P.O.V Renesmee

E não acredito que perdemos!  O que adianta ter uma tia que vê o futuro se ela não vê uma coisa dessa?! E olha pra quem eu perdi: para uma HUMANA! Eu não consigo entender onde eu errei! E o pior disso, é que vou ter que pagar um mico, como se perder não fosse humilhação suficiente. Eu já mencionei que eu perdi PARA UMA HUMANA! Agora além de ser uma aberração eu ainda sou uma perdedora. Por isso todos preferem a Riley. Aposto que eu sumir agora ninguém vai perceber. Droga, meu pai ouviu tudo e está vindo me mostrar o lado bom de perder, como se isso existisse.

-Filha, você tem que perceber que a gente nem sempre pode vencer – ele percebeu que não ia ser fácil assim – Vamos dar uma volta, ok? – eu assenti e ele completou – Como se você pudesse me acompanhar...

E então a corrida começou. Eu era rápida, mas ninguém supera o meu pai. Depois de uns segundos eu percebi para onde estávamos indo: a campina. A tão famosa campina onde tanta coisa aconteceu. Eu cheguei segundos depois do meu pai, que estava deitado no meio da campina, olhando o crepúsculo. Eu deitei do lado dele e antes que ele começasse a falar eu o afoguei com informações:

-Por que eu não posso ser uma pessoa normal. Por que eu não sou uma vampira, ou uma humana logo de uma vez. Mas eu já sei a resposta – ele riu – É porque seria fácil demais. Eu não posso ser normal. Se eu fosse humana eu iria a escola, seria burra (N/A: sem ofensas)e ai teria uma desculpa para fazer coisas errada. Mas como eu sou meio vampira, eu não posso erra. Vampiros não fazem coisas erradas. E, além disso, agora eu tenho uma concorrente. Agora vem uma menina, que só Deus sabe de onde veio, que morar conosco e ela roubou a tia Rose e o Tio Jasper e aos poucos vai roubar todos de mim.

Eu comecei a chorar e meu pai me abraçou.

-Filha, você não é uma aberração, você é especial. – eu suspirei dramaticamente – Você quer aposta? – eu assenti – Você acha o Nahuel uma aberração? – Eu neguei – Você acha o Jacob uma aberração?

-Mas eles não têm ninguém tentando roubar nada deles.

-O que ela fez pra afetar você?

-Ela... Ela... – meu pai riu de novo – Ela já fez muitas coisas, é que eu não lembro agora.

-Você sabe que ela não te fez nada Ness. Ela nunca quis fazer nada de ruim para você, e se você quiser saber, ela te admira muito.

-Porque alguém iria querer ser como eu? –isso eu realmente queria saber.

-Ela te admira porque você é feliz, porque seu pais nunca te abandonaram, porque você é feliz, bonita e porque tem o cachorro – eu o fuzilei como olhar – Jake. Ela a considera como uma irmã, mesmo você não dando atenção para ela.

Eu abracei meu pai bem forte e disse:

-Obrigada papai, mas agora eu tenho brincar com certa irmã.

E eu corri até o tio Emm e propus uma brincadeira. Ele vibrou ao saber que seria esconde-esconde, apesar de ter ficado desapontado ao saber que ele que teria de nos procurar.

-Tio, não fica triste, da próxima vez você procura – ele ficou feliz de novo e fomos procurar a Riley no segundo andar. – Riley! – Ela sorriu e disse:

-Oi Ness... Quero dizer, Renesmee.

-Pode Mem chamar de Nessie. Você quer brincar de esconde-esconde? – ela assentiu, mas ela estava confusa. Então o meu pai falou lá embaixo ‘Ela não sabe brincar’ – A brincadeira é assim: eu e você nos escondemos e depois o tio Emm vai nos procurar.

-Então está bom. Não vale olhar, ok papai? – o tio Emm se virou emburrado e começou a contar. Eu a Riley começamos a correr, e quando eu virei para checar se o tio Emm ainda estava olhando para parede, vi a Riley com a mão na maçaneta do se quase-quarto. Então eu corri e a empurrei. Ela caiu no chão e começou a chorar histericamente.

P.O.V. Edward

Eu estava lendo quando escutei a Riley chorar e então veio uma avalanche de pensamentos:

‘Será que já posso me virar?’ – Emmett

‘O que será que aconteceu com a Riley’ – Rosalie
‘Eu não a empurrei forte. Agora todos vão pensar que eu tentei matar a Riley’ – Ness

‘Ele não pode ir. Ele tem que voltar. Ele não pode me abandonar’ – Riley (?)

Eu parei de escutar os pensamentos e subi. A Ness e a Riley choravam e o Emm estava virado pra parede.

-Emmett, pode sair daí. Ness vá ficar um pouco com a vovó Esme. – O Emm pegou a Riley no colo e a colocou na cama dele, nesse momento ela desmaiou. Segundos depois a Rosalie chegou toda assustada.

-O que aconteceu com ela? Ela está bem? Falem alguma coisa AGORA! – com medo o Emm disse:

-Eu, a Riley e a Ness estávamos brincando. E para que a Riley não abrisse a porta do quarto do Edward, que está em reforma, a Ness a empurrou e então ela começou a chorar.

A Rosalie ia começar a gritar de novo e a Ness iria escutar. O que só iria piorar as coisas.

-Ela não chorou e desmaiou por causa da queda, ela teve uma lembrança do dia que ela foi deixada. – Ela estava sonhando com esse momento: Riley chorando correndo pra se aproximar de alguém e uma mão a empurrando para uma parede. – E essa lembrança é mais forte e relativamente grande em relação as outras. Ela estava numa casa, sozinha, e então um rapaz entra e quando ela tenta se aproximar desse rapaz ele a empurra para ma parede e foje.

-Como assim? Um humano não conseguiria fazer aquele estrago com apenas um empurrão. – o Emm disse. Eu e a Rosalie olhamos para a cara dele até ele juntar as peças – Eu não acredito que um VAMPIROS foi capaz de fazer isso com ela!