Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 10
Chapter 10 - Mikaelson


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Mais um capítulo pra vocês!
Estou bem triste com todas vocês 3
Cade meus reviews?! :'(



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Isabella

Acordei e ainda era noite, fiquei apagada por no máximo duas horas. Forcei minhas pálpebras a se abrirem e as minhas vistas á falta de claridade. Eu estava deitada em algo duro e frio, apalpei o ambiente e constatei que eu me encontrava no chão do meu quarto. Meu corpo doía, meus ossos pareciam esmagados e meu pulso...bem, este ardia, mas não com tanta intensidade como antes. Foi então que eu notei, a marca da mordida parecia estar queimada, como se algo tivesse corroído a cicatriz.

—Acredita no que falei agora? – Damon apareceu sentado em minha frente.

Dei um pulinho de susto me recuperando logo em seguida.

—Acreditar cegamente não, mas algo me diz que você pode estar falando a verdade, mas ainda é cedo para tirar conclusões, preciso de mais respostas, essa bagunça toda ainda não faz sentido para mim. – Falei me sentando na mesma posição que Damon.

—Já é um começo. – Ele sorriu torto – Precisa de ajuda?

—Você ainda pergunta?! – Fiz uma careta. – Você parecia fraco desde a última vez que nos vimos. – Comentei.

—Agradeça aos seus novos amigos, eles me acertaram um tiro com bala de sal, isso enfraquece os fantasmas. – Damon falou de forma áspera.

—Acho melhor você não aparecer quando eles estiverem comigo, e também não vou contar para eles que você anda falando comigo. – Assegurei.

De alguma, Damon me parecia ser mil vezes mais confiável do que os Winchester, mas eu não vou deixar isso transparecer, não agora.

O fantasma em minha frente se limitou a sorrir e assentir e eu devolvi o gesto.

—Acho melhor começarmos a minha busca pela verdade agora. – Eu disse me levantando devagar e indo ligar o notbook.

Damon me seguiu e sentou-se ao meu lado na cama. De alguma forma, aquela proximidade era boa, me fazia bem.

—Vamos lá, o que devo procurar primeiro?! – Falei pensando alto.

—Porque não arrisca a existência dos Originais?! – Damon palpitou.

Dei de ombros e digitei na caixinha de busca: ‘’Família de vampiros Originais”

A pesquisa resultou em mais ou menos 1800 sites que falavam sobre os vampiros velhotes. Soltei um longe e denso suspiro.

—Ei, não se desespere, olha só, esse site parece ser confiável, é um arquivo de uma biblioteca da cidade de Nova Orleans. – Damon falou enquanto apontava o link na tela do computador.

Aquilo parece curioso e interessante. Como não havia nada a perder, cliquei no site e logo de cara apareceu um livro online que parecia contar detalhadamente a trajetória dos Originais. Selecionei a primeira página e procurei no índice, algo que pudesse facilitar as coisas, e não deu outra, capítulo 5 era intitulado como A Família Mikaelson – Os Originais.

A história presente no capítulo em questão era bem próxima da história contada pelos Winchester, porém com mais riqueza de detalhes do que nunca.

—Damon, olha isso, aqui diz que a família Original é composta por cinco herdeiros, sendo que um deles é uma garota, a identidade de todos eles é desconhecida e o rosto também, a única coisa que sabe-se sobre eles é que esse núcleo familiar era conhecido como Os Mikaelson. Viviam em uma aldeia em Nova Orleans e sofriam ameaças de lobisomens, a mãe dos garotos era conhecida como uma bruxa poderosa e teve um caso com um lobisomem, o que resultou em um filho que logo foi descoberto por Mikael, o atual esposo da bruxa, como o bastardo da família. – Comecei a contar.

—Acha que ele pode ser o seu pai?! O bastardo?! – Damon questionou.

—Bom, a história que Sam e Dean me contaram é bem parecido, e bem, que homem aceitaria um filho fruto de uma traição da sua esposa?! Tudo bem que esse garoto não tinha culpa dos atos da mãe, mas o pai tinha motivos para odiá-lo igualmente com a mãe. – Comecei a fazer suposições, e de alguma forma aquilo parecia fazer sentido para mim.

—Então a única coisa que sabemos até agora é que você é uma Mikaelson. – Damon foi ajudando.

—Sim, ao que parece meu nome verdadeiro é Isabella Mikaelson. – Concordei.

—Nome legal, porque não joga esse nome no site de buscas?! Talvez encontre algo. – Damon sugeriu.

—Você parece saber muito sobre tecnologia, isso deveria ser impossível para alguém que viveu na época da primeira guerra mundial. – O olhei desconfiada.

—Posso estar aparecendo para você só agora, mas acredite, eu perambulei no anonimato por muito tempo, sei de coisas até mais avançadas do que isso. – Ele revirou os olhos.

Dei de ombros e voltei minha atenção para a tela do computador, digitei com um leve pesar o meu suposto verdadeiro nome, não sabia se as informações que encontraria ali seriam boas, se eu realmente for uma vampira/bruxa, só Deus sabe as coisas horríveis que eu posso ter feito durante todos esses séculos.

Respirei fundo e apertei o “Enter” e para a minha surpresa, nada aconteceu, nenhum site, nada, pesquisa com resultado zero para o meu nome.

—Acho que nossas deduções falharam. – Falei evidentemente frustrada.

—Talvez não, e se a sua existência tivesse sido preservada? – Damon levantou a possibilidade.

—Você diz...apagada?! Tipo, ninguém sabe que eu existo?! – Eu comecei a entender aonde Damon queria chegar.

—Isso, quando eu te conheci, você me disse que não sabia seu sobrenome, só que se chamava Isabella. – Damon me contou.

Ainda era estranho ouvi-lo falar que me conhecia na época em que morreu, mas aquilo aos poucos ia se tornando normal a medida que eu ia descobrindo o que de fato aconteceu comigo.

—Isso justifica o resultado da pesquisa para Isabella Mikaelson, mas também significa que estamos na estaca zero novamente...isso é tão frustrante. – Levei minhas mãos ao meu rosto.

Damon se aproximou e por incrível que pareça me tocou, e eu senti seu toque.

—Porque eu sinto seu toque? – Perguntei perigosamente perto dele.

—Porque eu não estou morto, Bella, estou preso na maldição que lançaram a você, preciso que você me liberte, preciso que você se lembre, só assim, você vai poder me trazer de volta, e quando você se lembrar, vai lembrar de mim, vai lembrar o quanto éramos felizes. – Damon foi falando aproximando ainda mais nossos corpos.

Eu não estava afim de sair daquela sensação, me entregaria ao que viria sem medo, contudo, quando eu fecho os olhos me preparando para o beijo que viria, meu celular toca e a presença de Damon se esvai com a mesma rapidez que ele chegou.

Acordei do transe e atendi o telefone.

—Bella, está afim de retomar as suas lembranças? – Dean falou com uma voz rouca no telefone. – Temos algo aqui que pode te ajudar com isso.


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Notas finais do capítulo

E então?! O que acharam?!



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