Para Sempre escrita por Queen Of Darkness


Capítulo 20
Para sempre




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Harry aparatou no meio da sala de sua casa. Estava cansado. Passara os últimos três dias em Brighton, uma agradável cidade litorânea. Caminhara pelas praias e arredores sozinho, refletindo em tudo que tinha acontecido desde o dia em que visitara a Toca depois de um longo recesso. Esmiuçara cada pedaço da alma. Procurara entender cada batida do coração. Agora, não tinha dúvidas. Amava Gina Weasley. Sempre se sentira bem ao lado dela. Mesmo na época em que ela se comportava como se fosse muda. Nas raras vezes em que abria a boca, a menina tinha sido solidária. Freqüentemente riam juntos. E, mais tarde, quando já se falavam, ela demonstrou personalidade, revelando-se uma garota forte. Lembrava-se do dia em que desejava muito falar com Sirius e de como ela o ajudara. Gina estava usando o uniforme do time de quadribol e lhe levara um ovo de chocolate. Depois, nos anos seguintes, mostrou-se uma excelente bruxa, com poderes que não suspeitava que tivesse. Mas ele estava muito perturbado naquela fase. Voldemort ainda era uma ameaça. Mal notou como a irmã de Rony crescera. Na verdade, prestava pouca atenção a qualquer outra coisa que não fosse a profecia. Com Voldemort aniquilado para todo o sempre, mergulhara num turbilhão de novidades. Ficara mais famoso do que já era. E isso o tinha aborrecido tanto que tentou se isolar de todas as formas. Só permitia que Rony e Hermione continuassem em contato contínuo. Sua vida se abria para uma nova perspectiva. Teve de pensar em inúmeras coisas, lidar com a curiosidade dos bruxos, escolher uma casa, entrar para o curso de auror e se esforçar para ser aprovado. E, ao mesmo tempo, se sentia profundamente solitário. 

Com o passar dos anos, isso foi mudando. Teve algumas namoradas. Porém nenhuma delas o fizera desejar ter uma família. Manteve dedicação quase total ao trabalho. Lá se sentia plenamente realizado. Com Claire, experimentou uma sensação de estabilidade. Ela era bonita, agradável, gentil. E não o pressionava como as outras. Parecia entendê-lo e aceitá-lo como é, o que era muito bom. Harry não se considerava expansivo. Nem muito animado, como o fizeram crer as garotas com quem saíra anteriormente. Com Claire, não precisava fazer nada exceto ser ele mesmo. Mas bastou Gina ressurgir para seu mundo virar de cabeça para baixo. Desde que a vira, sentiu um fogo consumi-lo por dentro. Ele queria reencontrar a menina de Hogwarts, que o fazia rir e que o apoiava. E desvendar a bela mulher que surgira naquela tarde. Por causa dela, Harry desejou ser mais do que era. Desejou ser mais agradável, elegante, charmoso, inteligente. Quando realmente se preocupara com isso antes daquele dia? Ela mexia com todos seus sentidos!

Deixou a mala no quarto e foi direto para o chuveiro. Estava tarde e não pretendia fazer nada mais do que ir para a cama cedo. Tomou um banho longo e repousante. A casa estava silenciosa. Havia um bilhete de Rony sobre sua cama, dizendo que estaria na casa de Mione. Não achou ruim. Pelo contrário. Ainda sentia o coração pesado. Não queria falar em Gina tão cedo. Vestiu a calça do pijama, uma peça branca, de algodão e de cordão na cintura. Prendeu-a frouxamente. Desistiu da camisa. Descalço, foi até a cozinha, onde abriu uma garrafa de vinho trouxa. Começou a beber ali mesmo quando ouviu o som de alguém aparatando. Deveria ser Rony, esquecido de algo. Esperou que o amigo falasse alto para se anunciar, como de hábito. Rodou o vinho no copo mais uma vez e nada. Decidiu verificar o que Rony estava fazendo. Sem fazer ruído, dirigiu-se à sala, pronto a pregar um susto no companheiro. Qual não foi sua surpresa ao descobrir quem era o visitante. Observando uma série de porta-retratos dispostos na estante, havia uma mulher de cabelos vermelhos. Harry sentiu seu corpo pulsar imediatamente, quase um grito surdo. Gina usava uma calça jeans desbotada, uma camiseta branca de algodão e sapatos de camurça. Absolutamente informal e do jeito que ele mais apreciava. Era como se a garota estivesse em casa. Esse pensamento o fez engolir em seco. A casa dela seria a casa de Arlen. Resolveu mostrar que estava presente.

- Olá.

O susto da ruiva foi grande. Ela soltou um grito, saltou para o lado e pôs a mão no coração. Seu rosto ficou branco e depois vermelho. Tinha um ar confuso. Harry ergueu as sobrancelhas. Não esperava por essa reação. Quando a garota pulou, deixou cair um dos porta-retratos. Era um em que ele aparecia abraçando Claire.

- Você está bem?

Gina simplesmente balançou a cabeça para cima e para baixo. Mordeu os lábios e colocou a mão nos bolsos da calça. Buscava palavras. Intrigado por vê-la ali, Harry voltou à carga.

- Ahn, como aparatou na sala? Pensei que minha casa fosse protegida. Oh, não me entenda mal. É só curiosidade.

- Estive aqui ontem à noite, com Rony. Ele abriu a casa para mim. Sinto muito por atrapalhar. Meu irmão tinha dito que você voltaria na semana que vem.

- Não precisa se desculpar. Eu... Rony disse isso? Pensei que tivesse deixado claro que eu voltaria hoje. E onde ele está?

- É o que estou me perguntando neste exato minuto. Ele pediu que viesse nesse horário. Mais uma vez, me desculpe. Hum... Eu... vou embora.

- Se ele pediu que viesse, aguarde por ele. Rony deve estar chegando. Sente-se, por favor - respondeu, mas não tinha certeza disso pois se lembrou do bilhete.

Ela distendeu os lábios num sorriso tímido. Sentou-se com os braços cruzados na altura do peito. Um silêncio embaraçoso se formou entre os dois. Harry se deu conta de que estava sem camisa. E que trazia o copo de vinho à mão.

- Quer beber algo?

Gina balançou a cabeça para os lados. Sentia-se uma idiota por não conseguir articular as palavras. Temia que a voz saísse tremida. Nem de longe imaginara que iria encontrar Harry ali. Rony tinha sido tão enfático...

- Er... você se importa se eu me retirar...

- Estou incomodando? Posso ir embora - interrompeu.

- Não. Seria só por um minuto, mas esqueça. Eu nunca pediria para você ir embora, mesmo depois de você ter dito isso para mim duas vezes - emendou.

Ela arregalou os olhos. Harry se arrependeu da frase. Era para ser irônica. Soou agressiva demais. Gina se mexeu no sofá, buscando uma posição mais confortável. O rapaz bebeu mais um gole de vinho. Criou coragem.

- Como está o Arlen?

- Bem. Ele deixou St Mungus hoje - respondeu, recordando-se da coruja que recebera de Mione naquela tarde.

- Que ótimo - sorriu, disfarçando o ciúme que lhe rasgava o peito.

- E Claire? - perguntou Gina, fazendo força para manter a voz firme.

- Está na França.

Ficaram sem assunto. Gina olhou para o relógio trouxa na parede. E foi percorrendo o ambiente, percebendo a profusão de artigos não-bruxos. Harry acompanhou os movimentos da garota.

- Ei, quero te mostrar uma coisa. Está vendo aquele objeto com um painel azulado naquela outra estante? É um equipamento de som trouxa. Já tinha visto um? Não?! Vou ligá-lo para você ouvir. É interessante...

O rapaz foi até o som, ligou o aparelho e descobriu que já havia um CD ali. Era aquele com a música portuguesa. Quantos dias ficara no equipamento? Lamentou o desleixo. Virou-se para Gina e descobriu que ela o analisava atentamente. Pega no ato, a ruiva voltou a enrubescer. Harry, então, colocou o disco de volta no CD player. Procurou sua faixa preferida e aguardou pela reação da moça.

- Hum, você poderia... fazer o feitiço da tradução?

- Claro - retrucou a jovem, repetindo o feito da noite em que se reencontraram.

A música encheu a sala e uma névoa suave e branca os envolveu. "Haja o que houver/ eu estou aqui/ Haja o que houver/espero por ti..." Harry se arrepiou ao rever a letra. Gina concentrava sua atenção no aparelho, mas seu coração estava inundado pela emoção. Era exatamente o que sentia. Queria dizer que esperaria por ele. Tinha visto a foto de Claire e Harry juntos. Não tinha certeza se podia invadir a intimidade dele e perguntar como ia o namoro. Talvez respondesse que não estavam bem e que pensavam em terminar. Ou poderia ser o contrário. Que agora tencionavam casar. O coração se apertou ante essa possibilidade.

"Volta no vento, ó, meu amor/ Volta depressa, por favor/ Há quanto tempo já esqueci/ Por que fiquei longe de ti..." Harry andou pela sala, a garganta embolada, ondas de calor subindo pelo corpo. Levou o copo à boca e constatou que acabara o vinho. Deixou a taça sobre a estante. Estava com sede, mas não era do vinho, nem de água. Estava com sede dela. Gina, tão perto. Gina, tão bonita. Gina, tão doce. Era tentador demais. "Ela vai casar com Arlen. Não se esqueça disso", cobrou-se mentalmente. 

A movimentação de Harry atraiu o olhar de Gina. Ela o via de um jeito que nunca antes vira. Sem camisa, exibindo um tom levemente bronzeado. O rapaz era magro, mas forte. A ruiva se imaginou deslizando a mão pelo peito dele. Em seguida, pensou que era Claire quem tinha esse privilégio. Mordeu os lábios mais uma vez. "Cada momento é pior/ Volta no vento, por favor/ Eu sei quem és pra mim/ Haja o que houver/ espero por ti..." A música cessou, a névoa se dissipou, o feitiço acabou, Harry desligou o som e o casal permaneceu mudo na sala. Foi dele a iniciativa de retomar a conversa.

- Essa música me lembra aquele dia em que você cantou para todos nós. Nossa, até o seboso do Snape estava lá. Ah, nem me olhe desse jeito. Não gosto dele. Mas até que a presença do Ranhoso teve um propósito. Se não fosse por ele e pela Luna, você não teria cantado, teria?

- Não teria. Até podia cantar para os meus pais. Mas você e o Rony me intimidam muito.

- Por que?

- O Rony está sempre tirando sarro dos outros. Eu não queria ser a vítima do momento.

- E quanto a mim?

- Bom, você é o Harry Potter. É o bruxo mais admirado do mundo. Quem não se intimida diante de alguém assim?

- Para você, eu sempre fui apenas o Harry. E não quero ser admirado pelo mundo, e sim pelas pessoas que importam. Você é uma delas.

- Ah, obrigada. Naquele dia, eu não sabia. Depois de seis anos sem te ver, acho que isso é até natural.

- Você não tem idéia de como me arrependo de ter ficado todo esse tempo longe. Eu estava muito centrado em mim. Não via muito os outros. Mas eu mudei. Aprendi a lição - sorriu.

- É. Você devia ampliar seu universo para além do Rony, da Hermione... e da Claire.

- Você esqueceu dos aurores - riu - Mas eu estou ampliando. Meu universo agora inclui até elfos.

Não conseguiu manter o tom de piada. A última frase saíra amarga. Tinha de contornar a situação e evitar sinais de sua fragilidade emocional. Um bom disfarce seria perguntar pelo casamento. Foi até a estante, fingir que procurava outro CD.

- E... quando vocês vão... se casar?

- Não vou mais me casar - respondeu num fio de voz.

- COMO? - sobressaltou-se Harry, girando rapidamente o corpo para ficar de frente para a moça.

- Arlen está voltando para a terra dos elfos. Ele achou melhor que nos separássemos.

- Por que? - a voz saiu rouca e tremida.

- Hum, é difícil falar nisso - disse, com os olhos baixos e o coração batendo apressadamente.

- Tente - murmurou, aproximando-se.

- Basicamente porque eu não o amo - afirmou depois de um intervalo de segundos.

Harry estava em pé diante dela. Aos poucos, Gina ergueu o rosto. Viu o cordão branco da calça do pijama dele, depois a barriga reta, o peito arfando e encontrou os olhos verdes acesos, febris. De repente, ele se ajoelhou e tomou suas mãos.

- Jura que é verdade? Não vai mais se casar com ele? - tremia.

- Juro. Eu não poderia. Arlen mesmo me mostrou que não daria certo me casar com ele gostando de outra pessoa.

- Quem é essa pessoa?

Gina não conseguiu falar de imediato. Todos aqueles anos amando-o silenciosamente... Ela não acreditava que o sonho poderia virar realidade. Antes que abrisse a boca, Harry a interrompeu.

- Se for outra pessoa e não eu, vou enlouquecer. Tenho certeza que vou. Eu não aguento mais ficar longe de você! Eu te amo, Gina - e beijou as mãos dela com sofreguidão.

A emoção provocou lágrimas na jovem. Jogou os braços ao redor do pescoço dele. Abraçaram-se fortemente, como se tivessem receio da separação. O contato dos corpos aqueceu o ambiente. Harry procurou a boca da garota quase desesperado. Tomou os lábios dela com volúpia. Gina retribuiu o beijo ardente com a mesma intensidade. A língua dele procurava a dela. A dela procurava a dele. As mãos dele a estreitavam contra o peito. A pele da moça se arrepiava com os beijos e a pressão dos braços de Harry. Queria ficar ali toda a vida sendo beijada, acariciada, amada. O rapaz começou a deslizar suas mãos para cima, saindo da cintura, subindo pela lateral do tronco, tocando a curva dos seios, afagando o pescoço até chegar ao queixo. A ponta de seus dedos adentrava na cabeleira ruiva enquanto os polegares percorriam suavemente a linha do maxilar. Aos poucos, Harry afastou seus lábios. Sorrindo, murmurou.

- É a primeira vez que consigo te beijar sem que a gente seja interrompido por um grito.

- Mas você vai me beijar mais vezes, né?! - brincou, já esquecida da melancolia provocada pela incerteza.

- Vou pensar no seu caso - disse, dando um selinho seguido de outro, e outro, e outro.

- Não seja mau...

- Você ainda não disse o nome da pessoa...

- Harry Potter. Desde menina eu só amo você, Harry.

- E por que demorou tanto para me dizer?

- Ah, agora você está sendo realmente mau. Você nem olhava direito para mim.

- Você devia ter pensado que eu uso óculos. Minha visão não é a melhor qualidade. Mas pode deixar. Nunca mais vou tirar os olhos de você.

- Mas e Claire? - assustou-se.

- Terminamos. Nós não podíamos ficar juntos já que eu amo outra pessoa: você. Garanto que sou inteiramente seu.

- Não sei se isso vai compensar todos esses anos...

- E isto compensa? - interrompeu, dando outro beijo sensual na garota.

As carícias se intensificaram. O casal estava deitado no sofá. Lentamente, Harry deslocou o corpo, envolvendo as pernas dela com as suas. Gina suspirava entre um beijo e outro, percorrendo o peito do rapaz com as mãos. Ele começou a beijar o queixo, o pescoço, os braços. Ela despenteava os cabelos dele e beijava cada pedacinho do rosto que encontrasse pela frente. Alternavam os carinhos com beijos de língua. Ficaram nesse jogo até os corpos clamarem um pelo outro.

- Posso compensar de outra forma? - perguntou de modo sedutor, os olhos verdes faiscando.

- Que forma? - disse Gina, entrando na brincadeira.

- Se quiser, te mostro no quarto.

- Sei. Hummmm, será que seu quarto é interessante?

- Só tem um jeito de descobrir - e a ergueu nos braços. 





*****




Gina se aconchegava junto ao peito do rapaz. Estava mais feliz do que poderia sonhar. Recebera todo o amor de Harry e se sentia plena de vida. Harry não tirava o sorriso do rosto. Ele passava os dedos sobre os lábios da ruiva.

- Sabe, te beijar é a melhor coisa do mundo.

- É?

- Bom, está empatado com...

- Ser auror?

- Isso vem depois. O primeiro lugar é te beijar e... você sabe o quê - disse, estreitando-a e deslizando a mão por seu quadril... o desejo voltando a se acender.

- A melhor coisa do mundo é te amar.

- Ok. Você ganhou. Não vou conseguir te superar - riu. - Vou roubar sua frase. Te amar é a melhor coisa do mundo. Pronto, compartilhamos a mesma emoção.

- No começo, pensei que você fosse indiferente. Você parecia tão frio e distante. Mal falava comigo, não me olhava direito. Esteve um tempão com cara de tédio.

- Tédio? Nunca! Eu estava encantado com você. E sentindo que eu não estava a sua altura. Mas você também não dava sinais de que gostava de mim. Primeiro, parecia só estar interessada no mundo élfico. E depois aquele cara apareceu. Fiquei muito inseguro. E tentei não me envolver mais. Não teve jeito e aqui estou, entregue a você.

- Como a gente demorou para descobrir a verdade.

- Não me fale nisso. Acho que quando se está apaixonado, se faz muita besteira. Principalmente se a gente não tem idéia do que o outro sente, se é correspondido. Foi isso que aconteceu com o Rony e a Mione. Eles também demoraram para se acertar.

- Os dois aprontaram para cima da gente, não é?! Esse papo de que você estava viajando... eu não viria aqui se não fosse por isso.

- Esse plano foi a coisa mais inteligente que o Rony fez em toda sua vida. Vou ficar devendo essa.

- Sabe qual a moral dessa história? - perguntou, beijando o peito dele. 

- Humm, que os bruxos também amam?

- Engraçadinho. A moral é que a gente não deve negar os sentimentos. Deve abrir o coração. E conversar mais com as pessoas para saber o que elas querem, em vez de ficar com minhoca na cabeça.

- Eu tinha um medo danado de ouvir um não de você - confessou, mordendo levemente o ombro dela.

- Mas com a nossa atitude, ficamos imaginando que o "não" era a resposta. E agora sabemos que a resposta era o contrário. E qualquer resposta é melhor do que a angústia do desconhecido. Quanto tempo a gente perdeu, hein?

- Muito. Tanto que eu não quero mais desperdiçá-lo. Quando é que a gente pode casar?

- Já falando em casamento? - tripudiou, embora estivesse explodindo de alegria.

- Para que esperar mais? Com você minha vida está completa. Ou melhor, vai ficar quando a gente tiver a nossa família.

- Não brinca comigo assim, Harry... 

- É sério. Só depois de reencontrar você pensei nisso, em ter uma família - e a beijou docemente. - Gina, eu te adoro! Aceita ficar comigo para sempre?

Gina respondeu com outro beijo. Harry a enlaçou mais uma vez. Estavam começando a melhor parte de suas vidas.


FIM


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Notas finais do capítulo

My Babes, eu demorei eu sei perdão, eu queria postar para estreiar junto da nova capa, e agora eu vou indo
quero so que passem nesta fic, que é minha e de outras amigas, é de crepusculo!
beijos!
:*

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/68258/Vampires_Will_Never_Hurt_You

{ainda tem quando a autora se mete}