Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 1
Chapter 1 - Curse


Notas iniciais do capítulo

Olá people o/
Primeiro capitulo espero que gostem, já tenho quatro capítulos feitos então me mandem reviews e eu posto o próximo :3



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*Em 1465*

— Estou com medo. - Dizia aos prantos a morena de cabelos encaracolados.

—Fique calma, ela não vai nos achar, dei um jeito nisso. - O homem tentou acalmar a moça em sua frente.

O choro da criança repousada no berço de madeira tirou o casal da breve discussão.

— Como alguém poderia querer fazer mal a uma criança tão delicada como ela?! - Suspirou a mulher.

— Você conhece minha mãe...se ela não te aceitou, provavelmente não vai aceitar nossa filha. - O homem dizia com frustração.

A mulher prostrada ao lado do berço da pequena Isabella apenas suspirava. Ouviram alguém bater na porta e ambos foram domados pelo pânico. Seria a megera que tanto queria machucar a pobre criança que agora chorava com mais intensidade?! Ambos torciam para que não o fosse, relutante, o pai da menina olhou para a mulher que tanto ama, esta apenas assentiu.

— Quem é?! - Ele perguntou.

Não obteve resposta.

Ficaram imóveis por longos cinco minutos, medo, desespero, aflição...esses eram os sentimentos que o casal lutava em reprimir.

A porta abriu com um estrondo, e uma mulher de mais ou menos quarenta anos apareceu na sala, seus olhos transmitiam uma frieza profunda.

— Vocês dois são tolos em achar que eu não encontraria vocês. - Ela disse presunçosa.

— Vá embora. - Pediu a morena de cabelos encaracolados.

— Mãe...deixe-nos em paz. - Pediu o homem angustiado.

— Acha mesmo que eu vou deixar essa bastarda viver?! - Riu ironicamente.

— O que você quer em troca?! Vamos negociar, mas por favor, não mate minha filha. - A morena pediu entre soluços.

— Negociar?! Você só pode estar brincando...sua...vadia. - Rosnou a mulher.

— Não vou permitir que você insulte a mãe da minha filha. - Disse o homem com firmeza.

A mulher riu com desgosto.

— Você é um fraco, patético, mas desta vez serei misericordiosa.

— Como assim?! Explique. - Ordenou a homem hesitante.

— Vocês vão me dar a criança para um experimento. - Ela riu maldosamente

— Que tipo de experimento?! - O coração da morena se apertou.

— Um feitiço, vou lançar um feitiço nessa criança. - Deu de ombros.

— Podemos saber no que esse feitiço implicará?! - Questionou a morena.

— Não vem ao caso, estou dando uma saída para vocês seus insolentes, ou a menina vem comigo ou eu mato ela na frente de vocês. - Vociferou a matriarca.

A morena olhou para a filha que chorava e seguiu seu exemplo, logo mais lágrimas desciam pelo seu rosto. Só de pensar em nunca mais ver a filha já lhe partia o coração, mas o que fazer?! Não seria melhor preservar a vida da garota mesmo que isso separe a mesma da família?! Antes a dor de não tê-la por perto do que a dor de seu falecimento.

— Você nos promete que esse feitiço não implicará em sua formação? - Perguntou a morena.

— Prometo, mas se eu descobrir que um de vocês tentou se aproximar da garota eu mato ela na mesma hora. - Avisou a megera.

— O que?! Você vai ficar com ela?! - Questionou o homem.

— Não, não quero essa coisa perto de mim. - Indagou a mulher com repulsa.

Sem dar aviso prévio, a mulher se dirigiu ao berço e tirou a menina de um jeito brusco do recinto deixando o casal aos prantos.

(...)

*Em 1915*

*Por Isabella*

Era dia quando eu abatia a última vítima da minha sede insaciável de sangue. Eu sou uma vampira, fui jogada para viver sozinha aos dez anos, pelo pouco que sei, eu sou vampira de nascença, não conheço meus pais e não tenho curiosidade de saber, se me quisessem teriam ficado comigo, pelo menos é o que eu acho.

Estou no auge dos meus quatrocentos e cinquenta anos, com aparência de dezoito, entendam, pelo o que eu sei tenho além de sangue de vampiro, sangue de bruxa nas minhas veias, portanto consegui crescer facilmente.

Sai pela porta da frente do estabelecimento, deixando uma pilha de corpos para trás.

Segui pela floresta densa em minha frente, sem medo. Estávamos no início da primeira guerra mundial, o que justificava cada posto de vigilância militar no meio daquela floresta.

Continuei a minha caminhada despreocupada, meus trajes eram um tanto...exóticos, eu costumo me vestir com calças justas botas pretas e um espartilho, isso facilita a fuga depois de uma...chacina?!

Senti uma bala me atingir de raspão, aquilo ardeu, mas não me feriu gravemente, apenas estacas de madeira fariam isso, foi então que surgiu um homem correndo em minha direção, parecia assustado, suas orbes azuis me fitavam com angústia.

— Eu te machuquei?! - Perguntou arfando.

— Não...está tudo bem. - Garanti.

— Desculpe, atirei no que vi e acertei no que não vi. - Riu sem humor.

Assenti.

Ele já estava se virando para ir embora quando me vi perguntando:

— Posso pelo menos saber o nome do meu quase assassino?!

— Damon Salvatore. - Ele respondeu sorrindo.

— Isabella. - Devolvi o sorriso.

— E eu posso saber o sobrenome da moça valentona?! - Ela riu.

— Digamos que eu não saiba quem me procriou...vivo sozinha, só sei que me chamo Isabella. - Dei de ombros.

E era verdade, eu não tinha sobrenome, mas isso não fazia diferença para mim, não vou morrer por causa disso.

Damon se limitou a sorrir o sorriso mais lindo que eu já vi, não pude deixar de notar o anel que usava, parecia bem antigo, automaticamente me vi segurando meu cordão para me proteger do sol.

— Nos vemos por ai, Isabella! - Ele me tirou do transe.

— Isso seria um convite para um encontro?! - Sugeri.

— Porque não?! - Deu de ombros. - Amanhã me encontre na montanha para conversarmos, até logo. - Se despediu com um aceno.

Acenei de volta.

Amanhã, na montanha...parece que eu tenho um encontro...

(...)

Os dias passaram voando, desde o meu breve encontro com o Salvatore na floresta, venho tendo encontros constantes com o mesmo.

Descobri várias coisas sobre ele, inclusive que ele é um vampiro, me contou a história toda que o condenou a eternidade, principalmente seu ódio pelo o irmão.

Acabei contando o pouco que sei de mim mesma, e ele ficou impressionado, na verdade os poucos que sabem da minha história cheia de buracos ficam impressionados.

Não demorou muito e o inevitável aconteceu, Damon e eu vivíamos um romance, eu o amava imensamente, mas o destino tratou de tornar nossa pequena eternidade em nada.

Damon partiu para a guerra onde faleceu misteriosamente poucos dias depois de partir, e quando recebi a notícia de sua morte, palavras sussurradas pelo vento ecoaram em minha mente... "Você está condenada a viver na dor, sem amor, sem família e sem seus preciosos dotes, quando encontrares seu amor verdadeiro, tudo o que você ama terá a alma ceifada pela maldição, viva com a dor...Isabella"

E foi assim que tudo apagou.


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Notas finais do capítulo

E então?! Coments?! Flores?! Chocolates?! Façam uma autora feliz, deixe seu comentário o/
Beijos



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