31 Dias de Dezembro escrita por jessy-cullen


Capítulo 12
10º Dia De Dezembro


Notas iniciais do capítulo

Eu estou de volta!!!! ahahaha podem me matar u melhor não me matem não porque eu sei que demorei, mais deixa eu explicar, eu demorei um seculo para escrever esse capitulo, ate pensei em dividir mais vocês me matariam se vissem mais um capitulo sem uma interação boa com o lindo do Edward, então FIQUEM MUITO FELIZ QUE EU VOLTEI E VOLTEI COMO SE TIVESSE VOLTADO COM DOIS CAPITULOS, PORQUE ESSE CAPITULO DEU QUASE 20 FOLHA. BOA LEITURA



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Décimo Capitulo: 10° Dia de Dezembro

Mas de repente ocorrem fatos, que surpreendentemente mudam tudo

— Então o que você acha que é? – perguntei colocando a mão na cintura e me debruçando sobre o carro na ponta dos pés.

Simplesmente meu carro havia sido esquecido já que Jacob não quis mexer nele ontem quando veio me buscar, por isso estava no estacionamento da Lanvin as sete da manhã para que ele pudesse resolver o problema.

— O que falei que era Bells. – disse enquanto me segurava pelos ombros e me colocava exatamente no lugar que ele estava antes.

— E o que seria?

— Cabos soltos. Veja. – apontou para alguns fios.

Então Jacob conectou e desconectou os fios, e conectou e desconectou novamente, fez isso mais cinco vezes para que eu pudesse entender e me irritar ao mesmo tempo.

— Ok Jacob já entendi. – segurei suas mãos e o afastei do carro.

— Porque é que vocês mulheres nunca fazem o que pedimos? Nunca entendem.

— Mulheres não entendem de carro. – ele revirou os olhos então continue. – É seu trabalho entender.

Jacob entrou no carro girou a chave e o carro todo se acendeu.

— Conheço mulheres que entendem.

— Boa sorte com elas então. – desejei.

Talvez a menina que ganharia o coração de Jacob Black fosse mesmo uma menina que gostasse de futebol e carros, e quem sabe ate saberia concertar carros como hobbie. Era assim que imaginava a namorada de Jacob, nada contra meninas que gostam dessas coisas, mas tinha certeza que alguém que ligava muito para maquiagem, cor rosa e roupas nunca seria uma opção para meu amigo.

— Isabella? – chamou alguém.

Me virei assustada e encontrei com Brant que segurava o paletó nas mãos.

— Brant!

Ele apertou o alarme do carro e veio em nossa direção.

— Chegou cedo. – falou depois que conferiu o relógio.

— Problemas com o carro. – apontei para ele.

— Pensei que já tivesse resolvido. – comentou.

Neste mesmo instante Jacob saiu do carro batendo as mãos uma nas outras como se estivesse limpando alguma sujeira nelas.

Olhei pra ele observando a cena dramática de sucesso com carro enquanto ele se aproximava de mim notando Brant.

— Brant, este é Jacob. – apresentei – Meu amigo.

— Brant. – ele disse e deram as mãos em cumprimento.

— O outro chefe de Bella. – ele concluiu.

O fuzilei com o olhar. Outro chefe? Ele não precisava falar isso pra ele.

— Exatamente. – respondeu.

— Prazer em conhecê-lo. – ele disse depois da minha advertência silenciosa. – Bom trabalho com as roupas. – apontou para o que estava vestindo.

Brant olhou para sua roupa e depois foi entender que Jacob não se referia a seu trabalho com a roupa de hoje e sim com seu trabalho em relação a moda.

Coloquei a mão na boca tentando não rir da cena.

— Obrigado. – disse

— Vou nessa Bells. – Jacob se despediu de mim com um beijo na bochecha.

— Bom serviço. – desejei. – Nos vemos a noite, certo?

— Estarei esperando você me buscar.

Jacob abriu a porta do carona e me entregou meu sobretudo preto, e saiu andando depois que cumprimentou Brant novamente.

— Posso estar completamente enganado. – ele começou. – Mas não acha que seu namorado quem devia busca-la?

Olhei para a cara dele divertida, e Brant estava mesmo falando sério.

— Ele não é meu namorado. – respondi. – É mesmo um amigo.

Ele me olhou com descrença, estava  na cara que ele não acreditava na parte do amigo, então começou a andar em direção a elevador, segui ele o acompanhando ao seu lado.

— Se disser que moro com ele você dificilmente vai acreditar nisso, certo?

— Mora com seu amigo? – seu tom foi bastante surpreso.

— Meu MELHOR amigo. – deixei bem claro.

— Não muda o fato. – respondeu e vi um sorrisinho brincando em seus lábios. – Gostei da sua roupa hoje alias.

Olhei para o que estava vestindo e fiquei constrangida. Tinha escolhido uma caça branca, com manchas pretas, uma bata preta com lanteijolas dourada. Era um look meio rock para o serviço, e nunca tinha aparecido com este estilo aqui, mas a noite íamos sair para uma casa noturna onde teria um show de uma banda de Rock, e não daria tempo para passar em casa e trocar de roupa. A alternativa foi vir assim.

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— Um show de rock, merece uma produção de rock. – expliquei.

Brant abriu a porta do elevador quando ele chegou e deixou que eu entrasse primeiro.

— Quase me esqueci que elogiar você é proibido. – ele riu – Já começou a ficar vermelha.

— Uma péssima hora para entrar no elevador. – murmurei ainda mais constrangida.

— Terá algum show que eu não saiba hoje? – perguntou tentando me deixar confortável.

— Não. – respondi – Apenas reuniões, assinaturas de papeis da qual você ainda não terminou, e fechar contrato para seu desfile em algum lugar da qual escolhi.

— Consegui fazer isso?

— Escolhi três opções de lugares. – respondi eficiente – Ângela não pode me ajudar com isso, então espero que tenha feito um bom trabalho.

— Poderia reduzir as opções para uma só?  - perguntou enquanto o elevador abria e saiamos juntos.

— Não. – Franzi a testa – Assim eu estaria escolhendo o lugar e não você.

As vezes eu desafia muito as pessoas, como falava não para ele?

— Analise critica é seu papel. – disse, seu tom não foi nem um pouco arrogante – Escolha o que achar melhor, vou confiar em você.

— Pois não devia, só estive em dois desfiles. – falei – E nenhum deles participei do processo dos bastidores.

Passamos pela recepção e dei um oi com a mão para Emily que já estava em seu lugar, como de costume sempre ela era a primeira a chegar para poder deixar tudo pronto. Brant acenou com a cabeça e abriu a porta de sua sala deixando novamente que eu entrasse primeiro que ele.

— Vamos lá Isabella, ponha mais fé no seu serviço. –falou, estendendo seu paletó em sua cadeira. – E afinal de contas, todos os lugares que escolheu já aconteceram desfiles, não tem como errar. Se estou confiando você, então você deve confiar também.

Olhei meia incerta, e fiquei pensando sobre ter fé em mim mesma, será que não tinha mesmo isso como ele estava falando?

— Você pode pelo analisar as escolhas?

— Se te faz se sentir mais segura.

— Faz sim. – respondi.

— Então sim. – concordou.

Peguei as três pastas que havia separado sobre os três possíveis lugares disponíveis para o evento, e respirei fundo. Nelas continha uma quantidade grande de informações sobre eles, e já havia sido bem difícil escolher três, eram os melhores pela minha visão e escolher um entre eles seria ainda mais difícil.

Olhei para Brant que já havia se focado em algum dos papeis na sua mesa e fiquei pensando sobre o que me pedira. Ele não estava apenas jogando uma decisão em minhas mãos para ficar mais fácil para o lado dele, mas estava me ensinando a tomar decisões por conta própria. Não era a primeira vez que ele fazia algo do tipo para que assumisse a responsabilidade.

Enquanto analisava os papeis minha mente viajou por alguns instantes, e comecei a ficar nervosa ao me lembrar que hoje almoçaria com o Cullen. Não sei porque mais minhas mãos começaram a suar só de pensar, talvez o fato de não saber o que esperar era o que estava causando essas reações estranhas em mim, mas conforme a hora avançava mais tensa ficava, e ver que ele ainda não havia aparecido na empresa pareceu só piorar as coisas.

Depois de um tempo as coisas começaram a piorar e outras preocupações tomaram conta de mim, como o que estava vestindo. Será que estava boa o suficiente, ou parecia uma roqueira maluca? E meu cabelo? Talvez se tivesse alisado teria ficado melhor.

Balancei a cabeça tentando afastar esses pensamentos perturbadores de minha mente, primeiro porque não era mais uma adolescente que surtaria por isso, segundo não estava indo para um encontro para entrar em crise, e terceiro era um almoço com Edward Cullen, apenas o dono da Lanvin Cartier, nada de mais.

Pensar assim me acalmou um pouco e o telefone em minha mesa foi de grande distração. Devo ter ficado com um fornecedor no telefone durante meia hora, por isso quando ele tocou logo em seguida de ter desligado eu fiz um barulho cansada.

— Isabella falando– atendi no segundo toque. Era da linha interna que vinha da recepção.

Geralmente atendia de outra forma, mas estava tão cansada de ficar no telefone que havia me esquecido de como deveria atender.

— Alice acabou de chegar, ela esta entrando na sala do Daugherty. – Emily disse.

— Obrigada. – falei meia confusa.

Alice por aqui? Será que havia acontecido alguma coisa com Edward? E porque ela simplesmente não entrava na sala de Brant? Pensei que ela tivesse esse tipo de liberdade aqui.

 - Alice acabou de ser anunciada. – disse em voz alta. – Ela esta vindo pra cá.

Brant parou o que estava fazendo e me encarou também confuso.

— Porque ela só não entrou?

Quase disse a ele que pensei a mesma coisa. Os dois pareciam ser bastante amigos, tanto quando ela apareceu aqui e quando ligou pra ele para poder falar comigo.

Alice pelo menos não precisou bater e entrou toda sorridente pela porta segurando na mão da linda garotinha pela qual eu tinha me apaixonado. Karl vestia um sobretudo rosa e tinha seus cabelos que eram lisos agora todo enrolado caindo graciosamente nas suas costas.

— Bom dia! – sua voz alegrou o lugar.

— A que devo a honra? – Brant deixou de lado o lápis e sorriu, isso pareceu deixar Alice ainda mais contente.

— Bella! – Karl soltou da mão de sua tia e veio em minha direção, pulando para meu colo.

— Olá princesa. – disse dando um beijo em sua bochecha e recebendo outro.

— Oi Bella. – Alice deu meia volta e veio me cumprimentar.

— Olá Alice. – respondi.

— Vim fazer uma vista a vocês. – ela respondeu toda alegre. – Na verdade a visita foi mais a Bella, já que Edward pediu para eu entregar a você isso, urgente. – acrescentou ela

Alice caminhou ate Brant e entregou uma pasta em sua mão.

Fiquei curiosa em saber se Edward havia chegado com elas também.

— Fiquei sabendo o que aconteceu com seu celular, poderia agilizar um logo Bella, tentei falar com você e não consegui.

— Farei isso amanhã mesmo.

— Que tal eu ajudar nisso?- Karl perguntou animada e piscou seus olhinhos verdes.

— O que acha de ver alguns modelos no computador com Isabella, enquanto eu e a Tia Alice conversamos sobre essa pasta que seu pai deixou comigo? – sugeriu Brant.

— Eu quero! – ela deu um gritinho animado.

— Podem fazer isso lá na recepção, mas antes quero um beijo da minha bonequinha.

Karl saiu do meu colo e correu em direção a Brant e deu um beijo estalado em sua bochecha, cochichou algo no ouvido dele que respondeu com um “eu sei” de um jeito misterioso que acabou me deixando curiosa.

— Vamos lá Karl. – levantei estendendo minha mão.

— Tchau tio Brant. – ela se despediu e pegou em minha mão.

— Falo com você quando sair Bellinha. – disse Alice.

Sai da sala nem um pouco incomoda pelo apelido que Alice me dera, se fosse de qualquer outra pessoa incluindo ate mesmo Jacob ficaria no mínimo incomodada, mas Alice tinha um jeito tão único e espontâneo que achei normal e carinhoso.

A pergunta que não queria sair da minha cabeça decidi perguntar a Karoline.

— E seu pai Karl? Veio com você?

— Não. – respondeu – Tia Alice foi me buscar hoje e papai disse que precisava resolver algumas coisas.

— Hum...

Depois de pensar alguns minutos conclui que Emily teria uma resposta mais formulada a minha pergunta do que Karl, mas a diferença era que não sabia o que Emily ia pensar se perguntasse dele.

— Então vai me ajudar na escolha do meu celular? – perguntei.

— Sim. – respondeu sorrindo - Espera um minutinho. – Karl falou – Podemos usar o tablet que ganhei da tia Alice?

— Claro que podemos. – dei risada.

Karl saiu correndo e entrou na sala de Edward desaparecendo por alguns minutos.

— Tenho vontade de mordei essa garotinha as vezes. – Emily revelou olhando a porta do chefe. – É muita fofura para uma pessoa só.

— Concordo. – dei risada.

—Aqui esta. – ela voltou balançando um tablet todo rosa choque com alguns brilhinhos espalhados pela capinha de proteção.

— Tenho uma duvida. – disse quando ela chegou ate mim.

— Qual? – ela riu.

— Sua ideia do rosa, ou da sua tia? – perguntei apontando.

— As duas. – ela riu achando graça.

— Claro! – respondi.

Não sabia exatamente se Alice gostava de rosa, mas ela tinha a cara de garota que gostava, e tinha reaparado no seu celular, a capinha era praticamente igual ou ate mais chamativa que o rosa do Tablet de Karl.

Sentei com Karl na mesa do canto da sala da recepção, onde poucas vezes ultilizamos aquela mesa, era mais para pessoas que vinham falar com os estilistas ou ate mesmo com Edward.

Karl ligou o tablet toda contente por estar me ajudando com algo, a primeira imagem que apareceu foi um lago congelado com uma menina patinando no gelo.

— Gosta de patinar no gelo? – perguntei. – O tempo esta ótimo para isso.

— Nunca patinei. – ela disse triste. – Papai fala que ainda não sei, e não quer me levar.

Karl se agitou e procurou alguma coisa para poder me mostrar.

— Olha aqui. – mostrou a propaganda de um lugar onde tinha varias crianças patinando no gelo, em algo parecido com um auditório. – Quero ser igualzinha elas. Você gosta de patinar?

— Eu amo. – respondi – Se quiser posso te ensinar, sei algumas coisas. – respondi

— Pode ser hoje Bella? – seus olhinhos chegaram a brilhar.

Por um momento eu quase cedi e fui naquele mesmo instante com ela atrás de um lago congelado para ensina-la. Era algo tão simples que queria que ela tivesse a oportunidade experimentar.

— Acho que seu pai não aprovaria a ideia. – respondi rindo.

Edward Cullen definitivamente surtaria se levasse Karl a qualquer lugar, ainda mais quando ele mesmo não queria deixa-la se aventurar nisso.

— Você poderia dar essa ideia a ele hoje, vocês vão almoçar juntos né?

— Acho que sim. – respondi.

Olhei em volta para ver se Emily ou Âng haviam ouvido isso, não havia contado a elas ainda, porque elas surtariam sem necessidade, e também já não estava mais certa de que Edward aparecia, já estávamos perto da hora do almoço e ele não havia dado sinal de vida por aqui.

— Como você sabe disso mocinha? – perguntei tocando a ponta de seu nariz.

Karl abriu um sorriso de orelha a orelha, feliz por saber de alguma coisa relacionada a seu pai, e depois começou a rir como se tivesse se lembrado de algo bem engraçado.

— Tia Alice fez ele contar. – respondeu ainda rindo. – Papai ficou bravo, mas tia Alice sempre consegue o que quer.

— Isso eu já percebi. – respondi intrigada.

Alice parecia ter o dom da persuasão, afinal foi ela que o obrigou a pedir desculpas a mim, o que resultou naquela conversa super estranha sobre confiança, o que também havia resultado em nosso almoço hoje, se é que ele iria acontecer.

Karl se sentou no meu colo e decidi que não faria mais nenhuma pergunta a ela, apesar de ter ficado extremamente curiosa em saber como Alice tinha feito Edward falar sobre o nosso almoço, e o que isso significava para ele.

Ate que Alice e Brant terminasse sua conversa dentro da sala, Karl e eu se divertimos vendo modelos de celular, ela dava um gritinho eufórico toda vez que via um com detalhe rosa, dizia sempre “é esse Bella, todo lindinho”. Apesar de parecer algo estranho para se divertir foi o que fizemos, tanto que nem vi a hora passar, as meninas acabaram descendo para fazer sua hora de almoço e continuei com Karl.

Ela era uma garotinha incrível e muito inteligente, não parecia ter a idade que tinha, era uma criança carinhosa e amorosa, e havia gostado de mim tanto quanto havia gostado dela.

— Ei gatinha. – Brant chamou quando saiu da sala.

Nos duas olhamos para Brant e Alice que saiam da sala juntos. Tentei detectar alguma coisa fora do comum, mas nenhum dos dois mostravam nada, então a conversa entre eles não devia ser algum tipo de problema.

— Tio Brant vêm ver o que achamos. – ela chamou.

Brant e Alice se aproximaram de nós e Karl pulou do meu colo para o dele, Alice então aproveitou a deixa e me puxou para um canto.

— Então Bella podemos marcar de fazermos algo esse final de semana ? – perguntou Alice sem rodeios.

— Claro! – respondi – Que tal domingo? Você escolhe o que fazemos.

— Combinado. – respondeu batendo palminhas – Assim que pegar seu celular manda uma mensagem confirmando o horário?

— Claro, mando sim. – respondi animada também. Não conhecia Alice direito mais ela parecia ser uma ótima pessoa. – Amanhã mesmo estarei com ele.

Ou alguém surtaria sem um.

— Que bom. Espero não ter te complicado quando liguei para Brant. – comentou – Não era minha intenção.

— Acho que seu maior problema foi com a senhorita Halle.

— E realmente foi. – ela deu risada, uma risada um tanto triste ao meu ver – Preciso esclarecer essa história para você.

— Não se preocupe, Brant me falou por cima, não precisa me contar.

— Brant não sabe de nada. – ela disse rindo – Quando é que você viu ele se meter em algo como minha amizade com Rosalie?

Pensei em alguma coisa. Brant não era uma pessoa que se intrometia nas coisas, já era bem difícil ele prestar atenção em algo que não fosse necessariamente importante, ou que envolvesse seu nome, e mesmo que envolvesse ele nunca participava de conversas muito longas sobre o mesmo assunto, se acontecesse algo na empresa então, ele preferia não se meter nem mesmo me perguntava sobre isso.

— Ele é meio desatualizado das coisas. – falei baixinho.

— Exatamente. – ela riu, e se virou para eles, olhou para Brant alguns minutos antes de falar. – Vamos?

Brant olhou para ela e pegou Karl no colo.

— Vamos sim. – respondeu – Isabella precisarei sair e resolver alguns assuntos, qualquer coisa que precisar pode me ligar esta bem?

— Tudo bem. – respondi.

— Eba tio Brant vai com a gente! – Karl gritou animada.

Dei uma risadinha de sua animação e Brant caminhou ate mim para que ela pudesse se despedir, deu um beijinho em sua bochecha e eles foram embora.

Voltei para meu lugar na recepção e olhei o relógio totalmente desanimada, já passava da uma hora da tarde e nem mesmo Edward havia chegado. Não sei porque mais a ideia de Edward não ter comparecido para nosso almoço me deixou melancólica, durante todo o resto do dia.

Como hoje era sexta feira, o movimento de pessoas a circular por aqui diminuiu, mais não queria dizer que estávamos sem nada para fazer. Muito pelo contrario, corríamos para adiantar a maior parte das coisas para segunda feira, e com o dia do desfile de Pierre se aproximando, isso queria dizer que o trabalho era em dobro, e semana que vêm teríamos a ultima reunião para que seu desfile acontecesse.

A hora de almoço acabou e as meninas acabaram voltando, era minha vez então de ir almoçar mais esperava que Edward fosse aparecer, queria que ele aparecesse, então acabei me distraindo com o serviço e esqueci que precisava descer.

— Estou animada de mais para hoje à noite. – comentou Emily.

— Estou vendo, você praticamente esta pulando na cadeira desde que chegou. – eu disse rindo.

— Não é sempre que conseguimos sair juntos. – comentou ela.

— Ainda mais uma noite com um show de rock e a presença de Emmett. – riu Âng.

— Esta decidido, Emmett nunca pode ficar de fora de uma noite como a que vamos ter.

— Eu concordo. – apoiou Emy – Fica sem graça sem ele. Espero que ele dance.

Me lembrei da ultima vez que havíamos saído com ele junto, tinha sido uma verdadeira comedia, ele era muito engraçado e as coisas ficaram ainda mais engraçadas quando ele havia decidido dançar. Tinha quase certeza que tinha muito mais molejo do que eu e as meninas juntas.

— Espero que ele nos surpreenda. – admiti.

E realmente esperava que nos surpreendesse mesmo. Depois de um começo de mês como esse todas nós e inclusive eu, precisávamos de um dia de diversão.

— Estou chateado com vocês três. – Pierri disse.

Não tinha percebido que ele estava observando nós, com os braços cruzados encostado no batente da porta, será que fazia quanto tempo que estava ali?

— O que fizemos? – perguntei.

Agradeci que não estávamos falando nada que nos comprometesse.

— Marcaram de virem de góticas e não me chamaram para fazer parte. – disse e apontou para nossas roupas. – Por um acaso estão comemorando a sexta feira 13?

Âng não se aguentou e começou a gargalhar. Olhei minhas amigas e reparei em suas roupas que assim como as minhas também tinha um ar meio rock. Vestiam preto com acessórios que fazia jus a toda sua produção. Já Pierri hoje estava com uma calça bege e uma camisa branca, contrastando com nosso visual preto.

— Não é sexta feira 13 Pierri. – Emily ficou confusa.

— Da próxima vez não vamos vir arrumadas para sair a noite. – falei para elas.

— Estamos experimentando uma nova onda. – Âng explicou quando parou de rir. – Estamos fazendo um teste. – continuou bem séria. – As assistentes que combinam roupas, caso funcione, antes do natal a próxima cor será vermelho.

— Magnífico. – ele disse aprovando mesmo a besteira que Âng contou.

— Seu voto Pierri por favor. – Emily pediu entrando na onda, – Aprovou?

— Claro! – disse- Não sei como não pensei nisso antes. Secretarias iguais! – ele bateu na testa como se tivesse perdido a ideia de uma grande invenção revolucionaria.

— Se Pierri vir com ideia de uniformes...

— Saiba que a culpa é sua Âng. – completei para Emily.

— Afinal que história foi essa? – Emily perguntou mordendo a caneta.

— A primeira coisa que pensei. Não estou a fim de ver Pierri vestindo couro.

Ri com a ideia de chegar a ver Pierri de couro, logo ele que se vestia sempre impecável e elegante todos os dias. Não conseguia nem mesmo imagina-lo.

Olhei no relógio e já marcava ser três horas da tarde, foi neste momento que fiquei muito brava comigo mesma por ainda estar esperando Edward Cullen, e nem mesmo sabia porque estava tendo esse tipo de reações.

O telefone em minha mesa tocou e atendi depressa, era um dos fornecedores novamente e ele começou a me passar milhares de códigos para dar pra Brant corrigir, que no caso seria eu mesma.

— Espera. – eu disse confusa com a folha a minha frente cheia de números. – Esse é qual branco?

Novamente eu estava no drama do branco certo, anotando milhares de códigos de cores de brancos para tecidos.

— Turquesa. – respondeu o homem.

— Turquesa? – minha voz saiu um pouco mais alta do que pretendia, estava indignada.

— Estou brincando, é branco neve este. – o homem falou.

Aparentemente o homem que estava comigo ao telefone era novo, devia ter mais ou menos a minha idade por julgar a sua voz e suas brincadeirinhas de mal gosto.

— Podemos voltar a falar sério? Não posso errar esses códigos. – pedi

Ele pediu desculpas e continuou passando os códigos, depois de anotado tudo desliguei o telefone peguei a folha na mão para ver a quantidade de números que tinha nela e levei um suto enorme quando nada mais nada menos que Edward Cullen estava apoiado sobre o balcão da recepção esperando que eu terminasse me olhando. Melhor ele me encarava na maior cara de pau e mesmo eu o pegando no ato ele ainda assim não desviou o olhar.

— Você me deu um susto Senhor Cullen. – disse colocando a mão no coração toda atrapalhada.

Agora não sabia dizer se meu coração estava acelerado somente pelo susto ou por nossa aproximação ele me deixava bem desconcertada ainda me olhando desta maneira.

— Não era minha intensão. – respondeu em sua famosa desculpa sem necessariamente dizer esta palavra.  – Já almoçou? – perguntou.

— Ainda não.

— Me esperou ate agora? – seu tom pareceu bem surpreso.

Minhas bochechas coraram nesta hora, ao mesmo tempo em que Âng e Emily me olhavam curiosas. Edward continuou me encarando esperando uma resposta, só não sabia se falava a verdade, que sim, estava esperando nosso almoço igual a uma menininha adolescente.

— Foi mais ou menos isso. – não dei o braço a torcer não.

— Então vamos. – respondeu – Havia reservado uma mesa no restaurante, mas... – olhou no relógio conferindo a hora – Perdemos a reserva há três horas.

— Percebi um pouco. – disse e ele e abriu um meio sorriso.

E ai meu Deus, Edward tinha um sorriso lindo, ainda assim que fosse quase um sorriso.

— Houve algum problema? – fiquei preocupada.

— Nada que não tenha sido já resolvido. – respondeu. – Podemos ir?

Olhei para a sala de Brant e o que tinha que fazer aqui na empresa, não seria bom sair a essa hora, ele poderia precisar de mim.

— Não se preocupe, deixei Brant avisado. – respondeu como se tivesse lido meus pensamentos.

—Certo. – respondi levantando e organizei rapidamente minha mesa.

— Emily qualquer coisa estarei no celular. – Edward disse. – Prefiro que qualquer assunto você resolva para mim hoje.

— Sim Senhor Cullen. – respondeu prontamente.

Pelo seu tom de voz ela também se surpreendeu com educação que suas palavras saíram. Sem olhar para a cara das garotas aproveitei que o elevador estava no andar e entrei com Edward me acompanhando. Antes da porta se fechar pude ver a cara das meninas me olhando totalmente confusas e curiosas, a Emily tinha um olhar que me incomodou muito, ela chegou a piscar pra mim maliciosamente.

— Então qual é plano? – me virei para Edward.

— Plano?

— É, nossas reservas nós perdemos. – esclareci.

— Vamos a um lugar aqui perto. – respondeu – É um bom restaurante.

— Certo.

Enquanto nós íamos para o restaurante ficamos em silencio, andamos um do lado do outro enquanto ele nos conduzia para algum lugar.

O silêncio nos proporcionou ótimos minutos para analisarmos nossa situação, não sei no caso dele, mais tive tempo de sobra para pensar em diversas coisas e ficar um pouquinho nervosa também. 

Pelo canto dos olhos analisei Edward, ele não parecia estar nervoso como eu, mas parecia não sabre o que fazer, já que não trocamos uma palavra se quer. De vez em quando o via olhar para mim também, mas imediatamente desvia o olhar constrangida de ter sido pega o encarando. Edward neste dia, estava vestindo um calça jeans preta e um blazer azul escuro e um tênis, estava mais esporte do que todos os dias que já o tinha visto, mas ainda assim não tirava sua postura de um homem bem sucedido e formal que já era sua característica, era como olhar para ele e saber que Edward era um cara rico e de boa educação e postura, ele exalava isso por onde passava.

Percebi em nossa curta caminhada o quanto o sexo oposto olhava para ele. Edward não passava desapercebido por ninguém, sua beleza era extraordinária, quase surreal ao meu ver, e mesmo que os olhares de boa parte da população feminina de Nova York estivessem nele, Edward por sua vez não retribuía nenhum, isso gerava certo desaponto em alguma delas.

Quando chegamos ao restaurante que ficava a três quadras da Lanvin Edward fez questão de abrir a porta para que eu entrasse confirmando a boa educação que sabia que recebera. Ele só não era muito bom em por em pratica essas coisas nas palavras.

O restaurante que ele escolheu era um lugar bem aconchegante porem desconfiava que fosse um dos mais carros por esta região, o que não me deixou muito confortável, isso queria dizer que teria que por em pratica alguns modos mais refinados do que o de costume. Geralmente eu era bastante paranoica com essas coisas.

Edward me conduziu ate uma das mesas no canto do restaurante e nos sentamos ali um de frente para o outro enquanto um homem vinha nos recepcionar e anotar nossos pedidos.  Um silêncio ainda maior se instalou sobre nós, mais dessa vez foi bastante incomodo, então decidi que seria eu que puxaria o assunto, Edward não parecia estar muito a vontade quanto antes.

— Então senhor Cullen, o que quer saber sobre mim? – perguntei, achei que ser direta seria melhor do que enrolar com outro assunto qualquer, porque do mais falaríamos ali? Sobre o clima?

— Pode me chamar de Edward fora do trabalho. – respondeu

— Vai ser um pouco difícil. – admiti, era tão acostumada a chama-lo assim ou ate de fera que esperava não soltar esse apelido perto dele.

— Vamos lá Isabella, você consegue.

— Bella pra você então, pode ser?

— Vamos começar com algo mais fácil. – disse e sorri por ele estar sendo sincero comigo.

— Okay! – respondi – Vamos lá então... não tenho ficha criminal, nunca matei, e nem roubei, também nunca fiquei bêbada na vida, não sei como você vai encarar essa ultima.

— Bastante promissor Isabella. – ele deu uma risadinha, achando bastante engraçado o rumo da conversa. – Nunca ficou bêbada? Nem mesmo na faculdade?

— Nunquinha. – respondi orgulhosa, eu gostava de me exibir quanto a isso. – Agora já pode começar as perguntas, você não queria me conhecer?

— Por mim mesmo, você lembra?

— Claro que lembro. – dei risada – Não acho que fazer perguntas quer dizer que vá me conhecer realmente.

— Exatamente. – concordou – Por isso que resolvi confiar não é mesmo?

— Então o porque do almoço? – comecei a ficar confusa.

Ate mesmo Edward parecia estar confuso para poder me responder isso. Talvez não existisse uma situação mais estranha e sem sentido como a nossa, ele demorou um pouco quando voltar a falar.

— É parte do conhecer Isabella.

— Você sempre é assim tão especifico nas coisas?

— E você sempre é irônica?

— As vezes sim. – respondi sinceramente. – Você tem uma filha incrível sabia Edward, karl é tão amorosa. – decidi mudar o assunto.

— Com isso você quer dizer o oposto de mim não é mesmo?

— Você estava tão legal sem me atacar de alguma forma. Você acabou de distorcer minhas palavras.

— Mas não é o que todo mundo pensa? Que você pensa?

— Já que você tocou no assunto, é isso que eu acho mesmo. – dei de ombros, pra quem já ta na chuva, porque não se molhar por completo não é mesmo? – Mas pelo o que observei de você é fachada, qual é a sua história?

Ele me olhou intrigado e surpreso, talvez as pessoas não fossem tão diretas com ele, as vezes por ser quem ele era, um homem ocupado de grande influencia e poder, as pessoas se sentiam intimidadas e diante da sua postura ate com medo, mas eu não , na verdade enxergava algo de bom em Edward por debaixo de toda a mascara de arrogância e frieza, ele não era assim com a filha, seja quem ele fosse, uma pessoa que trata a filha com tanto amor e adoração não pode ser frio e arrogante desta forma. Eram muros, que ele próprio havia construído. 

— O proposito ainda é conhecer você, não vamos falar de mim. – ele desviou do assunto. Porém não agiu com agressividade como esperava.

— Certo. – decidi não ir adiante com o assunto. – Também não sou um tipo de terrorista, sou brasileira e lá as pessoas levam  muito a serio o amor.

Edward riu da piada idiota que fiz e pude ver como estava relaxado agora, e como alguns muros tinham sido retirados, seja qual fosse o motivo do nosso almoço realmente Edward havia vindo disposto a ter um bastante agradável.

— Alguém como você só podia ser brasileira.

— Era para ser um insulto?

— O que a trouxe aqui Isabella? Para Nova York?

— Longa história. – Edward era muito bom para desviar os assuntos.

— Temos tempo. – respondeu

Logo nossos pedidos chegaram e acabei me esquecendo que antes eu estava extremamente nervosa com este momento. Edward também pareceu relaxar depois que tomou controle da situação, e então a conversa começou a fluir.

— Tudo começou com um sonho adolescente de minha mãe, bem clichê na verdade. – ri me lembrando de como ela e meu pai gostavam de contar a história deles. – Ela veio para Florida em um passeio Disney.

— Disney? – franziu a testa.

— Edward todo mundo já foi adolescente um dia. Pergunte a você mesmo, nem sempre você foi essa pessoa de cinquenta anos.

— Cinquenta anos? – ele pareceu ultrajado

— É a idade que você parece ter. – ele abriu a boca para retrucar mais decidiu ficar quieto.

Me espantei claro. Não parecia o Edward Cullen que conhecia.

— Como estava dizendo. – voltei – Eles se conheceram no parque.

— E ele estava vestido de príncipe encantando. – me interrompeu.

— Não! Ele estava indo com a família, vou resumir já que não esta deixando eu terminar. – bufei – Eles começaram a namorar e casaram e nasci no Brasil com dez anos vim para cá, e voltei algumas vezes ao Brasil, e por fim acabei em Nova York.

— Você resumiu de mais.

— Você me atrapalhou então não reclame.

— Você não pode falar assim comigo. – sua voz quase saiu divertida, porém sua postura e talvez a falta de brincar com algum assunto fez mais parecer um insulto.

— Pelo que eu saiba, estou almoçando com Edward Cullen, e não o “Senhor Cullen”. – fiz aspas.

— Você sabe exatamente como jogar as minhas palavras contra mim.

— Foram anos de pratica. – admiti, Jacob me exigiu aprender isso durantes os anos, ele não era fácil de lidar não.

— Praticou alguma coisa com crianças também? Karoline gostou de você instantaneamente.

— Nunca tive experiências com crianças. – admiti meio constrangida. – Nem mesmo cuidei de primos, mas se conta para alguma coisa, eu gosto de crianças e Karl é muito fácil de gostar, tenho quase certeza que são pelos os olhos, ela piscou já era, você caiu aos encantos da criança.

Edward dessa vez riu de verdade, um sorriso lindo que por um momento me deixou sem folego, ele ficava ainda mais bonito quando sorria, e me perguntei porque é que ele não sorria mais vezes, ele ainda era mais atraente do que pensei ser possível.

— Você nunca viu aquele olhinhos em ação.

— Posso dizer que vi hoje. – comentei – Karl apareceu na empresa com Alice, e ia começar a me ajudar na escolha do meu celular, quando ela me pediu algo.

— O que ela te pediu? – Edward mudou a postura se mexeu na cadeira e de repente ficou alerta.

— Não se preocupe, eu disse não – ri – Ela queria ir patinar no gelo.

Edward chegou ate a soltar a respiração de tão apreensivo que ele tinha ficado de repente.

— Ela te pediu isso mesmo?

— Foi muito difícil resistir aqueles olhinhos. – respondi afirmando com a cabeça a sua pergunta. – Mas não se preocupe Edward, não iria leva-la a lugar algum sem sua permissão, e não acho que você queira entre nós esse tipo de aproximação.

Ele ponderou minhas palavras com cuidado em silencio, um silêncio que durou um pouco mais do que pretendia que durasse e depois por fim assentiu.

— Você resistiu a um pedido dela. – ele pareceu impressionado.

— Ela estava intertida com o celular perfeito.

O restante do almoço foi assim, descontraído e bem gostoso. Toquei em poucos assuntos relacionado a ele ou a Karoline e isso pareceu deixa-lo satisfeito, no entanto fui eu a atração do almoço. Edward fez algumas perguntas e algumas delas fizeram com que revelasse mais coisas do que gostaria de revelar, porém só fui perceber quando as palavras estavam já sendo ditas. Era assim conversar com ele, um ciclo viciante de perguntas e respostas que nem mesmo você se dava conta do horário ou do que estava a sua volta.

Ele também ajudou bastante, nós nem mesmo discutimos mais ou provocamos um ao outro, ele havia retirado algumas de suas barreiras e isso me permitiu olhar Edward com outros olhos, passei a enxergar outro homem a minha frente. Não era o cara frio que mandava em nós era um homem com sentimentos e uma companhia agradável.

Meu medo e nervosismo de antes pareceram bobos diante do almoço agradável que estávamos tendo. Ele me surpreendeu tanto quanto qualquer outra coisa já havia me surpreendido na vida, ele se mostrou alguém do qual eu gostei de ficar perto e isso me assustou bastante.

Era um choque conhecer esse lado dele e algumas vezes ele pareceu perceber isso. Percebi também que agir como ele estava agindo comigo estava sendo um esforço muito grande para ele, algumas vezes vi quanto queria responder algo com ironia ou me atacar e contradizer mas ele engoliu em seco e prosseguiu. Não sabia qual era história de Edward ou porque ele havia se fechado dessa forma, mais ali sentada com ele olhando em seus olhos o vendo sorrir de alguma coisa idiota que falei, ele parecia ser outro homem, alguém do qual não conhecia mais que tinha uma enorme vontade de conhecer.

— Espero que tenha gostado. – ele disse quando já estávamos saindo.

— Gostei sim. – respondi – Mas se quer saber outra coisa sobre mim, prefiro lugares mais simples.

Isso pareceu chamar bastante sua atenção, ele parou de andar e me olhou.

— Enraçado você dizer isso. – respondeu

— Porque? Tenho cara de metida é isso?

— Encontrei você e seu namorado em um dos restaurante mais prestigiados de Nova York.

Me lembrei do dia que estávamos indo almoçar depois de um dia no parque e acabamos nos encontrando naquele restaurante onde tinha varias frescurinhas.

— Estava lá somente pelo sorvete. – respondi. – E já é a segunda vez que falo isso hoje, mas Jacob é apenas meu amigo.

— Pelo sorvete certo? – ele não acreditou.

—Apenas pelo sorvete, é o melhor da cidade! – respondi exagerando um pouco no final.

— Talvez se tivéssemos ido ao Mc donalds você estaria mais satisfeita. Parece que você gosta dessas coisas.

— Sim eu gosto de comidas de adolescente. – respondi fazendo careta. – Mas não tira o mérito do restaurante, obrigada eu gostei bastante.

Edward não respondeu apenas balançou a cabeça como se tivesse dizendo “de nada”, não sei também se ele tinha problema com essa palavra.

Quando chegamos na empresa novamente, só queria sentar e repassar essas duas horas que passamos juntos e analisar algumas coisas, mas devia saber que seria impossível, quando Emily e Ângela me aguardava prontas para me encherem de perguntas.


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Notas finais do capítulo

MEREÇO OU NÃO MEREÇO UMA RECOMENDAÇÃOZINHA DE ALGUM DE VOCÊS. CORRAM E COMENTEM A FIC, VOU RESPONDER TODOS !!!