Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 45
Chapter 45 - Macabre Valentine's Day. - Part 2


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas queridas e meus queridos!
Dessa vez eu demorei bem menos para atualizar a história e estou bem feliz por isso o/
Capítulo bem romantiquinho porque nosso casal merece nem que seja uma noitizinha feliz nenon?!
Queria agradecer a todas que comentaram no último e dizer que vocês são 10 :3
Sem mais delongas...Boa Leitura!



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Isabella

Minha manhã/tarde com Caroline havia sido bem proveitosa para nós duas. Continuamos nossa conversa sobre ela e Dean e eu acabei chegando a conclusão de que talvez, só talvez, quando as coisas com a Ester estivessem resolvidas, nós poderíamos viver na normalidade que sempre quisemos.

Eu estava otimista, estávamos em um número maior e conhecendo um pouco da minha avó, sei perfeitamente que ela se acha boa o suficiente para massacrar qualquer um sozinha. Porém dessa vez iríamos mostrar para ela que as coisas não funcionavam desse jeito e que finais felizes para pessoas como nós existia.

Espantei todo e qualquer pensamento voltado para Ester e me dediquei a ficar impecável para o jantar especial que Damon insistira em fazer. De acordo com ele, devíamos comemorar a minha volta e a nossa reconciliação a sós. Não vou negar que várias pessoas tem nos atrapalhado um pouco no quesito paz. Posso contar nos dedos os momentos em que pude ficar sozinha com Damon curtindo a presença um do outro.

Eu entendia perfeitamente que a situação em que estávamos não permitia que ninguém tivesse o foco retirado do objetivo principal, contudo, hoje era dia dos namorados e bem, Ester poderia esperar um pouco, o que são quase quinhentos anos em comparação com um dia?! Nada, não é mesmo?!

Deslizei o vestido que Caroline me obrigou a comprar pelo corpo e retoquei meu batom vermelho nos lábios. Dei uma última olhada no espelho antes de descer para a mansão Salvatore, a mesma estava inteiramente reservada para Damon e eu.

Respirei fundo e sai do meu quarto rumando as escadas, desci degrau por degrau e estranhei a quietude extrema da residência.

Meu celular vibrou em minhas mãos e eu chequei a caixa de mensagens.

Você fica linda de vermelho, sabia?!

Era de Damon.

Onde você está?! Não estou te vendo.

Respondi.

Somos vampiros, e é dia dos namorados, não é como se monstros comemorassem de um jeito normal, somos atípicos e por isso vamos comemorar de um jeito diferente.

Ele devolveu.

Como assim?!

Questionei.

Que tal uma caçada?! Vou deixar pistas e você vai segui-las até o local do jantar.

Respondeu.

Pensei que iríamos jantar aqui, na mansão Salvatore.

Mandei um tanto quanto desconfiada.

Não diria que é na mansão, e sim na nossa propriedade, a primeira pista está no lugar onde dançamos juntos pela primeira vez, não demore!

Essa foi a última mensagem que Damon me enviou, e eu mais que depressa coloquei minha cabeça para funcionar. Não poderia esquecer da primeira vez que o senhor olhos azuis e eu deslizamos ao som de uma música lenta.

Corri até a biblioteca e fui até o centro da mesma. As lembranças daquele dia vieram como uma enxurrada em minha cabeça. Damon havia me oferecido um copo de tequila e juntos começamos a nos mexer ao som de um clássico qualquer que tocava naquela hora. Estávamos felizes, e naquele momento somente nós dois existíamos.

Sorri com a lembrança identificando algo reluzente debaixo do abajur que ficava em cima de uma mesinha com as bebidas. Me aproximei do artefato e peguei o pequeno objeto em minhas mãos. Tratava-se de um anel, e em baixo dele havia um bilhete escrito com uma bela caligrafia.

Parabéns, pequena Mikaelson!

Fico feliz em saber que você se lembra onde pisei no seu pé pela primeira vez. E como toda conquista tem uma recompensa, o anel que você achou é a primeira parte do seu presente, espero que goste, pedi para que o joalheiro fizesse especialmente para você, se reparar bem, o anel é incrustado com pedras azuis e chocolates, um tipo de mistura dos seus olhos com os meus.

A próxima pista, porém, está no lugar onde você e eu dormimos juntos pela primeira vez, está fácil...boa sorte!

Olhei com delicadeza para o anel que já se encontrava em meu dedo anelar direito e o acariciei com atenção. Muitas pessoas tinham a ideia de que Damon Salvatore não sabia amar ninguém, que ele era egoísta e só tinha como ferramenta de vida o sarcasmo. Mas as coisas não eram assim, ele sabia amar e se deixar ser amado, e aquele anel simbolizava ainda mais o quão romântico ele poderia ser.

Subi novamente as escadas indo de encontro ao quarto de Stefan, foi ali que pude senti-lo perto de mim pela primeira vez, não fisicamente, mas em algum plano fantasmagórico que até hoje eu não sei ao certo o que era.

A cama estava devidamente arrumada e o perfume do Salvatore mais novo reinava no lugar. Depois de minha partida, ele havia voltado a se estabelecer em seu quarto e eu resolvi ficar com meus pais, era bom sentir o calor familiar as vezes, principalmente depois de tantos encontros e desencontros que tivemos.

E como estávamos em uma caça ao “tesouro”, comecei a me atentar aos detalhes, Damon quando queria esconder alguma coisa era bom, bom até demais. Olhei as gavetas, o guarda roupas a cômoda e até o mesmo o banheiro, porém, nada encontrei.

Foi quando uma lembrança me atingiu.

—Quando nos conhecemos, você gostava de ver as estrelas, dizia que era a única coisa que te acalmava, tanto que esse colar fora feito especialmente por essa sua obsessão com os pequenos pontos brilhantes unindo o útil ao agradável. – Damon disse enquanto contava uma das inúmeras lembranças que ele tinha de nós na época da guerra.

Era isso!

Automaticamente me vi vasculhando as paredes até encontrar uma estrela dourada pendurada um pouco acima da cabeceira da cama.

Peguei a mesma e a virei, e como suspeitava, mais um bilhete me aguardava.

Você é realmente boa nisso ou eu estou facilitando demais as coisas?! Bem, não importa!

Fico feliz em saber que você se lembra de todos os detalhes que nos unem, desde uma simples dança a uma simples conversa de fantasma.

Pois bem, está preparada para a última charada?!

Vamos lá!

O lugar onde o X está marcado é o mesmo de quando você estava brava comigo e precisou de um tempo sozinha, pense bem, esse lugar une todas as dicas anteriores.

Boa sorte!

Brigar com Damon nunca foi algo inteligente da minha parte, principalmente pelo fato de que nunca encontrava um lugar onde ele não aparecesse do nada e começasse a pedir desculpas.

Porém, existia apenas um lugar onde tive o prazer de estar sozinha e pensar por conta própria o que tudo aquilo significava.

Esbocei um sorriso amistoso e corri para o jardim da mansão, meu olhar foi automático para o telhado plano que ficava na parte de trás. Tomei distância ignorando os saltos extremamente finos e o vestido esvoaçante e pulei.

A sensação de estar no ar era incrível, e mais incrível ainda foi quando coloquei meus pés no chão e notei a mesa para dois no meio do telhado. Vasculhei mais um pouco o local em busca de Damon mas não o encontrei. Foi então que um par de mãos cobriram meus olhos e me vi sorrindo.

—Advinha quem é?! E não diga que sou o esquilo que Stefan matou hoje de manhã. – Sussurrou prendendo o risinho.

—Bom...pela voz eu diria que é a Madonna. – Ri nasalmente me libertando de sua venda improvisada e virando-me para ele. – Você teve trabalho hoje, hein?!

—Gostou? – Acariciou meus cabelos.

—Eu amei. – Passei meus braços em volta do seu pescoço.

—Sabia que você iria dizer isso. – Deu de ombros convencido.

—Você nem se acha, não é mesmo Salvatore?! – Ri dando-lhe um selinho.

—O que posso fazer se sou extremamente irresistível? – Fez sinal de rendição.

—Irresistível e meu. – Pisquei o olho.

—Completamente seu. – Me puxou para um beijo.

Estar nos braços dele faziam com que as borboletas no meu estômago flutuassem impacientes. Era tão bom poder senti-lo desse jeito, tão perto de mim, tão meu.

—Venha, vamos jantar como pessoas normais. – Me puxou para a mesa atrás de nós.

—Pensei que íamos ter um jantar atípico, já que no seu bilhete você disse que não éramos um casal normal. – Indaguei enquanto repousava o guardanapo em meu colo.

—Eu sei, no inicio a coisa toda era legal, mas sei como você é romântica e provavelmente não iria aceitar muito bem a ideia de capotar um carro comigo em pleno dia dos namorados. – Nos serviu um pouco de vinho.

—Capotar um carro com você?! – Ergui uma sobrancelha. – Isso tornaria nosso dia dos namorados um pouco macabro, não acha?!

—Mas confesse, seria divertido. – Estendeu a taça de vinho.

—Talvez... – Brindamos.

—Sabe, quando eu planejei esse jantar, pensei em reunir tudo o que você mais gosta, o ar livre, a quietude, as estrelas...queria deixar esse dia marcado, não somente por ser dia dos namorados mas também para ser o nosso dia. – Ele sorriu de lado.

—Está tudo perfeito, de verdade, mesmo se você tivesse me levado para capotar um carro eu ia ficar extremamente feliz só por estar ao seu lado. – Sorri sincera.

—Eu amo você, Isabella. – Damon sussurrou já de pé ao meu lado.

—Eu te amo, Damon. – Levantei-me novamente e nos beijamos a luz da lua e das estrelas.

(...)

Mais tarde, depois daquela noite, Damon e eu nos despedimos com um beijo apaixonado. Ele havia me deixado na casa dos meus pais e voltado para a mansão da família. Combinamos de nos ver no dia seguinte para treinarmos um pouco para a possível batalha com Ester dentro de alguns dias.

Deixei meu corpo se perder na água quente que caía sobre meus ombros cansados enquanto relembrava repetidas vezes minha noite romântica com o Salvatore. Sorri a cada lembrança, a cada toque, e a cada declaração que trocamos.

Coloquei minha camisola e segui para o meu quarto na mansão Petrova Mikaelson. Fechei as cortinas e me preparei para dormir.

Peguei meus fones de ouvido e selecionei minha playlist, me dirigi até minha penteadeira e travei no momento em que notei uma sombra atrás de mim.

—Isabella precisa morrer... – A voz zumbificada dizia.

E naquele momento tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

Vish...o negócio ficou feio...o que será que vai acontecer agora?! Quero saber a teoria de vocês :3



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