A Estranha escrita por DeidaSammys


Capítulo 42
Bellatrix




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Ele estava suava frio e sua respiração estava ofegante.  Sabia o que iria ocorrer hoje e pensava em uma certa morena que provavelmente estaria lá.

Com seu irmão.

Regulus não ficou muito surpreso quando soube sobre o namoro dos dois por metade de Hogswarts. Era um dos assuntos mais comentados e era basicamente impossível alguém não saber disso.

Mas ele não ficou surpreso, já como amigo, ou no caso, estava mais para ex-amigo, sempre soube dos sentimentos que Abgail tinha por seu irmão, na verdade, achava que todos acabavam sabendo quando a conhecia ou os via junto, o único que nunca tinha se tocado antes, foi o próprio Sirius.

E ele não estava com ciúmes, bem, não totalmente. Regulus estava triste obviamente, sempre adquiriu sentimentos pela a garota, mesmo que demorou um tempo para admitir porque nunca aceitaria se apaixonar por uma não sangue puro, mas acabou que sendo amiga de uma e se apaixonou por ela.

Sabia que Abgail nunca mereceria ficar com alguém como ele, principalmente das coisas que ele a chamou, e ainda sim a morena demorou em ficar de mal com ele.

Mas ele não estava apenas triste por ela estar namorando, mas também porque ele sentia falta de seu irmão Sirius.

Sirius sempre foi rebelde, pensava diferente de toda a família e nunca teve vergonha de admitir isso para eles. E surpreendentemente - ou não-, acabou que na Grifinória.

Antes disso, os dois sempre foram unidos, eram como irmãos normalmente deveriam ser, claro que, Regulus não foi diferente da família e pensava da mesma forma, mas isso nunca o impediu de se dar bem com Sirius, porque nunca imaginou que ele acabaria basicamente traindo a família ao entrar para a Grifinória.

E como a família ao descobrir isso, passou a odiá-lo e fingir que ele não existia. Mas ele mesmo se enganou, porque por mais que falasse, no fundo, Regulus nunca conseguiu realmente odiar Sirius.

E depois que conheceu Abgail, ela meio que abriu seus olhos o fazendo enxergar que aquilo que faziam nunca foi realmente o certo. Claro que não foi apenas conhecendo ela que percebeu isso, se tornar um comensal, que era algo que sempre quis ser antes, mas ao realmente virar um, o fez finalmente perceber as coisas.

E agora, Regulus sentia uma pontada de inveja de Sirius, por ter essa coragem toda de se rebelar contra a família, sem se importar em expressar sua opinião para todos e de conseguir fugir daquele lugar que antes considerava casa. De ter Abgail, uma garota incrível, como namorada.

E sentia bastante falta de ser seu irmão.

Ele queria mudar, mas não achava que tinha coragem suficiente para isso.

Seus pensamentos foram bruscamente interrompidos por alguém que esbarrou com força contra ele, quase o fazendo cair. Se virou irritado para enfrentar a pessoa e se surpreendeu ao ver que a pessoa encolhida e assustada era ninguém menos que Peter Pettigrew.

Franziu a testa. O que Pettigrew poderia estar fazendo nas masmorras?

—D-desculpe... –ele guinchou e olhou assustado para algum ponto atrás dele antes de sair correndo.-

Ainda confuso e desconfiado, e surpreso também pelo o maroto parecer não ter reconhecido ele como irmão de Sirius. Escutou vozes vindas de trás dele e agilmente, se escondeu atrás de uma coluna.

—Aquele Pettigrew é um inútil.

—Eu sei, mas não há nada que podemos fazer além de cumprir o que nos foi ordenado.

Um bufo em seguida foi escutado e logo o outro concordou:

 _Eu sei, mas ao menos eu bem que poderia me divertir um pouco com aquele grifinório fraquote. E duvido que ele aceite a proposta, ele é da Grifinória.

Regulus franziu a testa ainda mais, estranhando demais aquela história.

—Pode até ser, mas ele parecia bem assustado quando o encurralamos. Pettigrew nunca pareceu realmente muito corajoso mesmo que acho que poderia acabar aceitando apenas por medo.

Engoliu o seco sentindo um nó no estômago. Suspeitava já do que eles estavam falando, mas não, Pettigrew nunca poderia aceitar aquilo, principalmente sendo amigo de quem era. Seria muita covardia.

—Hm, mesmo que você estiver certo, acho que ele irá demorar a pensar nisso e provavelmente tentará nos evitar o máximo. Até lá podemos nos divertir com ele...

—Pare com brincadeiras! Ele não irá esperar muito, você sabe que ele não tem muita paciência e o que pode acontecer com nós.

—Quem não irá esperar muito? –Regulus finalmente saiu de seu esconderijo perguntando fazendo uma cara de desinteressado -

Os dois sonserinos ficaram surpresos, mas conseguiram disfarçar rapidamente. Olharam para ele com aquele ar superior e cínico que sonserinos normalmente tem.

—Regulus Black, que surpresa, não? Gosta de ficar escutando as conversas dos outros? – o primeiro, que era loiro, perguntou cinicamente –

—Bom , depende. Só se o assunto me interessar. –respondeu com o mesmo tom e continuou sério- Era do Lord das Trevas que vocês estavam falando, não é?

—E se for? Não é o seu problema, não é? –o moreno torceu o nariz para Regulus, visivelmente irritado.-

Regulus soltou uma risada sarcástica e exclamou:

—Bem, pelo o contrário, qualquer assunto que é sobre o Lord das Trevas é meu problema. É alguma tarefa que ele mandou que pelo o que ouvi, envolva o Peter Pettigrew?

O loiro ergueu a sobrancelha desafiador e cerrou os olhos para ele.

—Você não acha que deveria ir cuidar de suas próprias tarefas, Black?

Olhou para cima fingindo pensar e respondeu dando de ombros:

—Nah, assim não teria graça, não é mesmo? –sorriu cínico e se encostou na parede, e tentou continuar a insistir.- Essa tarefa... ela deve ser de muita importância para ter um grifinório fazendo parte dela, que não envolva nenhuma tortura ou morte, pelo o que parece ao menos.

—É, ela é. –o moreno respondeu e sorriu maldoso, provocando.- E como você se sente por não estar envolvido em uma tarefa de grande importância, que foi dada pelo Lord das Trevas para nós e não para você, que sempre é enviado para grandes missões, hein? Acho que ele finalmente decidiu deixar você de lado e enviar pessoas que realmente prestem, não alguém como você e de sua família, que tem um traidor como Sirius Black como parente.  Eu não me orgulharia.

—Hah, e você acha que eu me importe com meu irmão traidor nojento? –perguntou cínico, sentindo uma pontada no peito ao dizer aquilo, mas precisava logo tirar a verdade deles.- Eu e minha família não se importaria se aquele traidor simplesmente morresse, e o Lord das Trevas sabe muito bem disso, é verdade, mas mesmo nossa família tendo um traidor, nós Black somos o que mais recebemos importância nas tarefas que ele ordena. Tenho certeza que ele nem ao menos lembra o nome de vocês e de seus pais, porque, bem, nem eu me lembro, imagine alguém com tanta importância como o Lord das Trevas.

—Ora seu... –o moreno puxou a varinha do bolso, mas foi impedido pelo o outro –

—Você fala e fala. O resto de sua família pode ter bastante importância para o Lord das Trevas e você também, mas acha que não sabemos do seu relacionamento com aquela grifinória. Parece que ela atualmente é namorada do seu irmão, não é? Que coincidência. –o loiro terminou com um sorriso sarcástico –

Regulus fechou os punhos mas conseguiu não vacilar, não podia deixar seus outros sentimentos amostra para eles.

—Bem, eu admito, eu fui amigo dela. –ergueu os braços como rendição – Mas nunca foi por querer, eu apenas me aproximei dela para pegar certas informações.

—Informações para o que?

—Bem, minha prima Bellatrix nunca foi muito com a cara dela, e sem falar que desde o primeiro ano, ela era amiga de meu irmão traidor e de seus amigos. Então eu me aproximei para obter algumas informações, infelizmente, acabamos que nos “desentendendo” e ela não fala mais comigo. Mas nada que me importa.

Percebeu o olhar entre os dois sonserinos e não conseguiu evitar de perguntar:

—É isso que vocês estão tentando propor para Pettigrew, não é? Que ele se torne um de nós e aproveita da amizade que tem de meu irmão e dos outros para obter informações?

Eles olharam para ele. Regulus revirou os olhos, os dois eram horríveis. Poderia não gostar, mas estava um tanto surpreso por Voldmort ter encaminhado dois sonserinos amadores como aqueles dois para a tarefa e não ele. O bruxo sempre mandou tarefas fundas de grande importâncias para ele e isso sempre o assustou, então estava surpreso por não ter sido informado daquela. Ou até então, Severus Snape.

—E se for, o que você tem com isso? –o moreno perguntou, apertando a varinha que tem em mãos –

—Porque se for, eu queria fazer um trato com vocês. –propôs –

—E o que seria?

—Bem, eu poderia ficar com a tarefa de vocês, tenho certeza que Lord das Trevas não veria problema disso. Eu tenho mais envolvimento com essa tarefa do que vocês. Pettigrew é amigo do meu irmão traidor, eu e tanto minha família queremos ver eles mortos.

—E o que receberíamos em troca?

—O reconhecimento de Lord das Trevas. –respondeu -

Os dois rapidamente se entreolharam e voltaram o olhar para Regulus que sorriu desafiador.

—Então, temos um acordo?

Abgail se defendeu de um feitiço que tentou atingi-la. Estava enfrentando dois comensais ao mesmo tempo, que pareciam muito dispostos a tentar mata-la de todas as maneiras.

Não estava muito longe dos outros. Sirius estava alguns metros dela, atingindo diversos comensais que passavam e apareciam, mas percebia que ele lançava constantemente olhares preocupados à ela. James e Lílian também não estava muito longe dela.

A morena conseguiu finalmente acertar um dos comensais que caiu desacordado no chão, foi quando escutou outro grito:

Avada Kedrava.

Ela foi puxada antes que pudesse ser acertada pela a maldição.

—Abby, você está bem?!

Olhou atordoada para Sirius segurava seus ombros com um aperto forte. Estava surpresa com a rapidez que ele chegou até ela antes que pudesse ser quase... morta.

—S-sim, eu estou...

Ele a beijou rapidamente deixando ela bem corada.

—Por Merlim, não morra garota do Quadribol.

—Não vou - assentiu freneticamente -

Ele hesitou antes de solta-la, mas logo estava lutando ferozmente contra outro comensal.

Abgail voltou para a batalha, e olhou para o comensal que mexeu a cabeça, como se zombasse dela. Tentou atingi-lo e ele fez o mesmo, felizmente não conseguindo. E em um passe, outro comensal apareceu tentando acerta-la.

A garota grunhiu irritada. Era impressão dela ou a maioria dos comensais estavam realmente querendo mata-la.

Sentia que talvez isso fosse por causa de Bellatrix. Ela realmente deve ter falado sobre ela para os comensais e Voldmort.

Isso a fez lembrar de Regulus, fazendo sentir uma dor no peito. Sentia falta dele, era um dos seus melhores amigos.

Concentração Abgail, pensou determinada.

Foi quando finalmente percebeu que os comensais estavam fazendo ela se afastar dos outros e da multidão. Franziu a testa sentindo uma má impressão sobre isso.

Estava sendo um pouco dificultam-te lutar com os dois ao mesmo tempo e realmente, ambos estavam a afastando dos outros enquanto lutavam. Por mais que tentasse voltar para lá, os comensais bloqueavam seu caminho e se tentasse passar entre eles, tinha que primeiro tentar nocauteá-los e depois passar por eles, se não quisesse ser atingida.

Entortou o nariz, os dois pararam de mostrar interesse repentino de tentar mata-la. O que estava acontecendo?

—Crucio

E o que Abgail sentiu em seguida, fora a pior dor que já sentira em toda sua vida. Caiu com tudo no chão se contorcendo desesperadamente. Seu grito de dor foi tão alto que duvidasse que alguém não tivesse escutado até de longe. Era como se todos os seus ossos estivessem sendo triturados lentamente, sua cabeça doía tanto que parecia que a qualquer momento poderia explodir. Lágrimas de dor escaparam pelos cantos de seus olhos sentindo seu corpo inteiro queimar.

—Bem, eu avisei, não foi? –ela reconheceria aquela voz irritante e cínica em qualquer lugar-

Um soluço sofrido escapou de sua garganta dolorida fazendo Bellatrix rir escandalosamente. Ela olhou para a morena contorcida no chão, amando ao ver o sofrimento da garota. Até aquele ponto, os dois comensais que a atacam antes apenas observavam e atentos para quando aparecesse alguém para interromper.

—Sabe, eu sempre quis te matar e tentei com aquela ideia que tive no dia do baile, lembra? –perguntou cinicamente e continuou- E eu continuei é claro, mas com o tempo eu me toquei que... qual é a graça de matar já direto? É bem melhor quando nos divertimos antes com a presa, nos divertimos com seu sofrimento e assim depois o matamos. Entendeu?

Abgail soltava diversos gemidos e soluços atrás de outro, enquanto escutava com dificuldade o que Bellatrix falava.

—E foi o que eu decidi fazer com você antes de acabar com sua vidinha inútil. –a comensal pisou de propósito o pé no braço da garota que soltou um pequeno grito com a dor – Ops, te machuquei? Me desculpe, eu acabei que não vendo seu braço aí.

Abgail gemeu a fazendo dar uma risada.

—E sabe, um dos meus divertimentos foi, bem, acabar com a vida miserável de seu paizinho, bem que foi um favor para ele, não? Eu me diverti tanto em saber que você se isolou de todos até dos próprios amigos, até do meu priminho traidor. E falando nele, qual será a reação dele em te ver assim? Raiva, preocupação, tristeza? Você é agora namorada dele, então deve conhecer ele bastante já, deveria nos responder. –Bellatrix se agachou ao lado dela, girando a varinha nas mãos e continuou com deboche- E quando eu te matar, qual será a reação dele? Oh oh, tenho certeza que ele ficaria bastante desolado.

Ela tentou se mexer mas isso pareceu só piorar a dor que sentia. Gemeu sentindo lágrimas continuarem a escorrer pelo seu rosto.

—Está chorando? Pobrezinha, pena que não podemos fazer nada para ajudar. –Bellatrix deu de ombros fingindo pena, em seguida abriu um sorriso maldoso- Como se sente? Está sentindo a dor ardente passar por seu corpo e queimando seus ossos? Como é?

Abgail conseguiu lançar um olhar raivoso para a comensal, que não gostou nada disso.

—Ah, então você gostou, não é mesmo? Que legal, por que não repetimos a dose? –perguntou maldosa e apontou a varinha para ela, rosnando com gosto.- Crucio!

Outro grito ensurdecedor e doloroso escapou dos lábios da jovem. Seu corpo voltou a se contorcer e a queimação em brasa em seu corpo apenas piorava. Sua voz estava começando a ficar rouca de tanto gritar.

Por favor, alguém apareça, ela pensou sentindo a cabeça latejar mais que tudo.

—E isso é por tentar se envolver com meu primo Regulus. –rosnou a comensal – Crucio!

Mais gritos.

—Você pode ter tentando, mas Regulus está tão envolvido conosco como deveria estar. Ele é um dos serviçais que Lord das Trevas mais adora ordenas nas tarefas mais profundas. E se você tentar voltar a se envolver com ele, espera... não terá próxima vez. Crucio!

Mais e mais gritos. Abgail soltou um grito desesperado misturado com seu choro que insistia em sair, quase se engasgando e tossiu, sentindo tudo dor apenas com esse esforço.

—Eu estou muito mas muito cansada de você, que alguém como você não entendia, é claro. Estou cansada de você ficar se intrometendo, já não basta o traidor do Sirius, tentou convencer Regulus a seguir o mesmo caminho. Crucio!

A jovem gritou como nunca gritou na vida. Estava com tanta dor que estava começando a ficar tonta e mole. Sua visão estava torta e os próximos gritos saíram fracos comparados aos outros, por conta que sua garganta já inchada não estava aguentando mais.

Crucio, crucio, crucio, crucio... Ela apenas não parava. Abgail estava cansada já disso, a dor só piorava cada vez mais e estava surpresa que ainda não desmaiou. Queria que aquilo acabasse de uma vez por todas.

Belatrix parou e olhou para a garota agonizante no chão. Seu estado deplorável a fez sentir uma enorme onda de satisfação;

—Acho que já me diverti o bastante –a comensal comentou com um sorriso assustadoramente maldoso e gigante.-Avad...

Bellatriz foi brutalmente cortada por uma explosão perto deles.

—O quê?! –ela gritou irritada por ter sido interrompida.- Quem?!

—Bellatrix, temos que ir, aurores. –uma dos comensais gritou enquanto o outro apenas aparatou.-

—Eu não terminei com ela! –ela gritou nervosa.-

—Mas não dá tempo...

—Ah cale a boca seu grande imprestável! –a mulher apontou a varinha para ele e o comensal logo estava jogado no chão, imóvel –

Bellatrix olhou com ódio para a morena encolhida no chão, como se tivesse sido tudo culpa dela e logo aparatou.

Abgail não conseguia nem emitir mais som direito, estava com uma grande dificuldade para respirar. Fez um grande esforço apenas para olhar em volta, nada havia a atingido na explosão, apenas alguns pedaços de pedras. Conseguiu identificar alguns professores de Hogwats indo na direção em que ela estava e gemeu, olhou para o canto que veio a explosão. Avistou uma figura familiar e quando percebeu quem era, não acreditou.

—Reg... –murmurou antes de sua visão entrar em uma grande escuridão sem fim –

Bellatrix estava descontrolada. Foi a primeira coisa que Narcissa pensou quando viu o estado da irmã.

Ela gritava e descontava toda a raiva nos cantos do cômodo, e temia que faria o mesmo em qualquer pessoa que aparecesse em seu caminho.

Sua irmã havia acabado de voltar do ataque que houve em Hogsmead. Não sabia tinha certeza pelo o que motivo ela estava assim, mas deduziu que fosse por a tal namorada do seu primo, Sirius.

Bellatrix sempre teve uma obsessão em acabar com a vida dessa tal garota, percebeu isso desde o momento que ela comentou pela primeira vez sobre a menina e como queria matar ela de qualquer jeito. E Narcissa sabia que a irmã planejava fazer isso no ataque de hoje, mas pelo jeito, não dera certo.

—Eu vou destruir aquela miserável. Ela irá se arrepender de ter cruzado com o meu caminho. E não importa o que aconteça, eu irei tentar mata-la de qualquer maneira!

Narcissa não queria ser aquela tal garota. Conhecia Bellatrix o suficiente para saber que ela tentara de tudo para cumprir suas palavras e do jeito que ela era, aquela garota sofreria muito, se é que ela já não sofreu com a irmã antes.

Bem, a única coisa que faria, era apenas sentar, observar e ver no que isso vai dar. Não iria ajudar, Bellatrix sabia que ela nunca aceitaria. Narcissa era um tanto fresca, não gostava de sujar as mãos por coisas que considerava desnecessárias. Que eram muitas coisas.

Já era a manhã seguinte e estava de tarde. Todos os alunos no castelo comentavam assustados sobre o ataque de ontem, e não foram muitos que ficaram feridos, já que muitos alunos conseguiram voltar para o castelo na hora do ataque, a maioria com a ajuda dos professores.

Na Ala Hospital, havia três pessoas em volta de uma cama.

—Maldição cruciatos. –Madame Pomfrey informou.-

—Foi o que imaginei. –Dumbleodore falou calmo como normalmente sempre era –

Professora McGonagall olhou horrorizada para Abgail desacordada na cama.

—Como podem?–perguntou a professora com horror e incrédulo. Ela tinha bastante simpatia pela a Sra. Strahoski, na verdade, a maioria dos professores tinha, já que praticamente todos sabiam dos problemas que ela sofreu e que foram muitos. Sem falar que ela é uma aluna excepcional e extremamente gentil - 

—São comensais, Professora McGonagall.  Eles não têm piedade e nem dó. –Dumbleodore disse calmamente –

—Mas... mas ela é uma criança! –a mulher protestou incrédula. Sabia que comensais não tinham piedade nenhuma, mas ela apenas não gostava disso –

—Sra. Strahoski já é grande, Professore. E muitas crianças mais nova que ela são também alvo de comensais.  –o diretor falou e em seguida se virou para Madame Pomfrey - Então, como ela está?

—Eu dei um pouco de poção para fazer ela adormecer, e para evitar um pouco a dor, mas ela recebeu uma grande quantidade de cruciatos. Visto como está o estado dela, a quantidade da maldição de que ela recebeu seria de entre nove ou oito, por aí.

Professora McGonagall colocou a mão na boca incrédula ainda com o olhar na aluna. Já o diretor, continuava calmo como sempre.

—E por acaso, depois que ela acordar, terá alguns sintomas?

—Bem, dependendo, com a quantidade, ela provavelmente poderá ficar um tempo traumática com isso. Nos primeiros dias, provavelmente poderá ter alguns sintomas como pesadelos ou ataques de pânico.

McGonagall olhou chocada para a enfermeira e depois para Dumbleodore, que diferente dela, não parecia surpreso ou nada do tipo, na verdade, parecia até esperar uma resposta como aquela.

—Então, oras Diretor, não acha que seria melhor ela ser encaminhada para o St. Mungus? –perguntou a professora preocupada –

—Não acho que seja necessário. –respondeu recebendo um olhar severo da mulher – Confio bastante essa tarefa à Madame Pomfrey resolver e tenho certeza que será melhor ela ficar por aqui, aonde terá amigos que irão ajuda-la enfrentar isso.

A professora apenas assentiu um pouco receosa e contra gosto, e perguntou:

—Diretor, quer que eu informe aos responsáveis da Sra. Strahoski sobre isso?

—Sim, acho que é o melhor a fazer por enquanto. Apenas vamos esperar os nossos jovens chegaram, eu já os informei, eles estavam desesperado para saber o que aconteceu com a Sra. Strahoski.

—De quem o senhor está falando, diretor? –Madame Pomfrey perguntou receosa, não gostava de muita gente na sua Ala Hospitalar –

Dumbleodore não pode responder porque um estrondo na porta o interrompe e na direção deles veem correndo Sirius, James, Lílian, Remus, Marlenne e Dorcas. Todos desesperados para saber de Abgail.

—Oh, aqui estão eles. –o diretor comentou sorrindo calmamente -

—Abby... –Sirius exclamou e ninguém impediu ele de ir na direção dela e entrelaçar sua mão com a mão fria dela.- O que...

—O que aconteceu com... Abby? –James perguntou ao ver que seu amigo não conseguiu fazer a pergunta.-

Madame Pomfrey limpou a garganta antes de anunciar:

—Maldição cruciatos.

Todos, menos os que já sabiam, ofegaram ao escutar aquelas palavras. Isso fez um pálido Sirius desviar seu olhar da garota para os outros e perguntar:

—Ela está... ela vai ficar bem? 

—Bem, sim, na verdade Abgail já está bem fisicamente, provavelmente sentira algumas dores mas nada comparado ao que ela já sofreu, mas...

—Fisicamente, como assim fisicamente? –Lílian estava tão preocupada que nem ligou se interrompeu a enfermeira – Quer dizer que ela não está psicologicamente?

—Sim, basicamente isso, senhorita Evans. –foi o diretor que respondeu.- É provável que depois que a senhorita Strahoski fique traumatizada por um tempo depois disso. Ela pode ter pesadelos ou ataques de pânicos por causa disso, é por isso que ela conta com a ajuda de vocês para ajudarem-na.

Os jovens se entreolharam. Dorcas suspirou pesadamente se sentando no canto da cama de Abgail, James passou a mãos pelos cabelos nervosamente e Marlenne não parava de batucar os pés de nervosismo. Todos ficaram em silêncio por uns segundos.

—Nós... nós iremos ajudar Abby a enfrentar isso. –Remus finalmente falou algo – Ela precisara de nós.

—Sim, ela vai precisar. –Lílian concordou assim como os outros –

—Bem, não quero ser estraga prazeres, mas infelizmente teremos que sair para deixar Madame Pomfrey cuidar dos demais alunos que precisam de cuidados. –Dumbleodore falou e ao ver o olhar dos jovens, continua – Vocês poderão visita-la depois e creio também que todos devem estar cansados.

Mesmo que contra gostos, eles concordaram e caminharam junto do diretor e Professora McGonagall até a saída, mas algo faz eles pararem.

Um grito feminino.

Sirius sente o coração vacilar uma batida, ele sabia de quem era o grito.

—Abby! –ele deu meia volta empurrando todos, nem se importando se acabou empurrando o diretor ou não –

Correu até aonde estavam segundos atrás e abriu a cortina, vendo então a cena.

Abgail se debatia e chorava enquanto Madame Pomfrey tentava delicadamente empurra-la de volta para a cama.

—N-não, não, p-por favor, eu não aguento mais...

—Abby. –falou chamando atenção dela.-

Ela abriu os olhos claros e Sirius nunca pensou que apenas com um olhar, ele poderia sentir aquela nova familiar sensação no estômago.

—S-Sirius? –a morena perguntou confusa e olhou em volta, parecendo então finalmente perceber.- M-mas... e-eu estava...

Andou até ela e se sentou na beirada da cama ao lado dela, puxando o rosto choroso dela para fazê-la olhar para ele. Céus, ele odiava ver Abgail chorar, era uma das piores coisas e pensar no quanto ela deve ter sofrido.

E ele deveria estar lá. Deveria ter estado lá para a ajuda-la, mas não estava.

—Está tudo bem, Abby. Não se preocupe. Eu estou aqui agora, garota do Quadribol.

Abgail olhou para ele e rapidamente desabou. A morena o abraçou desesperado e começou a soluçar alto. Suas lágrimas molhavam a sua camiseta e ela circulava os braços em volta de seu torso com tanta força. Sirius retribuiu o abraço com a mesma intensidade colocando o rosto no pescoço dela, querendo que aquela dor dela sumisse. Ela não merecia aquilo, Abgial não merecia sofrer mais daquela maneira.

—S-sirius, foi t-tão horrível, e-eu achei que... S-Sirius. –ela soluçou tentando falar mas tudo sair desordenado –

—Shh, eu estou aqui Abby. –ele sussurrou para ela beijando o rosto molhado dela –

Lílian limpou os olhos molhados por lágrimas que começaram a insistir a caírem e olhou para James que estava ao seu lado, ele parecia bastante cansado e preocupado. Voltou seu olhar para o casal que se abraçavam desesperados. Achou que talvez era melhor saírem e deixarem os dois um pouco a sós.

Olhou novamente para o maroto ao seu lado e fez algo que nem ela acreditou, pegou sua mão.

James franziu a testa ao sentir uma mão macia pegar a sua e olhou para o lado, ficando extremamente surpreso em ver que era ninguém menos que sua ruivinha. Ela o encarou e sorriu minimamente, o fazendo sorrir feliz de volta.

—Vamos, acho que é melhor não ficar tanta gente encarando assim. –ela sussurrou e o puxou –

Lílian encarou sugestivamente Dorcas que entendeu e James fez o mesmo com Remus, que concordou. A loira puxou Marlenne que observava a cena atenta, a deixando confusa ao ser puxada.

—Bem, acho que não seria um problema se ao menos o Sr. Black ficasse acompanhando sua amada nessa jornada, não é mesmo? –Dumbleodore deu uma risada olhando para Madame Pomfrey que apenas concordou, mesmo que normalmente não deixava visitante ali por muito tempo ou que dormissem lá, naquela situação nem tentou protestar - Vamos Professora McGonagall?

A professora que estava ligeiramente emocionada, concordou tentando se recompor, mas ainda era possível de ver seus olhos marejados. Então os dois logo saíram da Ala Hospitalar.

Abgail fez uma força para abrir os olhos molhados e franziu a testa, ao encarar o teto da Ala Hospitalar, sem falar que estava tudo escuro. Respirou fundo tentando não deixar as lágrimas escaparem ao se lembrar do que aconteceu e do outro pesadelo que havia acabado de ter.

Tentou se sentar na cama mas estava fraca demais para isso. Se perguntou que horas já eram e quanto tempo passou na Ala Hospital.

Apertou com força os lenços que a cobriam com a mão, fechando os olhos para tentar impedir que as lágrimas caíssem e tentou controlar a respiração ofegante. Aquele silêncio e escuro todo na enfermaria estava a deixando perturbada.

Olhou para o lado e foi então que viu. Uma cama ao lado da sua, em que nela estava ninguém mais que Sirius, que estava virado de costas para ela, talvez dormindo, não conseguia saber, mas provavelmente sim. Sentiu seu coração acelerar mais do que já estava sentindo as lágrimas finalmente escaparem.

Queria ir até ele e o abraça-lo, para ao menos se sentir segura por um momento. Mas não queria ter que acorda-lo apenas por causa de suas baboseiras e o perturbar com seus pesadelos que começaram a atormentar seu sono.

Ela se virou para o lado e fechou os olhos, colocando a mão na boca para tentar abafar os soluços que começaram a escapar. Ao sentir um toque em sua cintura por cima dos lenços, ela se inconscientemente deu um pulo assustada com a respiração ofegante e tremendo, arregalando os olhos. Mas um suspiro de alívio saiu ao ver que era apenas seu namorado que olhava preocupado para ela.

—S-Sirius... –Abgail murmurou com a voz trêmula mas com um tom preocupado e culpa – M-me desculpe, eu te acordei, n-não foi? Eu... eu... me desculpe, não queria te acordar, pode voltar a dormir, é-é que eu só...

O moreno sorriu sem emoção. Ela se preocupava com ele por uma besteira qualquer enquanto estava mesmo naquele estado?

—Abby, Abby... –o maroto a sacudiu levemente pelos ombros fazendo ela parar de tentar se justificar- Está tudo bem, não tem problemas, eu nem estava mesmo com vontade de dormir muito mesmo. Na verdade, eu que devo desculpas, acabei que te assustando.

—N-não, não... está tudo bem. E-eu... é que... –a morena tentava falar mas parecia que sua voz tinha parado de funcionar direito.- Eu...

—Abby. –Sirius a chamou calmamente fazendo a olhar para ele – Eu sou seu namorado e também seu amigo, Abby . Você pode falar comigo a qualquer minuto, mesmo que e esteja ocupado demais, eu sempre tentarei dar um jeito de te escutar. Eu me importo com você Abby, você pode contar comigo.

Abgail olhou para baixo passando a mão pelo rosto e respondeu com a voz falha:

—Eu tive outro pesadelo. P-por favor Sirius, eu... fica aqui comigo? Me ajude, por favor, eu...

Sirius a abraço antes que ela terminasse, sentindo a namorada desabar sem seus braços e continuar a chorar. Afastou a morena um pouco para o lado e deitou-se ao lado dela, a puxando para perto, deixando ela chorar em seu peito. Deu um beijo em sua nuca sentindo ela trêmula em seus braços.

Eles ficaram desse jeito por alguns minutos, e Abgail estava começando a parar já de soluçar e de tremer, mas mesmo assim os dois continuaram sem falar nada.

A morena fungou e passou a mão pelo rosto molhado, na tentativa de seca-lo. Levantou o olhar lentamente e ruborizou ao encontrar com o rosto de Sirius perto do seu, a encarando intensamente.

—Sirius...

—Hey Abby. –ele sorriu acariciando o rosto vermelho dela com a mão -

—Desculpa. –ela falou timidamente encarando a camiseta dele que estava agora molhada – Eu... deveria parar de chorar tanto, acabei molhando sua blusa.

O maroto revirou os olhos mas sorriu de canto.

—Ei, não precisa se desculpar, é só uma camiseta e daqui a pouco seca. –Sirius comentou e em seguida brinca- Na verdade, se para você ficar deitada comigo assim, eu nem me importaria em ter minhas camisetas ficarem todas molhadas.

O alívio bateu nele e seu peito esquentou quando Abgail riu. Era tão bom escutar sua risada, e ainda mais que ele fosse o motivo dela.

—Ah é? –ela perguntou sorrindo e abraçando mais ainda o namorado, esfregando o rosto em seu peitoral, para se aconchegar. Estava finalmente começando a se sentir bem agora que estava com ele –

—Yeah, e também eu fico melhor sem camiseta, então não importa. –continuou com uma brincadeira maliciosa-

Abgail riu mas corando ao imaginar Sirius sem camiseta. Como será que seria?

Que tipos de pensamentos eu estou tendo? Pensou a garota envergonhada com si mesma.

Para disfarçar o constrangimento, ela retrucou brincando:

—Bem... n-não teria tanta certeza assim

—Ah é? –perguntou ele desafiador erguendo uma sobrancelha – Quer que eu te mostre então?

Ela engasgou quando Sirius colocou as mãos na bainha da camiseta e ia fazer menção de puxas, então a morena tentou impedi-lo.

—S-Sirius, nós... não a-aqui, ahn... estamos na Ala Hospitalar. M-Madame Pomfrey pode entrar a-a qualquer momento!

Ele parou e sorriu maliciosamente, perguntando:

—Então quer dizer, que se fosse qualquer outro lugar, como o meu dormitório, por exemplo, você não ligaria em eu tirar a camiseta?

O rosto da garota ficou mais escarlate do que já estava e ela abriu a boca, tentando falar algo mas a timidez não deixava. Enfiou a cara no peito dele e gemeu:

—S-Sirius!

Ele deu sua risada que parecia um latido, mas logo se calou para não envergonha-la mais e para não acabar acordando ninguém. Então apenas sorriu e disse:

—Foi mal Abby, eu apenas não resisti.

A morena olhou envergonhada para ele com um bico o fazendo rir baixo. E então os dois entraram em um profundo silêncio confortável, apenas apreciando a sensação de estarem um nos braços do outro.

—Abby... –a chamou-

—O quê?

—Não tem problema em chorar. –Sirius contou a fazendo abaixar o olhar – Todo mundo chora, é normal. E só porque você chora muito, não quer dizer que isso a faz mais fraca que os outros. Na verdade, Abby, você é uma das garotas mais fortes que eu já conheci, porque com tudo que você já passou, você ainda continua aqui.

—P-porque você e os outros sempre ajudaram. –Abgail o interrompeu na defensiva –

—É, mas você muito que podia ter não nos escutado. –rebateu – Tem muita gente que faz isso. Mas você não fez, e por você não ter desistido até agora, com tudo o que aconteceu, a te faz ser mais forte que os outros, mesmo que você mesma não enxergue ainda isso. –sorriu para ela- E só porque você está tendo pesadelos e está com medo, não te faz fraca. Por Merlim Abby, você sofreu a maldição cruciatos diversas vezes hoje, isso é um grande motivo para você ficar traumatizada e não ter nenhum problema com isso. Você não tem ideia de quão preocupado com você quando eu descobri ontem, eu não conseguia me concentrar direito com nada. E eu já estava assim quando vi que você havia sumido do meu lado no ataque ontem. Eu senti que fosse minha culpa e inútil por não ter feito nada.

—M-mas você não tem culpa e nem é inútil, Sirius!

—Eu sei, mas eu me senti assim ontem. James e Remus perceberam como eu estava e me disseram que eu não tinha culpa de nada, que só por eu estar ali por você, já bastava. Eu não irei te conseguir te proteger sempre Abby e como isso é uma merda! Eu posso tentar, mas as vezes não irei conseguir, e já tivemos muita prova disso, não apenas hoje. Mas Abby, você é forte, e consegue se defender sozinha, você já provou muitas vezes isso. O problema é só que você não acredita na própria capacidade e isso que é o pior.

—Você acha... que eu sou forte?

—Claro, e não apenas eu mas também James, Remus, Peter, Lílian, Dorcas, Marlenne... eles todos pensam o mesmo que eu. Você é capaz garota do Quadribol, só falta você acreditar em si mesma. –respondeu e puxou o rosto dela, para fazer ela olhar para ele – E você irá conseguir enfrentar isso tudo sozinha, claro que iremos ajudar, mas depende também de você.

Abgail sorriu emocionada o fazendo corresponder o sorriso. Sirius a puxou e grudou seus lábios ao dela. A morena respirou fundo e fechou os olhos com a deliciosa sensação que era já familiar.

O maroto aprofundou o beijo e a puxou mais para cima para deixar a posição mais confortável. Ele ficava perdido com a sensação da língua dela ao tocar a dela, e admitia que gosta disso.

Infelizmente, tiveram que se separar para buscar oxigênio. Os dois apenas ficaram se encarando com respirações ofegantes. Seus olhares um sobre o outro transmitiam diversos tipos de sentimentos.

Sirius aproximou do rosto dela e roçou os lábios dele com os dela, sorrindo satisfeito ao vê-la se arrepiar. Sussurrou lentamente:

—Eu amo você, garota do Quadribol.

O olhar com tanta emoção de Abgail o deixou perdido e o sorriso feliz e bonito que ela deu em seguida esquentou todo seu corpo.

—Eu também te amo, Sirius.


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