Amor verdadeiro escrita por SundaeCaramelo


Capítulo 1
One - shot




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O despertador tocou exatamente às sete da manhã, com aquela música insistente e alarmante, arrancando-me de uma maneira nada suave de meus sonhos.

Coloquei o travesseiro sobre a cabeça, desejando em vão voltar no tempo para o fim de junho* passado, quando eu estava de férias e podia dormir e acordar quando quisesse.

– Levante dorminhoca, se não vai perder o ônibus. - ouvi a voz de minha irmã Elsa.

Afastei um pouco o travesseiro do rosto para poder vê-la. Ela estava linda, como sempre. Os cabelos muito loiros amarrados em uma delicada trança, um moletom azul gelo como seus olhos e uma calça jeans comum. Sua roupa era simples, mas ficava simplesmente perfeita nela. E eu tenho certeza de que se eu a usasse, não teria o mesmo efeito.

Elsa sempre foi mais bonita que eu, e consequentemente, sempre fez mais sucesso com o sexo oposto do que eu, mesmo nossas ideias sobre amor sendo bem diferentes. Ela não era do tipo que se envolve fácil, preferia razão á emoção e não era tão sentimental e temperamental quanto eu. Eu acreditava no amor cor de rosa dos filmes, nos quais a mocinha conhece o mocinho, eles se apaixonam e vivem felizes para sempre, acreditava no príncipe encantado perfeito e que um dia ele iria aparecer para mim, lindo e majestoso, montado em um cavalo branco e me levaria para seu castelo para vivermos juntos e felizes por toda a eternidade. Tá legal, talvez ele não viesse em um cavalo branco, podia ser uma limousine branca o até uma Ferrari. E talvez ele não tivesse um castelo, talvez fosse mais uma mansão bem chique. Mas pelo menos, ele me amaria verdadeiramente e seria o responsável por me fazer sentir o tal " verdadeiro amor", que os filmes tanto falam.

Desde pequena, eu sempre quis viver isso, sempre quis saber qual é a sensação de se amar incondicionalmente alguém e saber que eu era correspondida e amada da mesma forma. Elsa sempre me disse que era tudo uma grande ilusão e que eu deveria não criar tantas expectativas, que a pessoa certa um dia iria chegar, mas talvez não da maneira sonhadora que eu esperava.

Eu tinha começado a achar que ela estava certa e que eu deveria deixar as minhas esperanças morrerem, mas então eu encontrei ELE.

Hans Westergaard. Cabelos ruivos, olhos verdes, rosto perfeito, capaz de fazer qualquer garota suspirar. Ele tinha uma má fama, eu sabia, diziam que ele olhava para todos, eu também sabia, mas eu poderia jurar que ele olhava de uma forma um pouco diferente para mim.

ELE era um dos principais motivos por eu não estar odiando tanto assim a voltas as aulas. Eu achava, tinha quase certeza na verdade, que ele me pediria em namoro ainda na primeira semana. Não sou louca, eu juro. Na festa de fim de ano da escola, ele me chamou para dançar e ficamos a noite inteira rodopiando e sorrindo um para o outro no salão. A escola inteira olhava para nós.

Eu senti alguma coisa diferente naquela noite. Ele era lindo, popular, simpático, educado e um ótimo dançarino ( com certeza bem melhor do que eu, que me esforcei muito para não pisar em ninguém, derrubar as decorações ou tropeçar com aquele saltos). E formávamos o casal perfeito. Eu tinha certeza de que ele era o meu príncipe, certeza absoluta de que aquilo que eu havia sentido era amor.

– Anna, é sério, vamos logo, você ainda nem saiu dessa cama e já são quase sete e meia! - Elsa disse se aproximando, tirando lençóis da cama e despertando-me dos meus devaneios. Ela me encarava um pouco preocupada. Sabia que ela me achava uma louca sonhadora, apesar de me amar muito. Assenti com a cabeça e fui para o banheiro me arrumar.

Quando terminei o banho, descobri que simplesmente não tinha a menor ideia de que roupa eu deveria usar. Eu queria parecer atraente, mas não tão atirada, bonita, mas não queria que parecesse que eu tinha demorado séculos para me arrumar e queria estar sofisticada mas não dava para ficar sofisticada e chique no colégio. Até porque, a escola proibia o uso de brincos e colares muito grandes.

Acabei por decidir colocar um moletom como o da minha irmã, só que violeta escuro e uma jeans comum. Arrumei os cabelos ruivos em duas trancinhas, como sempre fazia. Embora fosse um pouco... infantil, confesso, era o meu estilo e eu não pretendia muda-lo.

Enquanto eu me arrumava o tempo passou rápido demais. Mal eu tinha terminado minhas tranças, escutei mais uma vez a Elsa me chamando, só que desta vez acompanhada das vozes dos nossos pais. Revirei os olhos, mas peguei a mochila e entrei correndo no ônibus. Elsa tinha entrado primeiro e guardado um lugar para mim.

Depois de dar bom dia À todos e de ouvir uma bronca sobre atrasos da minha irmã, do motorista e da minha mãe, o ônibus finalmente saiu.

Mais ou menos na metade do caminho, Elsa começou a falar:

– Anna, sabe, eu vi o que houve entre você e o Westergaard na festa do ano passado... - Arregalei os olhos. Mas não deveria me preocupar, afinal, sabia que a escola toda estava lá e obviamente ela saberia da minha pequena paixonite por ele mais cedo ou mais tarde. Eu a encarei, esperando que ela continuasse. E ela me olhou como se estivesse tentando escolher cuidadosamente as palavras que ia usar a seguir. Eu já podia imaginar o que ela iria dizer: que ele era um mulherengo, para eu ter cuidado, que ela o conhecia... e me perguntava se deveria ou não dar atenção àquilo.

– Bom...- ela continuou. - Anna, vou tentar ser delicada e não te magoar ok? Mas como uma boa irmã, eu tenho o dever de te dizer: Caia fora antes que seja tarde.

É, acho que não deveria dar atenção àquilo.

– Elsa, eu acho que ele mudou está bem? Você não vi o jeito como ele me olhava naquela noite. Não viu!

Ela suspirou.

– Olha, eu o conheço está bem? Ele já namorou uma amiga minha e fomos da mesma turma durantes uns três anos. Ele não vai valorizá-la Anna. E aposto que nem vai se lembrar do que aconteceu naquela noite. Confie em mim, não crie expectativas!

Uau, Elsa sabe ser bem fria quando quer. E por saber disso, mais uma vez eu a ignorei e virei a cabeça para o lado. Mas não pude deixar de temer o fato de que talvez ela pudesse estar certa. E se fosse só uma ilusão idiota minha e eu realmente precisasse " crescer"?

Saí do ônibus tão nervosa que parecia que eu iria ter prova de álgebra ( nunca fui boa em álgebra) e Elsa e eu tomamos caminhos opostos, embora nós duas estivéssemos indo para o prédio do ensino médio.

Cruzei o portão ainda com um pouco de raiva dela, mas não tive tempo para pensar nisso porque assim que me viram, todas as minhas amigas correram para cima de mim, me perguntando como tinham sido as minhas férias, o que deveríamos esperar do primeiro ano do ensino médio e me pedindo para contar detalhadamente o que tinha sido aquilo na festa.

Eu devia saber, aquele era "O assunto" da escola, pelo menos nos primeiros dias. Preciso confessar que demorei a responder aquela pergunta, porque nem mesmo eu sabia dizer o que tinha acontecido direito na festa. Se a pergunta tivesse sido feita uns quinze minutos atrás, eu responderia prontamente que tinha sido uma noite mágica e tudo o mais, mas agora, graças à Elsa eu me pegava pensando na veracidade dessa resposta.

Enquanto as meninas me davam broncas, pedindo-me para parar com o "suspense" e eu simplesmente estava absorta demais nos meus pensamentos para poder dizer alguma coisa à elas, eu o vi, pouco antes do sinal tocar.

Ele estava todo molhado, porque aparentemente tinha começado a chover lá fora alguns minutos atrás e isso o deixava incrivelmente mais sexy.

Dei um sorriso meio amarelo e acenei com uma das mãos, mas ele nem ao menos se virou, foi logo para perto dos amigos. Isso partiu um pouquinho meu coração, mas tudo bem, ele não devia ter me visto.

Entrei na sala e concentrei todas as minhas energias na aula de história, que nem tinha sido tão interessante assim, mas era melhor que acreditar no que a Elsa tinha dito, embora eu soubesse que agora havia uma grande chance de ela estar certa.

Assim que o sinal do intervalo tocou, saí apressada da sala e corri para tentar conseguir um bom lugar no refeitório. Em vão. Isso doeu um pouquinho também porque eu tinha esperança de que ou Hans ou as meninas guardariam um lugar para mim, mas a mesa das minhas amigas já estava ocupada e Hans já estava instalado em uma mesa cheia de garotos lindo e populares como ele. Pensei em ir até lá, mas algo me diz que eu não seria muito bem vinda...

Quase todas as mesas já estavam ocupadas. Vi Elsa acenar de uma mesa quase no fim do corredor, mas eu não queria me sentar perto dela, não estava pronta. Havia também uma mesa vazia perto da janela e de frente para ela, havia uma outra, na qual estava sentado um garoto de cabelos loiros cujo nome eu tinha quase certeza que sabia.

" Bom, " pensei. " É melhor do que ficar sozinha". Então, um pouco relutante, fui até a mesa onde o tal garoto estava e disse sorrindo, tentando parecer simpática:

– Oi. Eu sou Anna. Anna Arendelle.

Ele tirou os olhos do prato de macarrão à sua frente e olhou para mim. Eram castanhos.

– Kristoff. - ele respondeu, voltando a encarar a comida.

– Hm, ok Cristhoper.

– É Kristoff. - ele repetiu, um pouco mais alto.

Dei de ombros e concluí: ele era um nerd. Os cabelos despenteados, nariz grande e aparência de alguém meio desajeitado e anti- social, que passava os dias na frente do computador. Não é o tipo de cara com quem eu geralmente conversaria, mas não queria passar o intervalo todo calada. Então continuei a tentar puxar assunto:

– Você é de que ano?

Ele percebeu que eu estava disposta a conversar e olhou para mim mais uma vez. Eu também acabei percebendo que ele NÃO estava disposto a conversar e se era assim, eu acho que talvez seja melhor ficar calada. Mas ele deve ter sentido pena de mim ou resolvido que talvez ele devesse tentar conversar com alguém, não sei ao certo, mas ele me respondeu:

– Primeiro ano.

Involuntariamente, eu sorri.

– Eu também.

Então, ele sorriu de volta. Depois perguntou:

- Bom, Anna Arendelle, não foi você quem dançou com aquele menino ruivo no ano passado?

Revirei os olhos e enforquei aquela pequena parte da minha mente que me dizia que Kristoff era um cara simpático.

- Sim. - respondi, fuzilando-o com o olhar.

- Nossa! - ele exclamou, ao notar a minha insatisfação com a pergunta anterior. - Eu só ia perguntar se vocês estavam namorando.

" Até ele? " Pensei. Mas ele não tinha culpa, não sabia de nada.

- Não. - respondi, meio sem graça, depois de um silêncio relativamente longo e comecei a comer, porque de acordo com o relógio na parede atrás dele, faltavam apenas alguns minutos para o intervalo terminar.

- Ah... foi mal... - ele se desculpou, visivelmente envergonhado. Depois disso, também voltou a comer e não conversamos mais até escutarmos o sinal tocando.

Depois de enfrentar três tempos seguidos de álgebra, finalmente o sinal tocou anunciando a saída. Decidi durante as aulas que assim que eu saísse daquela sala, eu iria falar com o Hans. Era tudo ou nada.

Mas bom, quem disse que eu consegui encontra-lo? Depois de procura-lo por quase toda a escola, eu decidi que o melhor mesmo era correr para o ponto de ônibus e desistir dele.

Atravessei a escola e corri para a saída, que eu imaginava já estar meio vazia, já que eu tinha demorado um tempo procurando pelo Hans. Mas ao contrário, eu encontrei um monte de adolescentes aglomerados em uma espécie de rodinha, observando alguma coisa que eu não sabia o que era. Tentei descobrir.

Me enfiei no meio de todo aquele pessoal e corri para o centro da roda. E meus olhos se encheram de lágrimas.

Fiquei um tempo observando a cena. Hans estava beijando outra garota. E não era um beijo selinho, isso eu posso afirmar. Na frente de todo mundo. Sem nem parecer lembrar que um dia eu já tinha existido em sua vida.

Todos ao redor fixavam os olhos em mim e no Hans, em mim e no Hans, e depois me lançavam um olhar de compaixão. Encontrei o olhar surpreso e solidário de Kristoff no meio da multidão. Depois o de Elsa, e vi ela correndo na minha direção tentando me abraçar, mas eu me afastei.

As pessoas abriram caminho para que eu pudesse passar e eu fui andando pela calçada, ignorando totalmente o fato de a minha ficar à uns três quarteirões de distância dali, ainda totalmente sem reação.

O meu cérebro tentava processar tudo enquanto eu caminhava, chutando as pedras no caminho com ódio. Ódio de Hans, ódio de mim mesma, ódio de cada pessoa que eu tinha visto ali.

Como pude ser tão idiota? Como pude acreditar que era uma exceção para aquele canalha? Elsa estava certa, todos estavam certos. Nunca me senti tão derrotada em toda a minha vida.

Queria chorar, mas algo dentro de mim me dizia que ele não merecia as minhas lágrimas.

Parei diante de uma sorveteria fechada, no meio do caminho e fiquei olhando para a vitrine. Havia um cartaz informando os sabores, mesas e cadeiras coloridas espalhadas pelo salão, lâmpadas também coloridas no teto e um pequeno balcão ali atrás. De repente, escutei uma voz atrás de mim dizer:

- Sorvete é muito bom quando se está triste...

Olhei para meu reflexo no vidro e vi que havia o reflexo de mais alguém ao meu lado:

- Kristoff? O que faz aqui?

Eu esperava que ELSA corresse atrás de mim. Na verdade, eu não queria que ninguém corresse atrás de mim, mas tendo uma irmã protetora como ela, é claro que eu já devia esperar que isso fosse acontecer.

Notando minha expressão confusa, ele respondeu:

- Elsa também queria ter vindo, mas o pessoal não deixou disseram que talvez você estivesse precisando de um tempo sozinha. Mas ela queria saber se você estava bem, então eu te segui...

Ergui uma sobrancelha. Elsa...

- Então, quer entrar? - perguntou ele, indicando a sorveteria. Antes que eu pudesse perguntar, ele esclareceu: - É do meu pai, eu trabalho aqui. Tenho a chave.

Fiquei um pouco surpresa com a informação, mas assenti e entramos. Ele ligou as luzes e foi para trás do balcão.

- Vai querer de que?

- Eu... não tenho dinheiro. - expliquei, olhando para o chão.

- Ah, tudo bem, depois eu resolvo isso com o meu pai. Vou pegar de baunilha pra você, tá bem?

Sorri.

- Prefiro de chocolate.

- Sério? Eu também. Então, vou pegar dois. Senta aí.

Olhei para uma das cadeiras coloridas ao redor e me sentei em uma cor de laranja. Fiquei observando o movimento da rua lá fora, pensando no quão idiota o menino que eu tinha pensando ser meu príncipe encantado tinha sido e o quão fofo um menino que eu nem sequer sabia o nome até algumas horas atrás estava sendo comigo...

O menino fofo em questão surgiu no minuto seguinte, trazendo dois potinhos pequenos e duas colheres, que ele colocou em cima da mesa em que eu estava e perguntou, antes de se sentar:

- Quer que eu coloque calda?

- Não precisa. - dei de ombros, abri o potinho e comecei a comer, enquanto ele fazia o mesmo na minha frente.

- Olha, eu sinto muito pelo que aconteceu. Sempre soube que ele era um idiota, meus amigos dizem que ele não sabe como tratar uma garota e eu concordo com eles, depois do que aconteceu. Quer dizer, ele tinha que ter ao menos falado com você hoje. - ele começou a falar.

- Bom, você e seus amigos estão certos. - suspirei. - Mas a culpa não é só dele, eu que sou uma burra que acredita no tal "amor verdadeiro".

- Não! - ele disse. Parecia estar sendo sincero. - Todas as meninas são assim. No fundo, alguns meninos também...- ele corou. - Tudo bem que vocês são meio exigentes,mas eu nunca te trataria assim,Anna. Ninguém decente trataria.

Foi a minha vez de corar. De repente, me ouvi perguntar:

- Kristoff, você já se apaixonou?

Ele foi pego de surpresa com a pergunta, e eu me arrependi de tê-la feito, mas mesmo assim ele respondeu:

- Bom, não. Mas você devia estar apaixonada por ele não é? Ele não sabe o que perdeu...

Corei mais uma vez e meu coração disparou, de uma forma que nunca tinha disparado com Hans. Kristoff estava sendo tão gentil e eu me peguei imaginando se Hans faria a mesma coisa, caso os papéis se invertessem. Mas então, concluí que isto seria impossível de acontecer. Se os papéis se invertessem, Kristoff jamais faria o que ele fez. Então, descobri algo:

- Kristoff, eu nunca estive apaixonada por Hans. Ele só era um garoto bonito que me chamou para dançar e foi educado comigo durante uma noite. Não estou sofrendo pelo que aconteceu.

- Jura? - ele pareceu surpreso, mas feliz. - Que bom saber disso, eu não sou nada bom em consolar pessoas que sofreram desilusões amorosas.

Nós dois rimos. Então, nossos olhos se encontraram e eu me arrepiei. E concluí que: o Kristoff podia não ser lindo e majestoso, podia não ter um cavalo branco nem uma limousine, podia não ter um castelo e uma mansão. Podia também não ser um super - herói. Mas ele era bonito e fofo, ele tinha um cachorro que estranhamente adorava cenouras ( ele me contou isso no tempo em que passamos conversando depois) e uma sorveteria. Ele tinha o poder de me fazer sorrir, de ir atrás de mim quando eu fugia e de ser a única pessoa com quem eu queria falar numa situação daquelas. E isso fazia dele um príncipe melhor do que o Hans teria sido, com toda a certeza.

Depois daquele dia na sorveteria, ficamos muito próximos e numa tarde, quando voltávamos juntos da escola, eu parei no meio do caminho e olhei para ele, que também parou para ver o que tinha acontecido. Então, eu disse:

- Kristoff, eu te deixo ser o meu amor verdadeiro.

Ele sorriu e respondeu, chegando mais perto:

- Eu poderia te beijar.

- Pode beijar.

E foi o que ele fez.


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Notas finais do capítulo

* Nos EUA e nos países europeus, as aulas voltam no começo de setembro.
E aí gente, gostaram? Pessoalmente, achei fofa, mas vc é q decidem. Comentem ;) bjs de chocolate