Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 43
Chapter 43 - When will I have peace?


Notas iniciais do capítulo

Olá queridonas (ões)!
Acho que demorei menos dessa vez...só acho assim.
Queria agradecer aos reviews no capítulo passado e dizer que fico muito grata em saber que vocês não desistiram de mim ainda huahuahauahau
Esse capítulo é bem esperado por muita gente que não aguenta mais ver nosso casal em zona de guerra, abri muitas lacunas que pretendo responder ao longo dos últimos 7 capítulos restantes.
Espero que gostem
Boa Leitura!



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Isabella

Eu tinha total consciência de que nada na vida vem para nós facilmente, e se tratando de amores que sabemos ser complicados, isso não seria diferente. Evitar nem sempre é a melhor maneira de se resolver as coisas, na maioria das vezes, acaba se tornando algo maior, como uma bola de neve. Essa era a situação que eu me encontrava naquele momento, em uma bola de neve que eu mesma criei machucando não só a mim, mas também a todos que estavam em minha volta.

Ficar cara a cara com Damon nunca me fez tremer tanto na base, já passaram por isso?! Por esse nervosismo, angústia e ansiedade?! Pois bem, esses dentre outros sentimentos me assolavam naquele momento.

—Quer dizer que você está de volta...? – Damon franziu o cenho.

—Parece que sim. – Respirei fundo desviando o olhar.

—E com um namorado? – Jogou o verde.

—Não se faça de sonso, sei que você estava perto o suficiente para ouvir minha conversa com Dean. – Revirei os olhos.

—Mas eu quero ouvir da sua boca. – Seu olhar estava perdido.

—Eu não tenho mais nenhum namorado, Damon, acabei de romper com o Winchester, feliz? – Sorri sarcástica.

—Você está? – Devolveu.

—Mas que droga! – Trinquei os dentes. – O que você quer?! Aonde quer chegar?!

—Aonde eu quero chegar?! Tem certeza que quer saber isso, Isabella?! Será que você ainda não percebeu o circo que você arrumou para chegar a nada?! – Ele se aproximou, seu olhar firme sobre mim. – O que mais você precisa fazer para colocar na sua cabeça que, não importa aonde você esteja, com quem você se relaciona, você sempre vai voltar para mim, é o nosso destino.

—Damon... – Eu suspirei pesadamente.

—Bella, você poderia ter evitado tanta coisa se tivesse apenas me escutado quando te pedi, podíamos ter aproveitado mais o tempo que temos, ficamos tantos anos afastados, você sem memória e vulnerável ...droga! – Trincou os dentes de maneira revoltosa. – Eu sofri por três meses longe de você, senti meu coração ser despedaçado no segundo que te vi de mãos dadas com aquele cara e mesmo assim, eu continuo te amando e sei que você também me ama.

—E se eu amar?! Me diz, o que isso muda?! Nada! – Respirei fundo.

—Claro que muda, Isabella. – Lambeu o lábio inferior. – Não percebe que tudo isso é ridículo?! Se você fosse mais mente aberta, talvez teríamos resolvido tudo a três meses atrás, mas não, você preferiu se isolar e fazer com que todo mundo a sua volta sofresse por isso. Eu entendo que sua avó maluca estava atrás de você e que você estava com medo, mas nada justifica o modo como você lidou com as coisas, você deixou seus pais preocupados, deixou seus amigos preocupados e me deixou para trás como se nada do que tivemos tivesse sido importante para você, como se tudo aquilo se resumisse a nada.

—Tem certeza que fui eu quem teve essa concepção?! Quem escondeu as coisas de mim mesmo?! Ah foi meu cachorro né?! – Usei meu sarcasmo. – Você não está em posição de apontar o dedo na minha cara e dizer as coisas erradas que eu fiz, tudo isso poderia ter sido evitado se você tivesse sido sincero comigo desde o inicio, eu posso ter errado feio em me afastar, em magoar as pessoas que se importam comigo e principalmente te deixar, mas eu não tenho culpa nisso sozinha. – Soltei já nervosa com aquela conversa.

—Então você vai mesmo jogar tudo em cima de mim?! –Bufou descrente. – Você fugiu como uma criança e eu sou o culpado?! Esqueceu-se que eu corri atrás de você por uma semana inteira querendo te explicar o que havia acontecido?! Acho que você só está querendo acreditar naquilo que quer.

—O que você quer que eu faça, Damon? – Perguntei já irritada com aquela lavação de roupa suja.

—Quero que você seja sincera com você, comigo e principalmente com seus sentimentos. – Me olhou firme.

—Se é sinceridade que você quer, é sinceridade que você vai ter. – Respirei fundo, fechando meus olhos. – Quando eu soube a verdade sobre os planos que a Bennet tinha para mim, eu só conseguia enxergar o ódio, a mágoa e tudo o que há de ruim nessa face da terra. E quando eu soube que você sabia, quando eu descobri que esse tempo todo eu estava sendo enganada pela pessoa que eu mais amava, eu senti como se o mundo aos meus pés não existisse mais, eu fiquei maluca, me senti traída e nem passou pela minha cabeça ouvir as suas explicações, porque para mim, aquilo já bastava. – Abri os olhos e pude encarar um Damon enrijecido. – Quando a confusão com a Ester tomou proporções mais elevadas, eu pensei que aquele seria o momento certo de me isolar, e meu tio Klaus apareceu na hora exata e eu fui, sai de cena e fui egoísta o suficiente para me aventurar em Nova Orleans, no Caribe e no México. Tive surpresas no caminho, encontrei o Winchester e descobri que ele havia me salvado mais vezes do que eu podia lembrar, me senti em dívida com ele e fui hipócrita em acreditar que, ficando com ele, eu estaria fazendo o bem geral, mas eu não fiz, e hoje quando eu cruzei aquela porta eu tive essa certeza, eu vi o quão idiota eu fui por pensar que conseguiria passar uma borracha em tudo e esquecer o sentimento mais puro e verdadeiro que eu tenho, se há alguma coisa de bom em mim, Damon, essa coisa se chama o amor que eu sinto por você. Ele é mais forte do que meu ódio ou minha mágoa, posso ter agido com infantilidade, mas o que eu sinto, nem o mais puro ser humano saberia o que é. – Desabafei.

O senhor olhos azuis ficou me encarando por alguns segundos, parado, como se o que eu tinha acabado de dizer o tivesse petrificado. Me senti uma completa idiota por ter feito aquilo, sabia que eu o tinha magoado, mas ele precisava saber que ele também tinha feito o mesmo comigo.

Já estava cansada de seu silêncio e me virei fazendo menção de voltar para dentro da mansão e encontrar meus pais, que na certa, já haviam chegado. Mas no momento em que dei o primeiro passo, fui impedida por aquelas mãos que eu tanto fui tocada.

—Não sabia de um terço das coisas que me falou, Caroline não abria a boca por nada nesse mundo, talvez ela devesse ter contado antes mas, não vamos falar dos possíveis e se, mas sim, de como vamos superar isso. – Ele disse próximo ao meu ouvido, ainda estava de costas para ele. – Eu quero que me perdoe por ter tentado te proteger pelas costas, acho que a coisa mais certa a se fazer em um relação é dividir tudo com o outro independentemente do que seja, eu agi mal, você agiu mal, mas nós nos amamos e não importa o quão você esteja longe, ou com quem estiver, eu sempre vou amar você, e tenho certeza que você pensa o mesmo.

Ouvindo aquelas palavras, senti como se meu coração tivesse ganhado a vida que a tempos havia sido tirada, amava Damon Salvatore e não importa o que aconteça, eu nunca esqueceria aquilo.

—Eu também te peço perdão por ter sido uma boba e ter feito isso tudo, vou entender perfeitamente se você me odiar por isso, eu estou me odiando, mas adoraria poder recomeçar do 0 com você. – Me virei o olhando sincera.

—Você não sabe como eu senti sua falta, minha Isabella. – Ele sorriu acariciando meu rosto.

—Eu também senti a sua, meu Damon. – Retribui o gesto.

Damon avançou sobre mim me tomando para um beijo cheio de saudade, sua língua pediu passagem e eu cedi sem pensar duas vezes começando assim, uma batalha por espaço, a medida que intensificávamos o beijo, Damon ia me prensando no tronco da árvore mais próxima que tinha ali. Enrosquei meus dedos em seus cabelos pretos e deixei que ele explorasse minhas costas com suas mãos macias.

—Odeio atrapalhar essa “briga” de vocês, mas temos problemas. – Caroline gritou da varanda.

Rapidamente Damon e eu nos desvinculamos e senti meu rosto corar na mesma hora. Era incrível como minha relação com o Salvatore beirava os dois extremos, em um minuto estávamos quase enforcando um ao outro e no próximo já estávamos nos beijando enlouquecidamente no jardim da família.

—O que houve? – Perguntei arrumando minha blusa.

—Ester. – Caroline respondeu e eu fiquei tensa.

Quando vou ter paz?!

 


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Notas finais do capítulo

E então?! Bellmon está vivo e dessa vez voltando com força total. No próximo capítulo teremos um dia dos namorados (atrasado) mas teremos.
Apertem os cintos pois a chapa vai começar a esquentar de novo, o que vocês acham que vai acontecer?!
Comentem ♥



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