A Filha Da Empregada escrita por Ginnyweas


Capítulo 2
Um ruivo mal educado


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me os erros ortográficos.
Nos vemos lá embaixo!
Boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/589675/chapter/2

— Tem certeza que não quer que eu te espere? Já disse que não me importo de te levar pra casa!

— Vá pra casa ver seus pais! Já te explorei demais e tenho que aprender a me virar sozinha.

— Tudo bem então. Eu te mando mensagem hoje à noite e daqui uns dias a gente se vê ok?

— Ok.

— Qualquer coisa me liga!

— Tudo bem Comarc agora eu tenho que ir e você também, tchau e beijos!

— Beijos. — se despediram e o Loiro foi embora.

Cormarc havia se oferecido para acompanhar Hermione até a faculdade onde ela iria assinar as últimas papeladas para sua matricula. O chefe de sua mãe que agora era seu também, depositava parte do pagamento de Hermione na faculdade, assim a morena manteria os estudos e na parte da tarde trabalharia como Cozinheira na mansão. Arrastou sua mala até a direção da faculdade e lá estava esperando para conversar com o diretor.

— Ui, uma novata! — a morena virou-se e deu de cara com um ruivo, muito mais alto e mais forte que ela.

— Oi.

— Olá calourinha, está perdida? — disse jogando charme.

— Não, sei muito bem onde estou. respondeu percebendo que o ruivo estava dando em cima dela.

— Não precisa de ajuda mesmo?

— Não obrigada. — foi fria.

— Nossa por que está tão nervosa?

— Olha deixe-me lhe explicar uma coisa. Não estou com tempo pra pessoas atiradas como você! Estou aqui esperando para resolver uma coisa muito importante pra mim — o ruivo se aproximou a prendendo contra o balcão de informações — então se não for me deixar em paz, faça o favor de se retirar.

— Nossa eu também me importo com a minha vida! E também me importo em manter a minha imagem.

— Qual? A de galinha pelo visto, não é mesmo? — o desafiou cruzando os braços.

— Você sabe quem eu sou? — se aproximou mais.

— Não sei, não faço a menor questão de saber, e também tenho raiva de todos os idiotas que sabem!

— Hum, que gatinha selvagem é você. Esta toda metidinha mas aposto que é bolsista! — se afastou.

— E se for qual o problema? O que você tem exatamente a ver com isso?

— Nada. — disse debochado.

— Ótimo! — deu as costas ao ruivo.

— Mas eu aposto que você adoraria ficar comigo. — a agarrou por trás e levou uma cotovelada da morena.

— AI! — gritou colocando as mãos onde havia sido atingido.

— Encoste em mim outra vez que será bem pior!

— Você está me ameaçando sua imprestável? — ele agarrou o braço dela com força.

— Me solta ou irei gritar!

— Não se fará necessário senhorita, entre na minha sala que já estarei indo lhe atender. — Hermione arrastou sua mala até a sala do diretor e saiu do campo de visão do ruivo. — E você senhor Weasley, quando será que irá parar de se meter em confusões?

— Quando o senhor irá parar de tomar conta da minha vida?

— O senhor veio até aqui a minha procura? — o diretor perguntou sabendo que não adiantaria discutir mais uma vez com Ronald.

— Vim, mas quer saber? DANE-SE! Se você quisesse me atender não teria me feito esperar! Com licença. — disse e saiu revoltado com a baixinha de cabelos cacheados que havia o tirado do sério.

(...)

Hermione havia assinado as últimas papeladas, agora era oficialmente aluna da Universidade de Hogwarts em Londres, começaria com as aulas na próxima segunda-feira, e já estava completamente ansiosa para conhecer os novos alunos, professores e tudo o que tivesse direito. Saindo da sala do diretor pegou um táxi que a levou até ao condomínio onde ficava a propriedade Weasley, estava nervosa afinal trabalharia para um bando de burgueses que sua mãe conhecia muito bem por sinal.

Sabia que eram sete filhos tendo a mais nova com a mesma idade que ela. Será que o curso que havia feito de gastronomia serviria para agradar a grande família Weasley que sua mãe sempre falara? Ah é claro, o maior motivo do nervosismo da morena era reencontrar sua mãe. Será que a reconheceria? Será que ainda a amava como antes? Como a receberia? Eram tantas perguntas que se passavam em sua cabeça que de repente se viu batendo na porta dos fundos da maior mansão do condomínio. A porta se abriu e ela deu de cara com uma mulher, aparentava ter uns 40 anos. A mulher lhe sorriu e ela retribuiu o sorriso.

— Aqui é a porta dos fundos? Me aconselharam a entrar por aqui, já que sou uma empregada.

— É sim, entre. — ela deu passagem para que Hermione entrasse. A morena ficou deslumbrada com o tamanho da cozinha que aquela mansão tinha, ela podia jurar que cabiam várias casas lá dentro.

— Você é... você é... quem é você?

— Eu sou Suzana, mas pode me chamar de Suzie! — respondeu Suzie uma mulher alta de pele escura, os cabelos amarrados num belo coque alto — E você deve ser a famosa Hermione filha da Helena!

— Sim, sou!

— Posso receber um abraço seu? É para lhe dar boas vindas! — Hermione foi na direção de Suzie e a abraçou.

— Dona Suzie estou com fome! O que temos para com... O que você está fazendo aqui? — Ronald perguntou para a morena que se desvencilhava do abraço de Suzie.

— O que VOCÊ está fazendo aqui? — ela rebateu.

— Oras eu moro aqui!

— O QUE? — ela exclamou incrédula — Suzie isso é verdade?

— É sim querida, Ronald... ou melhor senhor Weasley — Suzie se alto corrigiu ao receber um olhar de reprovação do ruivo — É um dos filhos de Arthur, ou seja um de nossos patrões.

— Espera ai, quer dizer que você é a filha da Helena? Você é a morta de fome que vamos sustentar? — Ronald caiu na gargalhada.

— Ora essa, mas o que está acontecendo aqui? — Uma mulher de longos cabelos negros e cacheados havia acabado de entrar na cozinha também, aparentava ter a mesma idade de Suzie.

— Dona Bella está é Hermione filha de Helena, nossa nova cozinheira. — Suzie a apresentou — Hermione esta é Bellatrix mulher do senhor Weasley.

— Você? — Hermione disse — Perdão! Quer dizer a senhora, é a mulher de Arthur Weasley?

— Sou, por quê?

— Eu imaginava que fosse um pouquinho mais velha.

— Ela não é a mulher do meu pai! — Ronald disse com rispidez — Ela é noiva, e nunca se passará disso. E pelo que entendi você chamou minha mãe de velha!

— Em hipótese alguma. — Hermione respondeu.

— AH CALE A BOCA!

— Querida não ligue pra ele! Quer que eu explique as regras desse lugar?

— Eu agradeceria.

— Claro, claro. Não fique trazendo seus amigos para cá, apenas para trabalhos escolares, para se divertir nem pensar! Você só trabalhará a partir do período da tarde, pois é a hora que você chega da faculdade então nunca se atrase. Problemas pessoais não devem afetar seu trabalho. Sempre dirija-se aos moradores e visitantes dessa casa como “Senhor, Senhora ou Senhorita”. E qualquer coisa que você quebrar será descontado do seu salário para que você pague. Entendeu?

— Sim senhora!

— Ótimo! O resto das regras eu lhe digo com o tempo. Agora com licença eu preciso descansar! — dizendo isso ela se retirou.

— Vadia! — Ronald disse.

— Não fale assim.

— CALE A BOCA! — Ronald interrompeu Suzie e depois voltou-se para Hermione, que estava assustada com a completa grosseria do ruivo — Escute bem sua empregadinha de merda, essa imprestável não é, nunca foi, e nunca será “A Dona” dessa casa então pare de idolatrá-la! Faça-me um sanduíche Suzana rápido, rápido. — Suzie postou-se a fazer o sanduíche de Ronald.

— É impressão minha ou meu Roniquinho está com fome de novo? — a dona da voz acabara de entrar na cozinha.

Ao ouvir o som daquela voz Hermione sentiu o corpo gelar, as mãos suarem frio. Ela reconhecia aquela voz, sonhava em poder ouvi-lá todos os dias.

— Quem é esta menina? — perguntou e Hermione virou-se para encará-la com a primeira lágrima de saudade já rolando pelo seu rosto, detalhe que Ronald já havia percebido porém não havia entendido — É sua namorada Ronald? — o ruivo revirou os olhos e negou com a cabeça.

— Você não está me reconhecendo? — Hermione perguntou com a voz embargada, um sorriso no rosto, e milhares de lágrimas nos olhos — Eu sou a sua fadinha! — disse lembrando a mãe de seu apelido de infância. — Eu... eu... eu sou sua filha mamãe!

— Hermione? — a senhora não pode disfarçar a surpresa e a felicidade que sentia.

— Mãe. — ela sussurrou com a voz falhada.

— Filha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai, o que acharam do Ron?
Só tive 1 comentário no outro capítulo, mas a fic está no começo ainda eu entendo. Mas o comentário de todos vocês são muito importantes pra mim, e me deixariam muito feliz :)
Espero que tenham gostado, até o próximo!