A Filha Da Empregada escrita por Ginnyweas


Capítulo 29
Amigo pra todas as horas


Notas iniciais do capítulo

Olá meus anjinhos, como vocês estão? Espero que estejam todos bem!
Os agradecimentos de hoje vão para minha sis, a Srta. Dani Cullen que fez a terceira recomendação da fic. Valeu maninhaaaa, este capítulo é pra você! ❤
Então sem mais delongas, vamos ao capítulo.
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/589675/chapter/29

Acordou assustada com o barulho de alguém se movimentando, estranhou estar no próprio quarto e ver Neville pronto para sair dele.

— Neville! — chamou antes que o amigo saísse.

— Bom dia, Mione! — ele respondeu olhando pra ela.

— Como eu vim parar aqui? — perguntou sonolenta.

— Eu te trouxe oras! — disse indo sentar-se na cama da garota — Sua mãe me pediu.

— Mamãe? Mas eu estava na cozinha e não a vi.

— Você estava dormindo na cozinha né bonitona! — disse sarcástico — Por que dormiu lá se tem sua cama? Estava com tanto sono que não aguentou vir até aqui?

— Ah, eu estava esperando o Rony voltar... ele já acordou? — disse finalmente sentando-se.

— Hmmmmm, esperando o Weasley né? Esperando pra quê? Alguma festinha particular? — zombou.

— Nossa Neville, como você é idiota! — ela sempre caia nas provocações dele.

— Não, eu não sou idiota, e para a sua informação parece que o "seu ruivinho" não dá as caras aqui desde a festa.

— Sério?

— E eu tenho cara de estar mentindo?

— Não. — respondeu.

— Então parece que finalmente alguém sabe um coisa que a senhorita Granger ainda não sabe, e esse alguém sou eu. — disse com ar superior.

— Então senhor alguém, vá embora porque estou a fim de ficar sozinha.

— A informação tem um preço!

— Preço? Que preço? Está maluco?

— Não, não estou... Mas tem um preço, e eu preciso de sua ajuda!

— Eu te ajudo depois! — disse deitando-se e cobrindo a cabeça com o cobertor.

— Precisa ser agora Mi... por favor... Você é minha melhor amiga! — quando ele terminou de falar ela descobriu-se e o encarou.

— Sou?

— É claro que é!

— Ok, você me convenceu! — ela sentou-se novamente — Fale.

— Obrigado! — disse ajeitando-se na cama — É o seguinte, se você beijasse uma garota...

— Eu beijar uma garota? Por que eu beijaria uma garota? — perguntou confusa.

— Não, não você Hermione...

— Se não é eu, é quem então?

— Sou eu, Hermione!

— Você o quê?

— Eu beijei uma garota!

— Ah sim, que bom. Eu já tinha entendido, só queria que você assumisse mesmo.

— Odeio quando faz isso! — disse e Hermione revirou os olhos — Continuando, se uma garota é beijada e fica sem conversar com o cara que beijou ela, o que isso quer dizer?

Hermione já tinha entendido tudo, ele estava falando de Luna.

— O que você acha que isso quer dizer? — Hermione perguntou.

— Que foi horrível o suficiente pra ela parar de falar comigo. — disse cabisbaixo.

— Ah que bobagem Neville, é claro que não.

— Então é o quê?

— Ela deve estar confusa em relação ao que sente, só isso.

— Só?

— Só! Mas tente insistir, conquiste-a. Você sabe que eu sou Team Neville pra sempre né?

— Sei. — disse agradecido.

— Vem aqui me dar um abraço! — ela pediu e ele a abraçou — Sou Team Neville, mas se você veio aqui pedir conselhos por causa da Pansy já vou dizendo que arrebento sua cara! — sabia que não era pela ex-namoradinha do amigo, mas sempre que podia deixava bem claro o quanto odiava aquela garota.

— Não, não é por ela! — disse rindo de Hermione ainda abraçado a ela — Dessa pessoa você gosta!

— Tenho certeza que sim! — e apertou o abraço em torno do amigo, o abraço não estava reconfortando apenas ele, afinal o coração dele não era o único inseguro no amor naquele momento.

(...)

Rony já estava cansado de receber mensagens de seus familiares. Já fazia quatro dias que estava hospedado no apartamento do amigo que não parava de reclamar de sua estadia lá.

— Por que você não volta logo pra casa?

— Porque eu não quero!

— Mas que droga Ronald! E por causa disso eu não posso trazer sua irmã aqui.

— Que ótimo, assim estou tendo um ganho duplo! — Harry revirou os olhos.

— Podia pelo menos falar com alguém e dizer que está bem. Estão todos uma pilha de nervos, Gina então nem se fala. E acho errado deixar sua mãe preocupada, ela já é uma senhora, Rony!

— No tempo certo eu falarei, Harry!

— E até lá todo mundo fica preocupado com você? Muito legal da sua parte!

— Pare de reclamar!

— Quer saber? Fique aí sozinho! Eu vou para sua casa, dar um apoio para sua família! E você tem sorte de até agora ninguém ter acionado a polícia, porque se o fizerem eu vou falar onde você está! — o amigo disse saindo de casa.

Rony não queria voltar, ainda mais por Hermione ter sido a única que não havia mandado nenhuma mensagem para ele. No seu ponto de vista, aquilo significava que ela realmente estava com Victor Krum, seu eterno inimigo.

(...)

Hermione estava preparando o jantar na mansão completamente desatenta a atividade que executava. Estava distraída, seus pensamentos estavam longe quando Harry apareceu na cozinha quase sem ser notado por ela.

— Oi Mione! — Harry disse.

— Oi Harry. Nem notei você chegar... — disse com a voz baixa.

— É, eu quis fazer uma surpresa... Posso conversar com você?

— Se não me atrapalhar pode. — disse finalmente virando-se para o amigo.

O tom de voz baixo de Hermione, já revelava muito a Harry de que ela não estava bem e então quando ele pode olhar para seu rosto a ideia de que ela não estava bem se confirmou. A garota estava com a expressão de que há muito tempo ele não via nela: tristeza. Hermione devia ter chorado muito recentemente.

— Prometo não atrapalhar, pode voltar a mexer na panela se quiser.

— Ok, pode falar. — Hermione disse voltando a atenção para o fogão.

— Nós dois somos os dois melhores amigos do Rony, você não acha estranho que ele tenha sumido sem nos dizer nada? — depois de ter tocado neste assunto, Harry percebeu que Hermione passou a tremer consideravelmente — Você está bem? — perguntou.

— Estou.

— Ok, então... Você não sabe de nada?

Harry não queria mentir para Hermione, mas no momento seria necessário. Hermione merecia ser ouvida, e se Rony não estava disposto a fazê-lo ele o faria, e tinha certeza de que a melhor amiga não esconderia nada dele.

— Na verdade... — Hermione disse parecendo entrar num conflito interno. — Harry por favor, prometa que não contará nada a ninguém. — Ela pediu com o olhar assustado.

— Eu prometo. — respondeu imediatamente.

— Harry, eu... eu não sei mais o que fazer. É tudo culpa minha! Tudo! — ela começou a chorar.

— Calma Mione, — ele a abraçou e começou a ponderar se devia ou não continuar com aquilo — me diga o que aconteceu!?

— Ok, ok. — ela disse tentando acalmar-se. — Harry, o Ron fugiu por minha causa. Não adianta eu tentar me convencer do contrário, é minha culpa...

— O que é sua culpa? — tentou incentivá-la.

— Bem, eu e o Ron... Nós passamos a noite juntos, estava tudo perfeito. E quando amanheceu nós combinamos de conversarmos depois, mas quando chegou na faculdade... — a voz dela falhou — Quando cheguei na faculdade o Victor começou a se declarar pra mim e me beijou, e o Ron viu e foi embora sem eu poder me explicar.

— Victor te beijou? Espera aí, isso significa que você não queria beijá-lo?

— É claro que não! Já está claro pra todo o mundo que Victor e eu somos apenas amigos.

— Todo mundo com exceção dele e do Rony.

— Eu sei... Mas que droga! Por que Victor tinha que me beijar naquela hora? E por que o Ron tem que ser tão imaturo? Poxa, será que mesmo depois de termos passado uma noite toda juntos, ele realmente duvida de mim? O que ele pensa que eu sou? — voltou a chorar.

— Calma Mione.

— CALMA? COMO EU POSSO TER CALMA? — gritou. — De repente Ronald some e ninguém sabe onde ele está! Eu não sei se ele está bem, se está se alimentando ou se está dormindo bem. E é tudo minha culpa Harry! Se alguma coisa acontecer a ele eu não vou me perdoar... — Hermione entrou numa crise de soluços fazendo com que Harry a abraçasse novamente.

— Ele está bem. Tenho certeza que em qualquer lugar que esteja, ele está bem. — a abraçou mais forte tentando reconfortá-la.

— Não me interessa o lugar que ele está Harry, eu quero ele aqui comigo. — disse feito uma criança manhosa.

— Ele vai voltar, acalme-se.

— Eu, eu acho que vou acionar a polícia Harry. É a minha vontade e a da Gina também, é o melhor a fazer.

— NÃO! Não é.

— Como não é?

— Não sendo oras! Hermione, sério. Acho melhor não.

— Harry, nós não sabemos onde ele está ou o que aconteceu. Não posso ficar aqui sem fazer nada, é a única coisa que posso fazer...

— Não é, Hermione.

— É claro que é, Harry!

— NÃO É HERMIONE, COLOQUE ISSO NA SUA CABEÇA! — gritou — Desculpe. Hermione, por favor...

— Não Harry, eu farei isso e farei agora. Você está estranho, devia concordar comigo!

— Faça o que você quiser, eu tenho que ir embora agora. — ele disse e logo sumiu da vista de Hermione, deixando-a confusa para trás.

Harry estava indo para casa, e faria com que Ronald voltasse nem que fosse necessário trazê-lo a força. Ninguém mais sofreria por ele. Nem Gina, nem Molly, nem Arthur ou o resto dos irmãos de Rony, e principalmente aquela que foi vitima do mal entendido que tinha tornado aquela confusão toda real: Hermione.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Será que o Harry convence o cabeça dura do Rony a voltar??
Espero que tenham gostado!
Nos vemos nos comentários...
Beijinhooooos! ❤