Revira-Volta escrita por Mariih
Notas iniciais do capítulo
Aeeee amados. Tudo bem? Coomigo ta ótimo. Bem, minha primeira fic, então se algo estiver errado, me avisem. Por favor, preciso de ajuda pra que a fic fique interessante,Chega de enrola, vamos a fic :D
–Bom dia bebê ruivo- disse Jace me abraçando.
–Bom dia amorzinho da minha vida- Eu o respondi dando-lhe um breve selinho e então sentei na mesa da cozinha.
–Quanta melação vocês dois, por Raziel- disse Alec resmungando.
Essas memórias insistiam em voltar a minha mente. Hoje faz 3 meses que Jace terminou comigo para ficar com a Ale. Minha vida se tornou um inferno depois que ela apareceu. Meus pais a adotaram como filha, e todos do Instituto me trocaram por aquela loira desnutrida. Até mesmo Simon, ficava com ela pra cima e pra baixo. Ela virou o centro de todas as atenções.
Eu me sinto excluida, sem família, sem amigos, e principalmente, sem Jace. Eu não preciso deles, não preciso sofrer desse jeito, nem vou. Peguei minha mochila. Enchi de roupas, e comida; peguei um pouco de dinheiro. Arrumei meu cabelo e enfim, sai do Instituto, dando de cara com uma Nova York fria, um calafrio subiu pela minha blusa e uma pergunta pairou na minha cabeça: Pra onde eu vou?
~Alec
Faz 1 semana que Clary fugiu do Instituto, deixando apenas uma carta em sua cama:
“Sei que ninguém vai se importar, mas eu cansei de ser excluída por vocês, então resolvi seguir minha vida sozinha. Aproveitem a Ale.
Espero não os ver nunca mais. Beijos.”
Eu sentia muita falta da magrela, preciso encontra-la logo. O problema é que ninguém aqui do Instituto está ligando pro sumiço de Clary, estão encantados com a Ale. Eu não me afastei de Clary por causa dela, mas por problemas no meu namoro com Magnus. Preciso explicar isso pra ela, mas como? Aonde vou acha-la?
~Clary
–QUE MERDA É ESSA? – Eu grito, tem um cachorro gigante com 3 cabeças, 3 CABEÇAS. Tentei mata-lo, mas nada aconteceu. Minha adaga não funcionou com ele; então tecnicamente ele não é um demônio, o que é então? Enquanto pensava uma das cabeças mordeu minha perna, fazendo eu cair de dor. Ótimo, vou virar osso de cachorro. Belo jeito de morrer ruivinha. Do nada, o cão para de caminhar até mim e cai no chão virando pó, e vejo um garoto vindo em minha direção. Conto de fadas? Não. Minha perna estava sangrando demais, eu estava fraca, e minha visão estava ficando turva. O garoto chegou perto e começou a me chamar.
–Você é bem gato, eu pegava- e então tudo escureceu.
...
Acordei em uma cama, no que parecia uma enfermaria. E o garoto que me salvou daqueles cachorros estava sentado em uma cadeira ao meu lado; se assustou quando viu que eu estava sentada na cama.
–Dormi demais? – eu pergunto rindo
–2 semanas inteiras- o que? Como assim? Eu sou bem sonolenta, mas não tanto.
–Sério? – eu perguntei pasmada
–Sim, te doparam para passar a dor da perna, deve ser por isso – Quando ele falou da perna que me lembrei que havia sido mordida, mas a minha perna estava totalmente sarada, isso era quase impossível, não tinha marca nenhuma.
–Mas....
–Ambrósia, ela sempre ajuda, suquinho milagroso – Ele falou rindo
–Está aqui a muito tempo? – Eu o pergunto, e ele ficou corado, porque será?
–É, eu não sai daqui por um minuto. – Ele responde sorrindo. E que sorriso, ele era um Deus de tão lindo. Cabelo moreno, olhos verdes. Deus da perfeição.
–Nossa – Eu digo abismada
–Estava muito preocupado com você – Ele continuava sorrindo – Bem, eu sou Bernardo, filho de Apolo.
–Eu sou Clary – Eu o respondo confusa. Apolo quem será esse ser? Se for bonito igual ao filho, Raziel me ajude.
–Você deve estar confusa pelo “Apolo” não é? – Ele perguntou rindo. Tá debochando da minha cara, não gostei. – Então, vou te explicar. Já ouviu falar dos Deuses Gregos? – Eu assenti e ele continuou – Assim como existem anjos, existem Deuses. Zeus, Poseidon, Hades, e mais alguns. Eles foram proibidos de ter filhos com mortais por ordem de Zeus, mas continuaram mesmo assim, Desciam para o mundo mortal, se apaixonavam, tinham filhos e os largavam. Estes são os semi-deuses. Eles são trazidos pra cá, o acampamento meio-sangue onde são treinados conforme sejam seus pais ou mães. Entendeu?
–Entendi sim, mas o que isso tem a ver comigo? – eu pergunto mais confusa ainda
– É que você é uma semi-deusa, Quíron mandou eu a resgata-la e eu assim fiz. Só não sabemos de qual Deus você é filha. – Meu Raziel, Eu sou semi-deusa
–Ai meu Raziel, quando vou descobrir de quem sou filha?
–Provavelmente no jantar, é quando os Deuses proclamam seus filhos. Mas agora vamos, vou te mostrar o acampamento. – Bem, ele me mostrou os chalés, o pavilhão do refeitório e mais alguns lugares. O lugar que eu mais gostei foi o estábulo. Aqueles pegásos me deram uma enorme vontade de voar. Passou a tarde e chegou a hora da janta, e eu estava muito nervosa. Queria muito saber quem era meu pai, ou mãe. Eu já tinha conversado com Quíron e ele havia me explicado tudo sobre o acampamento. Tinha mais um cara lá, ele devia estar bêbado, pois dizia coisas desconexas. Tipo:
– Ruivinha poderosa, raiozinho ambulante
Eu não entendia absolutamente nada, mas Quíron pareceu entender, e só ria.
Eu estava sentada na mesa de Apolo, junto com Bernardo. E ele estava me explicando que deveríamos jogar uma parte da nossa comida como oferenda para nossos pais. Eu jogaria para Apolo, pois não sei ainda quem é meu pai/mãe. Chegou minha vez de jogar a oferenda joguei e pensei: Pai, mãe, me proclame por favor, quero conhecer você.
E então voltei a mesa e continuei a conversar com Bernardo, nós já aviamos nos tornados melhores amigos, e eu estava gostando disso. Prefiro estar aqui, do que no Instituto, devia ter fugido antes, teria sido melhor. Não Clary, tudo tem seu tempo.
E do nada, a atenção do pavilhão voltou-se toda a mim, e eu não estava entendendo por que. Quíron percebendo isso se manifestou:
– Clarissa Fray, proclamada por Zeus. Bem vinda Clary, filha de um dos 3 grandes. – Eu não estava acreditando, minha mãe teve um caso com Zeus enquanto estava com Valentin? Ai meu Raziel.
–Ae Clary, agora vai se tornar importante- Disse Bernardo me abraçando, fiquei corada com seu ato, mas retribui o abraço. Seu cheiro era ótimo, minha vontade era de não solta-lo mais.
–.-.-.-.-.-.-.-
Já haviam se passado 6 meses desde que entrei no acampamento, eu estava feliz. Menos por um lado, não tinha irmãos. Jason morava no acampamento Jupíter e Thalia eu não conheço. Tem aquela história da arvore, mas não entendi muito bem. Eu e Bê (Apelido fofo né?) estávamos um grude, havia saído fofoca de que estávamos namorando, mas não é verdade, podia, mas não é. Eu estava tendo uma queda por Bê, mas nunca falei para ele. Quíron tinha me chamado pra conversar, estava um pouco aflita, será que é problema? Adentrei na Casa Grande e lá estava ele, com Dionisio.
–Clary querida, temos uma notícia – disse Quíron
–Que noticia Quíron? Fala logo – Eu disse ansiosa
–Alguns caçadores de sombra estão vindo para o acampamento, são os de NY. – Isso não pode ser verdade, eles estão vindo aqui.
– Quando vão chegar Quíron? – Eu pergunto
– Em torno de 2 horas – Por Zeus, eu tô lascada
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gente, gostaram? Me mandem a sua opinião, por favor. Até o próximo :)