Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 47
Chapter 47 - The True Face of Evil. - Part 2.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos e minhas queridas...Quase trinta dias sem atualizar e vocês provavelmente estão querendo comer minha carne e jogar fora...não culpo vocês por isso.
Como eu disse anteriormente, minhas aulas voltaram e tudo se tornou mais dificil de conciliar, mas estou tentando não deixar nenhuma história morrer, e com essa não seria diferente.
Resta-nos somente mais três capítulos para finalmente fecharmos nossa história com chave de ouro.
Gostaria de agradecer a todos os reviews do último capítulo e dizer que vocês são 10 ♥
Boa leitura!



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Narrador

O alvoroço na mansão Salvatore era imenso, Isabella havia desaparecido e todos estavam concentrados em fazer seu melhor para localizá-la. Klaus enviou alguns híbridos para as redondezas de Mystic Falls, Bonnie arriscava alguns feitiços falhos, Katherine e Elijah vasculhavam o perímetro, Elena e Stefan procuravam algum bilhete ou indicio de fuga, Kol, Dean, Caroline e Rebecca procuravam sinais de luta na mansão Petrova Mikaelson.

Quanto a Damon, bem, esse tentava a todo custo pensar em outra coisa além do fato de que sua namorada estava perdida. Se ao menos ela tivesse ficado e dormido em sua casa, talvez ela ainda estivesse em seus braços dizendo que tudo ficaria bem. Contudo, aquilo não era a realidade que ele esperava, muito pelo contrário, ele não podia sentir seu cheiro, ouvir seus risos e muito menos sentir o sabor de seu beijo, era somente o vazio.

—Damon, acho que Bella está querendo se comunicar com a gente. – Elena tocou com hesitação o ombro do rapaz.

O homem de olhos azuis a olhou com cautela e, naquele momento, Elena notou como sua pupila estava sem brilho, e seus olhos vermelhos denunciando o choro.

—O que conseguiram? – Sua voz falhou.

—Parece que ela está se comunicando com a Bonnie usando algum tipo de feitiço. – A morena explicou.

—Como? – Damon arqueou a sobrancelha.

—Não sei, usando alguma coisa de bruxaria entre elas, só venha ver. – Elena se embolou.

Damon levantou-se desconfiado e seguiu a namorada do irmão até a sala onde encontrou Bonnie sentada fixando o nada, tendo em seu colo um caderno e uma caneta a usando com uma velocidade anormal.

—O que está acontecendo aqui? – Perguntou encarando Stefan e Elena.

—Não sei, mas estamos prestes a descobrir, olhe só. – Stefan apontou para Bonnie que jogou o caderno e a caneta no chão abruptamente.

Damon aproximou-se cuidadoso do papel sem tirar os olhos da exausta Bennet que resmungava qualquer coisa.

—O que está escrito? – Stefan quis saber.

—Ester me achou, os Cullen estão trabalhando para ela, estou em uma cabana, mas não consigo identificar onde fica exatamente, há muito barulho de água, isso posso garantir. O tempo está acabando, não sei o que vai acontecer quando eles voltarem...me ajudem. – O mais velho recitou as palavras de Isabella.

—Isso é uma droga! – Stefan exclamou. – Como vamos fazer para localizá-la? Precisamos comunicar os demais, precisamos mobilizar o maior número de pessoas.

Damon não disse mais nada, apenas deixou seu corpo cair pesado no sofá da sala e que seus dedos deslizassem impacientes pela cabeleira negra. Palavras soltas pairavam em sua mente e ele não prestou atenção alguma no que o irmão dizia.

“...Estou em uma cabana...”

“...Não consigo identificar onde fica exatamente...”

“...Há muito barulho de água...”

—Eu sei onde ela está! – Damon interrompeu Stefan que não parava de falar um segundo.

—Como? – O loiro voltou a atenção para o irmão. – Se você sabe, porque não nos conta?

—Porque eu não confio em nenhum dos três. – O moreno deu de ombros.

—Pensei que já estivéssemos superado esse trauma. – Stefan arqueou a sobrancelha.

—Superado? Você, sua namorada e sua bruxa tentaram empurrar minha namorada para a morte uma vez, como posso ter certeza que vocês não irão nos trair de novo?! – Cruzou os braços.

—Não traímos você! – Bonnie disse já recuperada. – Você sabia muito bem o que estávamos planejando, sabia perfeitamente as nossas intenções.

—Sabia...mas nada do que vocês compartilharam comigo incluía matar Isabella e entregar a cabeça da mesma para a avó maluca. – Cuspiu o Salvatore de olhos azuis.

—Nós estávamos desesperados, vidas poderiam ser perdidas... – A Bennet tentou novamente.

—Vidas ou a vida da Elena? – Damon riu sem humor.

—Parem de brigar! – Katherine surgiu na mansão dos Salvatores. – Se você sabe onde minha filha está, sugiro que compartilhe conosco, não sabemos quantos vampiros estão com ela, quanto mais reforço melhor!

—Katherine tem razão, Damon. Não é hora para discutirmos entre nós e sim de nos unirmos e trazer Bella de volta para casa. – Elijah transpareceu segurança.

Damon olhou para todos em sua volta e soltou um suspiro derrotado. Sabia que a vida de Isabella corria perigo nas mãos dos Cullen e de quem mais estivesse compactuando com aquilo. De fato, não era o momento para brigas internas, mas temia pela traição vim de dentro da família como fora da última vez.

—Tudo bem, vamos precisar de uma isca, alguns híbridos e acima de tudo, paciência. – Damon piscou os olhos e todos prestaram atenção em suas palavras.

(...)

Isabella

Um...Dois...Três...Quatro...

Esse era o ritmo que eu seguia enquanto tentava poupar as forças que eu ainda tinha. Era um fato que eu não precisava de sangue humano para me sustentar, porém, não vou negar que tal luxúria me permitia ter uma grande vantagem em um enfrentamento corpo a corpo, por exemplo.

Os Cullen ainda não haviam voltado e pela lua que reluzia do lado de fora da pequena janela, deveriam ser mais ou menos umas oito horas, e aquilo só me deixava ainda mais agonizada. Por fora eu tentava retratar a imagem de uma pessoa sem medo, e que não via a hora de mostrar a força que tinha. Mas, por dentro, eu estava totalmente o oposto.

Em uma das minhas viagens com meu tio Klaus, uma das coisas que ele havia me ensinado era que, sempre que estivéssemos em uma situação de perigo, nunca deveríamos demonstrar fraqueza, se o inimigo tenta te intimidar, você deve fazer o mesmo, sempre.

E era aquele pensamento que eu carregava naquela hora, mesmo com medo eu continuava passando a imagem de uma Isabella prepotente e forte, mas no fundo, eu só queria que aquilo tudo terminasse e que eu pudesse voltar para os braços da pessoa que mais me importava naquelas condições.

—Isabella Petrova Mikaelson? – Uma voz grossa soou em meus ouvidos e eu levantei minha cabeça um pouco assustada.

Um homem robusto de mais ou menos trinta anos e com uma tatuagem no braço esquerdo, parou em minha frente e me analisou de forma critica.

—Quem é você? – Perguntei um pouco desconfiada.

—Klaus me mandou aqui para te libertar, os outros estão montando guarda ao redor da cabana para assegurarem que você estará a salvo. – O homem falou como se parecesse óbvio.

—E porque eu deveria acreditar em você? Como posso saber que você não está associado a minha avó? Acredite, mas me surpreendi com muitas pessoas. – Continuei o interrogatório.

—Você realmente é teimosa, garota. – O brutamontes revirou os olhos. – Vou te dar duas opções, ou você confia em mim e me deixa te tirar daqui, ou você continua com esse orgulho idiota e morre nas mãos de sua avó, a escolha é totalmente sua.

Ir com ele não parecia a coisa mais certa a se fazer, mas ficar ali esperando a morte me alcançar também não era nada inteligente. Titubeei por mais alguns instantes antes de decidir por fim, o que iria fazer.

Levantei com cautela e deixei que o hibrido de meu tio fizesse o trabalho de me libertar das correntes, meus pulsos estavam vermelhos e minha respiração estava fraca, nem mesmo minha magia poderia ser suficiente para enfrentar algum tipo de combate.

Saímos devagar da cabana sempre olhando ao nosso redor, talvez eu tivesse errada sobre o rapaz ao meu lado, mas é aquele ditado: “Melhor prevenir do que remediar...”

—Olha garota, não importa o que aconteça aqui, saiba que fez bem em confiar em mim. – O homem virou-se para mim com um olhar de dever cumprido.

—Porque está dizendo isso? – Perguntei já arfando.

Mas ele não teve tempo de me responder, uma flecha que eu suspeitei ter mata lobos e verbena foi crava em seu peito e logo em seguida, senti meu corpo ser arremessado para o outro lado da vasta campina, um vulto aproximou-se do corpo do hibrido e finalizou o ataque com uma estaca no peito do mesmo.

Reprimi um grito de pânico na minha garganta e me encolhi um pouco mais na árvore. O agressor levantou-se e revelou ser nada mais, nada menos do que, Emmet. Seu olhar sádico focalizou minhas pupilas e um sorriso satisfatório se formou em seus lábios.

—Emmet, por favor, lembre-se de quem você é...por favor, sou eu, Bella. – Sussurrei enquanto eu sustentava sua aproximação.

Contudo, não foi Emmet que parou por vontade própria, e sim outro vulto que o arremessou para longe. Mas que porra era essa que estava acontecendo?

Tentei me levantar mas o impacto a pouco sofrido ainda deixava uma dor aguda percorrer minha espinha.

—Você está bem? – Uma voz soou em meus ouvidos e eu me virei de forma involuntária para ver quem era.

—Ah...Damon...! – Suspirei aliviada. – Graças a Deus, onde estão os outros? Você veio sozinho? Os Cullen devem estar por perto...

—Ei, fique calma, você está muito fraca, precisa se alimentar e não se preocupe, os outros estão por perto, consegue se levantar? – Acariciou minha face.

Assenti e ele me ajudou a ficar de pé.

—Ora, ora, se o galã não veio salvar a garota nem tão indefesa. – Palmas ecoaram a alguns metros de distância. – Você é muito previsível, Damon Salvatore, acho que não fomos devidamente apresentados, sou Edward Cullen, ex da Isabella.

—Já que você já sabe quem eu sou, vou pular a parte das formalidades. – Damon deu de ombros. – Mas eu conheço bem você, muito antes de você sequer pensar quem eu era.

—Ah, claro! Esqueci do detalhe importante de quando você era um fantasma idiota, se está aqui hoje agradeça a mim, eu parti o coração dela, não é Bella? – Havia algo de demoníaco nele e aquilo me fez estremecer.

—Acha mesmo que eu vi sozinho? – Damon cortou o assunto e logo os Mikaelson e os demais surgiram de cada canto da floresta densa.

—E você acha que eu vim sozinho? – Edward olhou para as copas das árvores e logo dezenas de vultos começaram a saltas das mesmas.

Olhei para Damon que entendeu perfeitamente meu olhar. Eles estavam em maior número e mesmo que fossemos fortes o suficiente, ainda assim estávamos em desvantagem.

—Pois bem, o que estamos esperando? – Damon mordeu o lábio inferior.

Edward sorriu diabolicamente e avançou.


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Notas finais do capítulo

Bella está fraca, os Cullen totalmente possuídos, e as forças Mikaelson e Salvatores baixas...estão preparados para as próximas mortes que teremos?! Titia Ester finalmente vai dar as caras no próximo capítulo...façam suas apostas :3



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