Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 23
Chapter 23 - The game began: Blood in the hands


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!
Estou tristinha com vocês...cadê meus comentários bombásticos?! Minhas recomendações?! Estou triste...
Contudo, gostaria de agradecer a todas as meninas que comentaram no anterior, obrigada suas lindas, isso faz toda a diferença ♥
Capítulo regado de perguntas sem respostas...boa leitura!!



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Isabella

Acordei com uma claridade incômoda em minha face, era dia, sem sombra de dúvidas. Deveria ser no mínimo umas sete e meia da manhã, o que me fez praguejar para mim mesma que eu tinha mais tempo para descansar.

O baile dos Mikaelson seria hoje, e como eu estava ansiosa ao extremo para conhecer minha família eu não hesitei em me levantar em um salto. O dia seria particularmente longo e exaustivo, mas se eu tivesse que enfrentar isso para obter respostas eu não pensaria duas vezes em passar por isso tudo com um sorriso no rosto.

—Que bom que acordou. – Não foi Damon que falou, e sim, Stefan.

O olhei assustada por uma fração de segundos, mas logo pude notar o motivo de sua presença ali, eu havia dormido em seu quarto, droga!

—Stefan...nossa me perdoe, eu...bem... – Tentei explicar mas falhei.

—Não precisa se desculpar, cheguei antes do previsto, não é mesmo?! – Ele riu divertido. – E sei que está correndo da cama do meu irmão, o que é uma atitude sensata.

Ri com seu comentário.

—Prometo que voltarei para a casa da Bonnie depois do baile. – Fiz sinal de redenção me levantando.

—Não há necessidade, pode ficar aqui, Elena e eu vamos nos mudar para a casa do lago da família dela, agora que você trouxe Damon de volta, uma hora ou outra precisarão de privacidade. – Ele sorriu e eu senti meu rosto queimar.

—Roubando a namorada do irmão de novo Stefan?! – Damon surgiu fazendo biquinho.

Eu sabia que ele estava se referindo a cópia fiel da Elena, mas aquilo de certa forma me incomodou, se ele ainda joga isso na cara de Stefan deve-se ao fato de que algum sentimento ali, dentro dele, não morreu.

—Não, Damon, sabemos muito bem a história e além de não querer repeti-la, amo minha Elena muito mais do que amei Katherine. – Stefan se virou para Damon dando um sorriso falso. – Estava apenas falando com Isabella que estou de mudança, e que vou deixar meu quarto para ela.

—Vai se mudar para onde?! Pensei que você estava com saudade do seu irmão. – Damon sorriu torto.

—Vou me mudar com Elena, não é longe daqui, virei com frequência ver se minha cunhadinha está salva e inteira. – Stefan bateu nas costas do irmão e saiu pela porta, nos deixando sozinhos.

—Acho incrível sua capacidade de em um dia estar morrendo de amores pelo seu irmão, e no outro vocês quase saírem no tapa por um motivo idiota. – Eu suspirei.

—É uma característica Salvatore, se não brigamos não podemos ser considerados como uma família unida, a maioria das mulheres que passam nas mãos dos irmãos acabam sendo disputadas por ambos, mas fique tranquila, você é a exceção. – Damon abriu as cortinas.

Aquilo me fez recuar, toda vez pela manhã eu estou tendo uma certa dificuldade para me acostumar com a luz solar...estranho.

—Fecha isso. – Rosnei.

Damon me olhou curioso mas não fechou as cortinas me deixando nervosa.

—O que você sente quando os raios UV entram em contato com a sua pele?! – Ele se aproximou sentando ao meu lado na cama, recuei. – Isabella, isso é sério. – Eu não disse nada e Damon tomou uma atitude.

Ele puxou de forma delicada meus pulsos para que eles recebessem o calor do sol, uma sensação de queimação subiu sobre meu corpo me fazendo arfar e puxar meu braço de volta.

—Bella, você está apresentando os primeiros sinais de um vampiro. – Damon encarou meus olhos.

Virei o rosto e foquei no meu cordão pendurado no gancho da penteadeira, levantei com uma rapidez inumana me fazendo arfar mais ainda, o que estava acontecendo comigo?!

Peguei o cordão e vi uma extrema necessidade de colocá-lo em meu pescoço. Senti um certo alivio assim que ele se encaixou em minha pele, Damon me olhava em forma de estudo.

—Bella...acho que temos um problema.

Engoli em seco.

(...)

—Bella está se transformando em uma vampira, assim de uma hora para a outra?! – Bonnie estava perplexa assim que Damon aconteceu o ocorrido.

Eu agora estava sentada meio isolada no outro lado da sala, estava assustada comigo mesma.

—Vou analisá-la. – Bonnie disse se aproximando de mim.

Sua expressão era séria e firme, ela depositou suas mãos em minhas têmporas e fechou os olhos, não demorou muito para que o assombro passasse em seu campo de visão.

—Ai meu Deus, Bella está em transição, alguma bruxa que não sou capaz de descobrir quem é fez o feitiço de abertura, mas dessa vez para liberar o seu lado vampira. – Bonnie sentou-se estarrecida no sofá a minha frente.

—Mas para fazer isso, a bruxa não tem que estar cara a cara com a Bella?! – Damon perguntou curioso.

—Não necessariamente, ela só precisaria de algo importante para completar o encantamento, isso vai de um fio de cabelo dela até uma unha minúscula do pé. – Bonnie explicou antes de se virar para mim. – Bella, ontem quando saiu com Caroline, notou alguém te olhando demais, ou te seguindo...

—Acredite, não deu para observar nada disso, não quando se tem uma viciada em compras te arrastando para todas as lojas do shopping. – Suspirei.

—Isso é coisa do Klaus, isso faz parte do showzinho dele, ele quer provar alguma coisa nesse baile, e provavelmente vai usar você, Bella. – Bonnie me olhou com uma certa pena.

—Bella não vai nesse baile. – Damon falou quase que para si mesmo.

—Como não?! Isso é sobre mim, é sobre a minha vida, vocês não tem o direito de decidir nada por mim, se eu estou em transição, ótimo, vamos acabar com essa droga de uma vez, eu preciso ir. – Falei deixando os dois de boca fechada.

Depois de dois longos minutos, eu desisti de esperar qualquer resposta vinda deles, subi em disparada para o quarto antigo de Stefan que agora era meu e me tranquei no mesmo.

Toquei meu cordão e ativei meus pensamentos, depois daquela breve discussão na sala eu tive um certo djavu em relação as pessoas tomarem decisões por mim, não era a primeira vez que aquilo acontecia, com os Cullen foi a mesma coisa quando o assunto era  a minha vida.

Eu estava farta das coisas serem do jeito que as outras queriam, elas achavam que estavam me protegendo, mas elas não sabem que eu posso fazer isso por mim mesma, e na hora que eu quiser.

Respirei fundo e dei uma olhada no relógio digital em meu celular, fechei os olhos e voltei a dormir.

(...)

Acordei e notei que a noite havia caído, levantei em um pulo e fui em direção a porta, contudo, a mesma estava trancada, ótimo, comecei a esmurrá-la pedindo para que abrissem, mas ao que parecia eu estava sozinha em casa.

Senti um papel em meus pés descalços e me abaixei para pegá-lo, estava endereçado a mim.

Isabella,

Sei que assim que ler esse bilhete você irá ficar mais furiosa do que já está, sinto ter que te trancar nesse quarto, mas temo por sua segurança, de alguma forma, sua família está aprontando alguma e não creio que seja só para você.

Fique bem, amo você!

Damon

Eu estava a ponto de socar a cara do Damon se eu o visse agora, eu daria um jeito, ah se daria.

Fui para o banheiro onde eu tomei um banho rápido, peguei o vestido que Caroline havia me dado e o vesti, fiz minha maquiagem mais que depressa e calcei meus saltos, fiz alguns cachos em meu cabelo e peguei a máscara que era o passaporte de entrada para o baile.

Se tudo desse certo, nenhum dos Salvatores ou qualquer outra pessoa suspeitaria que eu era eu. Ri com esse comentário idiota, mas agora, minha preocupação era outra, como eu iria sair daquele quarto?! Pense Isabella...

Eu não tinha muitas opções, ou eu pulava a janela, ou eu arrombava a porta, decidi que pular a janela seria o melhor a se fazer.

Respirei fundo, eu estava torcendo do fundo do coração que minha transição ajudasse agora. Fechei os olhos, não pensei, corri, pulei.

(...)

Após sentir meus pés tocarem o chão eu soltei um ar aliviado, eu consegui pular e parar exatamente em pé, ótimo.

Notei que um dos carros dos Salvatores estavam a minha disposição na garagem, entrei no mesmo e liguei o carro através uma ligação direta.

Segui em uma velocidade considerada perigosa, mas eu precisava chegar em meu destino o quanto antes. Não demorou para que eu visse o local do evento, estava realmente cheio o que era ótimo, pois minha presença passaria desapercebida com facilidade.

Eu já estava na porta dos fundos, quando eu senti uma dor enorme em minhas gengivas, parecia que meus dentes iam cair de tanta dor. Eu comecei a sentir o cheiro de algo parecido com ferrugem, estava por toda a parte, minha garganta queimava mais do que tudo.

—Está tudo bem, moça?! – Um dos seguranças se aproximou de mim, o cheiro ficando mais forte.

—Eu...eu... – Eu comecei a choramingar. – Estou com fome. – Falei firme.

Sem hesitar pulei no pescoço do rapaz e finquei minhas presas recém adquiridas.

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Notas finais do capítulo

E então?! Loucas para saberem o que vai acontecer?! Comentem ♥



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