Um amor de verdade escrita por alinity


Capítulo 31
Capitulo vinte e oito: Distancia, amor e um plano


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora mas voltei...



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Dois dias depois...

Bulma

Já se passaram dois dias desde nossa briga, eu não ia para escola e nem saia de casa, minha mãe não parava de me atormentar. Meu coração ainda estava doendo, mas minhas lagrimas não queriam mais sair. Eu não sabia o que fazer, e não estava afim de fazer nada, era como se nada me agradece. Me joguei no sofá e liguei a televisão, e não tinha nada que prestasse para ver, quando a campainha tocou levei um susto, me levantei do sofá e fui até a porta e jurei a mim mesma que se fosse ele, eu seria forte o suficiente para mandá-lo embora. Abri a porta com tudo e Chichi deu um pulo dizendo:

—O que foi isso?

—Desculpe pensei que fosse outra pessoa.

Ela entrou e disse se sentando no sofá:

—Sobre ele mesmo que vim lhe falar, hoje descobri que ele se transferiu para outra escola.

—Vegeta não vai mais estudar com a gente?

Chichi concordou com a cabeça e eu disse:

—Ele quer ficar longe de tudo. Vegeta não se importa mais com nada só com a nova família dele.

—É uma situação complicada, e as vezes eu fico pensando em por que ele fez tudo isso, e eu acredito que ele tenha um bom motivo.

—Ou simplesmente queria se aproveitar de sua irmã e depois de prová-la perdeu o interesse.

A morena desistiu de continuar o assunto e disse:

—Mudando de assunto. As coisas estão tão difíceis lá em casa, minha mãe colocou pessoas para vigiar o Gohan e a mim, ela está passando do limite. Não vejo a hora do meu pai chegar e resolver tudo.

—Ela está completamente fora de si, nunca pensei que sua mãe pudesse ser assim.

Chichi respirou fundo e disse se ajeitando no sofá:

—Ela está me assustando, minha mãe sempre foi possessiva e mandona, mas agora ela perdeu completamente o juízo, é como se a Videl e a família dela tivessem cometido um pecado mortal. E eu tenho que me mostrar forte e confiante, sou a irmã mais velha e preciso proteger meu irmão.

—Sei que você consegue fazer qualquer coisa.

Ela me deu um sorriso fraco e continuamos a conversar, eu precisava me distrair e me esquecer dele.

Aili

Estava preocupada com Vegeta, meu pai tinha me dito que ele decidiu mudar de colégio, e aquilo estava me intrigando. Ele já tinha saído da casa de  Hikari, agora estava trocando de colégio, ele só poderia estar fugindo dela. Mesmo sabendo que ele queria distanciar da Bulma, eu queria saber o motivo, os dois se gostavam tanto e era difícil compreender o rompimento deles, eu sabia que Vegeta tinha decido se afastar dela, mais por que motivo. Eu iria descobrir isso hoje. Subi a escada e fui para o quarto dele, bati na porta e ele me mandou entrar. Entrei e Vegeta estava no computador jogando algum jogo. Ele se virou pra mim e disse:

—Aili, faz tempo que não te vejo.

—Estive enrolada com um projeto da escola. E eu soube que você vai estudar em outro lugar, vai nos abandonar.

Ele me olhou sério e disse:

—Sim, achei melhor.

—Você está fugindo dela não é?

Ele me deu um sorriso triste e disse:

—De certo modo, Bulma precisa saber que nunca vamos voltar a ser o que éramos. Nunca daríamos certo. E todas as minhas decisões foram para o bem de nos dois.

Me sentei no sofá branco do lado da escrivaninha onde ele estava e disse:

—Tudo começou depois daquela briga, e as vezes eu penso que talvez eu tenha culpa... Por vocês terem se separados.

—Aili, você não fez nada de mal. No começo eu só queria dar uma lição nela e fazer ela perceber que não pode me prender ou me controlar. Mas ai eu ouvi uma conversa da Hikari com sua irmã no telefone, e ela dizia que as pessoas estavam começando a falar da Bulma que a viram fazer uma cena por causa de uma moça que estava perto do irmão, que talvez ela gostasse do irmão e coisas assim. Pela conversa percebi que Hikari estava começando a se preocupar com nossa relação e eu precisava fazer alguma coisa, eu tentei me afastar, mas eu sempre acabava sendo levado por meus sentimentos e ficava com ela, então eu precisava fazer algo mais drástico e aqui estou. Bulma está me odiando agora que sai da casa dela e é melhor assim.

Saber dos motivos dele me fez ficar ainda mais triste por eles terem terminado. Vegeta e Bulma mereciam ficar juntos. Eu disse expressando minha tristeza:

—Seus motivos são bons, mas o sofrimento que isso está causando pode ser algo bem pior. E se um dia ela encontrar alguém, o que você vai sentir?

—Isso teremos de descobrir, se me der licença vou me arrumar, meu pai quer que eu lhe ajude com algo na empresa.

Me levantei e disse:

—Certo, espero que apareça lá em casa, já que somos uma família te queremos por perto.

Ele concordou com a cabeça e eu sai. Vegeta estava fugindo de tudo e descobrir seus motivos me fez querer ainda mais juntar os dois. Eu só precisava ter uma ideia...

Segui para casa de Trunks eu precisava de um aliado. Quando ia apertar a campainha, Bra abriu a porta e disse surpresa:

—Que surpresa, venha entre Trunks está dormindo e você terá a oportunidade de vê-lo assim.

Bra me arrastou até o quarto dele e disse me deixando na porta:

—Filme e ria bastante dele. Eu estou saindo, e acho que meus pais não estão em casa. Mas não se preocupe Trunks não morde...

Ela saiu rindo, e eu comecei a pensar na possibilidade de abrir a porta sem bater, se Bra estivesse certa ele estaria dormindo e eu adoraria ver isso. Não resisti e abri a porta lentamente e meu coração parou. Trunks não estava dormindo estava saindo do banheiro com uma toalha na mão enxugando o cabelo e estava completamente pelado. Ele me viu na porta e disse com um sorriso de cafajeste:

—Que namorada safada eu tenho.

Eu não conseguia falar minha voz tinha sumido, eu nunca o tinha visto daquele jeito e nossos últimos momentos não tinham passado de mão deslizando sobre a roupa e nada mais. E eu tinha que admitir ele era lindo da cabeça aos pés...

Trunks se aproximou de mim e me puxou para dentro e fechou a porta dizendo:

—Não queremos que mais ninguém perceba como minha doce Aili fica alterada quando me vê pelado.

Eu ainda não conseguia falar, eu nem fazia ideia do que estava sentindo, sentia um desejo surreal de tocar nele e minha intimidade queimava com um calor que me enlouquecia como se ela precisasse de algo.

Trunks se aproveitou de minha fraqueza e pegou minhas mãos e disse as deslizando em seu peitoral perfeito:

—Se me pedir eu paro...

—Acho que não posso fazer isso.

—Boa resposta...

E ele me puxou para um beijo enlouquecedor, suas mãos deslizavam para dentro de minha blusa e sua boca me fascinava e a cada toque dele meu corpo pedia por mais...

Videl

Minha vida estava uma bagunça estamos em uma casa no campo da família do Goku, eu estava matando aula e eu pai tinha pedido uns dias de folga do serviço, mas eu e ele sabíamos que se esta situação não se resolvêssemos iriamos perder muito mais que um emprego. Nossa casa era de aluguel e se meu pai perdesse aquele emprego estaríamos em uma situação bem complicada. Eu não queria depender nem do Gohan e da Aili e me odiava por estar mentindo para ela. Tudo que eu queria era que minha vida voltasse ao normal e que Ayami parece de me atormentar. Estava olhando a paisagem da varanda quando meu pai se aproximou e disse sério:

—Querida acho que devíamos desistir e buscar uma solução.

Olhei para ele nervosa e assustada e disse:

—Como assim desistir, Gohan e Chichi vão resolver a situação e poderemos voltar para casa.

Ele me olhou com um olhar triste e respondeu:

—Acho que eles não vão conseguir. E não podemos esperar muito. Meu primo que mora em Descanso Alto disse que podemos ir para lá, ele até me disse que precisa de alguém pra ajudar ele na plantação, e eu sei que lá ela nunca irá nos encontrar ou nos fazer mal.

Me levantei exaltada e disse:

—Eu não quero ir para aquele fim de mundo, minha vida está aqui, meus amigos, meu namorado.

—Videl, eu acho que não temos outra opção, eu não sei do que aquela maluca é capaz, e eu temo que ela faça algo contra você.

—Papai por favor de mais tempo a eles.

Ele me olhou nos olhos e disse:

—Até amanhã, se nada for resolvido ao entardecer iremos partir.

Ele se afastou de mim e saiu para dar uma volta, eu estava perdida, eu não podia ir embora, eu não podia perder o Gohan... E o pior e que eu não podia fazer nada para ajudar...

Maron

Estava esperando Pas na praça perto da minha casa, eu tinha combinado com ela este novo encontro eu precisava da ajuda dela para destruir a Lanch de uma vez por todas, eu não iria perdoa-la por fazer mal a Videl, ela pagaria caro por estar ajudando aquela bruxa. Pas demorou mais de dez minutos para aparecer e disse assim que me viu:

—Eu pensei que já tínhamos resolvido tudo sobre aquelas cartas.

—Sim, mas eu quero fazer algo definitivo.

Ela se sentou em um dos bancos na minha frente e disse:

—Por que, eu pensei que ficaríamos só nas ameaças anônimas, e a Lanch já está tremendo de medo.

—Lanch acabou fazendo algo para Videl e eu quero vingança, e preciso da sua ajuda.

Pas começou a rir e disse:

—Eu não vou fazer nada mais, e a Videl não me interessa, eu queria me vingar da Lanch e acho que com as cartas e telefonemas já foram o suficiente.

—Pas eu preciso de você.

Ela se levantou e disse:

—Não conte comigo...

E saiu me deixando sozinha. Pas era uma imbecil mesmo, mas eu não desistia eu iria seguir com meu plano e iria fazer de tudo para destruir a Lanch.

Gohan

Videl estava longe demais para eu ir vê-la, queria poder resolver a situação o mais rápido possível, mas eu não poderia fazer nada. Não tinha como eu vencer a minha mãe. Estava com muita raiva nunca pensei que minha mãe fosse o monstro que mostrou ser, queria que as coisas fossem diferentes, queria estar com a Videl sem causar problemas a ninguém.

Estava olhando pela janela quando meu celular tocou, fui ver e era Videl, atendi dizendo:

—Alô, não sabe como queria ouvir a sua voz.

Ela respondeu triste:

—Também estou com saudades. Mas temos um novo problema, meu pai não quer continuar escondido e disse que se a situação não se resolver até amanhã à tarde teremos que ir embora para Descanso Alto.

Rosnei e disse ficando nervoso:

—Não se preocupe, vou dar um jeito só mantenha seu pai calmo. Eu não vou permitir ficar longe de você...

—É por isso que te amo tanto.

Sorri e respondi:

—Também te amo.

Passamos bastante tempo nos falando, e consegui colocar um pouco de esperança no coração de Videl, mas eu mesmo estava a perdendo. Chichi não conseguia falar com nosso pai, e só ele poderia nos ajudar, se ele não voltasse logo eu perderia Videl, e tudo por causa de um capricho da minha própria mãe.

Trunks

Finalmente consegui me vestir, mas minha linda namorada ainda estava nua na minha cama, nossa brincadeira foi divertida, mas eu poderia ficar ali a tarde toda e correr o risco de meus pais aparecerem, mas ainda minha mãe que adorava me perturbar quando estava em casa. E eu não queria colocar Aili em uma sitação constrangedora e disse lhe entregando a blusa:

—Vista-se, antes que eu vá ai e comesse tudo de novo.

Ela riu e disse começando a se arrumar:

—Vou ser obediente.

Me sentei em meu sofá e perguntei:

—Ainda não me disse por que resolveu me fazer uma surpresa.

—Sua irmã disse que você estava dormindo, então abri a porta pra ver você tão fofo.

Comecei a rir e disse:

—Espero não ter a decepcionado.

Ela veio até mim e disse se sentando ao meu lado:

—Nunca...

Aili selou seus lábios aos meu e me deu um beijo apaixonado...

Ela se afastou e disse:

—Fui falar com Vegeta e descobri porque ele terminou com a Bulma. Ele quer que ela tenha uma reputação e não seja mal falada como está sendo, por isso decidiu se afastar.

—Ele foi meio egoísta, ele tinha que perguntar a ela o que ela preferia.

Aili me olhou tristemente e disse:

—Eu sei, mas essa foi a maneira honrada dele salvar o nome dela. Mas acho que está causando muito sofrimento a eles e quero ajudar de algum jeito. Queria colocar os dois frente a frente e faze-los perceber que o amor deles e mais forte que tudo, mas não sei como.

Comecei a brincar com uma mecha de seu cabelo e disse:

—Vai ter uma festa na escola em breve, o baile de girassol, poderíamos juntar os dois em uma dança.

Ela me olhou descrentes e disse:

—Não acho que dançariam juntos.

—Aili, o baile é a fantasia, se os dois não descobrissem que são um e o outro poderia dar certo.

Ela se levantou do sofá e disse andando de um lado para o outro:

—Sim, poderia. Mas precisamos de Chichi para fazer a Bulma ir e ficar irreconhecível.

—Acho que ela vai nos ajudar sim.

Aili veio e me abraçou forte dizendo:

—Obrigado pela ideia, você é incrível...

—Você que é...

E eu comecei a enche-la de beijos...

Bulma

O dia estava uma chatice, queria poder arrancar meu coração e jogá-lo fora, pelo menos sem ele esses sentimentos não atormentariam.

Adrian tinha tentando me consolar, mas não conseguiu. Queria que ele estivesse aqui, queria ter o apoio dele, mas ele estava na França e simplesmente não largaria a faculdade e para vir ver a prima com o coração partido.

Adrian, era meu primo favorito e o mais próximo de mim e Vegeta. Se ele estive aqui aposto que xingaria o moreno por mim, e talvez fosse isso que eu queria. Queria que alguém brigasse com ele e o trouxesse de volta pra mim. Como eu era tola e burra, Vegeta não me queria e nem sei se me amou de verdade, tudo foi um passatempo e quando ele se enjoou me descartou.

Pensar nele está me destruindo, eu precisava tirar ele da cabeça. Então resolvi fazer alguma coisa. Coloquei uma roupa leve e sai precisava correr, andar o que fosse, só precisava sair de casa e esquecer que um dia ele esteve ali.

Vegeta

Passei a tarde toda ajudando o designer a arrumar um jogo, e quando pude sair minha cabeça estava me incomodando. Queria ir para casa, mas meu pai estava em reunião e me pediu para espera-lo. Me sentei em uma das cadeiras em frente a enorme janela de vidro e comecei a observar as pessoas que passavam, elas pareciam não ter problemas ou preocupações. Mas era tudo mentira, cada ser humano lá embaixo tinha seus problemas pra resolver, mas deixavam isso de lado e seguiam a vida sem demostrar seu sofrimento. Eu estava me enganando eu sentia falta dela, e queria com todas as minhas forças estão com ela, mas como eu honraria a promessa que fiz ao Kei, se deixasse que todos a condenassem e falassem dela pela rua. Eu queria que ela fosse feliz e ela nunca seria ao meu lado...

Estava quase indo pra casa e deixando meu pai pra traz, quando a vi passando. Ela estava correndo, e pelo jeito que respirava fazia tempo que estava fazendo aquilo. Ela estava linda como sempre, seu rosto não dizia nada como se tudo que ela pensasse fosse seguir em frente correndo. Vê-la ali passando me doeu, eu queria poder chama-la e dizer que era um idiota que a amava, mas eu tinha tomado uma decisão e não poderia voltar a traz agora. Quando ela saiu da minha vista me afastei da janela e segui até a sala do meu pai e fiquei lá, simplesmente pensando nela...


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Notas finais do capítulo

Até breve...



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