Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 21
Chapter 21 - The strange case of duplicates


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!!
Gratidão é a palavra certa para descrever o que eu sinto por todas vocês leitoras que leem e comentam na fic, gostaria de agradecer a Black Rose que recomendou a fic (eu adorei de paixão) e todas as demais que comentaram nos ultimos capitulos! Vocês moram no meu coração!
Gostaria também de divulgar para vocês o trailer maravilhoso da fanfic que o blog Painless Design fez, ficou perfeito!
https://www.youtube.com/watch?v=8yAbxjXFwfI
PS: Tem spoiler o/
Boa leitura ♥



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Isabella

Após a nossa troca de beijos repentina, Damon decidiu que seria melhor irmos dormir, afinal estávamos beirando as três da madrugada e eu havia gastado muita energia fazendo o feitiço de ressurreição.

Não pestanejei quanto a sua decisão, eu de fato estava extremamente exausta e só pensava em uma cama. Porém, ao chocar meu corpo na macia e enorme cama de Stefan Salvatore, o sono não veio, mas sim os meus pensamentos que tanto tento reprimir.

Desde minha viagem ao passado com Damon, eu pude sentir de maneira clara e objetiva que meus sentimentos por ele continuavam fortes e enraizados. Mas o medo de que aquilo fosse algo proveniente da maldição me deixavam de certa forma incomodada.

Contudo, os beijos que trocamos a pouco menos de uma hora atrás me fizeram criar uma certa esperança de que aquilo tudo era de fato real, que eu não estava sob efeito de um fardo transmitido pela maldição.

Eu não podia negar que ainda estava um pouco confusa, até uns meses atrás eu estava preocupada em como convencer Edward Cullen em me transformar em vampira, e hoje estou aqui, tentando desenvolver meus dons de bruxaria e tentando entender como eu sou uma “sanguessuga” sem ao menos sentir vontade de beber sangue humano igual uma louca.

Ri com esse pensamento. Para uma garota que vivia sendo considerada a boneca de porcelana eu estava me saindo bem no papel de bad girl que não se importava com nada e principalmente,não tinha medo de nada.

Me remexi na cama a fim de encontrar uma posição mais agradável para o meu corpo finalmente descansar, mas assim que eu fiz esse movimento dei de cara com um retrato bastante perturbador, era o rosto da Elena, sem sombra de dúvidas era a Elena, porém ela se encontrava com vestidos e penteados típico de 1800, e o nome ali entalhado não era da Gilbert e sim Katherine Pierce.

Não me contive, levantei-me mais que depressa da cama e fui até o quarto do Salvatore mais velho a fim de questioná-lo sobre aquilo. Eu me lembrava da história da Pierce que Damon havia me contado no nosso primeiro e pequeno desastroso encontro, mas eu queria saber o porque dela ser igual a Elena Gilbert.

Entrei de forma brusca em seu espaço, porém a cena com a qual me deparei me fez recuar instantaneamente, Damon dormia um sono pesado e tranqüilo, estava de bruços e suas costas nuas denunciavam sua respiração pesada.

Sorri sem jeito, não iria acordá-lo, poderia falar com ele amanhã, não havia problema. Sai na mesma rapidez que entrei e voltei a me deitar no quarto de Stefan, suspirei pesadamente ainda com a fotografia da Pierce em minhas mãos, de alguma forma aquele rosto me parecia familiar, e não, não é por causa da Elena, era como se fossemos próximas, como se tivéssemos uma ligação que eu tinha certeza que era impossível de ter.

Soltei o ar de meus pulmões, fechei os olhos e aos poucos fui me entregando ao sono mais do que merecido.

(...)

—Acorda, Bella, já passou da hora! – Uma voz cantarolou em meus ouvidos.

Nem me dei ao trabalho de ver quem era, simplesmente tampei meu travesseiro no desordeiro dos sonos que logo protestou mais uma vez.

—Tem uma boa mira...mas anda, levanta, fiz café da manhã.

Bufei. Mas que inferno!

—O que você quer no auge da manhã, Damon?! – Perguntei me virando na cama o olhando de baixo. – Dormimos tarde ontem, dá um desconto.

—Nada de descontos, você terá a eternidade inteira para dormir se quiser, agora levanta, temos coisas para fazer. – Ele me puxou usando sua força de vampiro.

Colamos nossos corpos mais uma vez, e céus, como meu coração batia rápido.

—Batimentos descompensados...gosto disso. – Ele falou em meu ouvido me fazendo arrepiar.

Nos desvinculamos.

—Tudo bem, não vou ganhar a discussão mesmo então, deixe-me tomar um banho e trocar de roupa, desço em quinze minutos. – Prometi o empurrando para fora do quarto.

Ele fez um beicinho, e eu revirei os olhos.

—Não seja uma garota malvada, quinze minutos no máximo, se passar desse tempo vou considerar o fato de que está com problemas e terei a obrigação de te salvar do banho maligno. – Ele sorriu maliciosamente.

—Muito espertinho você, mas agora vaza! – Fechei a porta a trancando.

Eu sei que aquela atitude foi ridícula levando em consideração que ele é um vampiro de 150 anos e pode derrubar uma porta com a mesma facilidade que abre uma tampinha de garrafa.

Peguei roupas limpas e me dirigi ao banheiro, me despi, liguei o chuveiro, logo a água quente e relaxante começou a percorrer meu corpo e eu deixei minha mente se deixar levar pelo momento de paz.

Passaram-se dez minutos, ainda sobravam cinco antes do prazo terminar, sai do banho, me sequei e vesti as roupas, penteei meus cabelos molhados, calcei o primeiro tênis que eu havia visto na minha mochila e desci.

—Uau, quinze minutos cravados. – Damon falou assim que viu, estava segurando um copo, provavelmente com bebida alcoólica.

—Seu café da manhã se resume em beber whisky?! – Arqueei as sobrancelhas.

—Ajuda a conter a sede de sangue. – Ele deu de ombros. – A propósito, mesmo tendo sangue de vampira e sendo uma vampira, seu sangue de bruxa parece ser tentador.

—Devo tomar cuidado com você então?! – Provoquei.

Damon se aproximou e tocou minha pele com sutileza.

—Não diria cuidado, mesmo porque quem deve ter medo aqui sou eu, você é mais poderosa do que pensa. – Ele disse com voz rouca.

—Mais segredos...Até quando vou continuar como a alienada daqui?! – Cruzei os braços.

—Não é tão simples como pensa que é, alguns segredos são de certa forma pesados demais, você precisaria de muito tempo para digerir. – Ele sentou-se no sofá.

—Como por exemplo a Katherine ser a cara da Elena?! – Comecei o assunto.

Damon tomou uma postura mais rígida, mas assim que eu mostrei a foto ele a tomou de mim com delicadeza.

—Isso é uma longa história. – Ele depositou os pés em cima da mesinha.

Me joguei ao seu lado e o encarei.

—Eu não tenho pretensão de fazer nada de importante hoje, e tenho certeza que você também não, então vamos lá, pode começar a desembuchar o que você sabe sobre isso aqui, porque é bem estranho.

Ele pareceu pensar um pouco, mas depois que soltou um grande suspiro começou a falar.

—Bem, não vou entrar na história de 1864 mesmo porque você está cansada de saber, mas veja bem, ao que parece, Elena é um tipo de duplicata, uma gêmea de outra década de outro século, gêmea idêntica devo ressaltar. – Ele falou apontando para a foto. – O caso das duplicatas é mais complexo de se entender, vai por mim, eu estava do lado de Stefan quando ele encontrou Elena pela primeira vez e acredite, foi bem estranho, mas se considerarmos o fato de que nada no nosso mundo é normal, o fato da Katherine e Elena serem idênticas não se torna a principal atração do show de horrores.

—Você me disse que Katherine foi a vampira que transformou vocês, mas nenhum de vocês se deu o trabalho de investigar sobre a vida dela antes de Mystic Falls? – Eu falei involuntariamente.

Uma parte de mim acreditava que a Pierce tinha dedo no meu passado, eu não sabia como e nem  o porque, apenas sabia.

—Tudo o que sabemos é que ela era órfã, tinha perdido os pais em um incêndio. – Damon deu de ombros. – Katherine foi e sempre será um enigma a ser desvendado.

—Espera, ela ainda está viva? – Perguntei em um salto.

—Ela é uma vampira vadia e calculista, é claro que ela está viva. – Ele disse cruzando os braços. – Mas nem tente procurá-la, Katherine te acha e não o contrário.

Refleti um pouco sobre aquela frase, essa história só havia me deixando ainda mais intrigada com essa confusão toda envolvendo vampiros, bruxas e lobisomens. Eu sabia que ela tinha ligação com o meu “maravilhoso” passado, mas o que?!

A campainha tocou e eu fui tirada dos meus pensamentos. Damon foi abri-la e eu decidi ficar quieta na sala, até que um grito esganiçado invadiu meus tímpanos.

—AI MEU DEUS! VOCÊ É O DAMON! – Era Caroline.

—ISABELLA! ME AJUDA AQUI! – Damon gritou.

Droga, esqueci da Caroline.


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Notas finais do capítulo

E então?! Gostaram do trailer?! E do capítulo?! Aceito reviews, cartas e recomendações...♥



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