Amigo é pra essas coisas... 2ª Temporada! escrita por Pan Alban


Capítulo 18
A palhaça da Tayuya


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!!

Pan, o que aconteceu com você??? Foi abduzida????
Não! Isso só aconteceu uma vez! rsrsrs

Ontem foi muito corrido gente, desculpem de coração pelo atraso TT mas para compensá-los vou postar um especial bem legal pra vocês mais tarde... Tô perdoada? hehehe

Depois da bomba da gravidez da Konan, temos uma nova bomba hoje!! muahahahahahahah

Este capítulo e dedicado a minha querida e fofa amiga Saturn que deixou uma recomendação emocionante!!! Obrigada minha linda, vc sabe como fikei toda boba!! hehehe Espero que goste xD

Enjoy!!!



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Temari respira fundo contendo a irritação que sente depois de andar por todos os lugares e não achar ninguém interessante... Ela não queria admitir que estava atrás daquele cara. Shikamaru.

Se deu por vencida e estava voltando para os dormitórios quando o viu escorado em um muro baixo olhado as estrelas. Uma sensação estranha de alívio a toma, mas disfarça bem sua satisfação com sua máscara de indiferença e superioridade.

Sabendo que vai se arrepender depois, ela se aproxima colocando-se ao lado dele.

Shikamaru dá uma olhada sutil para a garota inexpressiva e dá um leve sorriso se voltando para as estrelas.

Temari sente necessidade de falar algo, mas reage a seu orgulho e espera para ver o próximo passo do garoto a seu lado. Shikamaru parece nem perceber sua presença e os dois fitam as estrelas em silêncio.

Temari, irritada com a indiferença do rapaz, se volta para ele e vê um cigarro entre os dedos dele.

– Você fuma? - ela pergunta indignada.

– Hoje não. - ele responde distante rolando o cigarro pelos dedos.

– Mas...

– Ele está apagado. - ele diz mostrando o cigarro em seus dedos e guardando-o no bolso.

– Você é esquisito. - diz a garota em deboche voltando seu olhar para o alto.

– Só imaginei que você não iria gostar do gosto de nicotina... - ele diz naturalmente. Temari demora um pouco para processar e arregala os olhos quando entende a insinuação que ele fez.

– Você é muito pretensioso... - ela diz entre dentes o encarando incrédula.

– Não chego perto de ser pretensioso. - ele suspira sem se importar com a aura maligna da garota.

Temari se ajeita disfarçando a surpresa das palavras diretas dele de que iriam se beijar e se concentra em fazer sua melhor carranca. Ela se vira olhando para o predio a frente e decide ir para o dormitório e mostrar a ele que não é tão irresistível quanto imagina. Ao primeiro passo escuta um resmungo dele e depois sua voz a faz parar.

– Não aconteceu nada naquela noite. - ele diz se virando para ela. Temari arregala os olhos e se volta para ele.

– Como não? Eu estava... nua. - ela diz espantada.

Shikamaru boceja e volta a olhar para as estrelas.

– Eu estava tentando sair da festa e você foi empurrada em cima de mim. Achei que tivesse te machucado, porque você desmaiou. Te levei para o meu quarto, pois não sabia qual era o seu. - ele conta tranquilamente enquanto Temari chega mais perto curiosa como desfecho. - Coloquei-a em minha cama e fui buscar um colchonete para dormir no chão, quando voltei você estava nua e... - ele limpa a garganta e Temari se sente constrangida ao extremo. - você me agarrou.

Temari abre a boca envergonhada, mas não diz nada naquele instante. Pensa mais um pouco e olha para ele novamente. Shikamaru não parece mais tranquilo, está pensativo.

– E você quer que eu acredite que você não fez nada? Quem me garante que você não está mentindo? - ela o ataca. Não gosta de se sentir vulnerável.

Shikamaru a olha de canto a analisando.

– Eu não fiz nada. - ele diz voltando sua atenção agora para o nada a sua frente. - Tentei te vestir mas você é bem forte. - Ele solta um sorriso deixando irada. - Você me abraçou e desmaiou novamente. Mas eu não te toquei de forma... Não faço esse tipo de coisa.

Temari sentiu suas entranhas se apertarem por um instante e ficou analisando o rosto do rapaz procurando por um sinal de mentira que fosse.

– Você estava são... - ela confirma atraindo o olhar do rapaz.

– E você não. - ele termina dando um suspiro. - Mas mesmo assim conseguiu me intrigar... - ele comenta distante tirando um sorriso mínimo da garota.

– Obrigada. - ela diz meio seca e ele sorri olhando para ela.

Temari se sente desconfortável quando o vê se virando para ela. Shikamaru pega a sua mão e a puxa lentamente para perto. Temari fica sem reação quando se prende nos olhos dele. O rapaz dá mais um sorriso, carinhoso, e se aproxima lentamente dando um beijo na testa dela e se afastando em seguida.

Temari olha atordoada para as costas do rapaz indo embora.

– Você conseguiu me pegar - ele diz já andando. - Consigo planejar 200 estratégias à frente, mas você consegue detonar cada uma. Você é... intrigante. - ele termina quase num sussurro.

Temari se dá conta de que ele está se afastando e toma uma atitude. Se coloca na frente dele e sem cerimônias o beija.

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Sakura e Sasuke estão sem reação diante da revelação inesperada de Konan. Itachi esfrega as mãos no rosto enquanto Konan encara as próprias mãos.

– Nossa... er.... Parabéns. - diz Sakura receosa estudando a reação do casal.

Konan levanta o rosto e agradece com um sorriso fraco, Itachi fita o chão a sua frente pensativo.

Sasuke sente toda a tensão que emana do irmão e com um tapinha nas costas mostra que ele está ali pra ajudá-lo. Itachi sabe que o irmão não é de se expressar em palavras e dá um suspiro quando sente presença dele ao seu lado.

– Vem, Sasuke. Vamos deixar eles a sós. - chama Sakura constrangida com o clima pesado do lugar.

Sasuke assente e os dois saem do quarto deixando o casal sozinho.

Konan se sente mal pela reação de Itachi.

Quando acordou do desmaio ele quase surtou querendo levá-la para o hospital, já fazia um tempo que tinha descoberto a gravidez mas estava esperando a hora certa para contar, mas ela ficou tão estressada com a agitação ao seu redor que berrou a notícia sem preparo algum. Itachi ficou pensativo e distante até agora e isso está a destroçando por dentro.

– Diz alguma coisa. - pede em seu tom que mais parece uma ordem.

Itachi levanta o rosto e a encara nos olhos. Seu corpo todo treme ao ver os olhos marejados da namorada. Sua mente trabalha a mil e a ficha de que vai ser pai finalmente cai.

Ele se levanta e vagarosamente anda até ela. Konan engole o nó que formou em sua garganta e o observa se sentar ao seu lado. Itachi dá um longo suspiro e se volta para ela.

– Você me pegou de surpresa. - ele diz dando uma risada. Konan relaxa e sorri com ele. - Vou fazer dar certo, ok? Vai dar tudo certo. Vamos voltar pra Konoha, vou trabalhar com meu pai, vamos comprar uma casa e criar esse Uchiha com muito amor.

Konan deixa as lágrimas escorrerem e abraça o namorado com força. Itachi retribui deixando-a soluçar em seu ombro enquanto acaricia os cabelos azuis carinhosamente.

Uma nova sensação de felicidade o toma. Vai ser pai e isso é algo que sempre sonhou. Quando ela fica mais tranquila, Itachi a afasta e passa uma mão na barriga dela.

– Agora eu não sei quem vai surtar mais, se é a minha ou a sua mãe. - diz Konan rindo.

– Eu aposto na dona Mikoto. - responde Itachi distante já prevendo a reação da mãe.

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2 semanas depois...

Sakura:

Até que enfim esse dia chegou!

Itachi e eu tínhamos planejado tudo juntos, mas hoje vou ser obrigada a seguir sozinha, jamais vou atrás do coitado depois da bomba que ele recebeu. A cabeça dele anda nas nuvens, mas fiz questão de não lembrá-lo que dia é hoje.

Hoje também é o teste dos meninos da Taka na Senju Music. Aparentemente estão procurando um novo sucesso para Tókio e por isso vão participar de uma seletiva. Queria muito ter ido, mas não poderiam levar torcida - foi um choque pra Ino depois de costurar as roupas da torcida - ms por um lado foi bom, porque hoje é o dia da lição da Tayuya.

Ando pelos corredores me lembrando de seu comportamento durante esses dias. Parecia receosa, apreensiva e meio arisca. Não confrontava mais as pessoas, mas continuava com a mesma pose arrogante e respostas ofensivas.

Passei a semana inteira a lembrando de que hoje ela deveria faltar ao trabalho.

Hhahaha os olhos dela se esbugalhavam toda vez que me via.

Olho para a sacola em minha mão e sorrio prevendo a reação dela ao ver o que tenho aqui.

Quando ela abre a porta já me recebe com uma carranca enorme.

– Boa tarde Tayuya. - cumprimento com um sorriso divertido. Ela cerra os olhos e olha para a sacola em minha mãos.

– O que é isso? - pergunta em toda a sua educação.

Apesar de ter tido aquela conversa com ela e ter visto o seu lado mais fraco ela não deixou a máscara cair por muito tempo. Afinal, essa é sua defesa e algo construído por tanto tempo e com tantas lágrimas não cai de um dia pro outro.

– Você vai usar isso o dia todo. - respondo ficando séria e entregando a sacola em suas mãos - Coloque rápido que gente vai passear um pouco.

Tayuya olha desconfiada para a sacola e arregala os olhos.

– Eu não vou usar isso. - ela sentencia indignada.

– Você vai. - digo séria mostrando um CD para ela.

Esse CD não tem nada hhahaha foi uma coisa que eu pensei caso ela desse trabalho.

Resignada, ela pega a sacola e se troca.

Devo dizer que ela ficou uma graça de palhaça!

Uma saia cheia de remendos de coração, um suspensório verde limão, a blusa cheia de lantejoulas coloridas e o nariz vermelho.

– Vocês são ridículos! - ela grunhi enquanto eu me mato de rir. - Que coisa mais infantil de se pensar.

Prefiro nem comentar quem está ridícula e tomo o rumo do corredor. Ela estagna no quarto.

– Vem. - ordeno mostrando o CD novamente.

O caminho pelo campus nunca foi tão divertido. Fiz ela fazer umas maria-chiquinhas tortas no cabelo e o visual ficou completo. Todos apontavam e riam. Alguns tiraram fotos e gritavam piadinhas para a coitada ao meu lado.

No começo ela ficava quieta, mas depois de um tempo começou a retrucar e me fazer rir demais.

Ela bufa ao meu lado, tenho certeza que reza para que o dia acabe logo.

Chegamos na garagem e vou em direção ao carro de Sasuke. Ela olha assustada para mim.

– Onde vamos?

Asssustada? Apavorada!

– Vamos dar uma volta pela cidade. - digo comum sorriso maligno.

– Pode parando! Ok? - ela se enfurece e eu só escoro no carro esperando o piti passar. - Eu já passei por muita humilhação gratuita, não vou com você pra lugar algum.

30 minutos depois...

– Chegamos. - digo quando estaciono no grande prédio branco.

Ela olha curiosa para o lugar e quando vai me perguntar algo vejo toda a sua confusão quando eu mesma começo a colocar um macacão florido e enorme, prendo meus cabelos em maria-chiquinhas e coloco meu jaleco por cima.

Saio do carro e ela me acompanha.

– O que vamos...

A interrompo com um sinal de silêncio dentro do elevador. Tiro meu nariz vermelho do bolso e coloco.

Quando a porta se abre, encontro meus outros colegas do curso prontos para começarem.

– Prontos para curar alguns pequenos corações? - pergunta meu professor com um sorriso enorme.

Como resposta, um colega começa a tocar um pandeiro e todos começamos a rir.

Vejo Tayuya olhando curiosa para tudo aquilo e quando ela olha para mim somente dou uma piscada.

As portas da próxima sala se abre e meu coração se derrete ao ver tantas crianças sorrindo ao nos ver.

Tayuya dá um suspiro e quando a vejo está com a mão no peito olhando tudo com a boca aberta de surpresa.

É uma realidade muito triste a que vemos nessa sala. Crianças com câncer em variados estágios da doença, mas o que as fortalece em igual é a esperança. E não existe esperança sem felicidade.

Passamos a tarde toda cantando, brincando, fazendo piadas e o mais importante, tirando um sorriso de cada uma.

Tayuya ficou tímida no início, mas no final já estava maquiando as garotinhas com um sorriso iluminado e brincando de carrinho com os garotos.

Antes de irmos embora a vi consolando um garotinho de 10 anos que havia acabado de perder a mãe e agora lutava para sobreviver mais alguns meses. Foi comovente vê-la se segurando para não chorar e no fim fazendo um pequeno sorriso brotar no rosto do garotinho.

Voltamos para casa em silêncio. Ela fica pensativa o caminho todo. Ao sair do carro ela respira aliviada e vai para o quarto apressada sem dizer uma palavra para mim.

Sorrio satisfeita com o nosso dia. Acho que consegui mostrar para ela que existem guerras mais difíceis de se ganhar, mas precisa ser forte para pelo menos ganhar uma batalha por dia. Aquelas crianças nos mostra como somos fracos diante das dificuldade e de como nossos problemas parecem desaparecer quando vemos a luta diária delas...

Antes de chegar ao quarto olho no celular e vejo as 17 ligações perdidas de Itachi. Coitado, só agora ele lembrou. Digito uma mensagem pra acalmar o futuro papai.

“Missão cumprida!”

Logo meu celular vibra e sorrio para a resposta dele.

“Você me enrolou, chiclete! Mas que bom que deu tudo certo.”

Me deito na cama, exausta depois de pular tanto. Sou acordada com um beijo e, claro, assusto muito quase dando na cara do Sasuke.

– Calma! - ele diz rindo e se sentando ao meu lado.

– Oi pra você também - resmungo olhando a hora no celular. - Como foi lá? - pergunto vendo a inquietação dele.

– Foi maneiro. Tinha umas 40 bandas e ficamos entre as 10. Na semana que vem faremos mais um teste e os 3 primeiros ganham um contrato. - ele responde sorridente.

– Caramba! Parabéns! Tenho certeza que vocês vão conseguir. - respondo dando um beijo na pota do nariz dele.

– Tomara... - ele diz num suspiro. - Vamos jogar alguma coisa? Street Fighter? Need for Speed?

Só o Sasuke mesmo pra acalmar o nervosismo jogando videogame.

Aquele dia foi maravilhoso, fiz o bem ao próximo, relembrei os velhos tempos com meu melhor amigo e namorado e ainda recebi uns beijos de consolo por ter perdido.

Mas sabe quando você tem um mal pressentimento? Quando as coisas parecem que estão boas demais pra ser real?

É melhor esquecer isso e dormir, a semana só tá começando.

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Sai anda pelo campus despreocupado cantando Bad Romance com os fones de ouvido. Havia acabado de sair da Neko e está indo para o dormitório.

A luz dos postes não entregam os garotos atrás de uma árvore observando os passos de Sai.

Antes de chegar a uma parte mais iluminada. Sai é surpreendido por um puxão, e quando se vira para reclamar é acertado por um soco no nariz.

Ele cambaleia um pouco antes de receber um chute no estômago. Ele cai de joelhos tossindo sangue e antes que conseguisse levantar o rosto para ver que o acertara, sente uma pancada na cabeça e antes de desmaiar só escuto as gargalhadas e a voz de um dos garotos.

– Vamos te matar, aberração.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Na primeira temporada tratamos um pouco sobre o bullying, nessa vamos ver sobre a homofobia, uma atitude ridícula e covarde que vemos diariamente. Espero que gostem :)

Esse capítulo ficou meio corrido neh? É por que vou fazer uma passagem de tempo e as coisas vão ficar mais sérias e mais bizarras hehehehe no próximo cap teremos mais humor ok?

Não se esqueçam que hoje a noite sai mais um capítulo de Hikari hein!!!

Bjão!!!



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