Tempestuoso escrita por babsi


Capítulo 19
Capítulo 19: 50/50


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu amo vocês.
Voltei de viagem ontem a noite e, quando consigo internet, dou de cara com comentários maravilhosos e uma recomendação incrível! Vocês são demais, são meus tudões!
Quero dedicar esse capítulo à todas as leitoras e leitores de Tempestuoso que comentaram e favoritaram a fanfic até agora e, principalmente, à scarletcharter, que fez uma recomendação incrivelmente linda !
Fiquei super lisonjeada com o fato de você ter criado uma conta aqui no Nyah! só para ler Tempestuoso, scarlet!
Muito obrigada a todos, vocês são demais!
Espero que gostem do capítulo!!!!



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POV DARYL:

O corpo de Eugene vai ao chão como uma prancha, a cabeça indo de encontro com o asfalto num som completamente oco. Prendemos a respiração, olhando para o homem caído, esperando que ele abrisse os olhos. Nenhum movimento.

– Abraham! - Rosita empurra o homem, que se move um passo para trás, chocado demais para ter uma reação.

Vejo Thea engolir em seco, com uma expressão frustrada no rosto. Ela, mais do que todos ali, acreditava que Eugene podia ser nossa chance de acabar com tudo aquilo. Um pensamento ingênuo, completamente tolo, digno de uma mente como a da idiota a meu lado.

Olho para o horizonte, vendo a manada de corpos apodrecidos se arrastarem em nossa direção. Eram criaturas tão filhas da puta... Sozinhos eram patéticos, mas juntos eram tão perigosos quanto os vivos.

– Temos que ir. - digo, olhando para Rick.

Ele olha para Eugene, como se perguntasse o que faríamos com o homem desacordado. Seguro o impulso de dizer que não era nosso problema. Não podíamos simplesmente deixá-lo para ser comido vivo por uma horda.

– Não podemos deixá-lo jogado aí! - a defensora dos humanos indefesos diz, se soltando de minhas mãos e caminhando até Eugene.

Ela se ajoelha ao lado do idiota, dando tapas violentos em sua cara, numa tentativa falha de acordá-lo.

– Não podemos arrastá-lo até o raio que o parta, ainda mais fugindo de uma horda. - Carol se posiciona.

– Que alías, está se aproximando cada vez mais rápido enquanto discutimos igual um bando de idiotas. - Maggie diz, tentando acordar Eugene, assim como Thea.

– Não podemos deixar esse babaca jogado aqui! Ele se esforçou muito com essa mentira toda, e foi para se manter vivo que ele o fez. É uma puta ironia deixá-lo morrer devorado! Sem falar que ele também é uma pessoa, uma pessoa um tanto mentirosa, mas isso não nos dá o direito de decidir se ele vive ou morre. - Thea fala num folego só, como se a ideia de deixar alguém para trás a desesperasse mais que a horda que se arrastava para comê-la.

– Não está em cogitação deixá-lo para trás. - Rick diz, pondo um fim na discussão, como se tentasse pensar em algo. Era bom que ele tivesse um bom plano, pois não tínhamos muito tempo até a horda nos alcançar.

Uma rajada de vento gelado bate forte em nós, arrastando o cheiro dos mordedores, que ficava cada vez mais pesado a medida que eles se aproximavam, fazendo Judith chorar mais alto.

– Vamos levantar esse idiota de uma vez e dar o fora daqui. - digo, vendo Tyreese se adiantar. Ele levanta Eugene com dificuldade, e é amparado por Rick e Tara.

Olho de relance para Abraham, que ainda não tinha se movido, irritado demais por ter sido otário por todo esse tempo.

– Abraham. - Rick chama, com seu tom de voz autoritário. O homem olha para ele, com uma expressão amargurada, como se quisesse se desculpar. Rick balança a cabeça, impedindo-o de falar.

– Mais tarde. Agora nós temos que ir. - diz, retomando controle da situação.

Rick era bom nessas coisas de lidar com pessoas e seus problemas. Eu em seu lugar, já teria metido uma flecha na cabeça de Abraham e continuado com meu caminho.

Dou de ombros, sem entrar nesse mérito. A arma foi apontada para cabeça de Rick, então ele que se resolvesse com Abraham. Quanto à Rosita e ao que ela fez, eu também não entraria nesse assunto. Cada um protege os seus como pode. E eu o faria dando o fora dali o quanto antes.

Abraham assente, sem responder, mantendo seu jeito arrogante. Rick era o líder, e ele sabia disso. Ou ele obedecia, ou seguia sozinho.

Nos colocamos em posição. Michonne na frente, com sua katana em riste, e eu a seu lado, com a besta preparada. Glenn e Carol fechavam o perímetro, enquanto Beth e Maggie escoltavam Carl e Judith e Rosita e Abraham escoltavam Rick, Tyreese, Tara e Eugene. Gabriel se mantém no meio, medroso demais para tomar uma atitude.

– Fique perto. - digo sério, segurando o braço de Thea com firmeza, colocando seu corpo atrás do meu. A maluca era pirada e, com certeza, não pensaria duas vezes antes de se meter em uma confusão com os errantes.

Ela estreita os olhos, mordendo os lábios, como se tentasse segurar um palavrão. Acaba por assentir, olhando para Tyreese e Rick que, assim como Tara, carregavam Eugene com dificuldade.

Judith soluça, presa ao colo do irmão, que a cobria com uma manta velha, enquanto segurava seu revólver com precisão. Carl era um garoto, mas sabia se virar.

Michonne decepa a cabeça de dois errantes que tentavam nos alcançar, saídos do meio da mata. Eles brotavam do nada, e nos pegavam de surpresa quase sempre.

Derrubo mais dois, sem conseguir deixar de tomar consciência da mulher atrás de mim, com sua faca de arremesso na mão e um olhar concentrado. Balanço a cabeça, tentando manter o foco em tirar minha família dali, confuso demais com a percepção de que agora eu tinha uma nova prioridade.

A oração de Gabriel se torna mais ávida a medida que os errantes começam a surgir aos montes, nos cercando. Ele se mantém ao lado de Thea, com uma faca qualquer pendendo em sua mão, como se ele não pudesse segurá-la. Um peso morto.

Apertamos o passo, vendo a horda cada vez mais perto. Não importava o quanto corríamos, eles sempre nos alcançavam.

Rick dá o primeiro tiro, dando permissão para os próximos. Thea se põe a frente, assim como Rosita e Carol, abrindo caminho por entre o monte de corpos que tentavam nos cercar. Tento não me irritar com sua teimosia. Ela era uma boa atiradora, e nós precisávamos logo sair dali.

– Não temos onde nos esconder. Não tem nada no meio dessa estrada. - Carol grita em meio a tiros. Ela estava certa, já tínhamos feito todo aquele caminho antes, não havia nenhum lugar que pudéssemos nos abrigar. Nenhuma cabana, nenhum galpão. Só uma estrada de mão dupla vazia e cercada por uma floresta cada dia mais densa.

– Eu não estou mais aguentando, Rick. - Tara diz, sem conseguir mais sustentar Eugene.

Derrubo mais um errante, chutando outro e acertando-o na cabeça com a flecha recolhida. Ando em direção a eles, sem conseguir desgrudar os olhos de Thea. Que ela não se ferisse, ou eu a mataria esganada.

– Eu assumo aqui e você cobre meu perímetro. - digo para Tara, vendo-a assentir, segurando o rifle com firmeza.

– Eles vão nos alcançar. - Abraham diz, me fazendo olhá-lo com raiva.

– Então nos ajude a carregar esse jumento que você chama de cientista. - provoco, sem paciência, um tanto irritado com a verdade que suas palavras traziam. Os errantes estavam cada vez mais perto e nós cada vez mais lentos.

Abraham estreita os olhos, mas não medindo forças. Não estávamos em tempo para isso. Ele assente, um pouco confuso.

– Ele está nos atrasando. - diz, olhando para Eugene com raiva. - Jogar esse filho da puta para os errantes seria muito fácil e isso não me afetaria, pelo menos não como isso afetaria vocês. Isso me faz pensar em como eu mudei, em como minha família me odiaria se visse o que eu me tornei. - ele olha para Rick, esperando que este o compreendesse. - Eugene é minha responsabilidade, e vocês não vão morrer por conta de minha imprudência.

– Direto ao ponto, Abraham. - digo, olhando para Thea de rabo de olho. Ela empurra um errante com as mãos, após arremessar uma faca em outro. Os dois mordedores vão ao chão, e ela esmaga a cabeça do que ainda tentava mordê-la com a bota. Michonne derruba um errante a seu lado, dando cobertura enquanto a maluca recuperava sua faca. Desvio os olhos, contendo a vontade de tirar sua cara mimada da linha de frente.

– Eu vou tirar Eugene daqui. - ele diz, me olhando de forma estranha.

– Abe... - Rosita sussurra, como se tentasse fazer o homem mudar de ideia.

– Ele está nos atrasando e vocês vão morrer por conta disso. Eu cansei de pessoas morrendo por minha culpa.

– Todos nós cansamos e todos nós somos culpados, Abraham. Isso não significa tomar para si toda a responsabilidade. - Rick diz, ponto sua experiência em suas palavras, parecendo não concordar com o sugerido.

Abraham olha para mim, como se buscasse por apoio. Dou de ombros. Ele já era bem grandinho e, por mim, podia fazer o que quisesse, contanto que isso não nos prejudicasse.

– O que você propõem? - pergunto, analisando as opções. Ele era um cara forte, poderia muito bem carregar o idiota desmaiado para longe, despistando os mordedores e nos dando uma chance de fugir, mas isso também poderia dar errado e eles morreriam. 50% de chance de dar certo contra 50% de chance de dar errado. 50/50. Era sempre assim, nós sempre tínhamos que arriscar em algum momento.

– O que eu proponho? - ele ri, um tanto irônico. - Eu tiro Eugene daqui, vocês fogem. Sem mortes. Você mantém Rosita a salvo até eu voltar e sua garota sobrevive, pelo menos a mais esse dia. - ele aponta para Thea, me fazendo franzir o cenho.

Travo a mandíbula, segurando o impulso infantil de me justificar. Não era da conta de ninguém o que eu e Thea tínhamos - se é que tínhamos algo, mas dizer que o modo como Abraham se referiu à ela me deixava exasperado seria uma puta duma mentira, e eu não era o tipo de cara que mentia para si mesmo.

Imaginar Thea como alguma coisa minha estava se tornando quase que adequado, e isso era completamente errado. O mundo tinha acabado, e nós vivíamos nos arriscando, nos perdendo. Era 50/50, sempre seria, e nunca haveria espaço para algo mais em nenhum desses 50% de chances.

Balanço a cabeça, focando no inferno que se arrastava para nos pegar. Tínhamos que agir rápido, decidir rápido, ou todos seríamos devorados.

– Rick é o líder, Abraham. - digo, olhando para o xerife ao lado de Tyreese. - Ele decide mas, se isso vale de algo, eu apoio sua decisão. Você faz o que quiser, e não cabe a mim impedi-lo de fazer o que bem entender.

– Cabe a mim. - diz Rick, dando um passo a frente. - Se você pretende se juntar a nós, deve me seguir, mas eu não vou impor minha vontade. Não sou um ditador e você não precisa de permissão, ainda mais para salvar minha família.

Olho para horda cada vez mais próxima, enquanto nos mantemos parados, discutindo algo desnecessário.

– Nós vamos deixar um rastro, Abraham. Nos encontramos em três dias num lugar a combinar nas pistas que te deixaremos. Não faça nenhuma besteira. - Rick prossegue, com seu olhar grave.

Abraham assente, colocando Eugene desacordado em suas costas com um pouco de dificuldade. Ele olha para Rosita, como se esperasse algo vindo dela.

– Eu não sou uma moeda de negociação, Abraham. - ela diz, batendo o pé. - Eu vou, e você não pode me impedir.

Abraham sorri, como se isso fosse algo que ele tivesse consciência de que aconteceria.

Derrubo um errante com uma flecha e acabo com outro com a coranha da besta. Abraham olha para os errantes mortos a nossa volta, enquanto outra saraivada de tiros se sobressai.

– A horda está nos alcançando, temos que continuar. - Glenn diz, correndo para nós com o fuzil em riste e uma expressão atordoada.

– Três dias. - Abraham diz, entrando na mata com Eugene em suas costas e Rosita em seu encalço.

Derrubo mais um errante, vendo Thea olhar confusa para o que acabara de acontecer. Um mordedor pula em sua direção, agarrando seu braço machucado. Ela grita de dor, desviando os olhos, sem saber o que acontecia. O errante estende o pescoço em sua direção, suas mandíbulas se fechando onde antes suas mãos podres se agarravam.

Tudo acontece muito lentamente. Meu coração perde o compasso, uma sensação estranha me abatendo instantaneamente, me fazendo perder o ar. Minha mandíbula trava, enquanto meu dedo pressiona fortemente o gatilho da besta. O errante tomba para trás, num movimento débil. A adrenalina sobe em minhas veias, me tirando a sensação de torpor. Michonne olha para Thea, que tem o braço estendido, com sangue purulento por sobre a ferida. Ela olha o errante com uma flecha na cabeça, e seus olhos se enchem de lágrimas. Meus pés parecem cem vezes mais pesados, mas me forço a caminhar em direção aos olhos verdes que me engoliam desesperadamente, como se pedissem por socorro.

– Daryl? - Rick pergunta, confuso. Ele olha de mim para Thea, seus olhos pairam no desespero de Michonne e depois no braço ensaguentado. Um triste pré julgamento. Ele suspira, me olhando consternado.

– Eu... Eu... - Thea começa, ainda com o braço no ar, como se tentasse explicar algo.

Meus olhos ardem, e sinto algo preso em minha garganta. O sentimento de perda, misturado com a impotência e um desespero maior do que tudo. A puxo para perto, sem conseguir pensar em mais nada.

Era assim... Tudo acabava em algum momento, todos iriam morrer. Não tinha como manter as pessoas a salvo, e eu não podia fazer nada contra todas as perdas. Aquela em especial. Estava tudo errado, e o que eu sentia parecia mais errado ainda. Eu não devia ter me deixado envolver.

Thea pousa a cabeça em meu peito, se apoiando em mim. Eu continuo parado, sem conseguir entender como tudo tinha acontecido tão rápido.

Ela suspira, como se tentasse acalmar a respiração.

– Está tudo bem. - diz, com uma falsa calma, me deixando atormentado. Seguro a vontade de xingá-la. Nada estava bem, nunca ficaria bem. Não consigo segurar um riso irônico.

Ela se afasta, sem me olhar nos olhos. A porra daqueles olhos verdes brilhando era tudo que eu queria ver, e isso não seria possível.

Thea engole em seco, estendendo o braço machucado a sua frente, analisando a roupa coberta pelo sangue preto. Um rasgo se mostra por entre todo aquele sangue, deixando a pele exposta. Vejo Michonne desviar o rosto.

– Não consigo sentir nada. - Thea diz, um pouco assustada, arregaçando a manga com um cuidado quase doentio.

Travo a mandíbula novamente, observando seus movimentos cautelosos com uma curiosidade mórbida. Eu tinha que ver, eu tinha que aceitar e seguir em frente.

Ela engole em seco, jogando água sobre o ferimento, o sangue preto escorrendo, deixando a mostra o que antes era uma bandagem branca. Thea fecha os olhos, retirando o curativo num movimento rápido.

Seus olhos encontram com os meus antes de olharem para o braço, e o que eu vejo ali é esperança. A porra da esperança de sempre, que nunca desaparecia daquele rosto delicado. A porra da esperança que me deixou me envolver, que me deixou desesperado com a possibilidade de perdê-la...

Continuo olhando para Thea, buscando uma confirmação em suas reações, sem coragem de encarar de frente o que poderia tirar sua tempestuosidade de mim de uma vez por todas. Aquilo era uma merda, uma merda que eu não desejaria a ninguém. E o pior de tudo, era que eu não conseguia entender o porquê daquilo me afetar tanto. Era só mais uma perda, mais uma morte em meio a tantas, mas eu não conseguia me prender nesse pensamento. Tudo que envolvia Thea era mais forte, mais vívido e violento. Até mesmo a angústia. E isso era mesmo uma merda.

Seus olhos me encaram novamente, e tento não alimentar a expectativa. Não era um mundo para esperanças, não era um mundo para possibilidades. 50/50 sempre se extinguia e se transformava em 50... Mas não dessa vez.

Franzo o cenho, vendo os olhos verdes brilharem como duas bolas de gude. O brilho característico, me trazendo alívio e raiva. Raiva por ter me dado ao luxo de ter esperança, raiva por ter deixado-a passar por aquilo. Raiva por sentir algo que não fosse somente a dor da perda. Era mais, com Thea sempre tinha que ser mais.

– Tudo sobre controle. Sem crise. Só um susto! - ela solta rapidamente, com alívio e a voz embargada. Logo ela choraria, e cairia numa crise de risos completamente irritante.

Não consigo controlar um suspiro, mas não é como se um peso fosse despejado de meus ombros. Sempre haveria a possibilidade de acontecer de novo, talvez pior. Talvez a perda. 50/50.

– Eu fico realmente muito feliz que você não tenha sido mordida, Thea, e você sabe disso... - Glenn diz, aflito. - Mas, se você quer mesmo continuar como um ser vivo, ao invés de semi vivo, é melhor você começar a correr. E isso vale para todos nós!

Balanço a cabeça, tentando retomar o foco. Carol me olha, uma expressão satisfeita no rosto. Dou de ombros, sem conseguir entender onde ela queria chegar toda vez que me olhava dessa forma.

Pego Thea pelo braço saudável, mantendo-a atrás de mim, numa promessa muda de que a manteria a salvo. Desisto, momentaneamente, de tentar decifrar o que aquilo queria dizer, só o que eu sabia era que não poderia acontecer nada parecido novamente. Não poderia e não iria. Não com ela. Não se eu pudesse fazer de tudo para impedir.


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Notas finais do capítulo

Cagaram? Espero que não, pois seria muito deselegante!
Não é um capítulo compriiiiiido, cheio de palavras, mas é pesado e com cagaços. Vocês entenderam o que vai acontecer daqui pra frente? As descobertas sentimentalistas? Talvez a liberdade de um tesourinho... ISSO FOI MUITO SUJO!
Enfim, próximo capítulo vem o quanto antes, e vai dar continuidade a toda essa maluquice. Abraham se foi e vai voltar, talvez isso seja bom, talvez isso seja ruim, mas o recomeço se desenrolará a partir daí.

Espero que tenham gostado! Comentem, favoritem, recomendem e participem da campanha: SEXO SELVAGEM JÁ! THEA LIBERA LOGO O TESOURINHO!

Beijos de luzzzzzzzz