Uma história de amor escrita por Deh


Capítulo 11
2012 Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Então gente esse é O fim, só eu que estou triste? =(
Espero que cumpra com a expectativa de vocês, espero que realmente gostem e quem sabe até recomendem? =)
Enfim aproveitem *-*



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2012

C S Lewis escreveu "Dissipem-se as trevas da mentira e brilhe a luz da verdade!"

Neste momento a única coisa que eu desejava é que as últimas doze horas não estivessem acontecido. Tudo que estava sentindo agora era culpa. E na verdade creio ser o certo, já que tudo o que estava acontecendo era culpa minha.

Há doze horas atrás, eu tinha acabado de deixar Elena na escola, com uma promessa. Eu havia prometido a ela que contaria sobre o pai dela hoje, ela claro espera ansiosa por isso.

No horário em que a aula de Lena já deveria ter terminado, recebo uma ligação desesperada de Mary. Ela estava desesperada, de acordo com ela Elena tinha desaparecido. Não esperei ela nem mesmo terminar, inventei uma desculpa qualquer na UAC, e fui atrás de Mary. Cheguei a escola, os responsáveis disseram que ela saiu como sempre faz. Mas o que aconteceu? Por que Elena não se encontrou com Mary, como sempre fazia.

Fui para casa desesperada, na esperança de Lena estar lá e ter uma desculpa muito boa para justificar sua saída. Chegando em casa, não encontrei sinal algum dela. Contudo, havia um bilhete embaixo da porta, haviam poucas palavras, mas seu significado era assustador: Matou um dos meus, agora matarei ela. Mas antes, vamos ver o que vai acontecer. Não consegui terminar de ler, eu comecei a tremer e as lagrimas tomaram conta dos meus olhos. Mas havia uma observação no final do bilhete, não conte aos seus amigos.

JJ me ligou perguntando se eu voltaria hoje, eu disse a ela que não estava me sentido bem. Estava sentada em frente ao meu cofre, tomando coragem para ver nos meus arquivos pessoais, se tinha alguém com meios e ousadia o bastante para isso. Estava procurando pistas, mas encontrei uma foto antiga. Naquele momento encareii aquela foto, havia muito tempo que não a via. Era uma foto comigo e Aaron, tirada alguns dias antes do nosso encontro, naquela foto estávamos felizes, eu havia o arrastado para o shopping e acabamos por tirar aquela foto.

Ainda estudava quem teria tanta audácia para fazer isso, com certeza era alguém do meu tempo de Interpol, certamente era obra de vingança. De repente escutei a campainha, guardei rapidamente meus arquivos deixando apenas a foto de fora, fui correndo abrir a porta, porém quem estava lá me surpreendeu. Era Aaron.

“Olá, eu soube que você não estava bem e vim ver com está” Suas palavras me pareceram sinceras, mas eu sabia porque ele estava ali. ”Você quer vê-la” ele assentiu, foi ai que as coisas se complicaram. Eu olhei atentamente o corredor, pensei tão rapidamente quanto o fiz, puxei ele para dentro do apartamento. Ele notou que algo estava errado, eu lhe contei o que aconteceu. Ele ficou mudo, eu mal pude perceber que já estava chorando novamente. Ele me puxou para um abraço, e sussurrou em meu ouvido “Nós vamos encontra-la, eu juro”.

Já estava escuro quando saímos do meu apartamento, ele havia pedido a equipe para se reunir na mesa redonda. Nós havíamos conversado e tínhamos e a uma conclusão, mesmo que ele tenha me convencido era nossa melhor chance.

Chegando lá a equipe já estava reunida, eles devem ter percebido que as coisas não estavam bem, já que Penélope me perguntou como eu estava. Aaron pediu que eles se sentassem, então percebi que ele contaria a eles. Quando todos estavam sentados inclusive nos dois eu comecei, “Elena foi sequestrada” pude ver todos reagirem aquela noticia, sei que eles fariam de tudo para encontrá-la, mas sei também que eles tinham direito de saber a verdade, olhei para Aaron e assenti com a cabeça, dando permissão para que ele contasse. “Antes de começarem, acho que vocês tem que saber de uma coisa” Ele respirou fundo, eu observei a reação da equipe. JJ olhava para ele ansiosa, Garcia, Reid e Morgan o olhavam curioso, já Dave o olhava como se já soubesse o que aconteceria a seguir “Elena é minha filha”. Naquele momento a tensão na sala era visível, “Então vamos achar a little P” Morgan disse, ele havia dado esse apelido a ela, Pequena Prentiss.

Garcia havia conseguido as gravações da escola e nos chamou para ver. As gravações mostravam Elena saindo seguida de um homem que eu conheci a muito tempo. “Ela está indo por livre vontade, talvez ela o conheça” Morgan observou, “Não” eu disse “Como você sabe?” JJ me perguntou. “Porque eu o conheço, ele é irmão de Doyle” de repente todos me encaravam. “Eu não imaginei que ele quisesse vingança, ele e Doyle nunca foram chegados”. “Por que?” Rossi me perguntou “Icaro é narcisista, eles não se davam bem, Icaro tinha seus negócios e Ian os deles, eles não se metiam nos negócios dos outros”. “Talvez ele tenha assumido os negócios do irmão, e agora quer vingança. Sangue por sangue.” Aaron concluiu.

Nesse exato momento eu estou dirigindo em direção a um galpão abandonado. Há alguns minutos recebi uma mensagem do infeliz. Se quer sua filha de volta, façamos uma troca. Você por ela. Eu havia chegado ao local que ele me mandara. Eu iria salvar Elena, custe o que custar.

Cheguei ao deposito, aparentemente estava vazio, mas eu sabia que lá dentro tinha muito mais que apenas um homem louco. Eu entrei, e fui recebida por dois homens. Eles pegaram minha arma, e me levaram ao encontro dele. “Minha cara Lauren Reynolds, ou devo dizer Emily Prentiss?” ele me analisava “Sabe, quando Ian me apresentou você eu sabia que era problema, mas ele já estava apaixonado e no que isso deu? Ele se ferrou! Eu bem que avisei, não se deve confiar em mulheres” eu o encarava, “Onde está minha filha? Eu cumpri minha parte do trato” ele sorriu ironicamente e gritou para um de seus homens traze-la “Ah olha só que bonitinha, parece com a mamãe. Quem eu devo matar primeiro? “Ele sorria monstruosamente para mim. “Largue ela, eu cumpri minha parte do acordo” eu gritei tentando me soltar “Você não tem o direito a acordo. Você traiu meu irmão!” Ele gritava. Foi então que tudo aconteceu, foi tão rápido que mal pude perceber. Num instante ele apontava uma arma na cabeça de Elena e no outro havia inúmeros agentes do F.B.I nos cercando, eles os desarmaram ou pelo menos os que estavam vivos. Elena veio correndo e me abraçou.

Elena estava sentada em uma ambulância, enquanto um paramédico a examinava. Eu estava sentada a sua frente a equipe foi ver como ela estava, eles a cumprimentaram, e nos acompanharam até o meu carro, foi então que Aaron chegou. Eles se afastaram com sua chegada, e eu sabia, aquele era o momento, eu não sabia se era o mais adequado, mas era o certo. “Olá Elena, como está?” “Bem, afinal estou viva” ela sorriu de canto. Ficamos todos calados, até que respirando fundo a lembrei “Lembra da minha promessa de hoje cedo?” Ela assentiu com a cabeça, eu me abaixei ficando da sua altura. “Não sei se é o momento ou a maneira correta, mas você já tem idade e direito suficiente para saber a verdade. Eu só espero que você entenda, eu era jovem.” Eu respirei fundo “Aaron é seu pai”. Ela nós olhou atentamente, seu rosto era indecifrável. De repente um sorriso apareceu em seu rosto “Eu sabia” e nos abraçou. Dessa vez foi eu que me surpreendi “Como!?”

Estávamos todos sentados em minha sala, eu contei a Lena minha história com Aaron, claro ele também não se deixou de fora, ele narrava seu ponto de vista das nossas aventuras, tudo aquilo parecia diverti-la. Foi aí que eu perguntei o que estava louca para pergunta-la há tempos “Como você descobriu?” ela me olhou sorridente “Eu desconfiava, eu tinha minhas desconfianças e quando eu vi Aaron conversando com vovó aquele dia, algo em mim sabia.”

Depois de colocar ela na cama com a promessa de conhecer o irmão, levei Aaron até a porta, mas não antes dele reparar em uma foto embaixo da minha mesinha de centro. Ele pegou a foto e sorriu para mim, “Foi nesse dia que soube” eu lhe dei um sorriso e arrisquei “Que me amava?” “Não, que você me amava” ele me puxou pela cintura com a foto ainda em suas mãos, ficamos a centímetros um do outro “Eu soube que amava você na primeira vez que te vi, naquele escritório eu vi uma jovem determinada que poderia fazer qualquer coisa”. Eu sorri e ele me beijou, “Acho que essa é nossa história de amor” ele disse, eu acabei completando sua frase “Louca, cheia de desencontros, mas realizou o maior dos meus sonhos” e por fim eu o beijei.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Por favor comentem ;)
Ainda não estou pronta para me despedir dessa fic, então andei pensando em fazer um epilogo e gostaria de saber o que vocês acham da ideia.
Bjss e até breve :*
P.S-> Desculpem qualquer erro de português