It Girls escrita por Flor


Capítulo 7
Dancing Queen


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que estou atrasada...Mas antes tarde do que nunca, não é mesmo?
Espero que gostem!!
P.S:Recomendo que vocês ouçam Dancing Queen...E leiam a tradução da música, eu coloquei no capitulo, vocês vão precisar para entender as últimas frases do final.



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Caminhei em direção ao portão dos Dare.

Como eu pude ser tão tonto?

Durante anos de namoro, achei que Rachel fosse uma pessoa e na verdade ela é outra. E ela ficou com uma cara enquanto namorávamos e se insinuou para outros, eu confesso que fiquei bastante irritado.

Annabeth havia me mandado mensagem, confirmando que iriamos visitar o orfanato e depois íamos para a festa da igreja, ela ainda me mandou entrar pelo portão principal do condomínio da sua família, ela parecia não ter essa distinção de classe social e isso me deixava feliz. Eu parecia um bobo apaixonado e não sei onde estava com a cabeça, quando beijei a bochecha dela...Mas ela estava tão próxima e eu tive que me segurar muito para não beija-la de verdade.

Enfim...

Os Dare eram os típicos ricos falidos, mas que não queriam perder o status. O senhor Dare tinha uma agência de corretória de imóveis, que estava quase declarando falência, a senhora Dare era a típica dona de casa do Upper East Side, passava o dia em um salão de beleza e quando chegava em casa, mandava os empregados fazerem suas vontades, enquanto ela fica vendo revistas ou fofocando com as amigas pelo celular. Eles nunca gostaram de mim, pelo fato de eu ser pobre e filho de empregada e por eu trabalhar para eles.

Alguns meses depois que eu comecei a namorar Rachel, ouvi uma conversa do senhor e da senhora Dare, eles estavam falindo relativamente rápido. Ouve um grande corte de empregados da família. O mordomo, os seguranças particulares, o motorista, o jardineiro, a babá dos cachorros, eu, o limpador da piscina, entre outros. Além do fato que eles tiveram que vender muitas das suas posses.

Eu toquei o interfone que tinha ao lado do portão, a empregada atendeu e me permitiu entrar.

Não pude deixar de comparar a casa dos Olympus, com a casa dos Dare.

Começando pelos portões; os portões do condomínio Olympus era preto com grades, tinha uns detalhes em dourado, ouro? Talvez, e no centro de ambos os portões tinha um grande e desenhado O em dourado. O portão dos Dare era uma imitação barata da família Olympus, tinha um D, o portão estava enferrujando e perdendo a cor. Os jardins; enquanto dos Olympus eram bem cuidados, dos Dare perecia que não eram cuidado a anos. E por fim a casa; a mansão de TODOS os Olympus eram grandes e bem decoradas e modernas, com exceção da casa principal( a casa do avô de Annabeth) ela tinha um estilo vitoriano moderno, devido as prováveis reformas que sofrera ao longo dos anos, mas por dentro era tudo moderno e de última geração. A casa dos Dare era bem menor, grande comparada a muitas casas, mas menor comparada a mansão principal dos Olympus.

A empregada já me esperava com a porta aberta, cumprimentei-a e perguntei por Rachel, ela me respondeu que a ruiva estava na parte de cima.

Subi as escadas e caminhei em direção ao quarto da minha ex-namorada.

Rachel estava deitada em sua cama, olhava uma revista de moda e na capa estava Annabeth. A loira estava linda e fazia uma ‘’cara de garota sexy’’ e usava uma macacão preto justo ao corpo, parecia uma espiã e suas mãos estavam em sua cintura.

Eu suspirei alto ao me lembrar da loira e isso chamou a atenção de Rachel.

_Percy? O que faz aqui?- Ela perguntou, deixando a revista de lado e se levantando, dando para reparar em sua roupa.

Ela usava um vestido extremamente curto e vulgar, não parecia com a Rachel que um dia eu fui apaixonado. Eu nunca me importei com o tipo de roupa que as mulheres usavam, não era e nunca fui machista, mas eu ficava indignado quando uma pessoa mentia para mim e pior, fingia ser uma pessoa que não era.

Eu não falei nada, apenas tirei a foto que Annabeth e mandou e eu a imprimi. Entreguei o pedaço de papel para Rachel.

_ Eu achei que você fosse quem dizia ser, mas agora nem ao menos sei quem você é... Me humilhou por causa da minha classe social e quando me disse que ia ficar em casa estudando, você ia para festas e fazia esse tipo de coisa.

_Onde você conseguiu isso?- Ela perguntou, ainda olhando a foto.

_Não importa... Mas eu acho que devo agradecer você, por ter terminado comigo. Acho que foi a primeira vez que você foi honesta comigo, não é mesmo?

Eu não deixei ela dizer mais, sai daquele lugar o mais rápido possível. Rachel merecia alguém igual a ela, e eu acreditava que ela conseguiria.

[...]

Cheguei ao condomínio dos Olympus e falei com os seguranças, que estranhamente me deixaram entrar.

Estacionei minha moto e quando olhei para frente, Annabeth já me esperava em pé e sorrindo.

_Olá...- Ela falou sorrindo.

Minha mente vagou até ontem a noite, nossas trocas de olhares e os sorrisos que ela me dava, e é claro, as provocações.

Em alguns determinados momentos da festa, Annabeth se aproximava de mim e soltava piadinhas sobre eu estar muito ‘’gostoso’’, isso me deixava com vergonha e eu ficava vermelho. Eu não costumo a corar daquele jeito diante de um elogio, mas na frente de todas aquelas pessoas...Era constrangedor!

_Podemos ir?- Ela perguntou se aproximando.

_Claro...- Eu respondi.- Mas vai ter que tirar o chapéu...- Eu falei mostrando o capacete.

_Assim você acaba com o meu look...Mas segurança em primeiro lugar.- Ela suspirou.

Annabeth tirou o chapéu que ela usava e o guardou dentro da bolsa, não me pergunte como, colocou o capacete e subiu na moto, se agarrando na minha cintura.

[...]

Annabeth com certeza daria uma excelente mãe.

Ela era ótima com crianças e todos aqueles órfãos pareciam amá-la. As crianças queriam brincar com ela, os adolescentes queriam tirar fotos e pedir dicas de moda. Ela havia colocado o chapéu e os óculos, e algumas garotas pediram para tirar fotos usando seus assessórios.

Ela fez uma grande roda nos jardins e fez todos se sentarem na grama. Uma garotinha negra de cabelos enrrolados se sentou em seu colo, e ela pareceu não se importar, pelo contrário, abraçou a menininha e hora ou outra fazia cócegas na mesma. Annabeth puxou coro e todos começaram a cantar músicas infantis. Um garotinho, que parecia um pequeno indiozinho se sentou no meu colo e eu não me importei, nunca tinha me importado, eu adorava crianças.

Logo todos nós estávamos dançando e rindo.

A diretora do orfanato, senhora Pierce, apareceu no jardim e riu igual criança quando nos viu dançando com os órfãos.

Annabeth apareceu ao meu lado sorrindo, eu retribuiu o gesto. Ela parecia feliz e calma...Muito diferente da Annabeth de ontem a noite, ontem ela estava séria e parecia querer estar perfeita diante das câmeras.

_Mas vocês como vocês conseguiram a proeza de fazerem esses adolescentes saírem de dentro da casa?- Sra. Pierce perguntou incrédula.

Ela era uma mulher de 68 anos, baixinha e gordinha, que tinha óculos meia lua e olhos azuis bondosos.

_Isso se deve ao resultado de ter uma modelo aqui, Sra. Pierce...-Eu expliquei.- Essa é Annabeth Olympus e Annie, essa é a Sra. Pierce, diretora do orfanato.- Apresentei-as. A senhora na minha frente fez uma cara espantada, eu já imaginava isso, assim como Annabeth, que continuou sorrindo.

_É um grande prazer...Eu era uma grande fã da sua bisavó.- Gaia Olympus era bem mais velha que a Sra. Pierce, provavelmente, Sra. Pierce se imaginava como Gaia, em sua adolescência, linda, rica, famosa e casada com um dos caras mais poderosos e bonito da geração.

_Fico contente em saber disso...-Annabeth comentou.- Esse orfanato é realmente lindo, mas a arquitetura é antiga e um pouco precária para as crianças.- O rosto de Annabeth foi tomado por preocupação.

Confesso que o orfanato tinha realmente instalações precárias e um pouquinho perigosas. Mas o orçamento era baixo. Muitos dos móveis eram doações dos moradores e de uma loja de departamento de móveis, os produtos que não eram vendidos nas promoções, eram trazidos para cá.

_Eu gostaria de conhecer o orfanato, a senhora se importa?- A loira perguntou.

_Não, imagina...Eu apenas não poderei acompanha-la, tenho alguns documentos para assinar e o dono do orfanato virá aqui, mas tenho certeza que Percy não se importaria, não é querido?- Eu me mantive calado durante toda a conversa. Mas agora que a pergunta foi direcionada para mim, eu apenas murmurei um ‘’ahã’’ de concordância.

Eu vi a senhora se afastar e logo comecei a caminhar com a loira ao meu lado. Dei graças aos céus por Annabeth ser uma boa companhia, e não ser o tipo de garota chata que só liga para si mesma.

Eu mostrei todo o lugar, desde a cozinha até os banheiros, Annabeth olhava tudo atentamente e seu rosto demonstrava que sua cabeça estava trabalhando a todo vapor.

Quando chegamos ao berçário, o rosto de Annabeth mudou gradativamente. Por diversas vezes ela abriu a boca, mas nada saiu. Ela tirou os óculos e eu pude ver seus olhos vermelhos.

O berçário ficava no porão do orfanato. As paredes eram úmidas e mofadas, o piso de madeira estava solto, a pintura estava desgastada. Um bebê chorava sofregamente, mas isso não parecia incomodar os outros bebês.

Annabeth andou até a bebê e a pegou no colo. O pequeno serzinho pareceu se acalmar e olhou para mim. Seus olhos eram castanhos intensos e seus cabelos eram ruivos, ela tinha algumas sardas no rosto, mas eram poucas.

A bebê moveu sua cabeça entre o seio direito de Annabeth e começou a chupar o tecido de sua blusa.

_Ela deve estar com fome.- Eu falei. Ouvimos alguém descer as escadas e uma mulher jovem aparecer, ela estava por inteira vestida de branco, deduzi ser a enfermeira e ela trazia uma madeira nas mãos.

_Oh!- Ela exclamou.- Me desculpem...

_Não tem problema.- Eu e Annabeth dissemos juntos.

_Eu tenho de dar a comida dela.- A enfermeira se aproximou e tirou a bebê do colo de Annabeth. Sentou-se em uma cadeira de madeira e começou a dar de mama para a pequena ruivinha, que chupava avidamente o bico da mamadeira.

[...]

Annabeth e eu sentamos em frente a Sra. Pierce, que estava com o Sr. Greene, dono do orfanato. Ele era um velho rabugento e nojento, que assim que viu Annabeth, a olhou de forma maliciosa e impropria para a idade dele, que mais parecia avô dela, do que o próprio avô parecia...Ai! Acho que confundi minha cabeça. Mas enfim, eu fiquei muito bravo com aqueles olhares nojentos.

Ciúmes? Talvez.

Sr. Greene era um dos antigos amigos de Gabe Cheiroso, toda a semana ele e mais uma cambada de velhos asquerosos estavam na minha casa, para beber e dar altas gargalhadas...Eu os odiava, e meu ódio acabou de aumentar.

_Percy, meu rapaz...Você cresceu desde a última vez que o vi, como está Sally?- Eu fiz questão de ignorar sua pergunta.- Soube que meu orfanato estava recebendo uma ilustre visita...- Ele falou olhando diretamente para Annabeth, por instinto passei um de meus braços por cima dos ombros da loira e estreitei meus olhos para o Sr. Greene.- Eu estava justamente comentando com a diretora, que isso dará muita credibilidade na hora da venda do orfanato.- Ele desviou os olhos e se encolheu...Que bom, porque eu era mais forte e mais alto, e eu não estava muito afim de bater em senhores de meia-idade.

Mas eu estranhei o fato de ele falar em venda...Eu não sabia que o orfanato estava sendo vendido.

Annabeth olhou pra mim com um misto de surpresa e desconfiança. E ela fez aquela cara que varias coisas passavam na sua cabeça, aquela mesma cara que eu vi quando mostrava o orfanato para ela. Nós olhamos para a Sra. Pierce, que abaixou a cabeça tristemente.

_É claro...- Sr. Greene continuou.- Que sua família tem muita influência no ramo de caridade, acha que seu avô estaria interessado em...

Annabeth não o deixou terminar a frase, ela soltou uma risada irônica e balançou a cabeça negativamente. A loira olhou para o senhor na nossa frente e estreitou os olhos, ela se aproximou da cadeira onde o velho estava sentado e lhe olhou nos olhos.

_Diga-me o seu preço e eu lhe direi se concordo...

Eu demorei um pouco para processar o raciocínio de Annabeth, mas logo entendi...Ela ia comprar o orfanato.

_500 mil dólares.- O homem falou. Eu engasguei com a minha saliva, era muito dinheiro para um lugar caindo aos pedaços.

Annabeth riu.

_Por favor, fui criada no meio de negociações de imóveis, sei reconhecer uma estabelecimento decadente a quilômetros de distância...250 mil dólares, é o meu preço. Aproveite que estou generosa, esse lugar vale muito menos do que estou disposta a pagar.

_Mesmo que eu diga sim...Você é menor de idade, nunca poderia comprar algo tão grande.

Annabeth abriu sua bolsa e tirou seu celular dela, quando dei por mim, ela falava com alguém no viva-voz.

_Bonjour mon cher- Eu reconheci a voz, era Gaia Olympus, seu forte sotaque e sua voz forte e delicada ao mesmo tempo, eram inconfundíveis para mim...Me lembrava de ouvi-la no carro do padrasto de Annabeth.

_Olá Bisa, como vai?- Annabeth perguntou com a voz delicada e meiga.

_Eh bien, le miel.- Acho que ela respondeu que estava bem.- Aconteceu alguma coisa, cher?- Dessa vez ela perguntou em inglês, e eu pedia para continuar assim.

_Oui.- Annabeth respondeu.- Eu estou fazendo uma visita em um orfanato, e o dono está vendendo-o, eu queria compra-lo, mas preciso da permissão de um adulto...A senhora pode me ajudar?

_Oui bien sûr... Vous avez ma permission.– Acho que eu não rezei muito bem.

Annabeth riu como uma criança.

_Magnifique... Merci Mamie, Au Revoir... Ah, e peça aos advogados para manter sigilo, apenas por enquanto.

_Oh Mon Dieu, ok je vais faire ce que vous me demandez...Au Revoir.- Ambas se despediram e Annabeth desligou o telefone. A loira olhou para Sr. Greene e sorriu.- Os advogados da minha família irão entrar em contato...Agora, saia!

O senhor saiu, esbarrando no meu ombro propositalmente. Ele saiu bufando e batendo a porta. Annabeth se sentou no lugar que antes era ocupado pelo antigo amigo do meu padrasto. Eu me sentei ao seu lado.

_Eu agradeço sua boa ação, em nome das crianças. Se o orfanato fosse vendido, as crianças seriam separadas e iriam para orfanatos diferentes.- A Sra. Pierce agradeceu.

_Eu andei vendo as instalações do lugar, está em péssimas condições...- Annabeth falou, olhando a sala ao redor.

_Desde que eu me conheço por gente, a verba que o orfanato recebe é muito pouca.- Eu expliquei.

Annabeth pareceu entender.

_Bem, para começar vamos ter que reformar tudo, o berçário saíra do porão, trarei alguns engenheiros amigos da minha mãe e um arquiteto também...As crianças tem algum tipo de uniforme? Temos que providenciar isso imediatamente. Brinquedos, muitos brinquedos...E professores de dança, música, etc...Para caso eles precisem ou queiram aprender, e temos que contratar funcionários...

_Annie!- Eu a chamei. Ela parou de falar e olhou para mim.- O orfanato não tem esse dinheiro todo.

Annabeth sorriu e alternou o olhar entre mim e a senhora Pierce.

_Querido, eu sou Annabeth Olympus...E vou transformar esse lugar no paraíso das crianças.

[...]

Já era noite quando saímos do orfanato e fomos para a festa. Sra. Pierce permitiu que as crianças fosse a festa, e as meninas ficaram animadas por terem a chance de se arrumar com Annabeth, que fez um verdadeiro milagre com as roupas velhas que as garotas tinham...Elas pareciam mesmo ser modelos.

Eu me senti mal em andar com Annabeth. Ela estava toda bonita e eu usava uma calça jeans surrada, uma blusa branca com uma camisa xadrez vermelho e preto e meu bom e velho All-Star.

Não demorei para avistar Grover e Juníper que estavam perto da barraca de cachorro-quente. Guiei Annabeth até lá. Assim que Grover a viu, ele se engasgou com a Coca que tomava.

_Eu não acredito!- Ele falou boquiaberto.

_Você deve ser o Grover, Percy fala muito bem de você.- Annabeth falou cumprimentando meu primo e sua namorada.- Você deve ser a Juníper, é um prazer.

_O prazer é todo meu.- Juníper falou tímida

_Eu sou um grande fã...-Grover revelou, me fazendo revirar os olhos.- Não sabia que você e meu primo se conheciam.

_Percy se mostrou um bom amigo...-Ela olhou pra mim e eu senti minhas bochechas esquentarem.- E já descobri de onde Sally tem tanto orgulho, ela tem dois filhos lindos...Não me leve a mal Juníper.

Annabeth sabia que Grover era meu primo, mas eu gostei do modo que ela falou.

_Você quer alguma coisa?- Eu perguntei.

_Dança comigo, por favor?- Ela juntou as mãos em sinal de oração e fez um biquinho muito fofo. Eu cedi e aceitei dançar com ela.- Pode olhar a minha bolsa, Juníper?

_Claro.

Fomos para o meio da pista, bem no momento em que colocavam a música, que anos mais tardes eu descobri que marcaria minha vida.

You can dance, you can jive, having the time of your life

Você pode dançar, você pode se esbaldar, tendo o momento de sua vida

See that girl, watch that scene, dig in the Dancing Queen

Olhe aquela menina, veja aquela cena, veja a rainha da dança

Annabeth começou a dançar e ela definitivamente havia nascido pra aquilo, ela praticamente flutuava, e eu com meus passos desengonçados, tentava a acompanhar.

Friday night and the lights are low

Sexta-feira de noite as luzes estão baixas

Looking out for the place to go

Olhando um lugar para onde ir

Where they play the right music, getting in the swing

Onde toquem aquela música certa, caia no ritmo

You come in to look for a King

Você vem procurar um rei

Anybody could be that guy

Qualquer um poderia ser aquele cara

Night is young and the music's high

A noite é jovem e a música está alta

With a bit of rock music, everything is fine

Com uma musica de rock, tudo está bem

You're in the mood for a dance

Você está no jeito da dança

And when you get the chance...

E quando você tem a chance ...

Era bem estranho estar dançando com ela, mas era incrível como todos haviam parado para nos olhar. Era indescritível a sensação de tê-la em meus braços, dançando comigo.

You are the Dancing Queen, young and sweet, only seventeen

Você é a rainha da dança, jovem e doce, de apenas dezessete anos

Dancing Queen, feel the beat from the tambourine

Rainha da dança, sinta a batida do tamborim

You can dance, you can jive, having the time of your life

Você pode dançar, você pode se esbaldar agora como nunca em sua vida

See that girl, watch that scene, dig in the Dancing Queen

Veja aquela menina, assista aquela cena, veja a rainha da dança

Era exatamente isso o que ela era, uma Rainha da Dança. Jovem e doce, com apenas dezessete anos. Annabeth deu uma pirueta e eu a agarrei prontamente, deixando nossos rostos próximos.

You're a teaser, you turn 'em on

Você é uma provocadora, você os excita

Leave them burning and then you're gone

Deixe-os queimando e depois você vai embora

Looking out for another, anyone will do

Procurando por outro, ninguém vai fazer

You're in the mood for a dance

Você está no jeito da dança

And when you get the chance...

E quando você tem a chance ...

Ela me provocava e sabia disso, e acho que ela estava gostando daquele jogo que ela insistiu em me colocar. Estávamos em uma bolha só nossa, e eu estava gostando daquilo.

You are the Dancing Queen, young and sweet, only seventeen

Você é a rainha da dança, jovem e doce, de apenas dezessete anos

Dancing Queen, feel the beat from the tambourine

Rainha da dança, sinta a batida do tamborim

You can dance, you can jive, having the time of your life

Você pode dançar, pode se esbaldar, tendo o momento de sua vida

See that girl, watch that scene, dig in the Dancing Queen

Veja aquela menina, assista aquela cena, veja a rainha da dança

Quase no final da nossa dança e da música, Annabeth aproximou seu rosto do meu e deu um giro, depois se apoiou nos meus ombros e pulou, enlaçando suas pernas na minha cintura, e eu girei nossos corpos e Annabeth abriu os braços rindo com o pequeno vento que levava no rosto.

_Vejo que achei a verdadeira Rainha da Dança.-Eu comentei sorrindo. Annabeth colocou seus braços ao redor do meu pescoço e comentou.

_E eu acho que achei o meu Rei.

E então ela me beijou.

Ela não se importou com a nossas classes sociais, ou com o que a família dela iria pensar. Ela apenas me beijou e eu senti meu cérebro derreter como manteiga e me esqueci que no dia seguinte, iriamos ser, muito provavelmente, capas de revistas.

Eu apenas curti o momento com a minha Rainha da Dança.


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Notas finais do capítulo

Me pediram e cá está momento Percabeth...Gostaram? Valeu a pena esperar?