A Estranha escrita por DeidaSammys


Capítulo 47
Resposta


Notas iniciais do capítulo

Ei, desculpe a demora gente! É que eu tive problemas aqui, sem falar da falta de ideias, e também eu sempre tenho problema na minha conta no Nyah, mas agora está tudo de boas!
Desculpe se eu não respondi algum comentário, as vezes eu acabo deixando passar sem perceber, sorry!
Espero que gostem!



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Sirius olhou surpreso para a namorada a sua frente, que estava dando outro gole na bebida. Quantos copos ela já havia tomado mesmo? Quatro? Cinco? Não contou quantos ela já tomou, mas foi o suficiente para deixa-la um tanto animada.

—O que foi? –perguntou Abgail reparando que ele a encarava-

—Nada. –deu de ombros desviando o olhar enquanto levava o copo a boca. Claro que ele não ia deixar Abgail ter a diversão sozinha e também pegou um para ele. Continuou provocando- Eu apenas estou apenas apreciando o quanto a garota do Quadribol está bonita hoje.

Por causa da bebida, a vermelhidão no rosto de Abgail foi pequena –pelo desgosto de Sirius, ele gostava de faze-la corar- e ela sorriu levemente acanhada, dando de ombros.

—Ah, obrigada. –Abgail agradeceu e por influência do álcool, elogiou sem vergonha- Você também é muito bonito.

Sirius sorriu. Ele sempre soube disso, é claro, mas admitia que ficava feliz em ouvir isso de Abgail.

—Ah, eu sei que sou.

A morena rolou os olhos e bateu em seu ombro, o fazendo rir.

—Você é tão convencido. Não mata dizer obrigada uma vez? –ela brincou alegremente-

—Ah não, não é necessário. –respondeu gesticulando com tédio e provocou- Mas já que você é minha namorada, obrigado.

Abgail riu mexendo o nariz e Sirius sorriu com o quão adorável ela ficava daquele jeito. Ela o encarou risonha enquanto bebia e seu olhar voltou-se para um canto do salão.

—Oh, parece que eles concordam com você. –ela comentou dando risadinhas atrás do copo-

Sirius a olhou interrogativo, mas ainda sorrindo com seu jeito, sem conseguir parar de olhar para a garota. Abgail sorriu e acenou para onde estava sua atenção.

O maroto conseguiu tirar seus olhos dela e viu para onde apontava. O sentimento aconchegante foi para um de raiva, ao ver que ela se referia ao mesmo grupo de garotos de antes, que ficavam a encarando o tempo todo.

—Ah, nem me venha. –Sirius revirou os olhos- Será que eles não podem parar de olhar por um minuto? Ninguém ensinou que não é legal ficar encarando a namorada dos outros?

—Oras, o que é bonito tem que ser apreciado, né? –ela brincou fazendo ele erguer a sobrancelha divertido-

—Abby, acho que eu realmente estou sendo uma má influência para você.

Ela riu e se levantou deixando o copo na mesa. Se aproximou dele e o abraçou pelo o pescoço, como Sirius estava sentado, ela estava entre as pernas dele e maior que ele.

—Ué, mas você não me disse que eu sou bonita? –ela perguntou-

O olhar provocador no rosto de Abgail a deixava mais sexy do que já estava. Sirius respirou fundo e sorriu colocando as mãos na cintura dela.

—E você é.

—Então... Qual é o problema de os outros acharem também? –ela perguntou deixando seus rostos pertos-

—Eles pode até achar, mas também tem que saberem que você é minha. –Sirius provocou e se aproximou para beija-la-

Ela adorava a sensação dos lábios de Sirius junto dos delas, mas a vontade de provocar ele estava maior no momento. Sirius grunhiu frustrado quando se afastou dele, sem deixar ele beijar ela e a olhou mal humorado, sem entender. Ela sorriu marota o fazendo erguer a sobrancelha.

—Mas eles sabem disso?

—Como assim? –perguntou confuso e continuou irônico- Talvez por que todo mundo deveria saber que estamos namorando?

—Mas será que eles se importam?

—Ah... Abby? –a chamou a vendo começar a se afastar dele. Ao ver que ia à direção do grupo, continuou- Espere, Abby, você não está indo fazer o que eu estou pensando...

Abgail apenas sorriu e saltitou até o grupo de garotos. Normalmente, nunca teria coragem para ir até lá, mas o álcool em suas veias dizia ao contrário.

—Olá garotos. –ela os cumprimentou animada-

Eles todos a olharam surpreendidos, mas rapidamente abriram um sorriso, a cumprimentando de volta e se apresentaram.

—Abgail, você foi muito bem no               jogo de hoje. –um loiro, que se chamava Will, a elogiou- Não que você nunca seja antes é claro.

—Obrigada. –ela agradeceu sorrindo orgulhosa- Mas eu não conseguiria sem meu time, então...

—Ah, mas você com certeza é uma das melhores do time. –um moreno, Danison, comentou-

—Bem, eu não acho, mas obrigada de qualquer forma. –Abgail falou sincera dando de ombros. Olhou por cima de seu ombro e viu Sirius de braços cruzados olhando emburrado para ela, perto o suficiente para escutar toda a conversa. Sorriu e se voltou para os garotos, perguntando animadamente- Então, estão gostando da festa?

—Ah estamos. –Will disse assentindo- E você?

—Estou muito. –Abgail respondeu sorrindo-

—Você está muito bonita hoje, Abby. –Danison falou com um sorriso galanteador- Eu diria que é a mais bonita da festa.

—É, concordo. –um outro assentiu junto com a maioria-

—Ah, nossa. Quantos elogios de uma vez só. –ela brincou levemente acanhada- Desse jeito me acostumo mal, mas obrigada, de novo.

—Sabe Abby, você é muito legal. –o loiro passou a mão em volta dos ombro dela a fazendo erguer a sobrancelha- Você podia falar com a gente mais vezes depois de hoje, o que acham?

Seus amigos concordaram sem protestarem, todos de acordo.

—Ah bem, vou ter que pensar no caso de vocês. –ela comentou e continuou fingindo chateada-Tenho certeza que meu namorado não vai ficar muito feliz em saber que eu estou conversando com tantos garotos assim.

Eles se entreolharam.

—Ah, seu namorado. –Will  falou um tanto seco se lembrando desse fato. Os outros apenas voltaram a conversar entre si, deixando Abgail e ele falando entre si, sem antes trocaram sorriso suspeitos- Bem, ele não manda em você né? Então não acho que vai ser um problema.

—É, acho que não. –ela concordou, mas continua- Mas acho melhor ele não ficar sabendo disso.

—Ah, bem, se ele não já ter visto agora, mas está bem. –concordou sorrindo vitorioso que em seguida se tornou para um malicioso- Ah, mas agora, só entre eu e você... a gente poderia sair as vezes, sabe...

—Espere. –Abgail o olhou fingindo estar irritada- Você quer que eu saia com você mesmo sabendo que tenho namorado?

O loiro coçou a nuca com a mão livre, parecendo um pouco constrangido por uns segundos mas que sumiu rapidamente.

—É bem, quer dizer, não é nada demais. Mas vamos ser sinceros Abby, aquele Black é um idiota de primeira e você merece algo muito melhor.

Abgail o encarou, sorrindo internamente ao ver de canto de olho, Sirius bufar e provavelmente já perdia a paciência.

—Ah, então quem você acha que é melhor para mim?

—Bem, não sei. Tem muitas opções por aí. –ele falou sugestivo com um sorriso malicioso- Não quer descobrir?

—Okay, já chega. –Sirius rosnou andando até eles-

Abgail abriu a boca para falar, mas foi interrompida quando uma pessoa se enfiou no meio deles, fazendo Will a solta-la e franzir a testa confuso, até que ele arregalou os olhos em realização ao ver quem era a pessoa.

—Black. –ele chiou-

—Sabe, eu ficaria muito grato se você não ficasse se esfregando na minha namorada. –Sirius pediu com um tom sarcástico-

—Eu não estava... –Will gaguejou sem saber o que falar. O loiro ficou em silêncio por segundos e limpou a garganta, finalmente arrumando a postura e olhou irritado para Sirius- Olha Black, por que você não dá o pé, porque parece que a sua namorada está muito mais confortável comigo aqui.

Sirius fechou os punhos se controlando para não socar a cara daquele mauricinho. Abgail mordeu o lábio inferior olhando divertida e surpreendente com desejo para o maroto, ver o maroto com raiva daquele jeito o fazia parecer mais atraente do que o normal.

—Talvez por que você estava paquerando minha namorada? –foi sarcástico- E eu tenho certeza que ela está sim, muito bem melhor comigo.

— Como pode ter certeza? Se fosse assim ela não teria vindo até nós. –Will se gabou-

—Porque eu a conheço. –Sirius falou e continuou debochando- Você só está interessado porque descobriu de repente que ela é muito bonita e decidiu que seria legal dar em cima dela mesmo sem nunca ter conversado com ela e sabendo que tem até um namorado. Então eu gostaria muito que você não ficasse dando em cima dela, se não quiser que eu faça você se arrepender.

Will engoliu o seco e assentiu, olhando para Abgail e realizando com humilhação que ela não parecia nem um pouco prestando atenção na discursão, apenas tinha olhos para Sirius.

—Está bem, eu irei parar de incomodar sua namorada. –concordou seco-

—Espero mesmo. –Sirius ameaçou e deu as costas para ele, e Abgail o seguiu com um sorriso orgulhoso-

Quando já haviam se afastado mais do grupo, o maroto rapidamente se virou para ela e disse:

—Abby, você quer me deixar maluco?

—Depende. –ela falou dando de ombros e pergunta com um sorrisinho- Funcionou?

Ele a encara por segundos e dá uma pequena risada.

—Você realmente queria me provocar, é?

Abgail de ombros fingindo inocente e seu sorriso aumentou, se aproximando dele:

—Talvez, é que... Eu gosto de te ver com ciúmes.

Sirius riu, mas tentou negar:

—Eu não fiquei com ciúmes.

Mas até ele sabia que era mentira.

—Está na cara que ficou, Sirius. –Abgail rolou os olhos e comenta- Mas não se preocupe, eu gosto de te ver com raiva.

Ele sorriu e brinca risonho:
—E eu gosto de ver você bêbada assim.

—Eu não estou bêbada! –a morena protestou mexendo o nariz- Eu nem bebi direito.

É o que dizem quando estão bêbados, pensou o maroto rindo a fazendo erguer as sobrancelhas.

—O quê?

—Nada. –ele respondeu dando de ombros e a puxa pela cintura, aproximando seus rostos- Apenas estou pensando que você está extremamente irresistível.

Apesar de bêbada, uma coloração apareceu nas bochechas de Abgail o fazendo achar se sentir satisfeito, pois adorava quando ela corava.

—Você é um mentiroso. –Abgail resmungou depois de uma risadinha-

—É. Às vezes sou. –Sirius concordou dando de ombros, sem importância-.

Abgail sorriu enquanto brincava com gola da camiseta dele e não conseguiu evitar em olhar para os lábios do maroto, queria tanto beija-lo e muito mais, mas não ali, na frente de tanta gente. Ela queria privacidade, queria ficar sozinha com Sirius, queria toca-lo e queria que ele fizesse-a sentir coisas que nunca sentiu antes, queria que fosse apenas ele e ela.

Mordeu os lábios quando uma ideia surgiu em sua mente.

—Sirius. –chamou sua atenção-

—Eu.

—Vem. –ele ergueu a sobrancelha como Abgail começou a puxa-lo pelo braço, em direção a saída do salão comunal- Quero te mostrar um lugar.

Sirius sorriu de canto e a acompanhou.

Quem era ele para negar, não é?

—Wow Abby, se você estava me levando para um corredor escuro apenas para me atacar, poderia ter me avisado antes. –Sirius comentou com um sorriso sacana-

Abgail estava puxando ele para algum lugar que desconhecia quando a garota o puxou para um beijo cheio de desejo, que Sirius obviamente correspondeu com o maior prazer.

—Não é por causa disso. –ela rolou os olhos voltando a puxa-lo, mas agora com um olhar maroto-  Eu não vim nesse corredor para te beijar aqui.

—Okay então. –ele deu de ombros sorrindo-

Abgail então voltou a puxa-lo e continuaram o caminho. Depois de um tempo, o maroto perguntando:
—Então Abby, a onde é esse tal lugar que você quer tanto me mostrar? A gente andou bastante e até agora você não me informou de nada...

Sirius foi interrompido ao ser empurrado contra a parede e rapidamente seus lábios foram tomados pelo o de Abby.

Abriu a passagem para a língua e sentiu a sensação família e deliciosa da língua de Abgail junto a sua. Sentiu o hálito de álcool forte dela, mas nada que se importasse. Ele também não estava tão sã.

—Wow Abby. –Sirius exclamou surpreso com a voz ofegante quando se separaram- Eu pensei que você não ia me levar para um corredor escuro e me atacar.

Ela deu uma risadinha e falou:
—E é verdade. Mas quer dizer em um corredor escuro não, mas quem sabe em outro lugar.

Sirius olhou para ela surpreso mas rapidamente abriu um sorriso levemente malicioso, sem conseguir evitar a pequena ansiedade que sentiu.

—Ah é, e que outro lugar poderia ser esse?

Abgail sorriu e puxou ele para frente, o fazendo se desencostar da parede.

—Por que não descobrimos? –ela sussurrou contra o rosto dele, mas olhando para um ponto atrás do rapaz-

Sirius franziu a testa percebendo que a garota olhava para atrás dele e se virou seguindo o olhar, se surpreendendo ao se deparar com uma porta que apareceu na parece em que estava encostado antes.

Abgail o empurrou levemente para frente e o maroto abriu a porta. Ao entrarem na sala, um quarto bonito e simples os recepcionou.

—O quê? –Sirius exclamou impressionado- Da onde veio essa porte e como eu nunca vi esse lugar antes? Abby...

Ele se virou para tirar suas dúvidas com ela quando foi bruscamente empurrado para a cama. Sirius se levantou tonto com a metade do corpo deitado e se apoiou pelos cotovelos.

Engoliu o seco sentindo o coração acelerado com a cena de Abgail em pé a sua frente com um sorrisinho sedutor no rosto.

—O que foi, Sirius? Ficou quieto de repente. –ela provocou-

Sirius apenas continuou calado sentindo a boca pesar e a respiração pesar ao ver Abgail começar a se aproximar da cama ainda com o mesmo sorriso.

A morena subiu na cama e se sentou sobre suas coxas fazendo seu vestido levantando, revelando suas pernas bem atordoadas o que fez causou uma grande onde de excitação no maroto.

Sirius deu um suspiro pesado vendo Abgail morder o lábio inferior o encarando com tanto desejo nos olhos que ficou perdido.

A visão dela daquela maneira o estava deixando maluco e cheio de desejo, como queria beijar ela e joga-la contra a cama, toca-la, senti-la completamente contra ele, arrancar aquele vestido maldito e...

Respirou fundo e tentou se controlar. Ele não ia, ah não, pois estava extremamente curioso com o que Abgail estava indo fazer.

Ela sorriu percebendo que ele carregava o mesmo sentimento desejoso que Abgail estava sentindo por ele no momento. O clima no quarto estava tão sufocante para eles de uma maneira desejosa. Ambos querendo um ao outro de maneira desesperada e cheio de desejo, querendo sentir o corpo contra o outro.

Abgail engatinhou até ele –a garota nessa posição não ajudou nenhum pouco a pouca sanidade que se restava nele- e ficou entre as pernas do rapaz que suspirou pesadamente quando ela começou a passar a mão por sua coxa.

—Abby –Sirius soltou um ofego suplicante e ao mesmo tempo como se estivesse a repreendendo por fazer isso-

—Quê? Você não gosta disso? –ela perguntou inocentemente-

—Eu... –Sirius travou ofegante a sentindo apertar sua coxa-

—Está sem palavras, Sirius? –Abgail provocou engatinhando para mais próximo dele-

A morena aproximou seus rostos e de propósito ficou relando seus lábios contra o dele. Sirius mordeu o lábio inferior sentindo sua intimidade dolorida de excitação e encarou Abgail com luxuria, sentindo a respiração contra seu rosto.

—Está ficando difícil para respirar, não é? –Abgail fala ao ver que ele esta respirando com dificuldade. -

—Talvez um pouco. –descontraiu dando de ombros, mas continuou olhando para ela com desejo total-

Os lábios vermelhos de Abgail pareciam muito atrativos para Sirius naquele momento.

—Então eu acho que não irei ajudar muito. –ela comentou-

A morena se aproximou dele como se fosse beija-lo e foi o que pensou, mas rapidamente o rosto de Abgail se direcionou a seu pescoço.

Sirius ofegou sentindo Abby dar uma mordida em sua orelha e começar a dar diversos beijos e chupões em seu pescoço.

Está com uma dificuldade para respirar, a excitação que ele sentia no momento era impossível de descrever e a mão de Abgail que continua acariciando sua coxa próximo ao seu volume não estava ajudando nenhum pouco.

A garota sorriu adorando ver Sirius sofrer um pouquinho daquela maneira e plantou outra mordida no lóbulo de sua orelha, vendo ele suspirar ofegante.

Mas ela queria mais, queria provocar Sirius, queria o deixar morrendo de prazer por ela.

Finalmente saiu de seu pescoço e voltou ao seu rosto.

—Abby... -deu uma risada que quase nem saiu direito assim como sua voz- Você...

—O que tem eu? –perguntou e chegou mais perto- Hein?

Abgail o encarou provocativa e finalmente o beijou.

Sirius suspirou sentindo enfim a boca macia e doce contra a sua. Estava se sentindo tão necessitado da garota que estava até o assustando.

Ele já havia ficado com diversas garotas e como havia, mas nenhuma delas conseguiram metade do que estava sentindo agora com Abgail. Primeiro que normalmente era Sirius que quem provocava e só, era sempre ele no comando. Mas admitia que estava adorando Abgail o provocando daquele jeito e provavelmente não se importaria se isso acontecesse algumas vezes em momentos futuros.

Ambos estavam ofegantes, mas nenhum queria se separar e acabar com aquele beijo cheio de significados. A boca macia e suculenta de Abgail em contato com a de Sirius o deixava maluco e o mesmo pensava a morena. Quando se separaram, o maroto não perdeu tempo e mordeu o lábio inferior da garota, amando ao escutar ela gemer.

Abgail aproveitou e sentou no colo de Sirius, querendo sentir mais o corpo dele contra o seu. Com a garota agora totalmente perto dele, ele começou a dar beijos e mordidas em seu pescoço delicado. A garota suspirou sentindo a língua dele brincar com a sua pele branquela, provavelmente ficaria marcas mas não é como se importasse com isso no momento.

Ao tentar se endireitar no colo de Sirius, acabou criando um contato entre suas intimidades o que fez ele tirar o rosto de seu pescoço. Abgail gostou como o maroto ofegou e fechou os olhos ofegante e quis testar novamente.

Ela se mexeu para frente e para trás criando o mesmo contato de antes, mas agora assim como Sirius, Abgail também arfou e jogou a cabeça para trás.

—Abby... –Sirius gemeu sofrido com as mãos no quadril dela-

—O quê? –ela perguntou ofegante, mas com um sorriso satisfeito-

—Você vai me matar... Desse jeito. –ele comentou com a respiração e coração acelerado, sentindo sua intimidade dolorida de excitação-

—É? Bom saber.

Abgail empurrou ele o fazendo se deitar e colou seus lábios. Sirius aprofundou mais o beijo e a puxou mais contra si, apertando firmemente sua cintura. Ela suspirou passando a mão pelo cabelo dele, abobada com o quão gostava da sensação de suas bocas juntas e de sua língua passando pela a dela.

Seus corpos quentes colocados um com o outro era uma das melhores sensações que haviam experimentado e queriam mais, queriam saciar o desejo que sentiam um pelo o outro. O quarto parecia inteiramente abafado para eles e a o clima excitante era palpável.

Os dois se separaram ofegantes com coração a mil, a respiração quente de cada batendo em seus rostos. Sirius respirou fundo sentindo agora a boca de Abgail de volta em seu pescoço.

A garota pegou a mão dele e conduziu até o fecho do vestido em suas costas. A vestimenta deslizou pelos ombros dela e Abgail tirou deixando apenas até a cintura. Sirius suspirou com a visão da garota com o torso praticamente desnudo, apenas com um sutiã simples cobrindo seus seios fartos.

—O que? –ela provocou ao ver o olhar cheio de desejo dele a analisar-

Abgail aproximou seus rostos e o beijou. Suspirou entre seus lábios sentindo as mãos fortes e quentes do maroto passar por suas costas desnudas. Sirius colocou as mãos na cintura dela, sentindo como a pele dela era macia e só imaginou como seria a sensação de sua pele totalmente contra a dela.

Sentiu as mãos dela irem até borda de sua camiseta e rapidamente ela puxou jogando sua camiseta em qualquer lugar. Abgail aprofundou o beijo e prensou mais seu corpo contra o de Sirius. A sensação de seus torsos desnudos colados apenas fez as coisas melhores ainda, Sirius ficou perdido ao sentir os seios da garota, mesmo que cobertos, pressionado contra seu peito nu.

Abgail nunca sentido nada como aquilo em sua vida. Seu coração parecia que ia saltar de seu peito, o corpo de Sirius junto do dela e a sensação quente que sentia na região de seu ventre. Sua timidez pareceu ter sumido e não tinha certeza se era realmente por causa do álcool, mas provavelmente metade era.

Tomada pela excitação, Abgail novamente se mexeu para e para trás criando um atrito entre suas intimidades, o que fez Sirius fechar os olhos e grunhir de prazer. Ele a puxou gentilmente pelo pescoço e colou seus lábios, escutando ela suspirar.

Sirius não podia, ele queria e como queria, mas não podia, não quando ela estava bêbada e nem começaram a muito tempo a namorar, poderia muito bem a garota se arrepender quando perceber o que fez. Não podia continuar.

Ah, mas como esta sendo difícil, com Abgail em cima dele daquele jeito e o provocando em diversas maneiras. Mas ele tinha que para-la.

—Abby... –a chamou com a voz ofegante, quando ela começou a dar diversos beijos em seu pescoço- Espere...

—O quê?

A voz rouca e ofegante de Abby estranhamente pareceu muito atraente. Sirius suspirou colocando as mãos na cintura dela na tentativa de para-la, mas ao tocar em sua pele quente e macia só piorou as coisas.

—Abby... –tentou chamar novamente sua atenção-

Ele respirou fundo fechando os olhos ao sentir ela morder o lóbulo de sua orelha.

—O que foi? –ela perguntou- Não está gostando?

—Estou, mas... –Sirius gemeu frustrado, tentando ignorar a boca da namorada em seu pescoço-

—Mas o quê? –Abgail o provocou- Não consegue falar por acaso?

A morena se aproximou dele e o beijou, e Sirius não resistiu e correspondeu. Sentindo as mãos do rapaz acariciar sua cintura, Abgail aproveitou sua distração e foi até o fecho de seu sutiã na tentativa de abri-lo. Infelizmente –ou não- Sirius percebeu esse movimento e rapidamente agarrou suas mãos.

—Wow, wow, garota do Quadribol. –ele deu uma risada rouca na tentativa de aliviar um pouco a excitação e prazer que sentia, e o fato que queria que ela tivesse realizado aquela ação-

—O que foi agora? –ela perguntou irritada fazendo bico- Você...

Foi interrompida por Sirius que a puxou pelo pescoço e a beijou. Abgail suspirou, sua irritação rapidamente esvaziando e deixou se levar a aquele beijo de tirar o fôlego.

Sirius aproveitou a deixa e a puxou rolando para o lado, ficando então por cima dela. Pegou suas mãos e as prendeu com uma mão sobre sua cabeça, enquanto com sua outra mão não resistiu em ir até uma das coxas grossas dela e fazer uma caricia continua lá. Continuou com o beijo cheio de vontade e paixão, pressionando seu corpo contra o de Abgail que gemeu de prazer e se esfregou mais contra ele.

Apesar de ter adorado aquela Abgail provocativa, também estava adorando provocar ela.

Sirius separou suas bocas e foi direto para seu pescoço, deixando chupões e beijos por ali, enquanto escutava os gemidos prazerosos de Abgail. O maroto se esfregou de propósito contra a intimidade da garota, criando o já familiar contato, mas não menos prazeroso. Ambos ofegaram de excitação, Abgail fechou os olhos tentando controlar sua respiração acelera, mas estava sendo quase impossível com Sirius em cima dela a provocando.

—O que foi, Abby? –ele provocou contra sue ouvido fazendo Abgail se arrepiar com a respiração quente dele batendo em sua orelha- Não está gostando.

—S-Sirius... –Abgail gemeu quando ele relou seus lábios de propósito e não a beijou. A intimidade da garota parecia queimar de excitação. - I-isso... Não é justo.

—Ah, e o que você estava fazendo comigo era muito justo? –ele ironizou com um sorriso divertido-

Sirius riu ao ver ela o encarar irritada e formar um bico, mas rapidamente o maroto engoliu o seco. A imagem de Abgail embaixo dele presa, seus seios fartos cobertos pelo sutiã subiam e desciam depressa por conta da respiração ofegante, seus lábios inchados e vermelhos. Essa visão apenas fez Sirius se sentir mais excitado.

Respirou fundo e olhou para ela diretamente, se arrependendo ferozmente. Os olhos de Abgail ferviam de prazer e isso apenas acendeu mais ainda seu desejo.

 _Abby, olha... –ele começou e suspirou pesado- É que bem... Eu não posso continuar.

—Por quê? Você não estava gostando? –Abgail perguntou-

Sirius a olhou extremamente indignado e bufou rolando os olhos.

—O quê? Claro que não, na verdade eu... –deu uma risada rouca e a olhou com tanto desejo que Abgail suspirou mordendo os lábios- Eu quero, Abby e como eu quero. Eu quero beijar te beijar de todas as formas e em todos lugares de você, Abby. Quero sentir você de todas maneiras, te tocar.

Abgail suspirou profundamente sentindo Sirius dar um beijo carinhoso em seu ombro sardento.

—Mas não é que eu não quero, é porque eu não posso. –Sirius explicou e ao ver o olhar interrogativo dela, continuou- Abby, você precisa... Precisa estar verdadeiramente prepara para isso, não namoramos a tanto tempo e sem falar que hoje você bebeu demais. Se fizermos isso, pode muito bem você se arrepender depois e eu não quero que isso aconteça.

Abgail o olhou admirada e sorriu, se sentindo realmente tocada ao escutar aquilo. O álcool que a afetava a fazia querer falar que era bobeira e continuar, mas sabia que Sirius tinha razão e que amanhã poderia muito se arrepender, sem falar que como foi a primeira vez que bebeu, poderia muito bem nem se lembrar do acontecimento.

—Okay. –ela assentiu-

—Okay? –Sirius perguntou para confirmar, um pouco surpreso por ela ter aceitado de primeiro-

—Sim. –Abgail balançou a cabeça sorrindo- Você tem razão.

O maroto a olhou desconfiado, mas em seguida sorriu.

—Está bem. –ele falou a soltando e saindo de cima dela-

 Abgail se sentou e o encarou com um sorriso. Sirius sorriu de volta mas rapidamente seu olhar desceu para os seios dela e engoliu o seco.

—Abby, eu acho melhor que... Por minha sanidade você colocar de volta o vestido. –brincou, mas com um pontada de verdade-

 Abgail deu uma risada e concordou, rapidamente levantando o vestido da cintura e colocou de volta. Sirius a ajudou fechar o fecho e em seguida Abgail se jogou na cama, dando um suspiro pesado e virando ficando de bruços.

—Oh, então quer dizer que vamos dormir juntos aqui? –Sirius perguntou provocativo-

—É, por quê? Não é como se nunca tivéssemos feito isso antes, não é? –ela retrucou se referindo aos dias na Ala Hospitalar-

Sirius riu balançando a cabeça e se levantou.

—Onde você vai? –perguntou ela com a voz começando já a ficar sonolenta-

—Colocar minha camiseta.

—Por que?

—Para evitar constrangimentos.

—Mas eu não estou nenhum pouquinho incomodada. –Abgail brincou com a voz sonolenta-

Sirius deu uma risada e respondeu:

—Você pode não estar agora, mas depois que você voltar ao normal, não garanto tanto isso.

—Uhum

O maroto pegou sua camiseta e a vestiu, ao se virar percebeu que Abgail já havia adormecido completamente e soltou uma risada pelo o nariz. Aproximou-se da cama e se jogou ao lado dela, e soltou um suspiro pesado.

Sirius olhou para o lado e sorriu com a visão adormecida da garota. Suspirou e fechou os olhos tentando ver se pegava no sono. Mas a primeira coisa que veio a sua mente foi a imagem de Abgail embaixo dele com o rosto vermelho, cabelos bagunçados, respiração ofegante e de apenas de sutiã, com seus seios subindo e descendo por causa da respiração.

Sirius gemeu passando a mão pelo rosto frustrado, sentindo a excitação o tomar com essa imagem. Como ele conseguiria dormir se aquela cena não saia de sua mente?

Se remexeu na cama e respirou fundo passando a mão pelo o cabelo, tentando tirar essa imagem da cabeça.

Uma coisa Sirius confirmou hoje. É que realmente tímidas podem ser muito quentes.

Lilian bufou se jogando no sofá e suspirou fechando os olhos. James parou em sua frente e a encarou divertido com essa visão.

—Você está bem? –o de óculos perguntou risonho se sentando ao lado dela-

—Sim, sim. Minha cabeça só dói um pouco. –ela respondeu grogue e abriu os olhos- Ai, está tudo torto.

James deu uma risada recebendo em resposta um olhar irritado de Lily.

—Quem mandou aceitar aquela aposta da Mckinnon. –provocou sorrindo-

—Ha há, não é culpa minha e sim sua. –Lilian defendeu-se-

James franziu a testa confuso, mas ainda com graça por conta do estado da garota.

—E por que seria minha culpa?

—Porque eu... Não consegui te ignorar.

—Então não seria culpa sua? –perguntou prendendo uma risada-

—Não! Você que... Que ficou me seguindo e me procurando, insistindo... –ela resmungou cruzando os braços e encolhendo os ombros- Como sempre.

James desfez seu sorriso e suspirou.

—Então como sempre é minha culpa. –brincou sem vontade-

Lilian olhou finalmente para ele e se explicou:
—Eu não quis dizer isso, é que...

—Ah, é? Tem certeza que não? –James ironizou-

A ruiva suspirou, sabendo que se expressou mal, mas não estava muito em disposição para achar palavras certas.

—Não é isso James. É que eu não entendo por que depois de tudo que eu falei para você e que fiz, você não desiste. Quer dizer, como você consegue? Eu acho que teria desistido já se fosse você.

O maroto ficou em silêncio por alguns segundos e sorriu levemente, desviando o olhar.

—Acho que às vezes nem eu sei. –respondeu sincero dando de ombros- Na verdade, eu já pensei tantas vezes em desistir de você...

—Sério? –perguntou Lílian apreensiva, por algum motivo a ideia de James desistindo dela pareceu incomoda-la um pouco-

—É. Já pensei muitas vezes mas então eu sempre me lembrava de algumas coisas que meio que me faziam a, bem, continuar insistindo.

—Do que você se lembrava?

—Eu gosto de você Lily. –ele finalmente olhou para ela-

Lilian prendeu a respiração, encarando de volta o rapaz que a olhava com intensidade e diversos tipos de emoções passavam por seus belos olhos castanhos que a ruiva não conseguiu distinguir. Já havia escutado tantas vezes as pessoas dizerem que James Potter gostava dela, mas escutar ele dizendo aquilo diretamente era extremamente diferente.

—Eu gosto de você Lily e isso sempre me fez não desistir. E não apenas isso, mesmo que você nunca retribuía meus sentimentos, no mínimo quero que você possa ao menos ver quem eu sou de verdade. E isso era outra coisa que me manteve a continuar insistindo. –James falou e continuou- Eu não culpo você por agir dessas maneiras comigo, realmente eu tive muitos momentos em que hoje não me orgulho e vejo que você não estava tão errada em pensar o pior de mim. Mas agora eu quero que perceba que eu mudei e que sou uma pessoa diferente, não aquela James Potter idiota que você conheceu nos primeiros anos em Hogwarts.

Lilian respirou fundo olhando para ele profundamente. Castanho com verde. Olhando para ele agora, não via mais aquele babaca que conheceu no primeiro ano em Hogwarts e sim um rapaz mais maduro e que se importava com amigos, ainda muito maroto e brincalhão, mas isso era algo que sabia que não dava para mudar, mas ainda sim uma pessoa totalmente diferente do que costumava a pensar.

Sorriu e confessou:
—Sabe James, acho que já estou começando a ver essa mudança.

—Ah, você só está dizendo isso porque está bêbada. –James riu falando, mas não evitou em sentir um pouco se esperança ao escutar aquilo-

—Ei, não é verdade. –ela protestou e continuou mal humorada- E eu não estou bêbada.

—Aham, e eu não sou um maroto. –James brincou irônico-

Lily bufou e deu um soco no ombro de James, o fazendo gargalhar.

—Cala a boca, Potter.

Peter torceu os dedos trêmulos sentindo seu coração bater acelerado e suando frio. Enfiou um pedaço de barra de chocolate na boca e guardou o resto no bolso junto com os outros doces que tinha ali.

Se levantou e com passos fracos foi caminhando até a saída do salão comunal. Conseguiu enxergar James conversando com Lily em um canto e em outro Remus sentando em uma poltrona tendo que suportar Emmeline tagarelar ao seu lado, mas o mesmo lançava olhares discretos e enciumados na direção de Dorcas que estava tendo uma boa conversa com um garoto moreno.

Desviou o olhar, não podia encarar eles, simplesmente não conseguia.

Acabou esbarrando com Marlenne que o olhou irritada e rosnou:
—Qual é o seu problema, Pettigrew? Olha por onde anda caramba!

—S-s-sinto muito, eu não queria... –guinchou se encolhendo sobre o olhar dela-

Marlenne o encarou parecendo perceber a tensão do garoto mas decidiu apenas ignorar.

—Tanto faz. –ela revirou olhos e se afastou resmungando enquanto dava um gole em sua bebida-

Peter soltou um suspiro trêmulo e se arrastou até o retrato. Saiu do salão e seguiu seu caminho com o coração a mil, suas mãos tremiam de nervosismo e queria poder apenas correr dali e fugir, mas ele não tinha coragem. Peter não tinha coragem de fazer aquilo.

Quando mais se aproximava ao seu destino mais sentia seu medo e nervosismo aumentar. Suas pernas estavam tão trêmulas que estava sendo difícil de mantar estável no momento. Foi quando finalmente avistou três figuras que se surpreendeu por não ter desmaiado ainda.

—Pettigrew. –Peter estremeceu com a voz seca e irritado do loiro- Você está atrasado, como sempre.

—S-sinto m-muito, é-é que estava t-tendo a festa de comemoração e...

Aquilo não foi uma boa ideia de se falar, pois pareceu aborrecer mais os dois sonserinos, enquanto Régulus só observava calado com os braços cruzados.

 _Ah, então você estava na sua festinha? –perguntou o outro sorrindo cinicamente- Acho que você se esqueceu que tinha assuntos importantes para tratar, não é?

—N-n-não é isso, eu, bem...

—Calado, Pettigrew. – o sonserino mandou bruscamente fazendo ele se encolher e fechar a boca- Sabe Pettigrew, em vez de ficar perdendo tempo com essas festas inúteis com seus amiguinhos, você deveria estar mais preocupado em se lembrar de que o Lord das Trevas está perdendo a paciência com essa sua indecisão.

—M-mas... E-eu pensei que ainda tivesse mais um p-pouco de tempo...

—O plano era você pensar na resposta antes do ano acabar, Pettigrew. Mas parece que nem isso você pode fazer.

—M-me descule, eu...

—Basta disso, Pettigrew! Você quer a gente faça você se arrepender? –ameaçou o loiro-

—N-não...

—Está bem, chega. –Régulos se intrometeu e se dirigiu para os dois sonserinos- Vocês só estão piorando as coisas assim. Deixa que eu resolva isso.

Régulos se aproximou de Peter e segurou sua camiseta, o fazendo guinchar. Começou a arrastar garoto para longe dali.

—Ei, espera. Aonde você está indo, Black? –gritou um dos sonserinos-

—Estou indo ter uma conversa com o Pettigrew. –Régulos respondeu sem olhar para trás- E nem pensem querer se intrometer.

Régulos entrou na primeira sala que achou e jogou Peter dentro do cômodo, o fazendo gritar assustado. Com um aceno de sua varinha, trancou a porta e rapidamente se virou para o Peter que estava tremendo contra a parede.

—O-o que... Você vai fazer c-comigo?

—Nada, é como eu disse para eles, só quero ter um conversa com você, Pettigrew. –cuspiu o nome dele no final- Eu quero saber sua resposta.

—M-mas...

—Sua resposta, Pettigrew! Agora! –Régulos gritou ameaçando com a varinha o fazendo choramingar-

Régulos tinha que confirmar. Tinha que saber se aquela pessoa que era tão chegado ao seu irmão, e aos amigos dele realmente teria coragem de os trair. Tinha que confirmar para poder fazer algo a respeito.

Não podia deixar Sirius e Abgail com uma pessoa daquelas. Tinha que fazer algo a respeito.

—M-mas...

—Você não tem mais tempo, é agora ou já sabe o que vai acontecer.

—E-eu... Eu n-não sei... Me de mais tempo...

—Chega, Pettigrew! Estamos cansados de esperar, estamos cansados de suas desculpas. O Lord das Trevas estava sendo paciente com você, mas isso está começando a acabar.

Para falar a verdade, isso não era uma total verdade, no momento Lord das Trevas não estava preocupado com isso. Era mais Bellatrix que estava esperando por isso e sua prima conseguia ser muito mais impaciente do que o próprio Lord das Trevas.

—O que você quer Pettigrew? Hein? –Régulos perguntou apontando a varinha na cara dele que fechou os olhos com força- Ficar com seus amigos que esquecem de você ou se juntar a nós?

Um amigo.

Um amigo de verdade.

—Eles são mais fracos que nós, Pettigrew. Se você se juntar a nós, você terá o maior poder. Você será melhor do que eles, mais forte do que eles.

Um amigo. Nunca.

Nunca.

—Com eles, você vai cair. Com eles, você sempre será a sombra insignificante de James Potter, Sirius Black e Remus Lupin. Eles não tem o poder que o Lord das Trevas tem, Pettigrew. Se você se juntar a nós, você será maior do que eles. Você sabe que não tem escolha, Pettigrew. Se recusar, você sabe o que acontecer. Você sabe o quão poderoso o Lord das Trevas é, não é? Se recusar e sair por aquela porta, sabe que não tem mais jeito. Você sabe o que vai acontecer, não é Pettigrew? É ai que eu pergunto Pettigrew, você teme a morte?

Um amigo de verdade nunca trai seus amigos.

—E-está bem! –Pettigrew o interrompeu assustado- E-eu... eu aceito. S-só por favor, n-não me machuque.

Régulos baixou a varinha sentindo um nó na garganta encarando enojado Peter que respirava ofegante e o olhava com medo.

Uma pessoa que trai seus amigos dessa forma não merece uma segunda chance.

—Finalmente, bem-vindo então, Peter Pettigrew. –Régulos sorriu cinicamente-


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!



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