As Relíquias do Tempo escrita por Bakurei


Capítulo 4
Capítulo 4 - Sophus


Notas iniciais do capítulo

Sophus precisa encontrar a relíquia necessária para a chegada de seu Lorde.



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A caverna era extensa e as pedras tentavam impedir o movimento de Sophus. Ele sabia que não seria fácil passar pela aquela quantidade exagerada de feitiços e azarações, mas ele estava preparado. A missão era simples e ele não iria fracassar. Cada passo era importante.

O primeiro obstáculo que impedia Sophus de avançar era uma parede de pedras azuladas. Esse tipo de feitiço só poderia partir de alguém como Alvo Dumbledore. Não parecia algo difícil. Sophus sacou sua varinha, negra como carvão, e gritou:

Deprimo!

O feitiço de cor avermelhada bombeou na parede e desapareceu, como se as pedras absorvessem a energia. A única maneira de descobrir como passar por ali era tentar entender a mente do ex-diretor de Hogwarts. Como manter longe bruxos que poderiam tentar passar por uma parede de pedras enfeitiçadas? Sophus não precisou pensar por muito tempo.

Flagello!

A varinha de Sophus rapidamente se transformou em um chicote. Um feitiço baseado em energia não-mágica, perfeito para uma parede que sugava esse tipo de energia. O chicote bateu nas pedras, derrubando-as. Enquanto o bruxo passava por elas, todas evaporavam como água em superfície quente. Sophus treinou muitos feitiços com ambos os lados, com os professores de Hogwarts e com os comensais de Voldemort.

Antes da Invasão em Hogwarts, Tomwell Sophus, Corvinal, não via mais motivos para não apoiar Severo Snape, que naquela época se fazia de servo e comensal do Lorde das Trevas. A guerra já estava praticamente vencida e Sophus fugiu ao encontro de Voldemort.

O Herdeiro de Salazar Sonserina sorria para todos os novos companheiros, mas fez o oposto com Sophus. Voldemort enxergou um possível rival no garoto e o colocou na linha da frente na batalha final. O Lorde das Trevas não esperava que o pequeno Tomwell sobrevivesse.

Agora que estava vivo e muito bem acompanhado, tinha a força suficiente para moldar a vitória para o novo Lorde. O próximo ambiente da caverna tinha iluminação artificial, o que facilitava Sophus de ver o enorme baú que estava ao fundo. Uma possível armadilha era possível e antes de abrir a caixa de madeira clara, ele se protegeu.

Salvio Hexia!

Sophus criou uma barreira em volta do baú e o abriu. Uma pequena bola pulou de lá e rolou, saindo da proteção e passeando como algo inofensivo por todo o ambiente. No exato momento em que Sophus retirou a proteção, a criatura se mostrou presente.

Tomou forma de um bruxo. Alto e magro, com o rosto coberto por uma máscara, semelhante àquelas de teatro, sorridente. Usava um terno preto e uma gravata vermelha. Quando Sophus percebeu quem era, deu um passo atrás. O seu mestre não podia estar ali. Ter o Lorde vigiando-o pessoalmente era o que ele mais temia.

–Tomwell Sophus. -Disse o homem. -Você está demorando muito.

–Não demorarei mais um segundo aqui, milorde. -Disse Sophus, indo em direção à saída.

Tomwell deu alguns passos antes de perceber que estava sendo enfeitiçado. O Lorde não apareceria ali no presente estado e também não o ordenaria ali. Sophus virou para o falso Lorde e sorriu. O pequeno círculo que saiu do baú não era um ser diferente, era apenas um Bicho-Papão, tomando a forma do maior medo de Sophus.

–Hoje não, Dumbledore. -Falou Tomwell. -Riddikulus!

O terno voltou a tremer e o que antes era medonho, virou a simples bola inofensiva. Sophus sorriu e a amassou, liberando mais uma passagem pela caverna.

A próxima sala parecia tão fácil de ultrapassar, que Sophus não acreditou que foi feito por alguém como Minerva ou Alvo. Dois pedestais estavam no centro do ambiente com duas alavancas posicionadas sobre eles. Uma das alavancas levava a uma foice presa no teto, a outra estava presa a parede. Descobrir o segredo parecia fácil.

Aparecium!

As alavancas mudaram de lugar, deixando mais claro que a alavanca da direita acionaria a porta. Quando a puxou, sentiu o gosto de sangue na garganta e desmaiou.

A próxima sala parecia tão fácil de ultrapassar, que Sophus não acreditou que foi feito por alguém como Minerva ou Alvo. Dois pedestais estavam no centro do ambiente com duas alavancas posicionadas sobre eles. Uma das alavancas levava a uma foice presa no teto, a outra estava presa a parede. Descobrir o segredo parecia fácil.

Aparecium!

As alavancas mudaram de lugar, deixando mais claro que a alavanca da direita acionaria a porta. Quando a puxou, sentiu o gosto de sangue na garganta e desmaiou.

Sophus acordou novamente e achou já ter visto aquela sala antes. Ele estava sendo manipulado por algum feitiço. Aquela sensação de déjà vu... Precisava chamar Wudie. Sacou a varinha novamente e fez o círculo de pó de flu. Uma das coisas que aprendeu com os comensais de Voldemort na batalha final, foi o feitiço Apparet. Se um ser, diferente de um bruxo, construir um círculo de pó de flu em algum lugar e o bruxo o enfeitiçar com essa magia, poderia criar outro círculo semelhante para invocar a criatura.

Apparet!

Wudie, o elfo doméstico de Sophus, surgiu da fumaça esverdeada que o círculo liberou. Como qualquer elfo, não tinha aparência agradável e Sophus só precisava dele para que o mesmo informasse se qual era o tipo de magia envolvida.

–Mestre. -Disse Wudie, em reverência.

–Mantenha os olhos atentos. -Ordenou Sophus.

Ao puxar a alavanca da direita, sentiu novamente o gosto de sangue e caiu. Quando levantou, o elfo o encarava, como se planejasse algo.

–O que está fazendo aqui? -Perguntou Sophus para o elfo.

–Esta câmara há um feitiço de memória. Quando o Mestre puxa a alavanca certa, ela vira errada e o Mestre desmaia. -Disse Wudie, com um passo atrás.

Tomwell Sophus sorriu e puxou a alavanca contrária, abrindo a passagem sem movimentar a foice no teto. Moveu os braços e o elfo doméstico sumiu em fumaça. Sophus finalmente encontrou o que procurava. O Lorde ficará muito satisfeito, pensou Tomwell.

O último ambiente da caverna não existiam armadilhas, apenas o belo prêmio. A relíquia que iria possibilitar a vitória de seu Lorde. Destruir a família Potter em sua semente iria abrir um caminho perfeito para a chegada do Lorde. Quando o Último Vira-Tempo pousou na mão de Sophus, a escuridão tomou os céus com a nova marca negra.


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Notas finais do capítulo

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