Tempestuoso escrita por babsi


Capítulo 17
Capítulo 17: Batman


Notas iniciais do capítulo

BATMA

Agradeço muito à galera que comentou e favoritou a fanfic! Muito obrigada à todos os novos leitores e, principalmente, aos leitores antigos, que comentam a fanfic regularmente! Nós já estamos em 68 acompanhamentos, gente, e isso é muito amor! (coração)

(o nyah não deixa eu fazer um coração, gente)
(isso é restrição da minha liberdade de expressão!)
(ditaduraaaaaa!)
(eu sou muito complexada com isso de ditadura)



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Capítulo Anterior: "Meus olhos se fecham e eu caio na inconsciência. Finalmente, uma noite bem dormida. Um sono sem sonhos."

POV THEA:

Abro os olhos sem muita vontade. Primeiro um, depois o outro, como se eu não estivesse preparada para acordar. O que, de fato, eu não estava.

Fora a primeira noite completa de sono que eu tivera em cinco dias, e eu não estava preparada para abandoná-la tão facilmente, infelizmente, o sol não tinha esse mesmo tipo de pensamento, e as pessoas a minha volta também não.

Me sento, sentindo meu saco de dormir sob mim. As lembranças da noite anterior atingem minha mente de forma calma, quase pacifica.

Eu havia dormido encostada em Daryl, um sono desconfortável, mas pesado. Pesado o suficiente para ser arrastada no meio da noite até meu saco de dormir e não acordar.

– Bom dia, Bela Adormecida. - Carl provoca, soltando a irmã sobre mim.

Ele cuidava de Judy super bem, mas as vezes parecia querer se livrar da responsabilidade de tê-la sobre seus cuidados, para ser reconhecido por alguma coisa que não fosse cuidar de um bebê com dois dentes.

Carl era um menino forte, podia fazer outros trabalhos, mas isso não mudava o fato de que ele era uma criança. Assim como eu não o recriminava por se sentir desvalorizado, eu não recriminava Rick por fazer o menino agir como uma babá ao invés de um matador de aluguel.

– Que horas são? - pergunto, pensando se aquela era uma pergunta aceitável nas condições em que estávamos.

– Cedo. - Carl responde simplesmente, com uma expressão estranha, como se o fato de termos perdido a noção das horas não o incomodasse.

– Cedo quanto? Cedo do tipo "vamos levantar e sair andando" ou cedo do tipo "vamos levantar e arrumar as coisas para sair andando"?

– Cedo "vamos levantar e arrumar as coisas para sair andando", Thea. - ele chuta meus pés, como um aviso, vendo Rick falar algo com Abraham.

– Que tal cedo do tipo "Carl arrume minhas coisas enquanto eu brinco com sua irmã violenta e faço o seu trabalho"? Parece um bom "cedo" pra mim, e para você?

Ele assente, enquanto eu me levanto, me estendendo uma mamadeira com água.

– Michonne disse que temos que ficar dando água para ela a cada dez minutos, para mantê-la hidratada. - ele me diz, embolando meu saco de dormir e amarrando em minha mochila.

– Ela sempre cuidou de Judy assim? - pergunto, estreitando os olhos.

Michonne sempre foi uma boa mãe, mas sua nova versão de ninja do apocalipse não parecia abrir espaço para que ela agisse como uma, ou melhor, como a mulher leve e sorridente que ela era antes de tudo.

– Não. - dá de ombros, continuando com seus afazeres. - No começo ela não tinha intimidade, sabe? Ela chegou ao grupo depois que Judith já tinha nascido, e parecia muito receosa com crianças. Só fui entender o porquê disso quando ela me contou do filho. - assinto, engolindo em seco. - Com o tempo ela foi ficando mais carinhosa, acho que com o convívio não tem como ser diferente, mas ela ainda era mais afastada. Essa preocupação toda é recente. Acho que você faz ela reviver a sensação de como ser mãe e tal.

– Faço ela reviver a perda de Andre? - pergunto, um pouco triste.

Era fato que, ao me rever, Michonne lembraria de como era antes, quando ela tinha os filhos nos braços e era tudo feliz e normal, mas eu não imaginava que aquilo podia ser uma coisa ruim.

Para mim, apesar de todas as perdas, relembrar o passado era como alimentar a esperança de que tudo iria melhorar; era incentivar a vontade de viver e lutar contra todo o sofrimento, para dar à outras pessoas a chance de terem um futuro melhor, porém, eu me esquecia de que nem todos pensavam como eu. Para alguns, reviver o passado era como alimentar o medo de que a vida nunca mais seria como antigamente.

– Não! Não foi isso que eu quis dizer. - Carl diz, de modo afobado. - Você mesmo me disse que ela sempre cuidou de você como ela cuidava de Andre, e que Mich era a mãe que você nunca teve. Acho que ela sente isso também. Você é a filha que ela reencontrou, entende? Se bem que a relação de vocês é mais de irmãs do que de mãe e filha. Se eu falasse com minha mãe do jeito que você fala com Michonne, eu já teria perdido os dentes. - ele ri, me fazendo segui-lo.

– Lori, certo? - pergunto, analisando sua expressão. Talvez, falar da mãe morta, fosse algo demais para Carl.

– Sim. - ele sorri, um pouco triste, mostrando que aquele não era um assunto proibido. - Ela morreu dando luz à Judith. - faz carinho nos cabelos da irmã, em meus braços. - Eu não queria que ela tivesse que carregar esse fardo desde o nascimento, mas não é como se eu pudesse fazer alguma coisa sobre. - ele desvia o olhar, tentando não se deixar levar por todo peso que aquela história tinha posto em suas costas. - As pessoas morrem, já tivemos muitas perdas em nossa família. Minha mãe não foi a primeira, nem a última.

Carl tinha apenas quinze anos e era completamente injusto que ele tivesse que estar vivendo tudo aquilo com tão pouca idade e num momento tão crucial de sua vida: a mudança da infância para adolescência. Ele não fora à sua primeira festa sem os pais, não chegou a frequentar o ensino médio, nem se apaixonou pela primeira vez.

Mais do que para todos nós, o apocalipse para Carl foi um baque. Todas aquelas opiniões não formadas e perguntas não respondidas sendo substituídas tão rapidamente por todo aquele sangue e morte. Todos os dias correndo no parque sendo substituídos por todas as vezes que tivemos que correr por nossas vidas e a vida daqueles que nós amávamos...

Era tão fácil fazer a coisa errada nesse mundo, e o exemplo do que era certo e errado vivia balançando numa linha tênue.

Como Carl, sem uma base sólida, poderia distinguir aquilo? Como um garoto, que teve que dar um tiro na cabeça da mãe, para que esta não comesse os próprios filhos logo após dar a luz, poderia entender os valores que as pessoas precisavam para continuarem humanas?

Como um garoto de apenas quinze anos poderia não culpar os pais e a irmã por tudo aquilo que havia sofrido? Como ele poderia compreender todas as nossas convenções para se preservar a dignidade humana, sendo que ele mesmo teve de abrir mão da sua tantas vezes para que pudesse sobreviver?

Como explicar para ele, que vivia num mundo de mudanças tão extremas e degradantes desde a infância, que devíamos ser justos e íntegros antes de tudo?

– Todos vamos morrer, Carl, assim é a vida. - é só o que consigo dizer, após um suspiro triste. - Temos que aceitar, mas não podemos nos conformar com isso, entende? Temos que continuar lutando pela vida, mas do que adianta lutar se nos conformarmos com toda essa merda a nossa volta?

– Eu acho que entendo. Eu só não queria que tivesse que ser pelas mãos dos errantes. A morte, eu digo. É sempre pelas mãos deles, mesmo que indiretamente.

– Nem sempre é. Somos um grupo justamente por isso, para impedir a morte pelos dentes.

– Uma família. Somos uma família, não um grupo. - ele corrige, pensativo.

– Exato, Carl. Você tem uma família. Mesmo com todas as perdas, nós sempre seremos o suficiente para recomeçar, mesmo quando parecer não haver esperança. Você entende o significado disso? Tem de haver esperança, temos que continuar em frente, porque nós merecemos, porque Judith merece, porque você merece. Entende isso?

Ele não me responde, só me olha. Um olhar tão perdido e questionador que faz um bolo se formar em minha garganta. Carl era só um garoto mastigado demais pelos dentes de toda aquela morte. Mais do que todos nós, Carl não merecia aquilo.

– Por Judith. - ele diz, voltando a fazer o que fazia, enfiando o chapéu de xerife mais fundo em sua cabeça, como para esconder-se.

– As olheiras sumiram. - Michonne diz, aparecendo em minha frente, com a katana nas costas e um sorriso para Judy.

Olha para Carl, a expressão preocupada, mas ela nada diz, só continua com o sorriso no rosto. Aquele sorriso confortável era tão Michonne antes do fim do mundo.

– Olheiras? Eu estava com olheiras? - indago, sendo afagada por seu bom humor.

– Sim, roxas e inchadas. Igual aquela vez que Red sumiu por uma semana sem dar sinal de vida e você ficou uma semana sem dormir.

– E ninguém pensou em me avisar sobre eu estar andando por aí toda mal acabada?

Ela revira os olhos, olhando para Carl como se eu fosse absurda.

– Não é como se isso importasse.

– Não importa, mas você bem que poderia ter me avisado. "Thea, você está com duas bolotas roxas embaixo dos olhos, não dá para passar um creminho?", era o mínimo que você poderia ter feito por mim, Michonne. Você não é uma boa amiga!

– Não vou nem me dar ao trabalho de te responder. - ela diz, olhando para Carl ainda arrumando minhas coisas.

Lerdo.

– Por acaso você está usando o menino para fazer o seu trabalho sujo? - ela pergunta, um pouco indignada.

– Claro que não, Michonne, você acha mesmo que eu faria isso? - ela estreita os olhos, como se dissesse que sim. Somente reviro os meus. - Nós trocamos de emprego. Ele junta minha bagunça e eu cuido de Judy. Nada mais justo!

– Você concordou com isso, Carl?

O menino arruma o chapéu de xerife na cabeça, sem muito entender onde Michonne queria chegar.

– Ninguém me obrigou, se é isso que quer saber. - ele diz, olhando para mim com o cenho franzido.

– Ela é louca. - sussurro, só para ele ouvir. Carl ri um pouco, mas para sob o olhar severo de Mich.

– Eu ouvi isso. - ela avisa, com o dedo comprido em minha direção.

– Ok, mãe. - dou de ombros, vendo as mãos gordinhas de Judy baterem em minhas bochechas.

– Você está dando água para Bravinha direito? - ela pergunta, arrancando a menina de meu colo.

Levanto uma sobrancelha para Carl, que dá de ombros como se dissesse "eu te falei".

– A imagem que eu tenho de você é exatamente essa, Mich. Um sorriso no rosto e uma criança no colo. Senti saudades. - digo, sem conseguir conter o impulso, torcendo para que ela não se sentisse ofendida com aquilo.

Sua expressão se fecha, mas logo assume o sorriso de volta. Ela olha para Judith, arrumando seus cabelos.

– Um dia a gente tem que superar. - diz, com um tom nostálgico na voz.

– A gente supera muitas coisas nessa merda de mundo. - Carl fala, estendendo minha mochila toda arrumada, com a machete pendurada no saco de dormir.

"Coloca isso na mochila de uma vez, você nem tem força pra usar direito.", sua provocação ecoa em minha mente.

– Você é muito pitaqueiro, Carl. - digo, prendendo a faca em minha cintura.

Dane-se se eu ficaria descadeirada, aquela coisa seria minha arma em algum momento, e eu aprenderia a usá-la.

– E você é muito reclamona, aceita de uma vez que esse trambolho não é pro seu bico. - ele responde, revirando os olhos. - Vem, Bravinha. - tira a irmã do colo de Mich.

Michonne sorri para nossa discussão, aquela expressão superior voltando a seu rosto aos poucos, a medida em que caminhava na direção de Glenn, que fazia ronda junto de Rosita e Maggie.

– Aliás, por que "Bravinha"? - pergunto, percebendo que eu não fazia ideia do porquê do nome.

Eu não gostava de não saber das coisas.

– Coisa do Daryl. - Carl diz simplesmente, dando de ombros, e saindo em direção ao pai e a Abraham.

Automaticamente, meus olhos percorrem o local, a procura de Daryl. Lá estava ele, encostado num poste, olhando para o chão, como se pensasse em algo muito importante.

Caminho em sua direção quase que involuntariamente, diversas provocações borbulhando em minha cabeça.

– A última vez que você ficou pensando na morte da bezerra, não deu muito certo para nós. - digo, me referindo ao meu convite para nos atracarmos no meio do mato.

Ele não me responde, só me olha com o cenho franzido, como se não fizesse ideia do que eu estava falando, nem o que eu fazia ali. Essa era uma resposta que eu não poderia lhe dar, já que nem eu sabia.

– Se você está esperando um convite para ir ao mato, fique sabendo que não terá. Um desaforo já foi demais para mim. Agora, você tem que ser o "homem da relação". Não que a gente tenha uma relação, é só a força do hábito. Sem falar, que eu acho esse negócio de "ser o homem e a mulher da relação" coisas muito machistas, quer dizer, uma mulher não pode ter atitude? Então eu sou o que? Um homem com...

– Fecha a matraca antes que eu enfie uma flecha nessa sua língua comprida. - ele sibila, me olhando com uma expressão engraçada.

– Bom dia para você também, Daryl. Dormiu bem? - ironizo e, sem esperar respostas, continuo. - Pois eu dormi! Igual um anjo! Olha - me inclino em sua direção, esticando a pele. - sem olheiras, está vendo?

Seus olhos me prendem, perto demais. Azuis como a porcaria de uma piscina. Eram olhos completamente hipnotizantes. Seguro a respiração, sem conseguir desviar.

– Um dia eles ainda vão me engolir. - ele diz, me despertando.

Me afasto, um pouco envergonhada, sentindo meu rosto esquentar quase como instantaneamente.

– Quem? - pergunto, confusa.

Seu cenho se franze, e ele parece constrangido demais pelo que falou.

– Nada que seja da sua conta. - responde, se afastando em direção a Rick.

Suspiro, sem entender o porquê das mudanças tão bruscas no comportamento de Daryl.

Quer dizer, não era novidade para ninguém que ele era uma espécie de bicho do mato, com uma eterna expressão emburrada no rosto. Aquele era o jeito dele, e ninguém contestava isso.

Daryl era um cara durão, completamente capaz de sobreviver sozinho, mas que lutava contra seu instinto de ser solitário, pela sua família. Eu não conhecia qual sua história anterior ao apocalipse, mas não devia ter sido fácil. Para ter se tornado alguém tão fechado, sua vida deve ter sido complicada.

As dificuldades endurecem as pessoas.

Mas, ao mesmo tempo em que ele era uma espécie de caipira grosseirão, com uma incrivelmente sexy cara de bunda e uns modos nada hospitaleiros, ele parecia receptivo a mim, pelo menos minimamente. Mesmo parecendo sempre irritado, ele aguentava minhas falações, e parecia confortável em ficar perto, coisa que não acontecia com ninguém de sua família, além de Rick e Carol. Óbvio que ele não falava nada, nem demonstrava, mas era evidente que eu não o irritava tanto quanto ele fazia parecer.

Porém, as vezes Daryl simplesmente explodia, como se algo em sua mente gritasse para me dar uma patada e se afastar. E aquilo me deixava completamente agoniada, como se minha presença não fosse muito agradável ou querida.

– Ele não sabe lidar com isso. - Carol aparece, me tirando de meus pensamentos.

– O que? Quem? - pergunto, balançando a cabeça, pensando se havia perdido alguma informação.

– Daryl. Ele não sabe lidar com isso que vocês tem.

– Com o que nós temos? - rio, irônica, tentando me situar na conversa. - Acho que você está viajando, Carol. Eu e Daryl? Nós não temos nada!

– A quem vocês dois querem enganar? - ela ri, como de uma piada interna. - Se pegarem no meio do mato, sem sombra de dúvidas, é ter alguma coisa.

Arregalo meus olhos, um pouco espantada sobre como aquele povo era fofoqueiro. As únicas que sabiam que rolava alguma coisa, eram Beth e Maggie. E, talvez, Michonne. E Rosita também.

"Uma quantidade até que razoável para criar um burburinho, não é mesmo, sua boca aberta?", minha mente acusa, quase como uma repreensão.

Eu e Daryl não tínhamos combinado que seria um segredo, mas a nossa falta de comunicação sobre o assunto era meio que um indicador de que aquele era um assunto proibido.

– Quem te contou essas asneiras? - é só o que eu consigo dizer, sem nenhuma espécie de seriedade na voz.

Carol ri, como uma boa fofoqueira de suburbio.

– Ninguém contou nada. Vocês dois que não são nada discretos, Thea. Um arrastando o outro para caçar, e voltando os dois vermelhos e quase que se matando? Menos que isso já criaria ideias na mente desse povo aqui. Sem falar que Daryl não deixa ninguém dar um passo em sua direção, é quase como seu segurança. Ele nunca agiu assim com ninguém, na verdade. Ele sempre ajudou a todos, mas Daryl é na dele. Nunca conversa com alguém mais que o necessário, principalmente pessoas desconhecidas. E vocês dois parecem ter criado uma boa relação em pouco tempo.

– Ele é legal. Um pouco grosso, para falar a verdade, mas é o jeito dele, você sabe disso. Ele me passa segurança, então gosto de ficar perto, mas isso não quer dizer nada.

– Neguem o quanto vocês quiserem, Thea, eu já passei da minha cota de intromissão. Mas, pelo que eu conheço de Daryl, se você quer algo com ele, saiba que o primeiro passo é seu, porque ele não sabe lidar com essas coisas, principalmente com você. É como se você fosse a kryptonita e ele o Batman.

Levanto uma sobrancelha, tentando entender o que ela queria dizer com a parte do Batman.

– Batman? - pergunto, sem entender mais nada. Aquele povo era completamente louco.

– Não é o Batman que não sabe lidar com kryptonita? - ela pergunta, já confusa.

"Vish... Essa aí tá completamente louca!"

– Acho que é o Super Homem, Carol. - respondo, tentando ignorar minha mente ardilosa.

– Que seja. - ela dá de ombros. - Antes dos walkers eu era uma esposa submissa e mãe de uma menina que brincava com bonecas, não uma adoradora de Os Vingadores.

– Liga da Justiça. - corrijo, num fio de voz. Carol me olha em repreensão, igual Michonne costumava olhar para Andre. - Não está mais aqui quem falou! - levanto as mãos, em rendição.

Ela sorri, como se achasse algo muito divertido, mas logo retoma sua expressão séria.

– Como já disse, ultrapassei há tempos meu nível de intromissão. - ela diz, se afastando lentamente. - Só tenho uma última coisa a dizer: Cuidado! Além desse vírus, só há mais uma coisa tão mortal quanto... e ela também não tem cura. - continua, caminhando a passos normais na direção de Rick.

– Do que você está falando, mulher? - pergunto, sem entender nada daquela conversa, vendo-a chegar em seu destino.

Carol me olha mais uma vez, voltando sua atenção para o homem a sua frente, que conversava com Daryl, Abraham e tinha Carl e Judy a seu lado.

Dou de ombros, sem muito me preocupar com as loucuras daquela galera. No fundo, éramos todos loucos e teríamos que aceitar isso em algum momento.


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Notas finais do capítulo

Superman ficou fraco
O Pinguim jogou kriptonita
Lex Luthor e Coringa
Roubou o laço da Mulher Maravilha

Prefiro o Super Homem, sabiam? O Batman sem dinheiro é mais inútil que o Aquaman.
Não me entendam mal, eu gosto do Aquaman, além de todo o preconceito em torno dele. Ele é tipo a versão feedada dos Super Gêmeos!
SUPER GÊMEOS, ATIVAR. FORMA DE UMA ÁGUIA. FORMA DE UM BALDE DE ÁGUA.
Um dia eu paro de falar merda aqui, eu juro!

Beijos de luzzzz!



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