito vermelho e verde e uma quantidade infinita de piscas-piscas. Montamos um verdadeiro arsenal de coisas dentro da garagem e decidimos começar a decoração por fora.

Foi um verdadeiro trabalho de equipe, mamãe ligou o som bem alto com musicas natalinas, misturando as inglês e as em português fazendo o clima ficar mais divertido. Entre danças constrangedoras e cantorias desafinadas, pegamos a escada e fomos pendurando os enfeites um a um. Renée espalhava algumas coisas pelo jardim a fora enquanto Jake gritava de cima da escada para que ela se balançasse mais no ritmo da musica.

– Jacob! – gritei enquanto ele estava tentando colocar os piscas-piscas em cima da escada.

Ele tinha que entender que ou ele prestava atenção no que fazia ou gritava para mamãe dançar. As duas coisas não dava, ainda mais quando estava a metros de altura.

– Que Bella?

– Desce dai e desenrola esse negocio pelo amor de Deus. – gritei novamente – Você vai cair.

– Que isso Bells, deixa comigo. – olhou para baixo me lançou um olhar confiante e voltou à atenção ao nó de fios que estava na sua mão.

Cheguei a abrir a boca para gritar de novo quando as luzes do pisca-pisca se acenderam todas juntas e Jacob soltou os fios rapidamente como se tivesse levado um choque. Levei um susto quando eles caíram na minha cabeça e soltei a escada que segurava, e foi assim que Jacob acabou caindo do meu lado no chão.

– AI meu Deus! – gritei pulando – MÃE! Você matou o Jacob. – gritei desesperada.

– Ai meus ossos. – reclamou ele imóvel no chão.

Minha mãe veio correndo em nossa direção, parou quando viu Jacob estirado no chão. Colocou a mão na boca em choque, e tenho quase certeza que ela pensou que ele tinha morrido a julgar pela cara que fez. Nosso jardim era bem equipado de grama não tão verde por conta do inverno mais eficiente em amortecer um pouco a queda. Ele tinha tido sorte.

– Meu Deus! – falou chocada.

– Parem de gritar e me ajudem. – ele disse estendendo a mão.

Peguei sua mão e puxei mais era de se esperar que Jacob não fosse se mover então fui de encontro ao chão também, explodindo em uma gargalhada altíssima. Foi tão contagiante que minha mãe começou a rir t e Jacob depois de se sentar fez o mesmo.

Sem conseguir respirar de tanto rir, olhei ao meu redor contagiada com o momento, olhei minha família que se contorcia de rir e sorri. Não importava o que passava durante o ano, ou os problemas que enfrentava porque no fim eu tinha pessoas maravilhosas junto comigo. Este costumava sem um dia difícil para todos nós secretamente, era mais um natal sem meu pai, mas neste momento havia percebido que o que ele havia construído era mais forte do que um dia cheguei a imaginar.

– Eu achei, eu achei, eu achei. – gritei pela casa correndo com a estrela em minhas mãos.

– Graças a Deus , Senhor. – Jacob estendeu as mãos para cima.

Parei em frente a enorme arvore de natal que estava na sala já montada e que dera um pouco mais de trabalho. Como dizia a tradição, tínhamos que colocar a estrela apenas no final de toda a decoração e seria fácil se tivemos encontrado ela á meia hora atrás.

– Vamos lá crianças. – disse Renée animada.

– Eu te levanto e você põe – disse Jacob.

– É melhor eu usar a cadeira.

– Você não iria alcançar nem assim. – desdenhou.

– Crianças parem de implicar um com outro.

– Mãe ele só faz isso porque esta aqui. – falei mostrando a língua para ele – Vou usar a escada então.

– Para de ser chata, vai demorar mais meia hora e estou com fome.

– Precisamos esperar Tom e sua filha. – disse mãe num surto.

– O que? – gritamos os dois.

– Vamos esperar eles para colocarmos a estrela. – disse por fim – Esta decidido.

– Pronto lá vamos nós. – me joguei no sofá exausta.

Renée saiu da sala para ver como estava o almoço, já era três horas da tarde e batemos o recorde na decoração, estávamos morrendo de fome e minha mãe não havia deixado nós comermos nada ate que o almoço ficasse pronto. Tom almoçaria com nós, esse era o real motivo. Faltava pelo menos mais quarenta minutos ate que fossemos busca-lo no aeroporto, então Jacob ligou a televisão e o vídeo game me entregou um controle e começamos a jogar seu jogo preferido enquanto esperávamos a hora passar.

– Será que Louisa esta em casa? – perguntei enquanto atirava em um mostro desconhecido.

– Se ela tivesse com certeza não perderia a decoração natalina da família Swan. – disse – Aquela garota saberia que você esta aqui no momento que tivesse saído do carro.

– Jake não fala assim dela. – ri

– Estou dizendo a verdade. E olha que nem usei a palavra neurótica ainda.

Louisa era minha amiga e vizinha, Jacob e ela não se dava muito bem, na verdade os dois tinham uma relação que se resumia a ter ciúmes de mim. Mais quando nos mudamos e ela também nosso contato foi ficando pouco e as desavenças ficando para trás.

– Sabe que sua mãe não esta na cozinha não é mesmo? – Jacob falou olhando para mim e em seguida voltando sua atenção ao jogo.

– E onde mais ela estaria Jacob? Sentada na rede? – perguntei – Sabe que não temos rede não é mesmo? – pude vê-lo revirando os olhos.

– Ela esta no quarto se arrumando.

– E como sabe disso? – perguntei tentando entender onde ele queria chegar.

– Porque a vi subindo uns vinte minutos atrás e não desceu ainda.

– Ela esta se arrumando depois de um dia inteiro no meio do pó – dei de ombros, não havia necessidade de dar importância a isto.

– Bells amor, ela esta se arrumando por causa de Tom. – deu pausa no jogo e me encarou. – Às vezes você é lentinha.

– Lento é você Jacob. – deixei o controle de lado e olhei para escada que dava para o segundo andar.

Achava estranho o fato de Tom estar vindo para cá e tinha que concordar com Jacob sobre algumas coisas, e minha mãe estava agindo diferente hoje, não só pelo fato de ter ido para o quarto se arrumar, nós dois mesmo poderíamos estar fazendo isso agora.

– Será que poderíamos passar em algum lugar para pegar algo para comer? – ele perguntou mudando de assunto.

– Vou assaltar o armário da cozinha. – falei já me levantando.

– O que espera encontrar lá? Bolachas e alguns chocolates? – levantou uma sobrancelha me desafiando. – Nós saímos daqui algum tempo Bells, não vamos encontrar essas coisas no armário da cozinha.

– Podemos tentar pelo menos. – disse – Ou quer morrer de fome?

– Vamos lá. – se apressou.

Fomos ate a cozinha e vasculhamos os armários atrás de algo atraente o bastante que pudéssemos comer. Jacob tinha razão sobre a comida, não tinha nenhuma besteira em nenhum lugar. Abri o forno e vi que minha mãe preparava frango assado e do lado havia algumas batatas, foi o tempo de cada um de nós pegarmos um garfo e pegar alguma delas para comer.

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Quando a ouvimos descer as escadas saímos da cozinha pela porta dos fundos correndo e demos a volta ate a entrada principal, entramos pela sala e nos jogamos no sofá como se nada tivesse acontecido.

– Como nos velhos tempos. – disse ofegante estendendo as mãos.

– Aos velhos hábitos. – riu e bateu na minha mão.

Já no aeroporto estávamos com uma plaquinha patética com o sobrenome do Tom nas mãos que minha mãe fizera questão de nos fazer trazer e que Jacob insistira em deixar no carro.

Quase me deixe persuadir, mas minha mãe saberia que não utilizei a plaquinha assim que colocasse os olhos em mim. Não queria correr o risco de ouvir um sermão sobre desobediência.

– Será que eu deveria dar uma dura em Tom? – comentou Jake enquanto olhava o portão de embarque.

– Como assim? – perguntei assustada.

Será que tudo isso era por causa dessa plaquinha ridícula?

Jake permaneceu olhando para o portão de embarque sem qualquer indicio de que estava brincando.

– Você sabe Bells, ele quer ficar com minha sogrinha ou vice e versa - falou olhando para mim e tive que rir – Sabe como é ser o homem da família? – perguntou retoricamente mais fiz questão de responder.

– Não Jack, não sei como é ser o homem da família.

– Claro que não, você é mulher nunca entenderia esse papel importante. – tive que revirar os olhos.

– Ei qual é? Virou machista agora? – perguntei de braços cruzados.

– Claro que não Bells, mas pensa comigo. – falou me puxando para o lado para que desse espaço para a mulher passar com suas bagagens. – Não há um homem no comando em sua casa, e essa agora é minha responsabilidade prometi ao seu pai. – explicou ele.

Continuei ouvindo atentamente sua lógica sem me importar dele ter falado de meu pai, eu já havia superado sua morte há muito tempo, não me incomodava falar dele, pelo contrario eu sentia orgulho toda vez que alguém falava sobre ele.

– Se algum homem tentar se aproximar de sua mãe é minha obrigação avisa-lo sobre as consequências se partir o coração da minha sogrinha, claro que isso serve para você também.- falou.

– Hum... sendo assim eu concordo com sua lógica de ser o “Homem da Casa” – fiz aspas com as mãos nas ultimas palavras.

– Bom... ali vêm ele – apontou para Tom que acabava de passar pelo portão de embarque segurando na mão de sua filha Sofia. – Farei isso assim que estivermos a sós, pode deixar isso comigo. – falou baixinho só para que eu escutasse.

– Só não assunta de mais o Tom, Jack. Assim quem pode partir o coração da sogrinha pode ser você. – falei no mesmo tom.

– Não sou assim assustador...

– Tom! – falei cortando Jack assim que a distância permitiu os cumprimentos.

– Bella! – falou me abraçando

– Quanto tempo. – falei quando me soltei de seu abraço.

Tom era bonitão para a sua idade, era alto tinha um corpo em forma, pele branca, cabelos castanhos escuros e olhos verdes e tinha um sotaque britânico de se apaixonar.

– Verdade, faz quanto tempo? – perguntei

– Uns três anos mais ou menos. – respondeu sorrindo.

– Oi sofia como você cresceu. – falei abraçando a menina.

Sofia não se parecia com seu pai, tinha olhos castanhos escuros e seus cabelos eram da mesma cor, lisos ate os ombros e sua pele era branca.

– Oi Bella – retribuiu meu abraço.

– Ainda lembra de mim. – falei em meio ao abraço.

– Sim. – respondeu e nos soltamos.

Ela parecia ser a mesma menininha de antes, sorri por isso, sei que ela estava passando por um momento difícil por ter perdido a mãe á três meses e ainda estar se adaptando em morar com o pai.

– Não sei se vocês se lembram, mas esse é Jacob meu amigo. – falei apontando para Jack que estava ao meu lado.

– Claro que me lembro. – Tom disse sorrindo – Prazer revê-lo. – estendeu a mão.

– O prazer é meu. – falou aceitando a mão estendida de Tom. – Acho que alguém aqui cresceu de mais. – disse se referindo a menina.

– Se eu disser que como fermento acreditaria? – ela perguntou rindo.

Provavelmente Sofia se lembrava de Jack, pois brincávamos muito com ela quando eles estavam em nossa casa.

– Com certeza. – falou Jack bagunçando o cabelo da menina.

– Melhor irmos ou mamãe ficará brava. – falei.

– Também acho. Talvez agora ela libere nosso almoço– Jacob falou arrancando sorrisos de Sofi.

Tom pegou as malas e o ajudamos a coloca-las no carro, fomos conversando durante o caminho, em vinte minutos estávamos estacionando no Jardim da casa de minha mãe.

Tom e Sofi foram os primeiros a descer do carro enquanto Jack e eu admirávamos nosso trabalho. A decoração ficara linda e mal esperava para ver como ficava com as luzes todas acesas.

– De volta a casa. – cantarolei enquanto tirava o sinto e saia do carro.

Deu tempo de Jack dar a volta no carro e parar ao meu lado quando minha mãe saiu ao nosso encontro com um sorriso enorme. Ela praticamente correu ao nosso encontro, ou na verdade, ao encontro de Sofi.

Fiquei afastada observando o momento, assim que ela colocou Sofi no chão deu um sorriso tímido para Tom que em resposta abriu um sorriso enorme, os dois ficaram sem jeito ao se cumprimentarem com um abraço.

– Ta vendo isso? Eles só precisam de um empurrãozinho, se você permite. – Jacob falou em tom baixo.

– Ela merece ser feliz. – respondi sem me virar para ele, não respondendo sua pergunta.

– Deveríamos ter chego junto com eles, sua mãe cumprimentaria nós ou ele primeiro? - riu – Imagina.

– Responderia nossa duvida.

– Isso não é estranho?

Sem olhar para ele continuei observando a cena a minha frente, não precisei pensar muito para respondê-lo, as palavras estavam na ponta da língua.

– Por ele ser amigo do meu pai, frequentar a minha casa enquanto ele estava vivo e agora estar gostando de minha mãe? - perguntei ironicamente.

– Exatamente. - respondeu fazendo uma careta e apontando o dedo indicador.

Respirei fundo para organizar meus pensamentos e dar uma resposta da qual fosse verdadeira e expressasse como realmente me sentia.

– Achar eu acho, quem não acharia? – perguntei – Mas eles começaram a se gostar de uns tempos para cá, meu pai já havia morrido - Expliquei - Desta forma...não incomoda tanto. – dei de ombros.

– Você é uma ótima filha Bells, seu pai onde quer que esteja esta orgulhoso de você. – falou me puxando para encostar em seu peito.

– E de você também, esta sendo ótimo para mim e minha mãe. – falei encostando minha cabeça.

– É isso que os amigos fazem. – ele respondeu.

– Sua namorada terá sorte, vou ficar com ciúmes. – falei brincando.

– Você virá em primeiro lugar, os amigos sempre vem primeiro lugar. – falou ele orgulhoso – E quanto à sorte, isso eu sei que ela terá.

– O convencimento passou longe de você. – falei me afastando e dando um tapa de leve em seu ombro.

– Qual é você que falou que ela seria. – riu ele me seguindo enquanto voltava para perto do casal não assumido.

Nos aproximamos e eles perceberam que não estavam a sós e ficaram sem graça. Estava feliz por minha mãe, apesar de não ter certeza dos sentimentos de nenhum dos dois, ela merecia seguir a vida dela adiante, papai iria quer isso.

– Vamos entrar. – disse ela apontando para a porta – Espero que estejam com fome, o almoço acaba de ficar pronto.

– Não posso acreditar no que estou ouvindo. – Jacob comentou um pouco alto de mais chamando a atenção de todos. – Comida gente! Estou com fomedesde que cheguei. – respondeu sem graça.

Minha mãe fuzilou Jacob com o olhar e entendemos que este assunto não deveria ser tocado mais. Uma vez avisados, ela entrou e nós a seguimos.

– Deixa ela perceber que roubamos as batatas. – comentou meu amigo.

– Foram poucas Jake, ela não vai perceber.

– Bells nós voltamos lá mais duas vezes. – jogou suas mãos em volta de meus ombros. – Estamos encrencados.

– Tom é nosso álibi por hoje, fique feliz que comemos algo e pronto. – disse e ele gargalhou.

Ajudei Tom e Sofi a se acomodarem em seu quarto no andar de cima, já estava pronto o quarto de hospedes que os dois dividiriam, deixando o meu e o de Jake vazios e intactos, agradeci mentalmente. Não era uma pessoa egoísta, muito pelo contrario, mas esse gesto de minha mãe me deixou de alguma forma feliz. Talvez ajudasse o fato de Tom não estar no quarto dela, nada contra, mas era perturbador pensar em algo parecido a respeito de sua mãe.

O clima ficou um pouco estranho depois da chegada deles, era a primeira vez quevinha em casa tecnicamente, suas aparições sempre eram em natais assim como outros amigos de meus pais, e mesmo depois da morte dele, alguns ainda eram convidados e estavam sempre presentes, mas nunca, nunca, vinham sozinhos.

Balancei a cabeça afastando meus pensamentos antes que terminasse por repetir a palavra sozinho mais uma vez.

– Que tal me ajudar na cozinha? – perguntou minha mãe.

– Claro. – me levantei do sofá e a segui ate a cozinha.

– Pegue os pratos que pego os talheres. – Falou.

Fui ate o armário e peguei o numero suficiente de pratos para nós enquanto ela colocava os talhes para que eu levasse ate a sala de jantar também.

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Fiquei feliz em ver que as flores que havia pego mais cedo na estufa estavam onde tinha deixado. Era um habito antigo meu, sair enchendo a casa de flores e isto a incomodava. Desta vez, não reparou ou finalmente deixou passar.

– Então querida me conte como anda as coisas na empresa.

Ajudei com a toalha e estendemos sobre a mesa, arrumando cada coisa em seu lugar.

– Não seria melhor se começássemos sobre você e.... Tom? – falei dando uma pausa dramática.

Minha mãe ficou vermelha e se virou para a porta de vidro fechando-a e puxando a cortina para se esconder e evitar minha pergunta. Como não aguentei comecei a gargalhar.

– Ok mãe, podemos falar de mim. – falei com dificuldade em parar de rir.

Minha mãe pareceu ficar em duvida, mas depois se rendeu e virou novamente, me foquei em deixar os guardanapos bem dobradinho.

– Como anda as coisas no trabalho? – perguntou ela novamente.

– Ah você sabe mãe, tudo do mesmo jeito. – falei

– O dono ainda é o mostro que você fala?

– Bem pior, você acredita que ele nem se quer me falou obrigada por cuidar da filha dele, que a babá desnaturada deixou em minhas mãos no serviço? – falei tudo rápido de mais.

– Como é a história? – perguntou parando o que estava fazendo para prestar atenção.

Contei com o máximo de detalhes possíveis esses últimos dias de trabalho começando quando a desnaturada da babá de Karl a deixou com uma febre altíssima no escritório sobre meus cuidados e terminando ontem quando os encontrei no restaurante.

Era de se esperar que contasse essa história para ela, não deixava passar uma se quer quando vinha para cá, mas preferia não ter entrado no assunto, o dia estava muito perfeito para um assunto como este.

– Uau filha, sua vida esta agitada. – disse ela rindo.

– Agitada? Estou vivendo sobre uma ameaça silenciosa. – me lembrei da tenção que foi nossa conversa no outro dia.

– Como é o bonitão mesmo? – perguntou se animando.

– Já te disse mãe. – falei revirando os olhos com sua animação. – É bonitão.

– Quero que me lembre de como ele é. – deu de ombros

Suspirei derrotada ela não descansaria ate que contasse como ele era, agora a questão era descrevê-lo sem que parecesse muito mal ou muito bonito, porque realmente ele conseguia ser os dois.

– O Cullen é alto... Tem cabelos de uma cor estranha, não sei se são cor de bronze ou um castanho avermelhado, não ser dizer se ele arruma o cabelo, porque é sempre bagunçado, mas ainda assim parece estar em perfeito lugar, sua marca registrada, se não formos falar de seus ternos sempre escuros. – retomei o foco - Tem a pele branca é pouco musculoso pelo menos aparenta ser, tem olhos verdes... Não é qualquer verde... Parecem esmeraldas...

– Ok entendi ele é o maior gato, não precisa babar no homem querida.

– Mãe! – falei envergonhada – Você que pediu para eu descreve-lo.

– Não dessa forma assim... Tão intensa. – disse ela gesticulando com as mãos.

–Intensa? – perguntei levantando uma sobrancelha – Você nunca me viu descrever alguém intensamente. – acusei.

– Mais é claro que eu já vi. Por isso digo que foi intenso. – respondeu ela e eu tive que revirar os olhos.

As vezes minha mãe me assustava em como parecia com Jacob, eles ate pareciam ser mãe e filho, o que não seria de se assustar já que Jacob sempre estava em minha casa desde que nos conhecemos.

– Intensa foi nossa discussão. – comentei enquanto entregava para ela os guardanapos que haviam sobrado.

– Ele é tão ruim assim? – perguntou minha mãe.

– É pior pessoalmente, ele realmente me assusta. – falei me lembrando – Deixe de fazer o que ele manda ou demorar um segundo a mais para atendê-lo, você não gostaria, realmente não gostaria de ver.

– Se o apelido dele é Fera eu não preciso saber de mais nada. – disse rindo.

Acabamos deixando de lado a conversa sobre o Cullen e nos concentramos em terminar de arrumar a mesa. Vi Jacob passando pelo jardim com Tom, e já imaginava do que falavam, tanto é que segurei o impulso de sair para ouvir a conversa. Mas não consegui conter o sorriso, sabia que Jack conseguiria assustar a qualquer um principalmente em conversas como essa, sabia exatamente porque ele já fizera com um namorado meu, e esta conversa não ia doer em nada mesmo. Era necessária.

Finalmente nos sentamos para almoçar e foi um momento divertido e descontraído, logo entramos em uma conversa animada e o clima de antes foi desaparecendo. Tom não era uma pessoa ruim, pelo contrario, ele era muito divertido do mesmo jeito de sempre então foi fácil manter uma conversa.

– Estava com saudades de minha comida? – perguntou convencida

– Vai por mim eu estava mais. – Jake disse de boca cheia, engraçado ele nunca perdia esse costume – Bella me obriga a fazer comida, sabe como isso é terrível?

– Muito terrível você não tem ideia. – revirei os olhos.

– Não sei como vocês dois moram juntos. – riu minha mãe.

– Muito amor isso sogrinha.

– Jacob não fala de boca cheia, olha o exemplo que você esta dando para a Sofi.

– Um ótimo exemplo. – cantarolou ele depois de engolir a comida.

– Não faça isso Sofi é feio. – falei baixinho para a menina ao meu lado e ela apenas riu concordando com a cabeça.- Algumas coisas não mudam. – murmurei.

– Sua mãe não percebeu as batatas, fica feliz e me deixa um pouco Bells. – falou me cutucando por debaixo da mesa.

– Já que tocaram no assunto. –ela disse surpreendendo nós dois – Sei exatamente o que fizeram hoje. Tentem não usar a mesma rota de fuga mais que duas vezes.

Bati a mão na testa ao mesmo tempo em que Jake se afundava na cadeira, eu estava certa, algumas coisas não mudavam, minha mãe sempre saberia o que sumira da sua cozinha.

Já no final da tarde demos espaço ao futuro casalzinho, e fomos nos sentar do lado de fora da casa na parte da frente. O tempo já estava frio e já estava escuro, nos alertando que nosso tempo em Vermont estava acabando.

– Acho que muita coisa esta por vir para este novo ano. – comentei.

– Você namorando, foi isso que ouvi?

– Não enche Jake. – bati em seu braço. – Estou falando sério.

– Eu também. – falou.

– Ok então, quais são minhas metas? Ou minhas chances para o ano que vêm?

– Tenho cara de vidente por acaso?

– Não é vidência Jacob, são expectativas. – revirei os olhos – Vou falar a sua então.

– Não seria eu a ter tal expectativa?

– Sim, mais foi você que falou do namorado por mim. – dei de ombros – Ano que vêm vai ser um dos melhores...

– Você sempre diz isso.

– Não me interrompa por favor, estou dizendo as exceptivas que você deve ter.

– Ok gênio, vai lá.

– Agora também eu não quero mais.

Cruzeis os braços frustrada, as vezes Jake não cooperava comigo.

– Crianças vamos, está na hora de colocarmos a estrela no topo e acender a luzes. – gritou minha mãe de dentro da casa.

Levantei em um pulo e corri para entrar, Jacob me alcançou e me puxou para trás para que entrasse primeiro. Gritei que ele era um trapaceiro mais nem ligou e continuou sem olhar para trás. Não sei se era o clima natalino ou estar casa, porque parecíamos que tínhamos voltado a ser crianças.

Quando estávamos aqui, algo mudava em nosso relacionamento, parecíamos duas crianças que implicavam um com o outro, trazia algo dentro de nós que o tempo havia feito ser esquecido, aqui não precisávamos ser maduros éramos apenas dois amigos sem responsabilidades por algumas horas.

– Preparados? – perguntou minha mãe quando fui a ultima a chegar.

– No esqueminha Bells.

– Não ouse a me pegar no colo Jacob Black. – falei apontando o dedo em sua cara.

Tarde de mais.

Jacob me levantou e minha mãe me entregou a estrela, foi tudo muito rápido, coloquei ela no topo Jake me pós no chão e todos gritaram juntos.

– No três – gritou minha mãe preste a ligar as luzinhas.

– Um... dois... três. – gritamos juntos.

E todas as luzes que estavam penduradas pela casa se acenderam ao mesmo tempo deixando tudo mais colorido e brilhante. Saimos para fora e de longe analisamos nosso trabalho que havia ficado perfeito, exceto o mostro de neve que mais um natal ficou exposto.

– Agora sim, estamos prontos para dezembro. – comentou rindo minha mãe.


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Notas finais do capítulo

Sinceramente eu estou apaixonada por esse Jacob, como falei no outro capitulo é necessario esses capitulos sem Edward lindo maravilhoso Cullen nesses capitulos para a história ficar forte e ter algo além do romance, digo e repito é necessario, mais a partir do proximo teremos Edward para nós *------* E Brant tbm porque sério eu amo ele tanto quanto Edward kkkkk Ate os comentarios pessoal



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