Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 39
Chapter 39 - Mexico, Day of the Dead, Death and Hanged.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!
Demorei um pouco, certo?!
Peço desculpas pela demora mas eu estava totalmente sem inspiração e sem tempo, para vocês terem ideia fiquei de 8 da manhã até agora escrevendo esse capítulo...
Enfim, gostaria de agradecer a todos os comentário no capítulo passado ♥
E como eu fiz uma votação, o lugar mais votado foi o México, e o hot Belldean não vai acontecer... (democracia é vida)
Ps: Fora Temer!!
Espero que gostem, esse foi o mais dificil de escrever sem dúvidas!



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Isabella

Dean Winchester ressurgiu das cinzas da mesma forma que eu fiz ele desaparecer tempos a trás. Naquela época eu não tinha noção das coisas, eu não sabia nada sobre o que era ser uma hibrida maluca e muito menos em quem confiar.

Contudo, depois daquela conversa sincera que tivemos, o sentimento que passei a nutrir pelo Winchester era um misto de gratidão e afeto, talvez esse seja um dos motivos de explicar meu envolvimento amoroso com ele.

Eu sei, vocês estão navegando nessa história toda, vou voltar com ela para vocês.

Flashback On

—Não sei como me achou, mas eu não estou nem um pouco a fim de ouvir nada que saia dessa sua boca. – Rosnei me esquivando do loiro que tentava a todo custo se aproximar de mim.

—Isabella, nem tudo é o que parece, Sam e eu tivemos nossos motivos para nos aproximarmos de você, e eu estou disposto a explicar. – Dean estava de costas para mim.

—Vai me dizer que o plano de matar a minha família era um jeito de dizer que estavam do meu lado?! Ah por favor, sejamos um pouco honestos com nós mesmos, não ouse dizer que aquilo tudo era mentira. – Sentei-me na cama nervosa.

—Não vou dizer que tudo o que dissemos foi mentira, mas em partes fizemos tudo aquilo porque eu queria me aproximar de você novamente. – O loiro tomou minha atenção com aquelas palavras.

—O que quer dizer com se aproximar de mim novamente? – Indaguei curiosa.

—Suspeito que no fundo você já saiba exatamente do que eu estou falando, mas vou fazer questão de dizer na sua cara. – Ele se sentou ao meu lado e eu recuei um pouco.

Ainda não sentia confiança no Winchester, sabe-se lá se um dia eu terei novamente, aquela traição ainda queimava dentro do meu peito, e não tinha previsão de parar tão cedo.

—Então diga logo e vá embora daqui, nada que você me fale vai fazer com que o ódio que eu sinto diminua, isso eu posso te garantir. – Cruzei os braços já impaciente.

—Tudo bem, vou partir do pressuposto de que você já saiba sobre como você entrou “em coma”, tudo bem? – Iniciou e eu assenti devagar, sentindo a bomba que cairia em cima de mim daqui alguns segundos. – O rapaz que te tirou da reta de Ester era eu, Isabella, meu irmão e eu estávamos seguindo a pista de uma bruxa que estava causando um alvoroço em Denver e encontramos vocês. A princípio íamos interferir e aniquilar as duas, mas dava pra ver que você não era má igual a outra, você estava tentando se defender e foi nesse momento que vimos você cair, Sam tentou me impedir de ir te socorrer com a ideia de que você não valia a pena, mas eu não liguei para ele e entrei no meio te tirando a tempo, antes que ela enfiasse uma adaga no seu peito. – Ele suspirou.

Uau, por aquilo eu realmente não esperava, parece que minha história com o irmão mais velho era mais complicado do que eu imaginei.

—Você estava desacordada, e a bruxa tentava te achar, Sam deu um jeito de atrasá-la e eu levei você para algum lugar seguro, mas longe dela, como você não respondia aos meus chamados, eu tive a ideia de capotar um carro qualquer e te por dentro dele chamando o socorro logo em seguida, o resto você já sabe. – Ele soltou o ar dentro do peito.

—Tudo bem, você salvou minha vida, eu agradeço, mas porque você voltou?! Porque foi para Forks?! Sam havia te convencido que fora um erro ter me deixado viver?! – A irritação voltou a se fazer mais forte em minha voz.

—Não, não voltei para tentar matar você, Sam de fato queria que eu fizesse tal coisa, mas naquela época ele estava possuído por Lúcifer, e sua alma não estava onde deveria estar, eu sinto muito por tudo o que fizemos você acreditar, mas era necessário. – Ele estava derrotado, com um semblante culpado e deprimido.

—Ainda não me disse porque voltou. – Encarei seus olhos verdes e me deixei viajar um pouco neles.

—Porque eu me apaixonei o suficiente para não suportar a ideia de que você pudesse estar em perigo. – Dean disse com dor. – Eu voltei porque já que os Cullen haviam ido embora, talvez você pudesse se permitir gostar de outra pessoa, mas as coisas foram ficando complicadas no momento que descobri sua história com Damon Salvatore, e eu soube que você nunca seria minha por inteiro, então aconteceu aquilo tudo e você passou a me odiar pelas coisas que achava que era verdade sobre nós, não te culpo por isso. – Se levantou da cama.

Eu não sabia o que falar, tudo se passou na minha mente sobre os reais motivos de Dean estar em minha vida, menos que ele fosse apaixonado por mim e que ele havia me salvado de Ester.

Eu seria tola se negasse que eu já me senti atraída por ele, ficamos um tempo juntos mas nada muito, apenas alguns meses. E havia Damon...minha história com ele não era algo que pudesse ser esquecido, eu o amei e ainda o amo, não posso deixar de dar ênfase a essa parte, certos sentimentos não mudam.

—Dean, eu realmente não sei o que te dizer. – Falei depois de alguns segundos.

—Eu sei que você não sabe, foi um erro ter vindo aqui e tentar reparar os danos, prometo que não vou perturbá-la novamente, fique bem, Bella. – Ele estava convencido de que o melhor era sair por aquela porta.

Eu sabia que poderia me arrepender daquilo depois, mas eu tenho dois meses longe das minhas responsabilidades, eu tinha dois meses para decidir se o que Damon e eu temos era sólido o suficiente para superar as coisas que a vida colocou em nosso caminho.

Permita-se pelo menos uma vez na vida, Bella!

—Espere! – Me vi dizendo.

Dean parou aonde estava e eu me esforcei ao máximo para dizer aquelas palavras com convicção.

Permita-se pelo menos uma vez na vida, Isabella!

—Fique. – Abri os olhos a tempo de notar um sorriso formando nos lábios do loiro.

Flashback Off

Como puderam notar muitas coisas aconteceram naquela conversa, depois daquilo, o Winchester e eu decidimos que seria melhor nós aproveitarmos o Caribe indo devagar no quesito casal.

Não estamos namorando nem nada sério, Dean sabe perfeitamente que eu não estou aberta a novas experiências dessa tipo, principalmente pelo fato de que o Salvatore era o único ser humano que eu poderia amar de corpo e alma.

Esse fato, porém, não impedia que o loiro e eu trocássemos alguns beijos as vezes, mas nunca passamos disso, na verdade, não sei se quero passar disso. Já me sinto culpada o suficiente por estar “ficando” com alguém que não seja meu senhor olhos azuis, por mais que estivéssemos separados sem previsão de retorno, eu sentia como se o tivesse traindo.

Eu não tinha noticias dele desde o dia que desliguei o meu telefone quando estava saindo do litoral, mas até aquele momento, mais precisamente quinze dias depois, nada parecia estar fora do normal.

Caroline quase me matou quando disse que estaria sem telefone pelo resto do mês, mas ela compreendeu meus motivos e me apoiou. Ela não disse nada sobre Damon e eu também não perguntei, tinha medo do que poderia descobrir ao ouvir seus relatos.

A última coisa que eu soube sobre ele, era a suposta falta de humanidade dele, depois disso, nada.

No momento estou passeando pelas ruas mexicanas, meu tio me concedeu a oportunidade de escolha e cá estou eu, curtindo o dia dos mortos na cidade mais caliente do universo.

—Quer tacos? – Dean me ofereceu com a boca cheia.

—Não, obrigada, prefiro sangue fresco. – Ri ao notar a careta que ele fez no momento que me referi a sangue.

O loiro havia me concedido uma vez seu sangue, e devo dizer que foi um dos melhores que eu já provei em toda a minha vida, acho que isso se deve ao fato de que Dean era agraciado por ser a casca de um arcanjo, loucura não é?!

—Onde seu tio está?! – Ele me perguntou dando mais uma mordida nos tacos.

—Não sei, Klaus costuma sumir de repente, é um dom dele. – Dei de ombros.

—Ele me dá arrepios. – Ele espantou a ideia da cabeça.

—Não acho que ele seja mal, ele só não gosta de você. – Lhe dei um selinho.

—Posso adicionar ele na lista de todos que me odeiam?! – Arqueou as sobrancelhas.

—Acho que pode sim. – Gargalhei.

—Não era pra você concordar. – Revirou os olhos.

Continuei rindo até que tive minha atenção desviada para uma cigana que lia a sorte das pessoas, eu nunca tive uma certa relação boa com velhas, ciganas e etc, mas eu estava longe, Ester não estaria aqui, mesmo porque ela não sabe meu paradeiro, e de certa forma, eu estava louca para descobrir o que o destino me reservava.

—Olha, vamos consultar as cartas? – Arrastei Dean até a barraquinha.

—Acredita nessas coisas?! Tem certeza? – Ele estava um tanto quanto chocado com a minha proposta.

—Olha, eu não acreditava em seres sobrenaturais até eu namorar um e me tornar um, então, porque não acreditar nas cartas?! – Cruzei os braços em desafio.

—Tudo bem, você venceu, sempre vence. – Rendeu-se.

Sentei-me animada na cadeira que dava uma visão plena da cigana que me olhava com um sorriso nos lábios.

—Uma Mikaelson... – Ele falou.

—Como? – Ela era boa mesmo.

—Conheço um Mikaelson de longe, você é a mais nova, filha de Katherina com Elijah, não me surpreendo que esteja sendo seguida por Ester, o poder salta de você como se não coubesse mais nada além disso dentro de si. – Embaralhou as cartas e as distribuiu no centro da mesa.

—Isso é estranho, mas vou partir da ideia de que você adivinhou isso tudo só em me olhar. – Respirei fundo.

—Porque não escolha uma carta?! – Ela ignorou completamente minha observação.

—Tudo bem. – Escolhi hesitante uma carta e lhe entreguei sem olhar para o que nela continha.

Passaram-se alguns segundos antes da cigana se pronunciar com a revelação do meu “destino”

—Você tirou La Muerte, parece que uma situação mal resolvida vai ter fim, isso é bom, vai dar espaço para coisas novas, tire mais uma. – Incentivou.

Não pensei muito e logo já estava depositando outra carta nas mãos enrugadas da mulher.

—Hum...temos um El Ahorcado, você vai passar por uma situação nada agradável, tenha força e saiba escolher seu lado. – Disse sombriamente.

Aquilo estava incrivelmente interessante, eu poderia associar a primeira leitura com a minha situação com Damon, poderíamos estar perto de nos entendermos?!

A segunda já foi mais clara, a situação desagradável com certeza seria minha volta para Mystic Falls e meu encontro com Ester, mas quando isso iria acontecer?!

Minhas perguntas foram respondidas no momento em que meu tio Klaus surgiu na barraquinha e me tirou de forma “gentil” de lá.

—Ei, calma, o que está acontecendo? – Perguntei quando já estávamos no cemitério.

—Ester descobriu nossa localização, temos que voltar agora para Mystic Falls. – Disse sério segurando meus ombros.

Merda!


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Notas finais do capítulo

E então?!
Próximo capítulo todinho do Damon, no 41 veremos o reencontro Bellmon e vamos caminhar para a reta final da nossa história...o que vocês acham que vai acontecer?!