Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 38
Chapter 38 - Caribbean, hunters and vampires in the sun.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!!
Queria agradecer a todos pelos reviews do capítulo passado, amo vocês!!
Não vou enrolar muito aqui, mas preciso que vocês leiam as notas finais, é importante ♥
Boa leitura!



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Isabella

Aquele mês em Nova Orleans foi um tanto quanto divertido, tirando a parte em que meu tio quase me empalou em um caixão, eu até que aproveitei mais do que podia.

Flashback on

A caçada foi excelente, fazia um tempo que eu não me aventurava dessa forma, a primeira e última vez havia sido no dia da minha “transformação”, onde eu finquei as presas em um segurança qualquer.

Mas agora eu evoluí, cá estou eu, desovando o corpo de um estuprador desgraçado que teve o azar de me pegar em um mal dia...pobrezinho.

Assim que terminei de jogar o indivíduo na lixeira do beco eu decidi curtir de fato o Mardi Gras, me acabei na bebida e tenho a leve sensação de que beijei um cara chamado Steve.

Enfim, o fato é que eu estava psicologicamente abalada e decidi demonstrar isso do jeito mais insano do universo, que era matando pessoas, bebendo e beijando caras que eu acho que jamais verei novamente na vida.

Depois de passar praticamente a madrugada inteira na festa eu criei vergonha na minha cara e voltei para a mansão Mikaelson onde meu tio me esperava no meio da sala com uma cara curiosa.

—Ai está você, como demorou, Isabella. – Ele se levantou da poltrona e foi ao meu encontro.

Eu estava bêbada, completamente bêbada, então vocês já imaginaram a cena que se sucederia em poucos instantes né?!

—Eu precisava resolver uns problemas. – Pude sentir meu rosto fazendo uma curva de deboche nos lábios.

—Quais problemas? – Ele estava vindo cada vez mais pra perto de mim.

—Alguns problemas, titio. – Ri. – Nada que você tenha que se preocupar, ta tuuuudo bem.

—Você bebeu demais, mas que droga! – Ele cerrou os punhos. – Venha, vou te deixar no seu quarto, você precisa descansar. – Me pegou no colo.

—Me solta, eu quero beber mais. – Me debati choramingando.

—Se você fazer pirraça mais uma vez eu juro que vou enfiar uma adaga no seu peito e você vai ficar deitada em um belo caixão pelo tempo que eu quiser, estou sendo bem claro? – Ameaçou no pé do meu ouvido.

Eu já sabia de vários boatos que diziam respeito a ele sobre essa mania de botar seus parentes mais próximos para dormir, eu podia estar bêbada, mas tinha plena consciência de que meu tio não era o tipo de pessoa que fala duas vezes, então resolvi me calar naquele momento.

Klaus seguiu pensativo para o meu quarto onde me depositou delicadamente na cama, tirou meus sapatos e me cobriu com um edredom, eu tinha quase certeza de que não me lembraria de quase nada daquela noite, então eu simplesmente me deixei relaxar e fechei os olhos esperando o sono vim.

(...)

Flashback off

Depois daquele dia eu nunca mais me atrevi a beber igual uma louca a ponto de ficar bêbada e lunática, e meu tio, bem, esse também não tocara no assunto durante o restante dos dias, e eu agradeci mentalmente por isso, de algum jeito, a possibilidade dele vim me dar algum sermão sobre meu comportamento naquele dia me assustava, ele não era meu pai, mas estava na posição do mesmo naqueles meses e eu tinha que respeitá-lo.

Mas isso não importa mais, hoje já estou arrumando minhas malas e me despeço de Nova Orleans com a sensação de que estou levando comigo diversos ensinamentos e aventuras, não sei se contei a vocês mas em trinta dias abati quarenta e cinco pessoas, a maioria era delinqüente o que me fez ser conhecida pelos moradores da cidade como uma justiceira.

—Isabella, estou só aguardando por você. – Gritou meu tio da sala.

—Estou descendo! – Gritei de volta.

Dei uma última olhada no espelho e peguei minhas malas, umas duas bolsas para ser mais precisa. Abri a porta do quarto saindo do mesmo em sequencia, desci as escadas de acesso ao primeiro andar e encontrei novamente Klaus fissurado no quadro a sua frente, o mesmo quadro do dragão.

—Você gosta mesmo desse quadro, hein. – Cruzei os braços no pé da escada.

—Gosto, apesar dele me lembrar de coisas ruins eu gosto dele. – Pegou minhas bolsas e colocou em suas costas. – Preparada para a nossa próxima parada?

Assenti animada.

—Então vamos. – Me guiou até a porta e depois até o carro.

Pegamos a estrada no inicio da manhã e ao que tudo indicava a viajem seria um pouco exaustiva.

A medida que íamos nos afastando e o som do rádio preenchendo as lacunas dos meus pensamentos, eu me atinei para o que me levou a chegar a esse ponto, lembrei-me da minha família que deixei em Mystic Falls, da minha avó maluca que provavelmente está me caçando neste momento e dele...infelizmente ele ainda não saiu da minha cabeça.

Eu venho tentado a todo custo durante todos esses dias afastada me manter concentrada em esquecer certos olhos azuis mas isso vem sendo um pouco complicado quando uma certa loirinha metida a cúpida me manda duzentas mensagens durante o dia com fotos e tentativas de convencimento em relação ao amigo.

Até aonde eu sabia ele estava instável, Stefan (traidor) temia que o irmão desligasse a humanidade e iniciasse uma chacina nada agradável (não que eu me importe). Os demais pareciam bem, meus pais estão trabalhando de forma decidida para encontrar Ester, já Bonnie e Elena estão com vergonha até da própria sombra, provavelmente estão temendo a minha volta, e eu no lugar delas de fato temeria, pois se aquelas vadias pensassem em aprontar alguma comigo, eu arranco o coração delas e dou para os cachorros comerem (eu não tenho cachorros, mas arrumaria um só para estraçalharem aquelas cretinas).

—No que tanto pensa? – Klaus me despertou.

Respirei fundo antes de começar a falar.

—Estou pensando no meu pai, na minha mãe, nos meus amigos, na minha avó... – Encarei a estrada.

—E nele. – Meu tio me olhou de canto esperando que eu respondesse mas nada saiu da minha boca, o que deu uma mega brecha para que ele assumisse a palavra. – Olha, um dos motivos dessa nossa viajem é justamente fazer você não pensar muito nele, mas parece que não anda surtindo muito efeito.

—O problema não é isso, tio, o problema é que todas as vezes que eu pego esse maldito celular eu vejo as fotos que Caroline me envia dele, vejo como ele está mal, deprimido e eu começo a pensar se ele realmente é tão culpado assim, é muito difícil não pensar nessas coisas. – Soltei um pouco exausta.

—Eu entendo que seja difícil, ainda mais com a Barbie te perturbando, vamos fazer o seguinte, desligue o celular e só ligue-o somente quando você for entrar em contato com seus pais, fora isso apenas curta a viagem. – Propôs.

—Parece boa essa sua ideia...vou aderir. – Sorri pegando o aparelho e desligando o mesmo. – Sei que você não vai me dizer mas vou arriscar perguntar o nosso segundo destino.

Klaus ficou enigmático, mas logo abriu o porta luvas e retirou dali um folheto estendendo à mim logo em seguida.

Não hesitei em pegá-lo e ler em voz alta o conteúdo do papel.

—Procurando algum lugar para passar suas férias?! Que tal as ilhas Caribenhas?! Não perca tempo e faça logo sua reserva. – Arqueei as sobrancelhas. – Agora você me surpreendeu...Caribe?!

Um sorriso enorme brotou nos lábios do Mikaelson mais velho.

—Um tanto irônico não é verdade?! Vampiros no sol, tomando banho de mar como pessoas normais e vivendo como pessoas normais. – Falou enquanto pegava a rodovia de acesso à ilha.

—Nunca havia pensado nessa possibilidade de vampiros andarem no sol, eu digo isso fazendo referencia a raça dos Cullen, ao contrário de nós, eles brilham ao receber contato com a luz solar, estranho não é? – Ri só de imaginar aquela família em uma praia.

—Eu não diria que são estranhos, diria que são fadas. – Gargalhou e eu o acompanhei. – Mas por falar nos Cullen, eu soube que você encontrou com o seu ex namorado no Mardi Gras, foi por isso que você entornou o caneco naquela noite?

Merda. Porque ele tocou nesse assunto?! Porque ele tinha que falar sobre isso?!

—Em partes sim. – Soltei depois de um bom tempo. – Ele foi cruel em todos os sentidos comigo, então quando eu vi ele ali, do meu lado, fingindo que nada havia acontecido, uma mágoa enorme me atingiu, como se ele estivesse me apunhalando outra vez, e eu fui estúpida em achar que bebendo e matando estupradores eu iria me sentir melhor. – Desabafei.

—Você matou estupradores? – Klaus estacionou em frente a um mega hotel.

—Sim, isso é ruim? – Sai do carro colocando meus óculos escuros.

—Não, jamais, mas nunca pensei que você fosse o tipo de vampira justiceira da família, não é nada mal. – Deu de ombros caminhando até o hall.

O segui suspirando.

—E então?! Qual é o plano? – Desconversei.

—O plano é você pegar esse cartão, subir para o quarto presidencial, colocar roupas confortáveis e me encontrar na praia, claro, se você quiser. Mas vou te dar a liberdade de ficar em seu quarto e sair quando se sentir melhor. – Me entregou o cartão.

O abracei agradecida e peguei o elevador rumo a minha suíte que ficava no vigésimo quinto andar, o último.

Chegado ao meu destino segui para a porta do quarto a abrindo e quando eu coloquei meus pés ali e focalizei na coisa, ou melhor, no que estava sentado na cama eu quase cai dura para trás.

—Como você me achou? – Arfei.

Ele se levantou calmamente e veio em minha direção, eu estava paralisada, não sabia como reagir.

—Você achou que eu ia esquecer, sua hipnose não funcionou comigo Bella, ou melhor, eu me lembrei de tudo, e acho que devemos conversar. – Dean Winchester trancou a porta atrás de mim e cruzou os braços me encarando.

Ótimo!


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Notas finais do capítulo

Então meus amores o negócio é o seguinte: Dean e Bella vão se acertar e terão um relacionamento (não se desesperem Bellmon, eles vão ficar juntos), mas preciso saber se vocês querem hot Belldean no próximo capítulo porque o 40 vai ser o pov Damon e 41 o reencontro deles e tals...então preciso que me digam, e outra coisa, vou dar aqui três opções de lugares para a última parada dos nossos amados personagens:
1 - Espanha
2 - México
3 - Colômbia
Votem!! ♥