P.O.V – Pedro.

– Pessoal! – esguelou Asuna – Façam silencio!

Todos estavam animados incluindo eu, a nossa noite tinha sido muito boa e estávamos determinados a achar o semideus perdido.

– Qual é o plano tenente Asuna? – brincou Peter

– Iremos para o centro, provavelmente ele estará neste caminho! – disse Asuna.

Estendi minha mão para ela e ela a segurou, Peter deu um sorrisinho e atirou confete na minha cara.

– Viva os noivos! – gritou ele.

– Ainda não meu filho! – falei.

– Parabéns maninho – Amandla me abraçou – A propósito será que todos os filhos de Poseidon são assim?

– A... Não. – disse Nico – Percy só é lerdo.

– Ah! Então o Peter tem uns parafusos soltos! – disse Amandla.

– Ta bom semideusada vamos! – disse Asuna.

E la fomos nós buscar o semideus perdido, Nico estava triste por não ter falado tchau aos peixes do aquário.

Nós paramos em um restaurante para descansarmos e comermos algo. Amandla e Nico pegaram macarrão, Peter pegou arroz carne e maionese e eu e Asuna pegamos lasanha.

Amandla sentou em um banco na praça da frente, Peter se sentou do lado. Eu e Asuna deitamos na grama e tiramos um cochilo. Nico... Também.

P.O.V – Peter

– Estou com sono! – bocejou Amandla.

Ela encostou no banco e fechou os olhos.

– Nada de ombro hoje? – perguntei.

– Se eu encostar no seu ombro posso fazer uma besteira. – disse ela.

– Tipo?

– Te namorar. – disse ela, eu dei um pulo do banco. – Mentira! Eu poderia dormir, e não posso dormir. – eu a olhei por um segundo.

– Que coisa! – falei.

– É... Quem diria que minha melhor amiga iria ser minha cunhada! – disse Amandla – E quem disse que o lorin safadu ia ser meu melhor amigo.

– Melhor amigo? – perguntei – Já somos tudo isso?

– Uhum – disse ela – Afinal pra eu dormir no seu ombro só se eu confiasse em você... – nesse momento ela tirou um cochilo.

Logo em seguida escutei um grito, levantei e olhei mais adiante, la estava o Minotauro correndo atrás de um rapaz moreno e alto que estava de jeans e all star e a blusa era vermelha, ele corria segurando uma espada de bronze celestial.

– PESSOAL! – gritei.

Amandla acordou assustada e olhou para o Minotauro e depois pra mim.

– Santo Hades! – disse Nico cambaleando de sono.

– Amandla use seus esqueletos Nico sua espada eu e Peter vamos dar um jeitinho Asuna salve o semideus! – gritou Pedro.

Amandla abraçou Asuna, e eu por um momento queria que ela me abraçasse também.

– Boa sorte Peter! – gritou Amandla.

Corri para o monstro e acertei a sua perna.

Asuna segurou a mão do semideus e o levou para um lugar seguro.

P.O.V – Amandla

– Vou distrai – lo – disse Nico.

Ele correu na frente do Minotauro e...

– Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! – gritou ele com a voz mais fina do mundo.

Eu olhei pra ele com uma cara tipo “tu é bicha?”.

Invoquei uns 100 esqueletos, mas o Minotauro matava todos, então tive uma ideia, mas era perigosa eu poderia morrer, mas valeria a pena e a galinha toda.

Corri até o semideus.

– Me empresta sua... Espada? – perguntei.

– Tudo bem – ele estava ferido, mas conseguiu me dar a espada.

Corri até o Minotauro e tentei não deixar nem Peter e nem o Pedro me verem fui atrás do Minotauro e enfiei a espada em seu calcanhar.

Ele gritou de dor e olhou para trás com raiva, retirei a espada no calcanhar, mas quando eu ia correr ele me pegou.

– Amandla! – gritou Pedro.

Peter fez de tudo pra fazer o Minotauro me soltar, mas o Minotauro me ergueu até sua cabeça e percebi o momento certo para atacar.

– Corto – lhe a cabeça! – gritei.

PLAFTH

Quando ele virou cinzas eu fui derrubada e fiquei desacordada.

Nesse momento tive um sonho eu estava na escola na minha carteira quando Katy chegou e zoou Asuna logo depois eu vi que Peter havia chegado. Depois me veio no sonho ele me dando um beijo porque eu não queria ir para o acampamento... Mas então tudo ficou preto e eu sonhei com a morte de meu pai.

Era um dia de chuva.

– Richard meu bem Logan esta com muita febre! – disse minha mãe.

– Muito bem eu irei à farmácia! – falou meu pai.

– Pai não quer que eu vá no seu lugar? – perguntou Pedro.

– Não, eu vou! – disse papai.

– É hora de aventura brun brun bruuun! – eu apareci correndo na cozinha. – Vou com você papai!

– Não precisa Amandla! – disse meu pai.

– Nem vem que não tem! – falei.

Entramos no carro e fomos a farmacia. Quando meu pai havia chegado ao carro ele tacou o remédio na minha mão, olhou para trás e me disse:

– Amandla vai para outra calçada.

– Mas pai! – choraminguei.

– Vai! – ele sacou uma... Espada, mas eu me lembro de era uma faca! Ele ia se defender com uma faca!

Nessa hora eu vi o Minotauro e meu pai o matou, mas quando ele olhou para mim ele retirou algo de sua barriga e caio morto.

– Papai! – fui até ele gritando e chorando.

Pedro chegou de bicicleta.

– Amandla mamãe disse pra eu vir avisar que... – ele me viu debruçada em meu pai e começou a chorar.

Eu voltei com Pedro para casa e depois nunca mais tive amigos.

P.O.V – Peter

Amandla caiu dura no chão. Nós fomos até ela.

– Amandla! – gritei.

– Acorda! Não me faça te perder também! – disse Pedro.

Ela abriu os olhos e abraçou Pedro.

– Nosso pai era um semideus! – ela disse.

– O que? – falou Pedro.

– Teve um sonho e a morte dele estava la, ele não usou uma faca, mas sim uma espada e... E foi um Minotauro que o matou! – Amandla começou a chorar – Ele matou meu pai! Meu pai!

– Às vezes ele pode ter morrido por algum motivo. – disse o semideus.

– QUEM VOCÊ PENSA QUE É? – gritou Amandla.

– Perdão! – disse ele.

– Este é Mateus filho de Atena ele é do Brasil – disse Asuna. – Vamos para o Acampamento. La Will pode curar Amandla.

– Ta! – falou Pedro – Peter consegue carregar Amandla no colo?

– Sim! – falei.

Segurei - a nos braços e ela olhou para o céu e começou a chorar

– Por que a vida é injusta? – ela perguntou

– Calma. – falei.

Ela ia gritar, mas ela me abraçou.

– Não tem porque eu gritar com você. – ela sorriu

– Ah! Um sorriso! Até que em fim – falei.