Dolce Amore escrita por Valk


Capítulo 9
Birthday


Notas iniciais do capítulo

CONSEGUIMOS CHEGAR AOS 80 COMENTÁRIOS O/ O/ O/
Boa noite, galera! (Bom dia ou boa tarde)
Como vocês estão? Eu estou confusa, gente! Sério... essa semana foi super louca! Esqueci até de comer... e eu amo comer kkkkkkk
A semana começou com meu ídolo fazendo aniversário... Fiquei só no sofrimento! 21 anos é... demais pra mim
Enfim... Nesse capítulo tem uma coisa que pediram muito nos comentários e... ANIVERSÁRIO!
Além de aniversário da Bella na fanfic, hoje a minha linda e venenosa amiga Cris faz 19 aninhos... VELHAAAAAAAAAA! FELIZ ANIVERSÁRIO MAIS UMA VEZ, NAJA!
Bom... é isso!
Boa leitura ;)



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Edward

Setembro

Dia 13. Hoje era aniversário da Bella e eu não sabia como presentear alguém que só conheço virtualmente. Tentei achar alguma informação sobre o endereço ou o telefone de Bella no Pheed, mas não encontrei nada.

Assim que acordei já me preparei pra ter um dia daqueles, por um simples motivo: Alice, Rosalie, Tânia e Esme decidiram que tinham que sair juntas para comprar o material de Valentina. Conclusão: Eu, Emmett e Carlisle tínhamos que cuidar da doceria e da pizzaria sozinhos.

Acordei ás 5 horas já pedindo a Deus para me guiar no dia de hoje, pedi por paciência e sabedoria para cuidar dos negócios da família. Depois de ter meu momento com Deus, tomei um banho e preparei o meu café da manhã, traduzindo: uma xícara de café e um pedaço de bolo que sobrou na doceria ontem. Saí de casa rumo á casa dos meus pais e logo encontrei minha mãe acabando de ajeitar a cozinha depois de ter feito os bolos e tortas encomendados. Pelo menos isso já estava pronto e facilitaria muito a minha vida. Carlisle e Emmett estavam dormindo até agora em um claro sinal de que a doceria era toda minha e eles não iam ajudar em nada. Eles me pagam.

– Bom dia, mãe. – disse enquanto pegava uma rosquinha que ela havia feito e estava em cima da mesa.

– Bom dia, filho. Eu chamei o seu pai, mas ele nem se mexeu. – disse minha mãe rindo.

– Emmett também não deu sinal de vida, mas pode deixar que o que é deles está guardado. – disse também rindo e piscando pra ela.

– Vocês não tem jeito. – ela disse e me deu um beijo na testa. – Vou me arrumar agora, porque as meninas querem sair daqui antes das 8 horas. As encomendas estão em cima do balcão e nelas tem um papel preso com as informações do nome de quem encomendou, quem irá buscar e o preço. Boa sorte, mio bambino (meu menino).

Assim que minha mãe saiu já peguei as caixas que ela havia dito e levei todas para a cozinha da doceria. Conferi o dinheiro que serviria como troco no caixa, comecei a fazer o café e quando dei por mim faltavam poucos minutos para ás 6 horas da manhã. Era quase meia noite nos EUA e eu queria pelo menos enviar uma mensagem de parabéns para a Bella.

Meia-noite. Hora de começar mais um dia e hoje é como se você tivesse oportunidade de começar de novo. Cada aniversário é isso: um recomeço.

Espero que o seu recomeço esteja repleto de felicidade, paz, amor, saúde e muita benção. Desejo todo o clichê que o dia de hoje traz consigo: que todos os seus sonhos se realizem e tenha muitos anos de vida.

Não estive com você em nenhum aniversário até chegar aqui, mas agora espero nunca deixar de fazer parte desses momentos com você. Pode contar comigo.

Parabéns por esse dia tão especial. Por esse dia cheio de luz. Parabéns por ser a pessoa que há 23 anos atrás nasceu para fazer a diferença na vida de muitas pessoas, principalmente na minha.

Buon Compleanno, cuore.

Essa foi a mensagem enviada exatamente á meia noite no horário dos EUA. Depois dessa missão cumprida resolvi abrir a doceria. Não demorou muito para aparecer alguns clientes procurando um capuccino e um pedaço de torta, ou um latte com um cornetto. Duas das treze encomendas do dia já haviam sido entregues, até que Marie chegou.

– Bom dia, Edward. Está sozinho aqui hoje? – perguntou Marie chegando próximo ao balcão onde estava e passando a mão em meu cabelo. Sorri com isso.

– As meninas estão se arrumando para sair com Valentina. – respondi enquanto cobrava do casal que havia comprado dois pedaços de torta e dois copos de suco. Olhei para o relógio e percebi que passava um pouco das 7 horas da manhã. Logo as meninas apareceram na doceria para se despedir.

– Está tudo bem por aqui? Nós já estamos indo. – perguntou Esme meio que em pânico. Eu já havia ficado sozinho na doceria antes, mas tínhamos alguns funcionários na época e ela estava há metros de mim caso algo saísse do normal.

– Pode ficar tranquila, Esme. Edward está se saindo muito bem e eu vou ficar aqui para ajudá-lo caso precise. – disse Marie. As meninas acenaram, Valentina me deu um abraço fraquinho, pois nem parecia estar acordada e elas foram á caça de materiais escolares.

– Toda ajuda é bem vinda, mas não precisa deixar de fazer suas tarefas para me ajudar. – disse para Marie que já entrava pela portinha do balcão.

– Vou apenas te dar uma mãozinha agora pela manhã, não se preocupe. – disse e começou a contar o dinheiro. Enquanto Marie ficava no caixa eu comecei a fazer mais cornettos e recheá-los, além de algumas rosquinhas e pastas. Ás 11 horas, Marie anunciou que precisava ir pra casa fazer almoço para seu filho. Agradeci pela ajuda e levei para a loja tudo o que tinha preparado na cozinha.

Marie contrariando as pessoas da sua idade tinha tido apenas um único filho. Charlie. Esse filho trabalhava em uma fábrica de vinhos desde que voltaram para a Itália há mais de 20 anos. Charlie se casou, mas não tivera filhos o que deixava Marie um pouco triste, mas ela sempre dizia “se Deus quis assim quem sou eu para contrariar” e logo a tristeza ia pra bem longe. Charlie era um bom sujeito, muito trabalhador e apaixonado por crianças. Meus pais sempre falavam como ele adorava visitá-los para brincar comigo e meus irmãos. Ele foi um dos primeiros a visitar Valentina e se perguntar para a minha família cada um terá uma memória boa com ele para compartilhar.

Depois que voltei para a doceria percebi que havia uns envelopes onde Marie havia separado o dinheiro que recebeu de cada encomenda. Ainda faltavam duas para entregar, mas havia tempo. Próximo das 13 horas aproveitei que a doceria estava vazia e fechei para o almoço deixando um aviso na porta. Apesar de todos os italianos terem esse costume, sempre poderia ter um turista desavisado passando por ali.

Quando parei um pouco pude escutar barulho na cozinha da pizzaria. Saí da doceria e fui para lá. Emmett e Carlisle estavam cobertos por farinha e molho de tomate.

– Bom dia, amigos. Muito trabalho? – cumprimentei com ironia rindo do desespero dos dois.

– Marcaram um aniversário pra hoje á noite e são 20 pessoas, muita massa pra preparar. Você vai ajudar? – perguntou Emmett rapidamente.

– Sabe o que é? Estou na doceria desde cedo e agora é hora do meu almoço. – disse deixando Carlisle e Emmett com os olhos arregalados. Saí da pizzaria antes que Emmett conseguisse me acertar com a colher de pau que jogou.

Fiz um almoço bem simples, apenas uma macarronada e como sobremesa comi uma uva. O relógio ainda nem havia marcado 14 horas quando liguei o computador e entrei no Pheed e antes mesmo que a página pudesse carregar percebi que Bella havia respondido minha mensagem.

Bella: Edward, eu não tenho palavras pra dizer o que essa mensagem significou pra mim. Muito obrigada mesmo.

Edward: Não precisa agradecer, cuore. Hoje é o seu dia! Parabéns mais uma vez!

Bella: Hoje é um dia não muito bom pra mim, mas você o melhorou 200%. Tenho sim que te agradecer.

Edward: Não vai me dizer que já está sofrendo com crise de idade? Você só tem 23 anos. Calma.

Resolvi brincar.

Bella: Não é só isso, mas eu estou bem de verdade

Você me fez ficar bem

Edward: Me conta, cuore. O que tá acontecendo?

Bella: Pode ser depois? Estou saindo para o trabalho.

Edward: Eu não vou esquecer. Bom trabalho e fica com Deus.

Bella: Eu vou te contar, está muito difícil ficar com isso só pra mim.

Espero que Deus esteja realmente comigo.

Depois da última mensagem eu nem soube o que responder. Bella parecia carregar alguns problemas sozinhas e percebo isso desde que nos conhecemos, e parece que ela não tem muita fé em Deus, mas hoje a noite espero que ela me conte o que se passa em seu coração.

Desliguei o computador e resolvi abrir logo a doceria. Na parte da tarde o movimento não era tão grande, mas voltava ao normal quase no fim. As meninas chegaram logo após o almoço e eu deixei que elas descansassem continuando a tomar conta da loja. Fechei ás 19 horas – horário normal – e nesse mesmo instante vi a turma que Emmett havia me falado á tarde chegar até a pizzaria.

– Você foi salvo, Em. – disse entrando na cozinha da pizzaria e colocando o avental.

– Eu só não choro de emoção agora porque estou sem tempo, mas tu é o cara. – disse Emmett saindo correndo com três bandejas nos braços. Ele é uma comédia mesmo. Continuei trabalhando até 4 horas da manhã que foi quando a turma do aniversário resolveu parar de comemorar.

Verificamos todas as janelas, portas e fornos do local. Recolhemos o dinheiro e voltamos pra casa.

– Se o dia foi puxado pra mim, imagino pra você que fez jornada dupla. – disse meu pai para mim.

– Estou quase me acostumando. – disse. – Só não posso fazer isso todo dia. – continuei fazendo meu irmão rir.

– Quando você tiver esposa e filhos, você vai se acostumar com alguns dias assim. – disse meu pai.

– Irei agradecer á Deus todos os dias depois disso, pai, pode ter certeza. – disse sorrindo. Carlisle e Emmett sorriram também. Não era segredo pra ninguém o meu desejo de ter uma esposa e filhos correndo por esse pátio.

– Sua hora vai chegar, filho. Tenha calma e mantenha o foco em trabalhar todas as outras áreas da sua vida para que sua esposa chegue e encontre um homem completamente estruturado pra ela. – disse Carlisle segurando meus ombros. Assenti. Era exatamente isso que eu estava procurando fazer: melhorar cada dia mais.

– Enquanto isso não acontece, irmãozinho, aproveite suas noites de sono. – diz Emmett de forma maliciosa. Eu e meu pai não seguramos o riso. Só Emmett pra falar uma coisa dessas. Ambos nos despedimos e cada um correu para sua casa.

Enquanto meu computador ligava, resolvi tomar um banho e já me preparar pra dormir. Mas antes de dormir eu precisava saber o que tava acontecendo com Bella. Entrei no Pheed e ela não estava online, mas havia deixado uma mensagem para mim.

Bella: Quando você perguntou pra mim sobre minha família, eu não quis dizer. Eu não tenho uma família realmente. Minha mãe morreu quando eu tinha 9 anos, e meu pai fez muitas besteiras para ter direito a ficar comigo. Eu sei que não devia, mas isso dói em mim até hoje. Não ter minha mãe pra me aconselhar, me fazer um carinho ou até mesmo me dar uma bronca. E meu pai... Nossa! Que falta eu sinto de ter um pai pra me proteger, porque isso eu nunca tive, nem mesmo quando era próxima do meu. E é isso, Edward.

Bella: Estava esperando por você para contar essa história, mas resolvi dormir mais cedo. Estava cansada de pensar nisso e chorar. Me desculpe.

Quando acabei de ler as mensagens de Bella eu nem sabia o que dizer. Imaginar Bella sozinha e sofrendo sem ninguém por perto me deixava com o coração apertado. As imagens de uma garota tão doce chorando sozinha invadia a minha mente e quase me fazia chorar também. O que eu poderia dizer para confortar Bella? O que eu poderia fazer pra que ela se sentisse menos sozinha? Será qua havia alguma coisa que eu pudesse fazer para suprir a necessidade que Bella sentia de carinho e proteção?

Eu decidi que não eram necessárias muitas palavras. Eu só precisava provar com atitudes para Bella que ela não estava sozinha e que tudo que aconteceu com ela não foi em vão.

Edward: Você não está mais sozinha, cuore. Confia em mim.


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Notas finais do capítulo

É isso, meu povo! O que acharam? Gostaram? Tem sugestões ou reclamações para fazer? COMENTEM! Eu não vou falar muito aqui porque meus olhos estão quase fechando... muito sono!
OBRIGADA a todos que comentaram... por favor, continuem comentando! É isso que me anima, me dá forças para postar cada vez mais!
Fiquem com Deus, povo!
Beijos,
Valk ;)