Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 40
Chapter 40 - Be careful what you want.


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece não é mesmo?!
Como estão meus pimpolhos?!
Me perdoem pela demora, mas estou MEGA atarefada com o tcc do meu período, fora o trabalho que está me enlouquecendo!
Obrigada a todas que comentaram no último capítulo ♥
Enfim, capítulo totalmente narrado por Damon Salvatore, espero que gostem ♥
Boa Leitura.



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Damon

Primeiro mês

Isabella me deixou ontem, mas a sensação é de que ela havia me deixado a muito mais tempo. O vazio que tomava conta de mim era inexplicável, eu não queria ficar perto de ninguém, não queria saber de nada, queria apenas fechar os olhos e forçar meu corpo a voltar pra realidade, sair daquele pesadelo para nunca mais pensar em tê-lo novamente.

Mas eu sabia que aquela dor me acompanharia de qualquer jeito, mesmo dormindo e me obrigando a acordar inúmeras vezes, eu sabia que ela não voltaria. Eu me sentia um tolo por ficar nesse estado, mas é isso que o amor faz, nos faz sentir coisas absurdas, nos faz viver os sonhos mais loucos e esquecer tudo o que nos cerca, mas quando tudo isso vira pó, o que sobra é apenas a dor, o esquecimento, o vazio, e a certeza de que nada está em seu devido lugar.

Sentado de frente a lareira, olhando o fogo arder e queimar lentamente a lenha, senti que meu coração se encontrava na mesma situação daquela madeira, estava queimando, ardendo, e perdendo todos os motivos pra resistir aquele sofrimento.

Eu deveria desligar, parar de sentir, tocar tudo para o lindo e amado foda-se, contudo, pela primeira vez na minha existência de merda, eu não tinha coragem para chegar tão longe, eu preferia passar o resto dos meus dias esperando que ela cruze aquela porta e diga que sentiu saudades.

Tsc! Doce ilusão, meus caros!

—Terceira garrafa em menos de vinte e quatro horas?! Você está mesmo levando a sério essa coisa de fossa. – Stefan sentou-se ao meu lado no sofá.

—Se está se sentindo incomodado com isso, retire-se, vá para a sua cabaninha do amor com a Elena. – Bufei irritado.

—Não vou te deixar aqui, sozinho e com risco de desligar sua humanidade por nada. – Ele pegou um copo e colocou um pouco de whisky.

—Perder Isabella não é nada?! Em que planeta você vive, Stefan?! Se fosse o contrário, eu duvido muito que você diria que estava sofrendo por nada. – O olhei incrédulo.

—Não foi com essa intenção que eu quis dizer, irmão. – Ele tentou se desculpar. – Olha, eu sei que não está sendo fácil, mas o fato dela ir embora não muda nada, e ela vai voltar, os pais dela estão aqui, a vida dela está aqui, e eu sei que nada que vocês viveram vai se perder na cabeça dela, tenha um pouco de esperança.

—Ela pode até voltar, Stefan, o que me deixa com medo é como ela voltará, ela pode mudar muito, ainda mais com Klaus em seu encalço, ela pode virar uma suicida maluca, ou até mesmo coisa pior. – Caminhei até a lareira e aproximei meus olhos do fogo.

—Não sei se ela seria capaz de ser tão radical. – Stefan deu de ombros.

—Você não a conhece na mesma intensidade que eu, então não duvide se ela chegar aqui toda maluca. – Voltei meu olhar para ele.

Stefan assentiu e colocou o copo novamente na mesinha de centro, indo logo em seguida em minha direção.

Eram poucos os momentos que ficávamos juntos sem provocações ou brigas desnecessárias. Não direi que minha raiva por ele ter feito o que fez passou, mesmo porque, eu podia entender o motivo dos seus atos, também defenderia Isabella se estivéssemos na mesma situação, mas não faria daquela forma, não entregaria a felicidade do meu irmão se houvesse uma chance de concertar aquilo tudo.

—Tudo ficará bem, Damon, tenha certeza disso. – Meu irmão apertou meus ombros e ofereceu seu melhor sorriso.

—Espero que sim, irmão. – Sorri de lado voltando minha atenção para a lareira logo em seguida.

(...)

Segundo mês

Trinta dias.

Já se passaram trinta dias desde que Isabella se foi. Ela havia dado noticias através de Caroline, segundo ela, minha pequena estava em Nova Orleans, no Mardi Gras e agora estava indo para o Caribe.

Aquilo soava como uma colônia de férias, e não como uma forma de fugir da avó maluca, que por sinal, andava bastante sumida.

Nesse meio tempo, desde minha última conversa com Stefan, para ser mais especifico, eu acabei ganhando uma nova amizade um tanto quanto peculiar. Ela é loira, faladeira mas tem um bom coração.

Se estão pensando em Caroline Forbes vocês acertaram em cheio. Quando disse que ela havia trago noticias sobre Isabella, foi porque ela havia se comprometido a me ajudar a sair desse poço nem que para isso ela tivesse que me relatar todos os dias o que Bella estava fazendo e o que pretendia fazer.

—Sabe se ela encontrou alguém?! Digo, ah, você entendeu. – Eu andava de um lado para o outro nervoso.

—Damon, eu realmente não sei, okay?! Ela me disse que só tocaria no telefone novamente quando estivesse indo para outro lugar, ficaremos mais trinta dias sem noticias, supere. – Caroline suspirou.

—Ela deve ter encontrado outra pessoa, tenho certeza. – Meu coração se apertava a cada segundo.

—Meu Deus, Damon! – Caroline levantou os braços exasperada. – Estou sendo mais homem do que você, tenho certeza que Bella está fechada para balanço, fique tranquilo, ela vai voltar para você, dê tempo a ela.

—Tempo?! Barbie, estamos separados a quase quarenta dias, não acha que ela já teve tempo o suficiente não?! – Irritei-me.

—Ela tem seus motivos, e nem tudo isso é por causa de você, há também o conflito com Ester, ela precisa ficar protegida. – A loira argumentou.

—Eu poderia protegê-la, tenho poder para isso. – Teimei.

—Da mesma forma que a protegeu antes? – Arqueou as sobrancelhas.

Aquilo foi quase um tapa na cara.

—Desculpe, eu não quis... – Ela fechou os olhos e tentou se desculpar mas eu a interrompi.

—Você só disse a verdade, não precisa se desculpar por isso. – Sorri gentil.

Caroline não parecia convencida da minha afirmação, e logo se prontificou a me abraçar de forma amiga e solidária.

—Conheço minha amiga, sei que ela não te trocaria por nada nesse mundo, tenha certeza disso, Damon. – Lançou-me palavras de conforto.

—Espero muito que suas palavras se tornem realidade, Barbie, não sei se vou conseguir continuar desse jeito, não dá pra mim. – Respirei fundo.

—Fique calmo, ela volta aqui um mês e tudo vai se ajeitar. – Assegurou-me.

Sorri amarelo e tentei acreditar que aquilo era realmente verdade.

(...)

Terceiro mês

Completamos hoje sessenta dias de rompimento. Eu bebia mais do que nunca, matava prostitutas inocentes depois de cada transa e tentava preencher cada espaço vazio que tinha no meu coração.

Bella havia feito contato algumas vezes, mas toda vez que eu perguntava para Caroline como ela estava, a mesma me dava respostas evasivas e sem muitos detalhes, o que me deixou um tanto quanto intrigado.

Aos poucos depois de tanto perguntar e receber sempre um “Nada mudou, Damon, logo, logo ela estará aqui.” Resolvi que não insistiria mais, iria esperar e ver no que daria, por mais estranho que isso soasse.

O dia amanheceu chuvoso, e de alguma forma eu me sentia em paz, como se algo de bom viesse depois da tempestade. Stefan e Elena cozinhavam algumas tortas e bolos e eu como sempre bebendo, mas dessa vez um bom e velho vinho.

—Damon pegue uma toalha de mesa para mim?! – Pediu minha cunhada.

Esqueci de avisar, mas hoje é dia de ação de graças, e nós, os Salvatores mais precisamente Stefan e Elena, cismaram de dar um jantar para comemorar a data. Ridículo, não?!

—Tudo bem, cunhadinha, já vou pegar. – Sorri falsamente.

Eu ainda odiava aquela garota, se não fosse por ela, Isabella estaria aqui.

Me encontrava no pé da escada quando ouvi batidas na porta, como somente eu estava próximo o suficiente da mesma, caminhei até ela e abri.

O que meus olhos viram naquele dia eu nunca mais esqueceria, na minha frente estava um homem de olhos verdes e cabelos loiros, sua feição me era bastante familiar, mas não era somente isso que me havia me deixado estarrecido, e sim a companhia deste homem.

Ela continuava linda, sua pele estava bronzeada e vestia trajes típicos de uma mexicana nata, seus olhos chocolates me encararam com pesar, e por um segundo vi culpa nos mesmos. Foi só neste instante que levei meu olhar a focalizar nas mãos dos dois entrelaçadas.

—Mas que porra é essa? – Soltei arfando.


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Notas finais do capítulo

Eu sou do mal?! A chapa vai esquentar?! Será que vai rolar um K.O?! Como vai ser o reencontro dos dois?! CAPÍTULOS FINAIS MEU POVO!
Comentem ♥
Aceito recomendações.