Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 31
Chapter 31 - I'm crazy about you


Notas iniciais do capítulo

Eu não deveria estar postando este capítulo devido ao baixo número de reviews que eu recebi...estou muito triste mesmo, estou pensando em até encurtar a fanfic...enfim, gostaria de agradecer as duas flores que comentaram no capitulo passado a Terumy e a Ana Raposo, obrigada de verdade ♥
Gostaria também de convidá-los a lerem minha nova fanfic, link segue abaixo
https://fanfiction.com.br/historia/727032/Meu_Querido_Professor/
Espero que gostem!



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*Katherine*

Naquele mesmo dia da nossa “tarde familiar” passei boa parte do tempo analisando os fatos ao meu redor. Eu estava de volta, com a minha vida, com a minha filha e agora tinha o meu primeiro e até então para ser sincera, o meu último amor. Passar tanto tempo ao lado das pessoas que são importantes para mim me fez pensar que talvez, só talvez, eu devesse criar vergonha na cara e resolver as coisas de forma adulta.

Quando a noite caiu, inventei uma desculpa para Bella alegando que iria no Grill tomar um porre, a mesma riu mas no fundo ela sabia o que eu estava pretendendo fazer, o que me deixava assustada, pois a nossa sintonia era algo anormal.

Peguei meu casaco e desci as escadas, encontrei com Damon no sofá, estava pensativo, distante, provavelmente não notaria a minha saída na surdina. Entretanto, me enganei fatalmente ao sentir sua presença atrás de mim, eu sabia o que ele falaria, mas não instigaria, deixaria que ele tomasse tal iniciativa.

—E então sogrinha, já está abandonando o barco? – Senti o peso de sua voz.

—Não, Damon. – Me virei. – Sei o quanto estaria contente se me visse indo embora, pois assim, você não teria que conviver que está namorando a minha filha.

—Sabe que me arrependo de 1864, não é?! – Seus olhos azuis carregavam mágoa.

—Sabe, Damon, não sou o tipo de mulher que se arrepende das coisas que faz, isso não seria diferente , não me arrependo de ter conhecido você e Stefan, amei os dois, mas nada se compara ao sentimento que tenho pelo pai da minha filha. – Desabafei.

O que eu estava fazendo?! Desabafando com Damon Salvatore?! É sério isso?!

—Eu sei disso, Katherine, ou melhor, Katherina. – Ele se aproximou dando um sorriso torto de lado e eu sorri também. – Sempre será o Elijah.

Meu sorriso se alargou mais ainda, e como sinal de redenção eu ofereci minha mão a ele, se o mesmo queria fazer parte da família, teria que passar a conviver de forma amigável com os pais da namorada.

—Se você ousar contar isso para alguém eu acabo com você. – Ameacei logo em seguida.

—Eu sei que acabaria. – Ele riu. – Bico calado sogrinha.

Revirei os olhos e sai da mansão. Estava totalmente decidida a acertar as coisas com Elijah, parecia ser precipitado?! Claro, não discordo, mas vejam bem, tem mais de um século que sou louca por ele, e por mais que as circunstâncias tenha nos separado eu não podia negar que ainda amava aquele homem, então nada mais justo aproveitar a chance que a eternidade nos deu, não posso perdê-lo novamente, não posso deixar que minha infantilidade seja mais forte do que meus sentimento.

E foi com esse pensamento que eu parei estática em frente a mansão dos Mikaelson, era loucura estar ali, poderia muito bem encontrar Klaus e ter meu pescoço quebrado ali mesmo, mas a casa estava toda apagada, parecia não haver ninguém, muito menos Elijah. Já estava por virar as costas, quando eu o senti.

—Katherina, o que faz aqui? – Aquela voz tão conhecida soou em meus ouvidos.

Respirei fundo antes de virar-me novamente. “Não perca o foco, Katherina Petrova”.

—Eu só...bem, só vim aqui saber se está tudo bem. – Desviei meu olhar do dele.

Elijah aproximou-se um pouco mais, minha respiração ficou completamente descompensada, era nítido meu nervosismo.

—Estou bem, estava te observando do telhado. – Deu um meio sorriso. – Porque veio, Kath? E não me diga que é porque queria saber se estava tudo bem, ainda mais na situação que estamos, você mal dirige a palavra a mim.

Perdi o ar totalmente. Já disse que estava nervosa?! Eu não deveria estar com isso, esse nervosismo idiota, eu tinha uma história com ele, porque estou me comportando como uma adolescente que está na frente do seu amor secreto?! Isso soa tão ridículo.

Arrisquei lançar uma olhada para Elijah, o mesmo estava impecável como sempre, mas não usava o costumeiro terno e sim algo mais...casual?! Não importa, ele estava lindo do mesmo jeito, sempre foi.

—E então?! Não vai dizer nada a respeito? – Continuei calada. – Sendo assim, boa noite, Kathy. – Fez menção de ir embora mas eu o impedi.

—Espera! – Ele parou ainda de costas para mim. – Eu vim porque...droga! Eu vim porque eu não consigo tirar você da cabeça, na verdade eu não quero tirar você da minha cabeça. – Pausei. – Isso é realmente ridículo, desculpa, vou voltar para a mansão.

Soltei um longo suspiro antes de dar meia volta e ir para o carro, mas antes que eu pensasse em abrir a porta do mesmo, mãos gentis enlaçaram a minha cintura.

—Eu não consigo tirar você da cabeça, nunca tirei para ser sincero. – Sussurrou no meu ouvido e eu arfei. – Não sabe como eu estou louco por você, desde sempre eu fui, mas agora parece que meu desejo por você é dobrado, e eu sei que você sente alguma coisa por mim, ainda.

Arrisquei ficar de frente para ele novamente, e aqueles olhos escuros, ah como eu me perdi naqueles olhos tantas vezes...Eu estava pouco me lixando para tudo, eu o queria, e ele havia acabado de dizer que também me queria, não tinha mal algum fazer o que eu estava querendo, não é mesmo?!

Avancei meus lábios e logo pude sentir o gosto dos seus. A sensação de estar finalmente em casa pairava. No inicio, Elijah estava um pouco confuso, mas logo essa confusão passou dando espaço para o toque de suas mãos em minhas costas me puxando ainda mais para ele, tratei de envolver meus braços em volta de seu pescoço e não demorou muito para que o nosso beijo ficasse urgente, como se aquele fosse o último de nossas vidas, paramos somente quando o ar realmente foi necessário.

—Droga! Eu sinto a sua falta. – Suspirei.

Elijah sorriu de orelha a orelha.

—Acho que não tem porque fingirmos que não sentimos nada um pelo o outro...na verdade, você não tem motivos para isso, porque eu deixei bem claro que ainda te amava quando nos reencontramos. – Ele disse com um sorriso vitorioso nos lábios.

—Eu tinha que fazer meu papel de difícil, senão, não teria graça. – Bati de leve em seu braço e ele riu.

Mas logo voltamos a nos beijar, e de forma delicada, Elijah me pegou no colo e me levou para dentro da mansão, para o seu quarto, onde passamos a melhor noite de nossas vidas.


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Notas finais do capítulo

Capítulo todo Kalijah porque eu amo esse casal...quero reviews :(



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