Meu Anjo escrita por J R Mamede


Capítulo 2
Vivendo a Vida


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capítulo.

O último será postado em breve!



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Elizabeth estava em seu armário do colégio, à procura de seu livro de Geometria. Há tempos estava nesta busca. Não prestava muita atenção em seus atos; seus pensamentos relembravam a notícia que Babby dera a ela e à Rosalya no dia anterior.

─ Tenho novidades, meninas ─ começou a tia, em um tom sério, muito atípico de sua personalidade. Barbara Stuart podia ser azeda, irônica e diabólica, mas nunca séria. ─ Recebi um telefonema de Crystal ─ Pigarreou. ─, e ela gostaria de vê-las.

─ Só pode estar brincando, Babby! ─ revoltou-se Rosalya. ─ O que essa mulher quer? Pensei que ela foi embora por definitivo, deixando-nos em paz para sempre. Não precisamos mais dela, caso ela não saiba.

─ Eu sei, Rosa. ─ Babby tirou seus óculos de leitura para esfregar os olhos. ─ Ela disse que está em Londres e pretende fazer uma visita a nossa cidade. Ou melhor ─ corrigiu-se. ─, a vocês.

─ Não queremos a visita dela! ─ continuava Rosalya. ─ Diga a ela para continuar em Londres e depois partir para Milão, ou seja lá qual for a cidade que ela mora.

Elizabeth apenas escutava a conversa em silêncio. Via sua irmã ficar vermelha de raiva, enquanto Babby tentava acalmar os ânimos da albina.

Rosalya tinha muitos rancores de Crystal. Nunca a perdoara por ir embora, sem ao menos se despedir. A irmã mais velha de Liz achava a mãe covarde e egoísta.

Por outro lado, Elizabeth nunca guardara ressentimentos de Crystal. Quando ela partira, Liz era apenas uma garotinha ingênua de quatros anos; não compreendia a dimensão da situação. Mesmo com o passar dos anos e sabendo da atitude de sua mãe, Elizabeth nunca ficara com raiva. Portanto, aquela notícia de que Crystal gostaria de revê-la, deixava-a cheia de expectativas. Sonhava em conhecer sua mãe.

Rosalya, cega de fúria, despediu-se de Babby, afirmando que Crystal poderia ir ao inferno, menos encontrá-la. Ela saiu da casa da tia, rumando ao trabalho na loja que Leigh e ela construíram.

─ Minha nossa! ─ falou Barbara quando Rosa bateu a porta com força. Olhando para Liz, encarou-a por alguns segundos, então disse: ─ E quanto a você, Liz? Se revoltará igual sua irmã, ou conseguiu digerir tudo com mais suavidade?

─ Quero vê-la, Babby ─ afirmou a jovem.

─ Bem, então você poderá se encontrar com ela no Doug’s Coffe ─ comentou a tia. ─ Ela disse que gostaria de beber um bom chocolate quente do Doug novamente. ─ Fitando a sobrinha com um ar solidário, aproximou-se e sentou-se ao lado dela no sofá. ─ Tem certeza que quer fazer isso, Liz?

─ Tenho sim, Babby. Preciso saber o que ela tem a me dizer.

Voltando a esse passado não tão distante, Elizabeth refletia em frente ao seu armário, pesando os prós e os contras de sua decisão. Ela marcara de se encontrar com Crystal após a aula, então seu nervosismo só tendia a aumentar conforme as horas iam passando.

Seus pensamentos só foram interrompidos quando duas mãos cobriram seus olhos azuis, dando-lhe um pequeno susto com tal atitude.

─ Adivinha quem é?

─ Acho que é Demi Lovato ─ brincou Liz. Ao ver o rosto alegre de sua amiga Brina, sorriu de volta.

─ O que vai fazer depois da aula? ─ perguntou a morena. ─ Podemos assistir ao ensaio do Black Angels, o que acha?

─ Hoje não vai dá, Brina.

Sabrina quis saber o que sua melhor amiga iria fazer após o colégio sem sua presença. Elizabeth relatou tudo, como de costume. Não escondia nada de Brina, assim como ela não escondia nada de Liz. Aliás, Sabrina apenas conversava abertamente com Elizabeth, visto que não gostava muito de contar seus sentimentos às pessoas. Apenas em Liz ela confiava.

A morena compreendera os motivos de Elizabeth, despedindo-se logo em seguida, pois vira Lysandre aproximando-se e, como uma boa amiga cupido, Brina ansiava pela união daqueles dois.

─ Castiel deve estar me esperando no pátio ─ falou. ─ Provavelmente está fumando. ─ Fez uma careta, mas logo seu rosto deu lugar a um sorriso largo. ─ Então, deixarei os dois a sós. Tchauzinho!

─ Ela é uma figura ─ comentou o albino. ─ Por isso vocês se dão tão bem, porque você também é.

Elizabeth riu do comentário. O som da risada dela era como música para os ouvidos de Lysandre. Ele adorava cada detalhe da jovem: seus belos olhos azuis, seu cabelo castanho caído nas costas, a ruguinha na testa que se formava quando ela tirava fotos, e, principalmente, Lysandre amava o sorriso encantador de Liz.

─ Você vai ao ensaio hoje? ─ perguntou o rapaz.

─ Não. Preciso me encontrar com uma pessoa.

─ É mesmo? ─ disse Lysandre, com uma expressão um tanto conturbada. ─ Alguém que eu conheça?

─ Não conhece ─ afirmou Liz. ─ Nem eu a conheço, mas acho que está na hora de mudar isso.

Lysandre fizera uma expressão de incompreensão, sendo esclarecido logo em seguida por Elizabeth, que lhe contara sobre a vinda de sua mãe e o encontro que teria com ela no Doug’s Coffe.

O albino pareceu mais tranquilo diante do fato de Elizabeth ter um encontro com uma mulher. Temia que ela estivesse se envolvendo com algum garoto do colégio ou fora dele.

─ Toda a sorte do mundo para você neste encontro ─ desejou, beijando a mão da moça.

─ Obrigada. Vou precisar.



***



As mãos da garota suavam. Olhava a todo instante para o relógio pendurado na parede do Doug’s Coffe, certificando-se do horário.

Crystal estava quinze minutos atrasada, pensou Elizabeth.

─ Mais chocolate quente, Liz? ─ perguntou Pamela, a garçonete do estabelecimento.

─ Obrigada, Pam ─ recusou a jovem, gentilmente. ─ Vou aguardar mais um pouco para pedir mais uma xícara.

─ Ok, gatinha! ─ piscou a mulher. ─ Qualquer coisa é só gritar.

Mais uma olhada para o relógio e outra para porta. Nada de Crystal.

Elizabeth já estava com vontade de pegar suas coisas e ir embora, mas uma voz feminina chamou-lhe pelo nome. Ao virar o rosto para a mulher de curtos cabelos brancos e brilhantes olhos azuis, Liz não teve dúvidas de quem se tratava.

Crystal trajava um elegante casaco branco ─ talvez uma de suas criações ─, tirando-o logo em seguida e colocando-o no cabide. Ela caminhou até a mesa em que Elizabeth estava sentada e juntou-se a ela. Não teve abraço ou cumprimento de mãos. Apenas um sorriso tímido de ambas as partes.

─ Você está linda, Liz ─ comentou Crystal. ─ Meu Deus! Você cresceu.

Se fosse Rosalya, a resposta seria: ”É isso que as pessoas fazem: crescem!”. Porém, Elizabeth era muito diferente de sua irmã, então apenas sorriu gentilmente.

─ Soube que Rosa casou-se recentemente.

─ No Sábado ─ confirmou Liz. ─ Leigh e Rosa casaram-se no Sábado. Foi uma linda cerimônia.

─ Aposto que sim ─ concordou Crystal. ─ Ela formou-se em Moda, não é? ─ Liz assentiu. ─ E você pretende fazer Artes?

─ Sim. Amo fotografia.

─ Que orgulho de vocês duas. Vocês se tornaram ótimas mulheres.

Mais uma vez Elizabeth pensou no que Rosalya diria: "Sim, sem sua ajuda. Somos ótimas mulheres graças a papai e à Babby. Somente eles fizeram parte de nossa educação".

A garota pediu à Pam trazer uma xícara de chocolate quente para ela e para Crystal.

A conversa fora fria como o clima daquele dia. Eram duas estranhas tendo um contado, fingindo que eram conhecidas.

Não eram.

Há muito não se conheciam.

Não durou muito tempo a conversa, visto que Crystal precisava voltar a Londres. Ela se atrasara trinta e dois minutos, segundo a contagem de Elizabeth, encurtando ainda mais o encontro.

─ E quando poderei vê-la de novo? ─ questionou a garota.

Crystal ficou um tanto desconcertada diante da pergunta.

─ Bem, Liz ─ começou. ─, eu tenho que voltar a Londres hoje e amanhã viajo para Paris. Estou com uma coleção nova, então farei desfiles por vários países europeus...

─ Ou seja ─ interrompeu. ─, daqui a onze anos ou, quem sabe, nunca mais.

─ Liz, por favor...

─ Por favor você, Crystal! ─ esbravejou a jovem. ─ O que você veio fazer aqui, afinal? Por que quis nos ver depois de tanto tempo? Rosalya estava certa: você não se importa com a gente; só com suas roupas idiotas!

Elizabeth pegou seu casaco e, antes de ir embora, disparou:

─ Deixe-nos em paz de uma vez, Crystal! Ou então, caso queira realmente visitar-nos como uma mãe zelosa e amorosa, pelo menos chegue no horário marcado!



***



Após o incidente no Doug’s Coffe, Elizabeth voltara para casa, onde Babby e Rosalya a esperavam.

─ Não acredito que você foi encontrá-la? ─ brigou a albina.

─ Você tinha toda razão, Rosa. ─ Liz chorava, fazendo Rosalya mudar sua expressão de severidade para uma solidária. ─ Ela não liga para nós.

─ Eu sinto tanto, Liz. ─ Ficaram as duas se abraçando, uma amparando a outra. ─ Eu tentei ao máximo evitar tudo isso.

Babby olhava suas meninas com a tristeza pesando no coração. Ela sempre pensara que ela, Barbara Stuart, era a ovelha negra da família, mas mudara de ideia quando sua irmã preferiu abandonar suas filhas para seguir a carreira profissional.

Como uma boa tia, consolou as duas com muito chocolate e abraços carinhosos.



***



─ Vocês souberam da novidade? ─ perguntou Castiel um dia, atrapalhando a conversa de Brina e Liz no horário do intervalo escolar.

─ Que novidade? ─ questionou Liz.

─ Seu anjo fez uma tatuagem nas costas ─ zombou o ruivo. ─ Eu não sei o que é, porque ele não me deixou ver.

─ Lysandre fez uma tattoo? ─ Era Brina, com seu olhar de menina travessa. ─ Como assim você não viu?

─ Ele não deixou ─ explicou Castiel. ─ Ele fez semana passada e só hoje fui descobrir, acreditam?

Elizabeth ficara maravilhada com a notícia. Uma coisa ela tinha certeza: veria a tatuagem.

─ Eu vou ver! ─ falou.

─ Você vai pedir para ele te mostrar? Não sei se conseguirá ─ contestou Castiel. ─, porque acho que ele tem vergonha de expor.

Elizabeth não se importava com os obstáculos.

Planejara convidar Lysandre para ir até sua casa para assistir a um filme. Era normal este tipo de programa entre os dois, portanto ele não ficaria desconfiado. Eles comeriam pipoca e tomariam refrigerante de cola, o qual, “acidentalmente”, Liz derrubaria sobre a camiseta do albino. Assim, concluiu ela, ele seria obrigado a mostrar a tatuagem.

─ Não é mais fácil pedir? ─ indagou Brina.

Elizabeth não se importara com o aviso de sua amiga. Sabia que Lysandre negar-se-ia a mostrar a tatuagem, então, decididamente, precisava tomar medidas extremas.

A notícia da tattoo de Lysandre alegrara o dia de Elizabeth, visto que esta estava deprimida com os últimos acontecimentos envolvendo sua mãe. O plano arquitetado por sua mente fora uma possibilidade positiva de pensar em algo mais agradável.

O que será que Lys desenhou?, pensava a garota. Deve ser algo sublime, porquanto Lysandre tinha gostos magníficos.

Elizabeth deixou o casal roqueiro para procurar o albino angelical e, assim, colocar seu plano em ação.

─ Isso vai dar merda ─ comentara Brina a Castiel. ─ Ela ainda vai se ferrar bonito.

─ E quem liga para os dois? ─ O ruivo abraçou a morena por trás, aplicando-lhe beijos na nuca. ─ O que me interessa agora é beijar você, senhorita Loren. ─ Virando-a para frente, Castiel pôde ver o rosto de sua namorada e beijar-lhe os lábios doces.

─ Você não presta, senhor Muller ─ zombou Brina, selando mais um beijo ardente em seu amado. ─ Você só pensa em você.

─ Mentira ─ rebateu. ─ Eu penso em você também.

─ Pensa em mim quando quer me beijar.

─ Isso é verdade ─ concordou, sorrindo sarcasticamente, recebendo alguns tapas leves de sua namorada. Segurou as mãos da garota, roçou seus lábios nelas e voltou a beijar os lábios de Sabrina. ─ Amo você, sua chatinha.

─ Amo você, seu idiota!

E, assim, o casal apaixonado continuava com suas habituais demonstrações de amor. Nem o sinal alertando o começo de uma nova aula fizera os dois se desgrudarem.



***



─ E que filme vamos assistir? ─ investigou Lysandre, assim que entrara na casa de Elizabeth.

─ Filme? ─ atrapalhou-se a garota. ─ Bem... É... Podemos decidir juntos.

Liz pegou Lysandre pelo braço e o arrastou até a sala. Havia alguns DVDs organizados na estante, permitindo aos dois mais alternativas para escolher.

─ Que tal este? ─ perguntou o albino, apontando para um filme de suspense.

─ Perfeito! ─ concordou Liz, pouco se importando com a escolha do DVD.

Enquanto a jovem pegava a pipoca e a arma para o crime ─ o refrigerante de cola ─, pedira ao amigo colocar o DVD no aparelho. Mentalmente, Liz ensaiava sua performance quando o líquido negro estragasse a camiseta branquinha de Lysandre.

Pouco tempo depois, a garota apareceu com a tigela transbordando de bolinhas brancas de milho, voltando logo em seguida à cozinha, para buscar os dois copos de refrigerante.

Ela apoiou a refeição de cinema na mesinha de centro de Babby, com todo o cuidado para não manchar a madeira.

Lysandre e Elizabeth se acomodaram no chão, apoiados em várias almofadas que espalharam pela sala. O filme começara e Liz não tirava os olhos do seu copo. Precisava calcular perfeitamente, para que o incidente não aparentasse artificialidade. Quando viu um bom momento para derrubar o refrigerante na camiseta de Lys, agiu.

─ Oh, Lys! ─ simulou. ─ Mil desculpas.

─ Não foi nada ─ garantiu o rapaz, sacudindo a camiseta. ─ Posso usar o banheiro para limpá-la?

─ Não prefere tirá-la? ─ sugeriu Elizabeth, com sua falsa ingenuidade. ─ Posso colocá-la na máquina de lavar.

─ Muita gentileza sua, Liz, mas não quero dar trabalho.

─ Não será trabalho algum ─ insistiu a moça. ─ Tire-a, Lys. Não seja tímido.

─ Mas eu sou ─ sorriu. ─ Prefiro o banheiro.

Droga!, pensou Elizabeth. Seu plano de ver Lysandre sem camiseta falhara. Aliás, corrigiu-se rapidamente, seu plano de ver a tatuagem falhara.

Lysandre fora até a toalete tentar amenizar a mancha.

Elizabeth não desistiria tão facilmente. Quando o albino entrou no banheiro, ela o seguiu e esperou por um tempo ─ tempo suficiente para ele retirar a camiseta. Ela queria abrir uma brecha da porta para tentar espiar, mas percebera que seria uma péssima ideia. Então, Elizabeth contorceu-se para olhar pelo buraco da fechadura, torcendo para conseguir enxergar alguma coisa.

A esperança e o otimismo faziam parte da personalidade da garota. Ou seria mera estupidez?

Ao agachar-se um pouco para visualizar o interior do banheiro, Liz acabou perdendo o equilíbrio, batendo a cabeça na porta, fazendo barulho. Antes que ela conseguisse fazer algo, Lysandre saíra do banheiro, pegando-a no flagra.

─ O que está fazendo? ─ questionou.

Elizabeth ficara gaga repentinamente. Sentia seu rosto corar ao ser pega bisbilhotando Lysandre pelo buraco da fechadura.

─ Eu queria ver sua tatuagem ─ dissera ela por fim, quando Lys insistiu em saber o que estava acontecendo.

─ Você invadiu minha privacidade para ver a tatuagem?

─ Castiel comentara sobre ela de manhã...

─ Então tudo isso foi para ver a minha tatuagem? ─ Lysandre parecia muito zangado. ─ O filme só foi um pretexto?

─ Desculpe-me, Lys, por favor ─ pedia Elizabeth. ─ Eu fui uma idiota.

─ Se queria ver a tatuagem, bastasse pedir.

A jovem não conseguira falar mais nada. A vergonha a consumira.

Elizabeth fora pega de surpresa quando Lysandre a pegou pelo pulso e a levou até o quarto da garota.

─ Se você deseja tanto ver, então aqui está.

O albino tirou a camiseta, expondo um lindo desenho em suas costas. Era um par de asas angelicais, unidas com asas de borboletas e de mariposas. Era algo que combinava tanto com Lysandre.

O rapaz parecia ainda zangado ao mostrar a tatuagem, mas Elizabeth estava tão apaixonada pela imagem, que não percebera o semblante sério de seu amigo.

─ Lys, ela é perfeita ─ falou. ─ Combina tanto com você. São asas de anjos, perfeita para um anjo...

─ Não sou anjo, Elizabeth! ─ vociferou o rapaz, colocando a camiseta e abotoando-a. Liz levara um susto com a reação de Lysandre. Nunca ele alterara a voz a ninguém, muito menos a chamava de Elizabeth. ─ Quantas vezes vou precisar repetir? Eu não sou puro como um anjo. Eu sou homem, Liz! Eu tenho desejos de homens.

─ Lys, eu...

─ Eu sonho com você, Liz! ─ continuou, aproximando-se da jovem, afastando delicadamente uma mecha castanha do rosto da moça. ─ Meus sonhos não são nada angelicais. Sonho beijando-a, acariciando-a e fazendo coisas que nenhum anjo faria. Eu te amo, Elizabeth Carter. Quando você vai perceber que sou homem e sinto desejos amorosos e carnais por você?

Elizabeth sentiu seu rosto queimar; tinha certeza que estava vermelho como um morango.

Lysandre não esperou que a garota respondesse. Saiu do quarto dela e desceu as escadas rapidamente. Elizabeth pôde escutar a batida da porta da sala, enquanto ela ficara em seu aposento, petrificada com a cena recém-realizada.

─ Sua idiota! ─ disse para si mesma. ─ Você estragou tudo.

Ela sentiu uma lágrima escorrer por sua bochecha e escutou a gota da tristeza explodir no chão.

─ O que você fez, Liz? ─ Era a pergunta que ela fazia a si mesma.


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Notas finais do capítulo

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