My Baby - Um Filho para Chamar de Meu escrita por Barbara Pupo


Capítulo 14
Esclarecimentos


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulos é só uma ponte, ok?



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P.O.V. Riley

Depois de escutar o que a tia Alice disse, nossos sorrisos sumiram, ficamos estáticos, sem a mínima idéia do que fazer. E eu nem sabia o motivo de tudo isso.

-Você tem certeza disso? – a mamãe perguntou preocupada.

-É claro que sim Rose. Ninguém mais usa aquelas capas ridículas nesse mundo. – apesar de a tia Alice ter feito um tipo de piada, ninguém riu. Papai me pegou no colo e fomos todos para casa.

Lá o clima ficou pior ainda. Todos ficaram tristes e não conseguiam ficar muito tempo perto de mim. Será que eu fiz alguma coisa de errado? Eu não me lembro de nada... A culpa é desses Volturi. Eu estou com raiva deles sem mesmo conhecê-los. Eu estava indo procurar a mamãe quando o tio Jasper me encontrou.

-Você está confusa. – ele afirmou – E está com raiva - isso com certeza não foi uma pergunta, mas mesmo assim eu assenti – Vamos dar uma volta para clarear sua mente.

Quanto mais ele falava, mais calma eu ficava. Mas o nome Volturi me voltou à cabeça.

-Tio, quem são os Volturi? – ele pensou, e hesitou algumas vezes antes de falar.

-Ri, você sabe que somos diferentes, não é? Que não somos iguais a todo mundo –eu assenti – Vamos chamar a nossa espécie de...

-Especiais, é um bom nome, não é?

-É um nome muito bom. Os especiais têm que cumpri apenas uma lei: Nunca contar que são especiais. E os Volturi são os policias que fiscalizam se a lei está sendo cumprida. Você está entendendo o que eu quero dizer? – as coisas começaram a se misturar na minha cabeça, mas de repente tudo ficou claro.

-Eles estão vindo... Por minha causa! – eu comecei a chorar. Minha família estava triste por minha culpa. Eu tentei correr, mas não consegui. Eu estava preste a cair quando a Nessie me segurou - ela estava com aparência de nove anos.

-Tio, deixa que agora é comigo. – ela me abraçou e se sentou no chão comigo. – Ri, eu sei o que você está passando. Essa não é a primeira vez que eles nos visitam. A última vez foi por minha causa. Eu me senti mal, mas depois descobri que se eu fico triste, o resto da família fica pior. Isso pode ficar confuso agora, mas com o passar do tempo isso fará sentido. – ela começou a chorar comigo.

-Mas o que ele pode fazer de tão ruim conosco? – essa pergunta estava a tempo demais na minha cabeça.

-Eles podem nos machucar Riley – ele secou as minhas lágrimas e completou -Agora seja forte, pare de chorar, e vá ficar com seu pais.

Eu engoli o choro, peguei a mão da Nessie e entrei em casa. Meus pais me esperavam na sala. Eu peguei a mão deles e o s levei para o quarto. A tristeza estava estragando os lindos rostos deles, como se tivessem chorado. Nós deitamos na cama, cada um perdido em seus próprios pensamentos.

-Isso já foi longe demais. Nós não vamos ficar aqui chorando até eles chegarem. Vocês são especiais, lembram? – eu disse, surpresa pela minha proporia coragem, minha mãe se levantou e disse:

– Vamos descer e conversar com todos, ok? – eu assenti e desci as escadas. Todos estavam na sala de jantar, e sinceramente nós nunca havia visto todos reunidos naquele cômodo.

-Quanto tempo nós temos, Alice? – o vovô perguntou.

-Pouco – os olhos dela embaçaram, eu não sei bem, mas eu acho que isso acontece quando ela vê as coisas chegando, sabe?  - Eles chegarão amanhã, ao crepúsculo.

-O que vamos fazer? – eu perguntei.

Depois dessa pergunta, eu senti uma calma enorme e cai no sono.

P.O.V. Emmett

O Jasper fez a Riley dormir e a Bella a levou para o nosso quarto. Ela não pode saber do nosso plano ‘B’. Nós iríamos lutar, caso eles não parem para ouvir.

-A Riley vai ficar esperando os Volturi conosco? – eu perguntei.

-Não. Ela só vai ver o que for necessário. Eu estava pensando nisso. Eu acho que a Riley e a Nessie devem ficar aguardando em um local próximo á clareira com os lobos. E eles só se juntariam a nós se necessário. – a ursinha disse.

-É uma ótima idéia Rose. – o papi que disse agora – Quando eles chegarem nós nos explicamos e então esse mal entendido acabará. E se não acabar...

-Nós acabamos com eles! – eu disse isso dando um soco no ar, já que a minha mãe me proibiu de dar socos na mesa, o que causa muito mais impacto...

-É isso mesmo Emm, mas tenha certeza que eles vão parar. – O Ed disse confiante. Confiante demais.

-O que você quer dizer com isso? – eu estou desconfiadinho.

-Confie em mim, na hora certa você saberá. – isso não me esclareceu nada, mas eu tenho coisa melhor para pensar.

Eu passei a noite com a Rosalie, vendo a Riley dormir, já que ela estava tendo pesadelos. Nós estávamos aéreos, nossos pensamentos viajando pelo nosso possível futuro. O futuro que nós estávamos torcendo para existir.


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Notas finais do capítulo

No proximo os volturi chegam,
Acho que vocês já sabem o que fazer.

besos