Garota rara e diferente escrita por Adolfinho


Capítulo 12
A grande batalha


Notas iniciais do capítulo

Lembra quando eu disse que esse era o capítulo final?
Pois é, eu tava brincando. Queria ver a reação do público.
Enfim, espero que gostem.



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Depois da aula, todos nós fomos para os respectivos quartos. Eu adorei o meu quarto! É tão lindo! Tem um computador com acesso em todas as redes sócias, sangue de mentira para fingir que se cortou e postar no Tumblr, e muito Danoninho.

Tem um frigobar inteiro só de Danoninho. E eu vou me esbaldar agora.

Eu abro a portinha e tenho uma grande surpresa: Não tem nada aqui dentro. Isso é muito estranho.

Fico pensando em chorar, mas aí escuto um riso abafado. E ele está vindo de trás da porta do banheiro. Eu vou até lá e pego aquela loira oxigenada que disse que ia para Londres se enchendo dos MEUS Danoninhos.

— Merda – balbucia ela, com a boca cheia.

— Posso saber o que você está fazendo comendo o meu Danoninho? – eu pergunto, com as mãos na cintura.

— Ora, sua siliconada – diz ela – Eu sei que você está tentando roubar o Larry de mim. Por isso, eu resolvi roubar o seu Danoninho. E teria conseguido se você não tivesse aparecido bem na hora.

Ai, que raiva! Quando eu penso em dar um tapa na cara dessa vadiazinha, o alarme da escola toca.

— O que é isso? – eu pergunto.

— Droga! Valdemarte está atacando! – a loira responde.

Eu ouço a porta abrir com um estrondo. É Larry!

— Julieta, Hermitwo, Valdemarte e seu exército de demônios estão atacando a escola! – diz ele, aflito.

Nós três saímos correndo em direção ao pátio. Lá estão eles. Vários demônios. E um homem horrível e sem nariz, rindo como um louco.

— O Toddynho Filosofal será meu – grita ele, em meio a gargalhadas malignas.

— Temos que acabar com esses demônios! Usem a magia rara e diferente – diz Ronaldo, que acaba de se juntar a nós.

— Nutellum Supremus – grita Hermitwo, lançando um raio para cima dos demônios.

Eu faço alguns gestos. Vai ser a minha primeira magia!

— Danoninhius Dinus – eu grito, fazendo um ser com cauda frontal se materializar e matar vários demônios com golpes fatais. Ele desaparece logo em seguida.

— Bieberus Fofus – clama Ronaldo, lançando mais magia.

— Cutis Forius Zaynus – proclama Larry, derrotando ainda mais demônios.

Nós fazemos tudo o que conseguimos, mas não dá. Eles são em muitos, e nós muito da nossa energia rara e diferente para acabar com eles.

— Tenho uma idéia – diz Ronaldo – Eu vou dar minha energia para vocês, e assim vocês podem usar o Avada Kerara.

— Mas assim você irá morrer – diz Larry.

— Não temos outra opção.

Quando diz isso, Ronaldo lança um raio roxo em nós, restaurando nossa magia diferente. Ele cai no chão, e logo se transforma em purpurina. Ele morreu!

Mesmo tristes, Larry e Hermitwo se preparam para acabar com os demônios restantes. Eu me junto a eles.

— Avada Kerara! – gritamos nós todos em uníssono.

Um poderosíssimo raio com uma mistura de Nutella, Arco Íris, Nescau e Danoninho parte de nossas mãos e mata todos os demônios. Valdemarte fica furioso e parte para a nossa direção. Ele lança um raio em Hermitwo, e ela é lançada para longe.

— Você – diz ele, apontando para a mim – Sua raridade está me atrapalhando! Eu vou acabar com você! Você pode pensar que é invencível, mas há uma magia que nenhuma garota rockeira, shipper, gótica e rebelde consegue suportar.

Eu fico perplexa! Será que esse cara de pavão vai conseguir me derrotar? Será que ele irá roubar o Toddynho Filosofal?

— Louçus Sujus – grita Valdemarte, lançando um raio em minha direção.

Vejo minha vida passar diante de meus olhos. Vejo quando eu nasci, quando meu pai morreu em uma acidente, quando comecei a estudar na Doce Love, quando me apaixonei por Harry Styles, quando ganhei o concurso. Eu vejo tudo, como em um filme, fecho os olhos e me preparo para o impacto. O raio acerta algo...

E não sou eu!

Abro os olhos! Larry foi atingido, e há um buraco enorme em seu peito! Eu sinto meus olhos ficarem cheios de lágrimas. Valdemarte está rindo psicoticamente.

— Me... desculpe – diz ele, antes de se transformar em uma mera poça de Danoninho sabor morango.

Eu olho para Valdemarte. É hora de acabar com isso!

— Marius Sueus – eu proclamo.

Um raio parte de minhas mãos e o acerta em cheio. Ele se transforma em um unicórnio alado e voa por alguns segundos, antes de explodir em uma mistura de várias cores.

Sinto alguém me tocando no ombro. É o professor Mago!

— Sua missão aqui está cumprida – diz ele – Você será mandada para sua casa.

Eu sou então tragada por um portal feito de Toddynho. Eu abro os olhos lentamente, e percebo que voltei para casa. Estou sentada no sofá, com várias caixas vazias de Danoninho em volta. Será que tudo aquilo foi realidade? Ou foi uma alucinação pelo excesso desse alimento tão saboroso? Dúvida cruel!


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