A Filha Da Empregada escrita por Ginnyweas


Capítulo 31
Alívio


Notas iniciais do capítulo

Olá anjinhos, como estão?
Bom, hoje não tenho muito o que falar aqui...
Então vamos direto pro capítulo? Vamos!!!!
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



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Agora abraçado a Hermione, Rony pode perceber o quanto sentiu a falta dela. Também pode sentir um alívio incomum lembrando-se de que ela não tinha nada com Victor Krum. Não suportaria saber que Hermione estaria em outros braços que não fossem os dele, não suportaria saber que os lábios dela buscariam outros que não fossem os dele, muito menos que ela teria qualquer outro ao seu lado, pois aquele lugar era dele, sempre dele, mesmo que ela não soubesse.

Ele a suspendeu trazendo-a para mais perto de si e ela fungou escondendo o rosto em seu pescoço, ela parecia muito mais preocupada do que ele imaginava.

— Rony? — Gina chamou pelo irmão num fio de voz quando chegou na cozinha encontrando-o ainda abraçado a Hermione.

— Filho? — Molly disse chegando logo após a filha com Arthur em seu encalço.

— Acho que você nos deve uma explicação. — disse Arthur — Agora! — ele exclamou ao perceber que o filho ainda permanecia agarrado à sua empregada.

— Seu pai tem razão, você deve ir falar com eles. — Hermione disse enfraquecendo o abraço em torno de Ronald quando ele a colocou no chão novamente. — Vai. — Ela disse com os olhos fixos nos dele.

Aquele olhar perfurou o coração de Rony com uma lança. Odiou ter que encará-la com aqueles olhos marejados, carregados de angústia e preocupação. Teve vontade de tomá-la nos braços novamente e nunca mais soltá-la, mas a situação não permitiria. Voltou-se para a porta onde seus familiares o olhavam e odiou mais ainda ver a mãe e a irmã chorando, aparentemente aliviadas. As duas o abraçaram e logo em seguida Arthur saiu, e Ronald entendeu que eles deviam segui-lo e assim os quatro desapareceram da cozinha.

(...)

— Por onde foi que você andou? — Arthur perguntou nervoso após terem se acomodado em seu escritório.

— Eu estava na casa de um amigo. — Rony respondeu com certa grosseria.

— E posso saber que tipo de amigo é esse? Que te ajuda a fazer bobagens! Quem é esse amigo? Eu o conheço ou é algum tipo de inconsequente?

— Pai, calma. — pediu Gina.

— Você não o conhece. — mentiu.

— Pois farei questão de conhecer! — retrucou.

— Pois deve saber que nem tudo o que quer, você terá.

— Mas você está muito abusado! Eu deveria impedir que pusesse os pés aqui novamente!

— Então impeça já que é isso o que você sempre quis! — Rony alterou o tom de voz.

— Acalmem-se vocês dois! — ordenou Molly.

— Acalmem-se? — Arthur repetiu irritado. — Chega de passar a mão na cabeça desse insolente, Molly. É por isso que se tornou esse garoto mimado e insuportável!

— Talvez eu me pareça muito com você nesses aspectos! — Ronald respondeu desafiador.

— Chega! — Molly elevou a voz — Não se esqueça Ronald, que apesar de tudo ele é seu pai e você deve respeito a ele. E você Arthur, não tente se ausentar de qualquer parcela de culpa do comportamento dele porquê tanto você quanto eu criamos ele e todos os nossos outros filhos juntos!

— Por favor gente, Rony acabou de voltar. Não vamos brigar, por favor! — Gina pediu com a voz chorosa, e como os pedidos da caçula eram sempre uma ordem a briga cessou.

Molly, Gina e Rony foram até o quarto do ruivo para conversarem apenas os três deixando Arthur sozinho em seu escritório.

(...)

Hermione e Neville como de costume, jantavam juntos na cozinha. Já fazia alguns dias que não faziam mais as refeições juntos, já que Hermione estava sempre atarefada como o lançamento da coleção de Gina e Neville sempre focado nos estudos, lutando pela possibilidade de conseguir um pequeno estágio num hospital.

— Fiquei sabendo que seu ruivinho voltou. — disse Neville quebrando o silêncio, fazendo com que Hermione revirasse os olhos.

— Pare de graça, ele não é meu ruivinho!

— Ok. Você já sabe onde ele estava durante esses dias?

— Não, ele não falou comigo ainda.

— Hm.

— Como vai o seu rolo com aquela tal garota que havia me contado? — Hermione mudou de assunto.

— De mal a pior! Eu não sei o que deu nela, ela fica me evitando. Estou quase desistindo, parece que tudo conspira pra dar errado.

— Não desista não, no fundo ela sente algo por você. Acredite em mim.

— Como você pode ter tanta certeza? — Neville perguntou deixando Hermione sem resposta. — Olha Mione, eu acho que vou dar um tempo pra ela... assim ela decide logo o que quer e eu não preciso correr atrás dela feito um bobo!

— Hm, é uma decisão sua então.

— Sim, é. Faz tempo que não jantamos juntos não, é? Aliás, faz tempo que não fazemos nada juntos!

— É, são muitas coisas pra fazer...

— Não acho este seja o real motivo, já que nem na faculdade estamos nos vendo direito. Já reparou que as coisas estão diferentes com nossa turma?

— Sim, — Hermione concordou desapontada. — parece que nosso quarteto de melhores amigos não é mais o mesmo.

— Pois é. Luna decidiu que não vai mais falar comigo, e você e o Victor... bem, vocês estão estranhos um com o outro.

— Não estamos estranhos! — disse Hermione irritada — Nós só... ah, deixe pra lá.

— Então por que não estão mais se falando?

— Por que você e a Luna não se falam mais também? — dessa vez foi ela que deixou ele sem resposta.

— Vamos mudar de assunto antes que nós dois briguemos ok?

— Ok. — Hermione respondeu.

Um silêncio brotou entre eles por uma fração de segundos, pois eles se entreolharam e começaram a gargalhar.

— Mas que droga, Neville! É impossível ficar brava com você.

— Eu sei que é! — Neville respondeu ainda gargalhando. — Como é que vai o trabalho com as crianças do abrigo?

— Uma maravilha! Elas sentem sua falta sabia?

— Eu também sinto falta delas. Mas, enquanto eu não fizer as pazes com a Luna não voltarei lá tão cedo!

— Vocês poderiam voltar a se falarem logo.

— Você e o Victor também!

— Voltamos para o mesmo assunto de antes...

— Então faremos o seguinte: eu tentarei voltar a falar com a Luna, e você tentará se acertar com o Victor seja lá qual for o motivo que fez vocês se afastarem. Ok?

— É uma boa ideia... fechado! — ela disse estendendo a mão para o amigo que a apertou.

Agora tinham um acordo selado. Deveriam voltar a serem um quarteto unido, bons amigos. Ou talvez algo a mais.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo teremos a conversa da Mione com o Ron, preparem os corações!!!!
Bom, espero que tenham gostado!
Nos vemos nos comentários...
Beijinhooooos!