My Baby - Um Filho para Chamar de Meu escrita por Barbara Pupo


Capítulo 18
Ironia do destino


Notas iniciais do capítulo

Quem disse Seth, acertou. Aqui vai um Pov do Seth, com uns pensamentos dele, o pov acontece antes da festa.
Vai ter Pov da Rose, que começa com a tal conversa que a Riley mencionou.
Gente, desculpa a demora. Eu explico lá embaixo.



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P.O.V. Seth

Eu passei uma temporada na América do Sul, mas o que eu não contei para ninguém foi o motivo real da minha partida: Eu, Seth Clearwater, estava fugindo. Fugindo da tristeza da minha irmã; do relacionamento ‘secreto’ da minha mãe com o Charlie; dos casais perfeitos e principalmente das impressões dos meus amigos.

Ouvir Jake, Quil Sam falando das suas amadas me deixavam cada dia pior. E esconder meus sentimentos ficou cada vez mais difícil. Eu queria ter um imprinting, ma parecia que ninguém em La Push servia, cheguei a pensar que eu e minha irmã havíamos estávamos destinados a sermos sozinhos e incompletos. Então fui procurar em outros lugares, e por pura ironia do destino, quando eu voltei para casa foi como se tudo estivesse sido combinado. Lá estava ela me esperando. No momento que a vi, só pude pensar em proteger aquela frágil garotinha que estava escondida através de seu diário.

 

P.O.V. Rose

A festa estava ótima, estavam todos se divertindo, menos a Leah, como sempre. Eu entendo o motivo dessa tristeza, e acho que sou a única que posso reconfortá-la. Eu me aproximei da mesa que ela estava e disse:

-Leah, será que você poderia me ajudar um pouquinho? – ela me olhou, eu pude ver um pouco de felicidade nos olhos dela, mas logo sumiu com sua resposta:

-Com tanta gente para te ajudar, porque você me escolheu?

-Porque só você pode me ajudar. Vou ser rápida, eu prometo. – eu dei o melhor sorriso que eu tinha. E ela me acompanhou até o quarto da Riley, onde eu ia arrumar o vestido da mesma.

-Esse vestido não é lindo? – o vestido era igual ao do filme Alice no País das Maravilhas de 2010.

-É perfeito, como tudo na sua vida. Se o que era isso que você queria, jogar sua felicidade na minha cara, eu vou embora, ok?

-Mas que inferno! Eu só queria conversar com você. Como duas mulheres. Mas VOCÊ insiste em agir como um animal, não é? Você se esconde no seu mundinho obscuro e triste, mas se ninguém te avisou e te digo: Você está deixando tudo pior, pra você e para todo mundo, ok? – Ela se virou para ir embora e eu peguei seu braço e disse: Eu ainda não acabei! Sente-se e me escute.

-Quem você acha que é para falar essas coisas para mim? Você deve achar muito engraçado, não é?

- Com certeza, estou morrendo de rir – eu disse com sarcasmo – Eu quero que você me diga o motivo de tanta tristeza.  – eu a encarei e ela começou a fala:

 

-O único homem que eu amei não me retribuiu. Sou a única lobisomem fêmea e não posso ter filhos.

-O meu NOIVO me atacou junto com cinco homens, mas eu superei.  Superei porque eu não queria deixar as pessoas que eu amo tristes.  – eu me sentei na cama com ela e disse:

-Sério? Você fica triste por ser única? Por ser especial? Por ser diferente? – ela olhou para baixou e eu levantei seu rosto – Leah será que você nunca reparou quão linda você é? Se você ainda não encontrou o amor da sua vida é porque você não está preparada – ela abriu a boca para me interromper e eu continuei - Ou ele não nasceu ainda. Olhe para mim, a pessoa que já não tinha mais esperanças quando a melhor coisa da minha vida aconteceu.  Nem sempre as coisas são fáceis. – eu a abracei e sequei as lágrimas que até então ela não sabia que estavam escorrendo.  

P.O.V. Riley

Depois que a mamãe terminou de conversar coma Leah elas me encontraram sorrindo e me ajudaram a colocar outro vestido para eu cortar o bolo, que estava ótimo por sinal. Depois de ter passado aqueles dois dias dormindo eu estava cheia de energia. Sério, eu não estava com sono nenhum. Eu estava conversando com a Nessie e com Jake, até que eu olhei para a mesa do bolo e tive uma idéia. Eu olhei para Nessie e disse:

-Vamos fazer uma competição de quem come mais bolo?

-Estou dentro! – a Nessie e o Jake disseram ao mesmo tempo. A tia Alice, por conhecidencia a tia Alice já estava arrumando a mesa com um monte de pratos com pedaços de bolo do mesmo tamanho, meu pai estava recolhendo as apostas, minha mãe estava separando guardanapos, e a vovó estava preparando copos de água.

Apenas eu, a Nessie e o Jake iriam participar, mas o vovô Charlie quis competir também.

-Como vai funcionar? – a vovó Esme perguntou, para ela poder julgar o vencedor.

-Por ordem de desistência. O último a ficar na mesa ganha. – eu respondi.

Nós sentamos nas cadeiras, cada um com uma colher na mão e ao sinal da vovó, começamos a comer. O vovô Charlie foi o primeiro a desistir, ele comeu apenas dois pratos. A Nessie não gostava muito de comer e parou no terceiro prato. O Jake não estava com muita fome, pois já havia se entupido de comida durante a festa inteira e eu não havia comido nada durante a festa. Eu estava bem a fim de ganhar, meu pai ia sentir muito orgulho de mim, então eu deixei de sentir o gosto do bolo e comi sem mesmo parar para mastigar. Eu só voltei a prestar atenção quando o Jake gritou:

-Eu desisto! – Eu larguei a colher e meu pai me colocou em seus ombros.

-Tal pai tal filha Emm – o tio Ed disse.

-Eu sabia que você não iria me envergonhar filhinha! – meu pai disse. – E aqui está o seu premio. – ele me dei uma caixa cheia de dinheiro das apostas e eu não pude deixa de pensar:

-COMPRAS! – minha mãe me abraçou e repetiu o que meu pai havia dito: -Eu sabia que você não iria me envergonhar filhinha!

Eu e o meu pai dançamos a noite toda, mesmo depois que todos foram embora. Eu sentia que poderia dançar a noite toda, mas minha mãe disse que eu já havia dançado demais e fui tomar banho. Minha mãe me acompanhou ate o banheiro e me ajudou a tirar a meia-calça, que pinicava minhas pernas e foi arrumar a minha cama. A água da banheira estava morna com aroma de morango, do jeito que eu gosto, eu fiquei lá até minha mãe trazer meu pijama. Eu me vesti e me deitei. Meu pai e minha mãe vieram me dar boa noite e eu disse:

-Essa foi a melhor festa que eu já tive. – eles me beijaram e sorriram. Eu completei um pouco mais alto - Obrigada. – não sei por que, mas eu sabia que não foram os únicos a me escutarem.

Assim que eles saíram, eu tateei minha mesa a procura do meu diário até encontrá-lo, junto com uma lanterna que eu nem sabia que estava lá. Eu escrevi sobre o final da festa e desenhei, o que eu percebi que eu fazia muito bem, o garoto que eu não sabia o nome que não saia da minha mente.

 

 


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Notas finais do capítulo

Gente, eu fiquei a semana passada inteira sem computador, mas esse foi o menor dos meus problemas.
Esse foi meu primeiro dia das Mães, sem a minha. Então eu nao estava no clima de escrever sobre festas.
Espero que vocês me entendam.