Unforeseen escrita por UmaEscritoraAnônima


Capítulo 51
Lar Doce Lar


Notas iniciais do capítulo

Confesso, dessa vez eu mandei mal.
Antes de mais nada gostaria de agradecer a recomendação M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A da Rosie Santana, leitora incrível que está sempre me motivando *0* Muito obrigada
Fiquei um tempo sem aparecer, mas na verdade estou realmente sem tempo :c Tenho muita coisa para organizar e por sinal, estou trabalhando em uma fic nova ewwww o/ Infelizmente não é sobre The Walking Dead :c é sobre a serie Supernatural, decidi explorar coisas novas, se é que me entendem. Mas vou escrever fic's novas sobre TWD, prometo c:
Escrevi esse capítulo agora, bastante pequeno, mas é só para não ficar assim muito tempo sem postar. Se eu fosse aumenta-lo só liberava amanhã, e como já desapareci nem sei quantos dias, mandei ele assim mesmo..
Enfim, beijos e boa leitura u.u



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Dou mais passos a frente e respiro fundo, Lar Doce Lar.

Me viro até a escada e começo a subir.

–--- Ei ---- sinto uma mão atrás de mim ---- vai com calma

Me viro para encarar Daryl e seu rosto de preocupação, só vou subir as escadas alguém avisa ele?!

Subo DEVAGAR pelas escadas, um passo após outro e me vejo no meu velho e maravilhoso quarto. Está como antes! Eu imaginei que estaria cheio de árvores e esquilos mortos em uma fogueira, mas não.

–-- Eu estava pensando --- digo me virando para Daryl --- eu quero um cachorro, o que acha?

–-- E onde você vai achar um cachorro? --- ele me pergunta em estado de confusão

–-- Isso é problema seu, ninguém mandou me mimar até aqui

Dou as costas a ele e vou caminhando até o guarda-roupa, reconheço 'minhas' roupas novamente. É curioso e assustador em como nada foi mexido.

–-- Daryl, você é um psicopata?

–-- Hã?

–-- Essas roupas, você manteve tudo como estava, e se eu tivesse morrido, continuaria assim? --- pergunto

–-- Não importa, só não trate de morrer agora --- ele diz dando as costas
–-- Vou pensar --- respondo caminhando

Visito o banheiro, mexo em algumas toalhas.

Desço, como alguma coisa.

Vou até a varanda, sinto o ar puro. Vejo as crianças correrem, vejo pessoas conversando na varanda de suas casas. Isso é sinistro, a forma que esse lugar representa para eles. É como se nada estivesse mudado.

É uma boa maneira de viver hoje em dia, cegar os olhos. Eles não tem que ir lá fora, então por que iriam?

Se esse lugar cair, vão parecer formigas correndo, não vai ser nada bom.

–-- O que está pensando? --- Daryl surge atrás de mim, já disse que ele é um ninja

–-- Nesse lugar, nessas pessoas.. acha que está tudo bem?

–-- Tudo bem? Como? --- ele pergunta me abraçando, volto meu olhar para as crianças

–-- Podemos viver aqui, não é? --- pergunto

–-- Se aparecer algum problema nós resolvemos, eu diria que sim --- el eme responde

–-- Que bom --- digo respirando fundo --- até porque eu quero um cachorro
Ele sorri no meu ombro.

–-- Eu vou te dar um cachorro --- ele diz

–-- Jura? Posso escolher?

–-- Não exagere, o primeiro vira-lata que eu encontrar eu trago

–-- Grosso --- resmungo

Ficamos ali observando o movimento das pessoas, os dias deveriam ser calmos assim.

–-- Vou preparar alguma coisa para você comer --- Daryl diz me soltando

–-- Tudo bem --- concordo

Dou-lhe um beijo rápido e ele entra. Fico mais um tempo lá fora, observando além da minha varanda. Existe um mundo intenso aqui fora, um mundo sinistro.

Só preciso me adaptar nele.


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Notas finais do capítulo

:*



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