It Girls escrita por Flor


Capítulo 3
Segredo


Notas iniciais do capítulo

Comentem!! Adorei os comentários anteriores.Vou responder todos!!



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Eu nunca imaginei e muito menos desejei estar na mesma sala que Annabeth Olympus.

Mas, por alguma ironia, o pai/padrasto dela, me atropelou e agora eu tenho fingir estar interessado no quadro do luxuoso quarto de hospital que eu me encontrava, abrindo um parênteses que o quarto mais parecia com um daqueles luxuosos hotéis que eu já vi em filmes, pode fechar os parênteses.

Ao contrário dessas patricinhas como Rachel e Annabeth, que provavelmente nunca pegaram em uma vassoura, eu comecei deste cedo a trabalhar. É por isso que eu estou quase fazendo 19 anos e ainda estou no último ano do colegial, eu e Grover tivemos que ficar um ano inteiro longe da escola, para trabalhar e ajudar minha mãe a pagar as dividas que Gabe Cheiroso nos deixou de herança, vou estar mentindo se disser que não fiquei aliviado pela morte dele.

A única solução que eu e Grover conseguimos achar, foi estudar naquela escola, a Olympus Academy, que é a melhor escola dos EUA e principalmente, pelos empregos que a escola oferece aos alunos bolsistas.

Eu só não contava ser atropelado por um dos donos da escola. Que maravilha!

Depois que o enfermeiro saiu e me deixou de castigo na cama de hospital. Poseidon teve que sair para fazer um telefonema e me deixou sozinho com a loira.

_Você está bem? Está sentindo alguma coisa?- A voz da garota adentrou os meus ouvidos. Olhei para ela e suas sobrancelhas estavam franzidas de preocupação.

Meu ombro estava doendo, meus cotovelos estavam ralados e com um leve sangramento. Minha cabeça parecia que ia estourar, minha garganta estava seca e eu lutava contra o sono que parecia me dominar. Mas resolvi resumir.

_Minha garganta está um pouco seca e meu ombro está doendo um pouquinho.- Eu respondi.

Eu a vi se levantar da poltrona branca que tinha no canto do quarto e se encaminhar ao filtro tecnológico que tinha pregado na parede. Ela tirou um copo plástico do porta copos e o encheu de água. Depois veio até mim e me entregou o copo, com um sorriso tímido nos lábios. Eu agradeci e comecei a beber a água que ela me havia trago.

_Você é sempre gentil com os outros?- Eu perguntei, não aguentando minha curiosidade. Ela parecia ser boa. Já vi algumas notícias onde ela ajudava algumas instituições de caridade, mas sempre achei que aquilo era marketing.

Ela deu uma risada baixa.

_O mundo já é muito egoísta, não precisamos que eu seja iguais a eles.- Ela respondeu, voltando a se sentar no poltrona.- Se eu fosse você não encostava seu braço na sua camisa, ela é realmente muito bonita.

No começo eu não entendi, mas depois Annabeth apontou para meus cotovelos e eu vi que algumas gotas de sangue estavam manchando minha camisa.

_Gostou mesmo da minha camiseta?- Eu perguntei incrédulo. Minha camiseta nem era assim tão bonita. Ela era branca com uma frase do Peter Pan no meio: ‘’Pensamentos felizes fazem a gente voar.’’ E o desenho da sobra do Peter voando.- Eu a comprei em uma promoção em um site da internet.

Annabeth não pareceu se importar com isso. Algo que realmente me surpreendeu, Rachel fez uma cara de nojo, enquanto ela manteve a expressão: Um sorriso tímido nos lábios e os olhos brilhando.

_Claro, eu adoro camisetas com frases. E é a próxima tendência para 2016.- Ela explicou.

_Minha ex-namorada odiou...- Eu falei, pensando no que tinha dito para Rachel.

Eu prometi que nunca mais deixaria ninguém me humilhar.

Eu pensei que Annabeth iria me esnobar, mas pelo contrário, ela se mostrou uma pessoa gentil e solidária, e melhor, não parecia se importar com a nossa diferença de classe social.

_Então ela não sabe nada de moda.- Annabeth se levantou e caminhou até mim, parando na minha frente. Ela me mediu de cima para baixo, com seu dedo indicador no queixo a mão na cintura.- Você combinou muito bem seu shorts jeans com a camiseta e o All-Star surrado deu uma total diferença, se você tivesse jogado uma camisa xadrez por cima, ia ficar um perfeito It´Boy.

Eu não aguentei e comecei a rir, sendo acompanhado por ela. Minhas dores pareciam ter sumido e eu incrivelmente fiquei hipnotizado pela sua risada. Quando nos acalmamos, ela me encarou e eu a encarei de volta. Mais uma vez, eu me perdi naqueles olhos cinzas.

Não sei quanto tempo ficamos nos encarando, mas quando eu voltei a mim, escutei o barulho da porta e Poseidon entrou, sendo acompanhado por um médico muito sorridente.

_Então esse é o nosso paciente?- Ele perguntou, se encaminhando até mim. Annabeth voltou a se sentar na poltrona, Poseidon se sentou no braço da poltrona, passando seus braços pelos ombros da enteada.- Muito bem, garoto, vamos começar.

Ele mediu a minha pressão, perguntou o que eu sentia e por fim pediu que eu tirasse a minha camisa, para examinar meu ombro. Confesso que fiquei um pouco tímido, mas tirei e deixei a mostra minha tatuagem que tinha em meu antebraço direito.

Minha tatuagem consistia em algumas ondas pretas, que pegavam todo o meu ante braço. Simples assim, o significado? Eu não sei, apenas amo o mar.

Eu agradeci aos céus por meu corpo estar em forma. Eu dava aulas de Muay-Tay nos finais de semana, em uma academia que tinha no meu bairro. Enfim, eu comecei a dar aulas com 15 anos, porque antes disso, eu era um menino magrelo e desleixado.

Acho que fiquei muito tempo no mundo da lua, já que eu só acordei quando Poseidon estava perguntando algo ao médico.

_E então? O que ele tem?

_Eu não tenho algo concreto, creio que seja apenas algum deslocamento. Mas vou pedir um raio-x, para ser feito ainda hoje. Vou recomendar alguns analgésicos para a dor de cabeça e caso tenha tontura, febre ou vômitos, quero que me procure imediatamente.

Alguns dias depois eu agradeci aos céus por não ter precisado ver a cara do Sr. Sorriso novamente.

[...]

_Onde quer que o deixemos?- Poseidon perguntou, me olhando pelo espelho do carro.

_Pode me deixar no Central Park. –Eu respondi simplesmente.

No momento estávamos no carro de Poseidon e estávamos parados o trânsito. O carro estava com um som harmonioso de alguma música antiga que Annabeth insistia em querer escutar.

Meu cotovelos estavam com curativos, eu tinha acabado de tomar um analgésico que o médico receitou, que por um acaso era muito caro, parecia que tinha ouro dentro deles. Poseidon arcou com tudo, segundo ele: ‘’É o mínimo que eu posso fazer depois de ter te atropelado.’’, palavras dele e não minhas e meu ombro tinha um pano grudento, que parecia queimar minha pele, aparentemente eu não tinha o deslocado.

Tenho que confessar que pulei no banco de trás do carro ao escutar um barulho de toque de celular, se o toque viesse em seu tom normal, tudo bem. O problema era que o barulho vinha das saídas de som do carro, e aquilo ficava bem perto de mim.

Pude ver Poseidon apertar em um botão no painel de controle do carro.

_Poseidon...

_É humilhante uma mãe ter que correr atrás de seus filhos, quando teriam que ser eles a correr atrás de sua mãe.

A voz que surgiu pelas saídas de som tinha o sotaque francês muito forte e parecia estar muito brava, mas ao que parece sabia falar o inglês fluentemente.

Poseidon riu pelo nariz, sem tirar os olhos da estrada.

_Oi mãe, sinto muito não ter ligado hoje.

Agora eu estava me lembrando, Grover já havia falado muitas vezes de Gaia Olympus, a matriarca da família Olympus.A mulher soltou uma frase raivosa em francês, que eu não pude identificar. Mas Poseidon e Annabeth sabiam perfeitamente. Já que ele gemeu em reprovação e ela soltou uma risadinha.

_Quem está ai com você? É minha neta Atena?- Gaia parecia ter se acalmado ao pronunciar o nome da neta.

_Não, sou eu bisa...Annabeth.

Gaia soltou uma risada de extrema alegria, parecia uma criança que acabara de ganhar uma passagem para passar as férias na Disney.

_É claro que é, minha criança. Eu reconheceria essa voz em qualquer lugar. A propósito, estou muito orgulhosa de você e suas primas. Vocês estão na capa das revistas mais vendidas aqui na França.

_Obrigada, bisa. A senhora virá para o casamento do vovô?

A mulher soltou um grunido insatisfeito.

_Estou embarcando neste momento. Chego em Nova York amanhã pela manhã. Eu sinceramente não sei o por quê do meu filho trocar de esposa o tempo inteiro, ele nunca fica mais de seis meses com a mesma mulher! É por isso que eu digo e repito sempre...Nora como Réia, eu nunca terei!

Annabeth se remexeu em seu banco, ao que parece o assunto de sua avó era muito delicado.

_Vamos mãe, Atena e Maria não são tão ruins assim.- Poseidon parecia tentar convencer a mãe, não sei ao certo se estava funcionando.

_É claro que não, são ótimas na verdade. Mas convenhamos, Atena é minha neta e Maria é uma nora adorável, mas todos sabemos que eu tinha um carinho especial por Réia.

Poseidon suspirou.

_Todos nós tínhamos, ela era o calmante da família...A senhora quer que eu vá lhe buscar no aeroporto, mãe?- Ele perguntou.

_Não terá necessidade, querido, o motorista irá me levar direto para a empresa...Terei uma reunião com os meus 4 filhos, sem exceção, escutou bem Poseidon Olympus.- A voz da vovó Olympus foi tão ameaçadora, que me deu medo.

_Depois dessa quem é doido de recusar?- Poseidon perguntou com ironia.

_Ótimo, vou indo, até breve.

E então rádio voltou ao normal e eu soltei a respiração que eu nem tinha percebido que havia prendido.

Poseidon estacionou o carro em frente ao Central Park e me olhou pelo retrovisor.

_Mais uma vez, me desculpe.- Ele pediu.

Eu não sei por quê, mas eu tinha certeza que já tinha visto aqueles olhos verdes em algum lugar, e não era nas revistas de fofoca do Grover, acredite em mim, meu primo não era gay.

_Você vez o que muitas pessoas que eu conheço não fariam, me socorreu e ainda pagou o melhor hospital para os meus cuidados, eu que agradeço. Bem, adeus!

Eu não esperei eles responderem, abri a porta e sai. Andei em direção que minha velha moto estava estacionada e não olhei para trás, porque sabia que se eu visse aqueles grandes olhos cinzas, eu pararia na hora e ficaria estático igual um bobo.

Falando assim, parece que estou apaixonado e nem parece que eu acabei de terminar o meu namoro de anos, mas como eu disse hoje mais cedo: ‘’ Annabeth Olympus é a menina mais bonita das It´Girls.’’ E ao que parecia, ela tinha algo além de sua beleza.

Peguei minha moto e me direcionei até minha casa.

[...]

No dia seguinte...

Gaia Olympus caminhava de um lado para o outro.

A mulher parecia ser bem mais nova que a realidade, resultado das várias plásticas que já se impusera a fazer. Seus cabelos prateados eram curtos e com algumas ondulações, lembrando bem os penteados que as mulheres usavam na década de 40. Os olhos verdes estavam bem marcados pela maquiagem sútil, mas escondidos pelo óculos de sol e os lábios carregavam um tom avermelhado.

A calça preta ‘’boca-de-sino’’ combinava perfeitamente com seu terninho bege, sapatos e bolsa Chanel. As alianças que casamento e noivado, que ela ainda insistia em usar, mesmo depois de todos esses anos, estava em seu dedo anelar direito. As joias, um colar e brincos de perolas originais, complementavam o visual da senhora.

Ela estava impaciente e hora ou outra bufava de indignação. Ela sempre ensinara seus filhos a serem pontuais e vejam só! Todos os quatro estão atrasados.

Ela jogou a bolsa sobre a mesa da sala de reuniões e sentou-se, apesar que não aparentar, ela admitia que estava velha e já não mais tinha toda aquela energia que costumava a ter quando mais jovem.

Gaia olhou pela milésima vez para o relógio que tinha na parede da sala e antes que tivesse qualquer tipo de reação, a porta foi aberta e dela entrou Zeus e Hades.

Zeus era bem parecido com seu pai, Cronos. Os olhos azuis elétricos parecia querer queimar uma pessoa a qualquer momento, os cabelos negros com alguns fios prateados já aparecendo, lembravam muito ao seu falecido pai. O terno risca-giz estava perfeitamente alinhado ao seu corpo e sua postura demonstrava que fora criado para ser o maior e melhor de todos.

Hades não ficava atrás, igualmente lindo, como seus irmãos. Os olhos negros, herdados de seu avô paterno, pareciam frios e calculistas, mas no fundo era o mais engraçado dos quatro. Os cabelos negros estavam perfeitamente alinhados, resultado do famoso gel de cabelo. O terno negro denunciavam sua forte personalidade e seu modo de andar...O denunciavam ainda mais, se tem um Olympus que você tem que temer, esse Olympus é o Hades.

Gaia se levantou depressa, tirou seus óculos de sol e os jogou sobre a mesa. Olhou enfurecida para seus filhos que, por puro extinto recuaram de medo. Gaia podia ser bem sombria quando queria e...Ela odiava atrasos. Ela andou em direção aos seus dois filhos mais velhos e, como crianças que foram repreendidas pela avó, pegou-os pelas orelhas.

_AI, Ai, AI, mamãe!- Hades gritava de dor, as grandes unhas de Gaia, que mais pareciam garras, estavam realmente machucando sua orelha.

Mas parece que Gaia não ligava para o sofrimento de seus filhos, ela os guiou calmamente até o sofá e lá, os jogou de um modo qualquer, fazendo os homens caírem sobre o sofá. Bem, apenas Hades caiu no sofá. Zeus caiu no chão.

_Da próxima vez me joga pela janela.- O mais velho resmungou, se levantando e arrumou seu terno.

Gaia o olhou enfurecida.

_Não me dê ideias, Zeus! Onde está Poseidon e Afrodite?

Hades e Zeus se entreolharam preocupados.

_Afrodite está na Califórnia, ela quer curtir os últimos dias de férias. E Poseidon está com Atena e bem...- Hades teria terminado a história, se não fosse por Zeus...

_Se você continuar essa frase, amanhã você acordará em um caixão, no rio Sena.

Gaia revirou os olhos e sentou-se na cadeira principal da mesa de reuniões. Ela admitia que seus filhos conseguiam ser muito infantis, quando queriam.

_É melhor mesmo que Poseidon e Afrodite não estejam aqui. O que eu tenho a tratar é sério.

Hades e Zeus se entreolharam novamente, eles perceberam que sua mãe falara sério e agora estavam realmente preocupados. Da última vez que Gaia falara daquele jeito, eles descobriram que seu pai estava com câncer.

_Aconteceu alguma coisa, mãe?- Zeus perguntou preocupado, ele realmente não gostava de noticias que não fosse ele a saber em primeiro lugar. Era um trauma que ele descobriu ter, após a morte de sua mulher.

Gaia balançou a cabeça, afirmando a pergunta se seu filho.

_Dadas as circunstancias que nenhum de meus netos querem assumir a empresa de nossa família, eu sou obrigada a revelar esse terrível segredo, que me atormenta a anos.- A mulher explicou, deixando seus filhos ainda mais assustados.- Lembram-se que Poseidon teve um breve relacionamento, com a filha do caseiro de nossa casa em Montauk?- Gaia perguntou e logo em seguida viu seus filhos balançarem a cabeça, afirmando.

_É claro que sim, Poseidon era apaixonado por aquela garota, qual o nome dela mesmo? Selena?- Hades perguntou com uma obvia confusão em sua cabeça.

_Sallyne.- Gaia corrigiu.- Enfim, esse relacionamento teve um fruto...Uma criança, um menino, gerado fora de um casamento. Entendam, o pai de vocês relevou o fato de Zeus ter engravidado uma moça de classe baixa, mas ele nunca aceitou o fato de Poseidon ter engravidado a filha do nosso empregado. Sendo assim ele deu uma pequena fortuna para o caseiro sumir, ele se demitiu e foi embora, levando a filha e a criança...

Zeus ficou embasbacado com tal revelação, ele olhou para seu irmão e a cara do mesmo não era uma das melhores, tão surpresa quanto a sua.

_Poseidon sabe dessa história?- Hades perguntou, com uma de suas sobrancelhas arqueadas.

Gaia balançou a cabeça negativamente.

_Não, é claro que não. Sallyne queria contar, mas foi proibida por seu pai e Cronos. Eles sumiram e eu nunca mais tive noticia de meu neto.

Seus se levantou e se encaminhou até as janelas de vidro que dava acesso a uma visão privilegiada de toda Nova York, ele passou as mãos pelos cabelos, nervosamente.

_Isso muda muita coisa.- Ele disse, sem tirar os olhos da paisagem.- Porra! O papai não podia ter feito isso com Poseidon, nosso irmão quase entrou em depressão depois que essa mulher foi embora. E essa criança, quantos anos tem esse garoto?

_18 ou 19 anos, segundo as minhas contas.- Gaia respondeu, mexendo em suas mãos nervosamente.

_Então ele é o terceiro neto mais velho, logo atrás de Atena e Apolo.- Hades concluiu.- Zeus, se nossos filhos não querem assumir a empresa, esse rapaz tem todo o direito de assumir seu dever como um Olympus. Por que não nos contou isso antes, mãe?- O homem perguntou, com seu olhar direcionado a sua mãe.

Gaia soltou um pequeno grito de indignação.

_Acham mesmo que eu teria permitido que isso acontecesse? E claro que não. Eu descobri através do advogado do seu pai, Cronos fez um segundo testamento. Nele dizia que: Seu filho Poseidon Olympus tinha um herdeiro fora de seu casamento e, caso ocorresse que seus netos não quisessem assumir sua empresa, eu teria que procurar esse garoto, para faze-lo o novo presidente da Olympus Company. Caso contrario a empresa seria passada para um primo distante de seu pai. Eu nunca separaria um neto de mim, ou de um filho meu.

Hades suspirou alto e jogou sua cabeça para trás.

_O que faremos?- Ele perguntou e direcionou seu olhar para Zeus.

_Poseidon ainda é nosso irmão, Hades, ele merece conhecer o filho. Nosso pai começou com esse maldito segredo, é nosso dever termina-lo.


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Notas finais do capítulo

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