Atrás Dos Bastidores escrita por Yasmusic98


Capítulo 12
Flagra Do Ângulo Errado


Notas iniciais do capítulo

Oi?
Lembram de mim?
Sou eu, a escritora mais sem palavra do Nyah! kkkkkkkkkk
Sério gente, eu odeio não cumprir o que eu digo, mas infelizmente as circunstâncias não colaboram...

Eu havia terminado esse capítulo á 2 semanas atrás, mas minha net bugou aqui, e eu só estava acessando pelo cel
Mas como meu sinal foi restituído hoje, vim correndo postar kkkkkkkkkkkk

Quero agradecer pelas 3 favoritações que recebi durante esse tempo, vocês são incríveis!

Peço que não me matem pelo que lerão assim, mas esse capítulo mais dramático era necessário, pois a Fic já irá mudar de figura...

Sem mais delongas,
Boa Leitura! :D



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P.O.V Freddie:

Felicidade, realização, êxtase... Inexplicávelmente, é dessa forma que estou me sentindo nesse exato momento... Após uma série de movimentos perfeitamente sincronizados protagonizados por nossos lábios, fomos obrigados a nos separar devido a falta de oxigênio que os meros humanos tanto necessitam para viver...

Seus olhos de safiras lapidadas que até entao estavam fechados, por fim se abriram contendo aquele brilho peculiarmente seu, da mesma forma como o sol tem um jeito diferente de iluminar o dia a cada manhã... Nenhuma palavra ainda havia sido dita, apenas nosso tão constante jogo de sorissos era a única forma de comunicação no momento... Por fim, sua expressão naturalmente indescifrável se transformou em um sorisso sútil e sussuro aveludado:

– Será que isso responde sua pergunta? - Indagou ela quase que retóricamente

– Huuum... Talvez... Sabe, eu ainda não fiquei muito convencido... - Respondi com um ar travesso... Ela pareceu entender rapidamente a mensagem, pois pude sentir seus lábios colarem nos meus imediatamente, juntamente com os curtos sorissos que escapavam dentre os mesmos...

– E agora... Ainda tem alguma dúvida? - Indagou ela dessa vez com um sorriso travesso

– Eu não poderia estar mais satisfeito... - Sussurei colocando uma de suas mechas atrás da orelha...

Ainda permanecíamos no quarto da Carly, que por sinal era impecavelmente arrumado e com uma aroma predominante de lavanda... Eu estava sentado na borda da cama, com uma das pernas dobrada de lado, e a outra esticada ao lado do extrado... Já a Sam, permanecia deitada desajeitadamente sobre meu tórax, enquanto sua cabeça repousava levemente sobre meu ombro... Uma de minhas mãos estava estava em volta de sua cintura, e com a mão livre eu brincava com seus cachos. E como já era de se esperar, ela estava completamente concentrada na quesadilhas que eu havia trazido. Ainda me impressiona o fato de como alguém pode levar comida tão a sério assim...

– Aaaaai! - Gritei balançando a mão que havia acabado de receber um tapa - Por que fez isso?

– Por que você tentou pegar uma das minhas quesadilhas sem pedir oras! - Respondeu ela como se fosse a coisa mais óbvia do mundo

– Ah sim... Desculpe... Então... Posso pegar uma?

– É claro que não!

– Porque?! - Exclamei fingindo estar indignado

– Por são minhas! Só minhas! - Disse ela agarrando a bandeja como uma criança de 5 anos que acabara de ganhar um brinquedo novo

Sorri ao presenciar tal ato de pirraça infantil, e tornei a afagar seus cachos, que eram impressionantemente macios e sedosos... Tão bela, tão sexy, tão teimosa, tão imprevisível... Se não fosse assim, não seria Samantha Puckett...

Pude ouvir 3 batidas serem dadas na porta, e pelo visto a Sam também... A loira gritou um "entra", em um timbre inexplicavelmente estranho devido ao fato de a mesma estar mastigando... Logo uma morena uma morena completamente soridente adentrou no cômodo, que por sinal era de sua propriedade:

– Huuuum... Meus olhos estão me enganado, ou eu realmente estou vendo que temos um casal bem aqui!?... Estou certa produção? - Exclamou ela divertida

– Ceeerta resposta! E o prêmio vai para Carly Shay! - Respondi no mesmo tom e lhe lançado um olhar cúmplice, enquanto a mesma sorriu de volta em satisfação

– E você Sammy? Tem algo a dizer? - Indagou ela se agachando ao lado da loira, que nesse momento estava com a cabeça cada vez mais enterrada em meu peito

– Você tinha razão... - Respondeu ela num tom quase inaldível

– Como? Eu ainda não ouvi...

– Você tinha razão... - Respondeu ela novamente em um tom um pouco mais alto, semelhante a um sussuro

– Eu ainda não ouvi.... - Cantarolou a morena divertindo-se com o embaraço da amiga

– Tá! Você tinha razão! Você estava certa o tempo todo! Satisfeita Shay?! - Esbravejou por fim se dando por vencida

– Muito! - A mencionada começou a comemorar dando seus típicos pulinhos de alegria - Bem... Agora deixarei os pombinhos em paz - A mesma respondeu indo em direção á porta - Se precisarem de mim, estarei lá embaixo... Juízo eim! - Dizendo isso, saiu

Inclinei a cabeça um pouco para baixo, e pude ver amplas covinhas sobre sua face: minha loira estava sorrindo... Levantei lentamente sua cabeça com o indicador, e lhe roubei um breve selinho de alguns segundos:

– Não ouviu o que a Carly disse? Somos um casal, então vamos comemorar como um! - Observei seu rosto corar levemente, mas logo depois recebi uma resposta:

– Mamãe gostou dessa ideia! - Seus lábios novamente se colaram aos meus, enquanto seus braços repousavam sobre a curva do meu pescoço, e seu perfume amadeirado invadia minhas narinas. Cada vez que eu sentia o gosto de seus lábios, eram como se eu pudesse redescobrir essa sensação como se fosse a primeira vez...

~2 Meses Depois ~

P.O.V Sam:

Eu sempre soube que o tempo tem o dom de passar rápido, mas dessa vez minhas expectativas foram superadas... Hoje fazem dois meses que Nerd e eu estamos namorando, mas parece que foi ontem... Eu sei, eu sei... Eu jurei que nunca mais me apaixonaria e muito menos que me entregaria pra alguém de novo, mas as vezes as melhores descobertas de nossas vidas consistem em nos perdemos em nossos próprios conceitos...

Por mais eu que eu odeie admitir, eu estava errada, e mais uma vez a Shay tinha razão... No entanto, nunca estive tão certa de que estar errada foi a melhor de todas as minhas decisões... Ás vezes, só somos beneficiados com as novidades da vida, quando abrimos mão de algo que não nos pertence mais, ou que na realidade nunca nos pertenceu, e até nunca deveria ter-nos pertencido...

Do que eu tive de abrir mão? Do meu orgulho, da minha insegurança, e principalmente do meu medo... Um sentimento criado pelo meu subconsciente traumatizado, que tansminitia uma sensação de abandono, e também de posse... Por que posse? Posse de algo que eu sempre acreditei ter: medo de amar... Talvez eu realmente não tivesse medo de amar, mas sim de não ser amada... No entanto, a superação não faria nenhum sentindo se não existissem os medos. Nem sempre os medos se vão embora sozinhos, porventura a superação vem até você... Minha superação tem local de origem: Seattle... Minha superação tem idade: 20 anos... Minha superação tem nome e sobrenome.... Minha superação é Freddie Benson...

– Bom dia meu presunto especial! - Ouço uma voz grave porém suave surgindo de detrás de mim, seguida de duas mãos envolvendo minha cintura em um abraço...

– Bom dia meu bolo gordo! - Viro-me e roubo nosso tão costumeiro beijo matinal

– Ei! Por que bolo gordo? Eu ando malhando sabia? - Exclamou o moreno fingindo estar ofendido

– Isso com certeza eu já percebi!... - Pensei alto de mais pelo visto...

– Como? - Indagou ele curioso

– Nada! - Respondi automaticamente ruborizada, o que resultou em um sorisso vitorioso da sua parte... Fiz menção de responder, quando a Carls apareceu logo em seguida interompendo minha linha de raciocínio:

– Bom dia senhor e senhora Benson! Como vão nesse belo dia? - Exclamou ela soridente

Bom dia! - Respondemos uníssonos

– Melhor impossível! - Acrescentou o Nerd dando um beijo no topo da minha cabeça

– Olha só... Quem te viu, quem te vê, principalmente você Sam! Quem diria que vocês seriam um casal tão doce, daqui a pouco tenho de tomar cuidado para não ficar com diabetes! - Exclamou ela em um tom divertido

– É, pois é Shay... Mas não vai se acostumando porque eu só estou um pouco mais afetuosa, e não um coquetel de frutas... Mas ainda assim odeio simpatia, levei anos pra me acostumar com você! - A morena revirou os olhos com meus tão costumeiros depoimentos, e retirou uma prancheta sabe lá Deus de onde:

– Bem crianças, agora irei para uma reunião com os cinegrafistas agora, então se precisarem de mim estarei lá no Deck... Boa gravação, e aproveitem os dois meses de namoro! - Dizendo isso, saiu....

Ficamos em silêncio por um certo tempo, visto que esse terceiro elemento já fazia parte do nosso relacionamento quando não estávamos discutindo... Eu estava brincando com minhas próprias mãos enquanto olhava para baixo balançando minhas pernas inquietamente, mas pude sentir seu olhar pairando sobre mim, e de soslaio pude notar seu sorisso...
Cogitei a possiblidade de lhe perguntar de uma vez por todas o porque de ele estar me olhando com aquela cara de mané tão peculiar, mas decidi esperar até que ele se manifestasse...

Se isso era um jogo? Talvez... Seja pela nossa troca de olhares, seja pelo nosso jogos de sorissos, seja pela disputa travada por nossas líguas, ou seja por nossas batalhas mudas... O objetivo? Creio que seja não possuir nenhum... Ambos somos guerreiros na maior guerra que existe: a vida. No entanto, pudemos descobrir com a ajuda do outro, que a arma mais potente não se encontra em um calibri, mas sim na maior e mais desafiadoras das táticas:amor...Se existe então o amor entre nós, por que então não ser demonstrado por palavras? O por que do silêncio ser tão constante entre nós? Por mais simples que possa parecer, deveras tamanho é o poder da compreensão...

As vezes o silêncio possue as melhores respostas, e entre elas a mais recomfortante é saber que alguém realmente me entende... Seus olhos falam, seu sorisso me conforta, seu jeito nerd me instiga, e sua cara de bocó me faz sorrir sem precisar de um motivo específico... Por fim, levanto o rosto e devolvo um singelo sorisso, dando continuação ao ciclo que nos uniu... Se eu fosse um soldado, ele seria minha pátria, por de uma coisa eu tenho certeza: no meio dess guerra, nenhum de nós pode ganhar...

Percebi que ele estava prestes a dizer algo, quando fomos interrompidos por Steve que aparentemente, já estava á nossa procura por um certo tempo:

– Ah, estão aí... Finalmente achei vocês! Pensei que teria de mandar uma equipe de resgate atrás de vocês! - Exclamou ele divertido - Venham, Dave já está pronto para começar a gravar...

– Já estamos indo! - Respondemos uníssonos

Em um simples movimento, o moreno entrelaçou levemente sua mão direita na minha e nos orientamos em direção ao Set...

– Hey, espera! - Exclamei voltando ao buffet da sala de lazer

– Esperar o que? - Indagou ele confuso

– Por isso!

– Um Pretzel?

– É o que parece Capitão Óbvio! - Respondi ironicamente

– Mas ele é gigante! - Exclamou incrédulo

– Sim! Eu não podia deixar essa belezinha dando sopa!

– Mas... Nós já estamos indo gravar...

– E...?

– Como vão conseguir comer isso até o Set?

– Sério mesmo? - Indaguei retoricamente levantando uma das sobrancelhas - Comida... Sam Puckett... - Disse eu apontando de forma alternativa entre o Pretzel e eu sugestivamente - Ainda tem alguma dúvida? - O mesmo fingiu estar meditando, mas respondeu logo em seguida:

– É, tem razão!

– E quando é que eu não tenho? - Exclamei confiante

O mesmo apenas revirou os olhos, e assentiu envolvendo seu braço em volta do meu pescoço... Eu apenas encostei minha cabeça em seu ombro, e finalmente nos dirigimos para o set, mas dessa vez, sem interrupções...

~ 5 horas depois ~

– E... Corta! Bom trabalho pessoal, pausa pro almoço! - Dave anunciou por meio de seu tão famoso mega fone... Como é hora do almoço, então isso só pode significar uma coisa: comida, aí vou eu!

– Yo-yo Freddinerd! - Exclamei afim de chamar a atenção no moreno que se encontrava concentrado lendo algo que parecia ser um roteiro ou algo do tipo

– O que desejas Princesa Puckett?

– Vou sair pra comprar um lanche, quer vim junto?

– É-É... Desculpe Sammy, ma-mas o Dave pediu para que o esperasse, ele disse que tinha um assunto urgente á tratar comigo...- Ele estava... Gaguejando? Ah, não deve ser nada... É típico do Nerd agir assim quando fica ansioso...

– Então, se precisar de mim estarei na Royal Ham... Presunto canadense, aí vou eu! - Exclamei apontando para o alto ao Norte

– Espera! - Sinto um braço me puxar de volta

– O que?

– Tem certeza de que que ir lá? - Indagou ele de forma estranha

– Mas é claro! Onde mais existe um paraíso suíno como esse em toda a Los Angeles? - Respondi como se fosse óbvio

– Ma-mas... Tem certeza mesmo? Que tal esperarmos pelas nossas reservas no Pini's hoje á noite?

– Freddie... - insinuei franzindo o cenho

– Sim?...

– Qual o problema?

– Problema? Nããão, nenhum... Deve ser só impressão sua!

– Benson... É melhor não deixar a mamãe aqui irritada! - Exclamei em um tom desafiador... Ele me olhou com um ar incrédulo, mas resolveu cecer logo em seguida:

– Tá... Tá bom... Não queria que você fosse porque o projeto de garçom de lá falta quase te engolir com olhos! - Vociferou ele com os punhos cerrados

– Own! Quem é meu Nerd ciumento? Quem é? - Fiz biquinho imitando um timbre infantil

– E tem como não ser? Estou apenas cuidando do que é meu! - Exclamou dessa vez o moreno como se fosse a coisa mais óbvia do mundo

– Fica frio amor, a mama aqui sabe se cuidar! Qualquer coisa, a meia de manteiga vai entrar em ação!

– Meia de manteiga? O que é isso?!

– Sabe... É uma meia, com manteiga dentro!

– Mas pra que serve isso?

– Pra surrar as pessoas, pro que mais seria?

– Oh Meu Deus... De onde tirou essa ideia? - Indagou ele com as sobrancelhas levantadas

– Ah, é uma longa história... A meia de manteiga é minha companheira desde fundamental, mas eu decidi aposentá-la por "livre e espontânea pressão" porque a Carly disse que não seria bom pra minha imagem - Respondi fazendo aspas com as mãos - Maaas, sendo preciso, porque não trazê-la de volta á ativa? - Propus com um sorrisso travesso

– Primeiro, a Carly tem toda a razão... E segundo, me lembre de nunca te comprar manteiga! - Exclamou ele incrédulo colocando uma de suas mãos no meu ombro... Revirei os olhos como de costume, e tornei a me expressar:

– Bem, se precisar de mim estarei na janelai do Drive Thru saboreando meus preciosos enroladinhos de bacon!

Ele apenas assentiu levemente, e me roubou um selinho antes de sair... O Nerd parecia tenso demais pro meu gosto, mas tudo bem, deve ser só mais uma paranóia minha...

...

Eu já havia feito o pedido, mas infelizmente ainda estava aguardando na fila do Drive Thru que parecia não haver fim... Fala sério, eu ou odeio esperar! Como as pessoas conseguem? No nível de avanço em que a tecnologia já se encontra, nossos pedidos já deveriam ser entregues por drones... Apesar que eu já tive sérios problemas com a Zaphaton, então talvez seja melhor assim mesmo...

– Aqui está senhorita, uma porção tamanho família de enroladinhos de bacon, com dois shakes gordos pra viagem - Uma atendente alta e de cabelos negros me entregou os pedidos

– Obrigada, achei que teria de ficar pra semente aqui! Quanto é o valor total? - Indaguei retirando o capacete

– São apenas 19 e... Ai Meu Deus! Vo-Você é Samantha Puckett?! - Exclamou ela em um tom que mais parecia ser uma exclamação e uma afirmação ao mesmo tempo

– Sim, a própria - Respondi sorridente

– Ai Meu Deus! Eu não acredito! Pode me dar um autógrafo?

– Hã, claro! Só, é... Teria uma cane... - Não pude concluir a sentença, pois fui interrompida pela mesma

– Aqui, pegue! - Quando percebi, seu braço já estava estendido com uma caneta á frente de meu rosto

– É... Obrigada... - Retirei um guadarnapo do meu bolso que havia sobrado dos taquitos do café da manhã, e assinei rapidamente - De Sam Puckett para...?

– Megan! Megan Parker...

– Okay Megan, aqui está! - Estendi o braço lhe entregando o guardanapo autografado

– Aaaaaahhhhhhh! Obrigada! Obrigada Obrigada! - Seu grito ecoou por toda a cozinha e através de todas as suas extremidades... Sinceramente achei que nunca escontraria um agudo tão estridente quando o da Carls... Mas diante do que acabei de presenciar, eu estava redondamente errada...

– Não há de que... - Respondi com um riso abafado - Mas então... Quanto lhe devo?

– Nada!

– Nada?

– Sim, considere como cortesia da casa!

– Tem certeza? Eu não me incomodo de pagar...

– Absoluta! - Ela ainda saltitava de um modo estranhamente cômico

– Bem, é... Obrigada pela comida! - Coloquei o capacete novamente, e dei a partida na moto

– Obrigada você Sam Puckett, volte sempre que quiser ao Royal Ham! - Ainda pude a ouvir gritar frenéticamente de uma distância considerável...

Eu amo meus fãs mas, as vezes eles me deixam louca, ou quase surda... Mas, valeu a pena... Comida de graça! Tem coisa melhor?! Como diz o ditado, quando a vida lhe der comida grátis, não contrarie!...

Depois de alguns poucos minutos, eu já havia chegado no estúdio novamente... Estacionei a moto e retirei os pacotes do banco, quando de repente, sinto meu PearPhone vibrar. Retiro o mesmo do bolso interno da janela, e confiro a identificação: Hospital Debra MCcurdy.. Oh céus, o que será dessa vez? Eu visitei minha mãe ontem, e até então estão tudo bem. Espero que ela não aprontado outra vez...

~ Ligação On ~

– Alô? - Indaguei curiosa por uma resposta

– Olá, boa tarde. Aqui é do Hospital Debra MCcurdy... A senhorita Samantha Puckett se encontra? - Um voz feminina do outro lado da linha começou a se pronunciar

– Está falando com ela... Do que se trata?

– É referente á paciente Pamela Puckett...

– Oh Deus, eu já até esperava... O que ela aprontou dessa vez? Espero que não tenha invadido o Show da Celine Dion novamente, e se invaniui, torço para que não tenha sido presa novamente por cismar que ela canta com Play Back... Mas enfim... Qual o problema?

– Eu sinto muito senhorita Puckett, mas... É com muito pesar que eu lhe informo que nossos profissionais mais qualificados tentaram todos os métodos possíveis, mas infelizmente a Senhora Pamela não resistiu, e veio á óbito nesta tarde...

– O que?! Co-Como assim? Mi-Minha mãe morreu?! - Imediatamente sinto um calafrio correr pela minha espinha... Uma dormência começa a subir pelas minhas pernas, como se eu perdesse subitamente o equilíbrio... Me encosto novamente na moto, ignorando completamente o fato de eu estar no meio de uma ligação...

– Samantha Puckett? Ainda está aí? - A voz da telefonista me trás de volta para a frívola realidade

– Si-Sim, desculpe... E-eu apenas... - Respondi num único fio de voz, no entanto, sem ser capaz de concluir a sentença...

– Eu compreendo senhorita Puckett, inclusive desejo meus pêsame pela perda... Porém, solicito vossa presença ainda hoje no IML para a comfirmação e reconhecimento do corpo, assim também como a regularização da papelada para a a liberação do atestado de óbito... - Um nó se criou em minha garganta, nunca imaginei ter de ouvir estas palavras tão cedo...

– Claro... Eu... Irei comparecer assim que possível... Grata por ter me informado... - Respondi pausadamente, e encerrei a ligação

~ Ligação Off ~

Minha mãe está morta... Realmente, eu nunca imaginei passar por algo do tipo durante a minha vida... Quer dizer, eu bem sei que todos nós estamos propensos a sermos acometidos pelas garras da morte, mas nenhum de nós realmente está preparado a aceitar o fato de que isso possa acontecer com as pessoas mais próximas de nós...

Se eu amava Pamela Puckett? Sim, eu amava... Ou melhor, eu amo... Pode não parecer, mas eu a amo... Mesmo ela nunca tendo ligado pra mim, e praticamente ter me largado sozinha no mundo se não fosse a Carls e o Spencer me acolherem, eu a amo, mesmo que seja lá no fundo... Mas por mais exótica e sem juízo que Pam fosse, ela me gerou, e meu deu a luz... Ela é minha mãe, e como invegável lei da natureza, as mães são amores eternos...

Comecei a caminhar cabisbaixa em meio aos corredores, á procura dealguém que pudesse me confortar... Se isso é típico meu? Com certeza não, mas creio que já insisti em ser forte sozinha por mais tempo do que eu podia aguentar...

Procurei a Carls pelos setores do Set, mas não a encontrei, provavelmente ela ainda deve estar em reunião com os cinegrafistas no Deck, então achei por bem não incomodar, ela já tem problemas de mais... Sendo asim assim, decido procurar o Nerd. Ele disse que estaria com Dave, então provavelmente deve estar aqui embaixo...

Continuei minha procura sem sucesso, até encontrar um rapaz ruivo mexendo no suporte dos holofotes, era Drake... Talvez ele saiba onde o Benson se meteu...

– Hey! - Exclamei, porém em um tom baixo devido ao meu estado de espírito, afim de chamar sua atenção

– Olá! O que deseja?

– Sabe me dizer o onde o Freddie está? Já devo ter rodado esse Set inteiro á procura dele, mas nem sinal de vida...

– A última vez eu o vi entrando na sala 12, quando fui buscar alguns fios de cobre... Isso faz uns 15 minutos, então provavelmente ele ainda deve estar lá...

– Obrigada Drake - Agradeci indo em direção á porta

– Disponha Sam - Ele assentiu levemente com a cabeça, e retornou ao trabalho

Prossegui virando o corredor direita, e finalmente encontrei a bendita sala... Me aproximei e dei duas leves batidas na porta, no entanto não obtive resposta... Bati novamente, e nada... Encostei o rosto na porta com o objetivo de ouvir algo, mas estava tudo estranhamente silencioso... Por isso, decidi entrar... Ato do qual me arrependi amargamente de ter feito:

Girei a maçaneta lentamente, adentrando somente parcialmente na sala, mas que foi o sulficiente para presenciar algo que eu desejaria nunca ter visto: Um moreno que eu conheço muito bem que é, e uma ruiva se beijando apaixonadamente... O que tem de mais nisso? Não teria nada de tão extraornidário, se não se tratasse se Freddie Benson beijando outra mulher... Sim, ele estava me traindo!

Meus olhos não podiam crer no que estavam vendo, era como se meu coração tivesse sido esmagado em mil pedacinhos, mais uma vez... Por um momento pensei em ir até e fazer um escândalo, de preferência lhe tirando a possibilidade futura de um dia de ser pai... Mas apenas recuei, e decidi que não iria me rebaixar mais uma vez...

Novamente minha visão se encontrava embassada, por uma cortina de lágrimas que insistiam em se formar em meus olhos... Não me lembro de ter notado quando o beijo acabou, só percebi quando aquele traidor notou minha presença... Imediatamente deixei o local as pressas, ignorando os gritos desesperados que vinham de sua boca:

– Sam! Saaam! Meu amor, não é isso que você está pensando, não passa de um mal entendido! Por favor, me escute... Saaam!...


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Notas finais do capítulo

Por favor não me matem! Ainda sou muito jovem pra morrer! kkkkkkkkkkk
Prometo que vai ficar tudo bem como nosso casal, então podem ficar tranquilos :p

Deixem seus reviews pessoal, irei amar respondê-los :D

Até o próximo capítulo! :3