Beautiful escrita por Andréia Santos


Capítulo 1
O Beijo




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- O BEIJO –

Para a geração que derrotou você-sabe-quem aquela viagem no Expresso Hogwarts era, de longe, a mais emocionante. Muitos ingressaram no colégio com a ideia que nenhum momento no ano letivo seria tão bom quanto o primeiro dia no castelo e mudaram de opinião ao, depois da cerimônia de formatura, embarcarem no trem indo de volta para suas casas já com o pensamento nas carreiras que teriam dali em diante.

Todos se confraternizavam animadamente desejando sucesso na vida e prometendo manter o contato. Como era de se esperar, as pessoas mais “assediadas” eram Harry, Rony, Hermione, Neville, Luna e Gina por sua participação nos momentos decisivos na luta contra o Lorde das Trevas. Pessoas de todas as casas tentavam conversar com eles e convidá-los para suas festas particulares de formatura, mas, acima de qualquer coisa, o que eles queriam era descansar da correria e aproveitar o pouco do tempo livre que teriam.

Numa parte mais afastada do trem estavam os alunos que de alguma forma tiveram ligação com Voldemort. Totalmente ignorados pelos demais, eles praguejavam sobre as escolhas erradas tanto próprias quanto de seus pais. Draco fazia parte desse grupo como o tipo preferido dos discriminadores. Ele não só era um filho de ex-comensal, ele era um ex-comensal com a marca negra tatuada em seu braço direito escondida pela manga do paletó. Em suas mãos ele carregava uma quantidade considerável de envelopes e os encarava com duvida e angustia. Pansy, como sua amiga, o encorajava a fazer o que sua mãe lhe pedira e ofereceu-se por mais de uma vez para acompanha-lo naquele que seria o mais difícil desafio de sua vida:

- Preciso fazer isso sozinho. – disse ele, respirando fundo e caminhando na direção dos vagões principais.

Como se repelisse as pessoas ao seu redor, Draco caminhava no espaço vago formado por elas afastando-se com a presença dele e o encarando com desprezo. Em seu rosto o orgulho Malfoy estava estampado escondendo qualquer aflição que sentisse naquele momento. Aprendera desde cedo que em seu coração e especialmente em sua mente não deveria haver lugar para qualquer medo. Ao chegar ao vagão onde estavam Harry e seus amigos ele mais uma vez procurou por ar e, de uma vez só, falou:

- Vocês estão oficialmente convidados para o Baile Anual da minha família.

- Como assim? – perguntou Harry, confuso.

- Não acredito! – falou Gina, tomando o convite das mãos de Harry – Isso só pode ser piada.

- Por que está nos convidando para esse evento? – perguntou Rony, desconfiado.

- Que evento é esse? – perguntou Harry, agoniado.

- Não é uma armadilha. Esse é o evento mais importante do ano. Minha família e outras famílias nobres se reúnem para arrecadar dinheiro para a caridade.

- Essas festas eram fachada para reunião de comensais. – disse Neville, com desprezo.

- Eu não vou ficar aqui ouvindo vocês insultarem minha família. Eu já entreguei os convites como minha mãe pediu. Vão se quiserem! – irritou-se Draco, saindo dali.

- Nossa, nervosinho... – disse Rony, seco – vocês não vão para esse baile, vão?

Todos se entreolharam confusos. Harry e Hermione encararam o convite com muita dúvida, o que deixou Rony bem irritado:

- Depois de tudo o que os Malfoy fizeram vocês estão pensando em ir?

- A guerra acabou, Rony. – respondeu Harry, com a voz baixa.

- Narcisa e Draco Malfoy foram absolvidos. – continuou Hermione, séria.

- Mas eles tem a marca negra! – insistiu o ruivo.

- Se o Ministério os achou aptos para viver em sociedade quem somos nós para julgar-los? – comentou Hermione – Lembre-se do que aconteceu na mansão Malfoy. Draco Malfoy teve a chance de entregar o Harry, mas não o fez.

- Parece que aquela noite na casa dele foi um passeio, Hermione. Você foi torturada lá! – frisou Rony, agoniado com a atitude dos amigos – Eu vou dar uma volta para respirar.

- Não ligue para o Rony. Ele está nervoso com o que houve com Hermione. – comentou Gina, tentando sorrir, quando o irmão saiu da cabine – Mas acho que devemos sim pensar melhor antes de comprarmos nossas roupas de festa.

- Depois de tudo o que houve certamente o ministro da magia estará lá, bem como outras autoridades. – disse Harry, sério – Os Malfoy saíram do julgamento um dia desses e eles sabem que todo o mundo da magia está com um pé atrás sobre o caráter dos dois. Certamente, esse baile é, antes de qualquer coisa, uma forma de reafirmar interesses financeiros.

- Não quero ir sem o Rony. – disse Hermione, triste.

- Ele é meu irmão, mas, Hermione, se ele já começa o namoro querendo dizer a você o que fazer, então talvez ele ainda não esteja pronto para um relacionamento. – comentou Gina, séria.

- Ele só está preocupado...

- Se você também não se impor ele não vai mudar. Vá para a festa. Harry e eu cuidaremos de você. – disse a ruiva, sorrindo em apoio a amiga.

Mesmo com Rony tentando de todas as formas convencer os amigos a não irem para a festa Harry e Hermione permaneceram firmes em sua decisão. Como não podia impedi-los, ele fez a única coisa que estava ao seu alcance:

- Que bom que você veio. – agradeceu Gina, abraçando Harry.

- Você disse que era urgente. O que houve? – perguntou Harry, preocupado.

- Olá, Harry. – cumprimentou Molly, sorrindo – Entre, meu querido.

- Bem, eu tenho algumas coisas para resolver antes de ir para a festa dos Malfoy, então, infelizmente, eu vou recusar o convite.

- Ah, essa festa... Gina não vai. – disse a senhora, com um tom levemente autoritário – Não quero que ela se misture com essas pessoas.

- Mas, senhora Weasley, eu estarei lá. Cuidarei bem dela. – tentou argumentar Harry.

- Sinto muito, meu filho, mas eu não quero Gina naquela casa. Muito me admira Hermione e você quererem tanto estar lá depois do que houve. É quase como desonrar a memória de Dobby.

- Eu fico triste que a senhora pense assim, mas eu não discutirei. Eu prometo não me demorar por lá, Gina.

- Queria tanto ir com você, amor. – disse ela, abraçando o namorado com força.

- Assim que eu sair de lá te mando uma coruja, ok?

- Cuida da Mione e dê forças para ela. Rony está uma fera porque ela prefere contrariá-lo.

- Gostaria de falar com ele. Ele está?

- No quarto dele. Pode subir.

E mal Harry bateu à porta Rony começou a gritar:

- Muita cara de pau sua vir aqui horas antes daquela maldita festa!

- Rony, deixe de besteira. Vim aqui conversar seriamente com você. – disse Harry, sério, cerrando os punhos para conter a vontade que tinha de acertar Rony – Como você pôde impedir sua irmã de ir comigo?!

- Era minha “jogada final”. Pelo visto, você prefere a fama a ela.

Não deu para segurar. Harry acertou em cheio o rosto do amigo, que saiu cambaleando pelo cômodo e se segurou como pôde no móvel mais próximo:

- A verdade é tão difícil assim de ouvir? – debochou ele, massageando o rosto.

- Qual o verdadeiro motivo de você não querer que Hermione e eu apareçamos nessa festa?! – vociferou Harry, segurando o ruivo pela gola da camisa.

- Eu não dou a mínima se você vai, o problema é ela! – gritou Rony, nervoso – Eu não quero ela perto daquele verme!

Harry procurou se acalmar e soltou Rony. Depois de respirar fundo, ele estendeu a mão e o ajudou a levantar:

- Me perdoe pelo soco. Eu estava fora de mim. – pediu ele, sincero.

- Eu entendo. – disse Rony, desviando o olhar – Entenda também que não é nada pessoal. Se você for, Hermione irá com você. Se ela for... ele... – tentou dizer, irritando-se aos poucos apenas com o que se passava em sua mente.

- Do que você está falando?! – perguntou Harry, agoniado – Quem é “ele”?

- Malfoy. – respondeu Rony, cansado.

- O que o Malfoy tem a ver com isso?

- As pessoas acham que eu sou idiota, Harry. Talvez, na época, elas estivessem muito ocupadas com suas próprias coisas para perceber. Eu notei, do meio para o final do ultimo ano, o modo como Malfoy olhava para Hermione. Também pudera... ela está mais linda do que nunca.

- Mas o fato de ele notá-la não significa nada. Ela não vai ficar com ele só porque ele quer. – disse Harry, solidário.

- Estando na casa dele ela está em desvantagem. Deus sabe o que ele pode fazer com ela, mesmo com você por perto!

- Rony, eu cuidarei de Hermione com minha vida não só por você, mas pelo que ela significa para mim. Pode ficar tranqüilo. Será bom para ela conhecer as pessoas importantes pelo trabalho que ela quer desenvolver com os elfos-domésticos.

- Desculpe-me novamente por ter feito a cabeça da mamãe contra essa festa. – pediu ele, arrependido – Eu sou mesmo um burro.

- Esqueça. Digamos que estamos empatados pela agressão. Eu vou me arrumar e vou buscar a Hermione. Manterei minha promessa.

**

Hermione estava andando de um lado para o outro de nervosismo enquanto esperava a hora de sair. Volta e meia, ela sentava-se em frente ao espelho e retocava sua maquilagem e mexia em seu cabelo. De repente, do lado de fora, Harry a chamou. Ela despediu-se rapidamente de seus pais e atendeu a porta, sendo recebida com um olhar surpreso e uma voz falha que sô conseguiu pronunciar uma coisa:

- Uau! – admirou-se Harry.

- Para você também. – sorriu Hermione, caminhando na direção do carro – Onde está Gina?

- Rony atrapalhou tudo. – respondeu ele, abrindo a porta para ela.

- Tudo bem que ele não goste dos Malfoy, mas ele fez muito drama.

- Quando eu te contar o motivo você não vai acreditar. – sorriu Harry, dando a partida – Ele disse que não queria que eu fosse porque assim você desistiria de ir e não chegaria perto do Malfoy.

- Como assim? – perguntou Hermione, confusa.

- Ele acha que Malfoy tem uma queda por você.

Hermione empalideceu-se na mesma hora. Tentando disfarçar o nervosismo ela olhou pela janela e continuou a conversar:

- Que absurdo!

- Nem me fale. Não podia dizer naquele momento que era coisa da cabeça dele, mas prometi que ia te manter longe das garras do seu admirador maluco. – debochou Harry.

- Não seja mau, Harry! – sorriu Hermione, respirando fundo em seguida como se procurasse por ar.

- Mas você está muito linda mesmo, Hermin. – comentou Harry, sorrindo.

- Obrigada. Acha que eu exagerei?

- Bem, estamos indo a um baile, não?

**

Na entrada da Mansão Malfoy, do portão que delimitava o início da propriedade até a porta da casa em si, havia velas encantadas, como em Hogwarts, flutuando e iluminando o caminho. Toda a área estava ornamentada com muito bom gosto e sofisticação. Os empregados da família recebiam os bruxos com cordialidade e uma enxurrada de repórteres cobria a chegada de cada um:

- Estou me sentido na entrega do Oscar. – observou Harry, divertido, acenando para a mídia.

- Você está fazendo bem o seu papel, Harry, tenho que admitir. – ironizou Hermione, sorrindo timidamente.

- Apenas... sorria.

Harry desceu do carro e abriu a porta para Hermione. Envergonhada, ela apenas saiu do carro e segurou firme o braço do seu amigo, mantendo o sorriso tímido e evitando as fotos que podia:

- Bem-vindos a minha mansão. – cumprimentou Narcisa, fazendo uma leve reverencia.

- Obrigada, senhora Malfoy. – agradeceu Harry, formalmente.

Mas Hermione não conseguia responder. Ao entrar no salão onde Bellatrix a torturou, ela sentiu suas pernas vacilarem e segurou mais firme ainda no braço de Harry:

- Relaxe, querida. – pediu Narcisa, sorrindo – Eu não sou como os outros da minha família. Não me importo com sua origem.

- Não tenho medo do seu preconceito, senhora. – disse Hermione, séria – Esse lugar... eu não deveria ter vindo...

- Fez muito bem em vir. Sei que essa noite será inesquecível para todos. – disse a anfitriã, com um sorriso misterioso – Com licença, vou receber os demais convidados.

A parte solene da festa começou assim que o ultimo convidado entrou, seguido dos repórteres que cobriam o evento para o jornal impresso e ao vivo, pelo radio. O ministro da magia ressaltou a importância daquele evento como um modo de mostrar que nenhum tipo de preconceito iria ser tolerado dali a diante. Como agradecimentos principais, ele mencionou Harry Potter, que apenas ergueu sua taça e sorriu e o mais novo sócio do Gringotts, Maximilian Greengrass:

- Soube que o senhor Greengrass pagou uma fortuna para evitar a falência do banco. – comentou Hermione, discretamente.

- Deve ter sido horrível para os duendes aceitar esse tipo de ajuda. – comentou Harry, tomando um gole de espumante.

- ... bem, chega de falar e vamos ao que interessa. – finalizou o ministro da magia – Que comece o baile!

Após aplausos entusiasmados de todos, a orquestra começou a tocar. De um por um, os casais direcionaram-se para o centro do salão para dançar. Depois de muito insistir, Harry conseguiu convencer Hermione que, aos poucos, foi deixando-se levar pela música e começou a aproveitar a noite:

- Já viu a garota que está com seu admirador? – disse Harry, com um tom zombeteiro.

- Para com isso, Potter. – repreendeu Hermione, olhando por trás do rapaz e observando a menina que estava com Draco – Muito bonita. Quem será?

- Astoria Greengrass. – respondeu Harry – Mais nova herdeira do Gringotts.

- Bom para ele. – disse Hermione, desviando o olhar do casal – Mas o que eu tenho a ver com isso?

- Só estou dizendo...

Hermione parou de dançar e deu um tapa leve no ombro de Harry:

- Você quer conhecê-la!

- Não. Eu amo a Gina... – defendeu-se Harry, puxando novamente Hermione para a dança.

- Não falei na Gina. – observou Hermione, desconfiada.

- Tudo bem. Eu quero chegar até ela. – admitu ele – Mas eu não pretendo fazer nada demais!

- Eu prometo que não conto a Gina se você se comportar. Vou sentar um pouco enquanto você dança. – disse Hermione, deixando a pista de dança.

Arrumando suas vestes, Harry aproximou-se de Draco e Astoria:

- Concede-me essa dança? – pediu Harry, se curvando e estendendo a mão para ela.

- Para Harry Potter, claro! – disse Astoria, sorrindo – Com licença, Malfoy?

- À vontade. – respondeu Draco, educadamente – Potter. – despediu-se, seco.

- Acho que ele nunca vai gostar de você. – comentou Astoria, enquanto dança com Harry,

- Não faz falta. – sorriu Harry, olhando nos olhos dela.

Do outro lado do salão, Narcisa observava com interesse Hermione sentada à mesa. Draco, ao aproximar-se, notou o que estava acontecendo e tentou sair antes que sua mãe fizesse algo que ele estava evitando a noite inteira:

- Potter tirou Greengrass de você. – comentou Narcisa, notando a presença de Draco.

- Pois é. – respondeu ele, desistindo de sair dali – Não vai aproveitar a sua festa?

- Estou observando a Granger. Ela está muito linda hoje.

- É... não está mal. – comentou Draco, servindo-se de uma taça de espumante e tomando num só gole.

- Não insulte minha inteligência, meu bem. Eu sou sua mãe e sei que você também achou o mesmo.

- Eu vou falar com o ministro da magia.

- Para que a pressa? – disse Narcisa, segurando o braço de Draco – Tire a Granger para dançar. Vocês sairão perfeitos na foto. Podem até ser capa.

- Por que eu faria isso?! Já basta ter engolido meu orgulho e convidado.

- Porque eu sei que você quer isso. – respondeu Narcisa, divertida, levando o filho pelo braço até Hermione – Sem par para dança, senhorita Granger? – pergunta ela, cordialmente.

- Estou bem, obrigada. – respondeu Hermione, envergonhada.

- Insisto que dance. É um baile! Draco, dance com ela. Agora, eu vou conversar com os demais convidados. Com licença.

- Se você não quiser, eu não me importo. – disse Draco, seco, desviando o olhar.

- Digo o mesmo. – respondeu Hermione, fazendo o mesmo.

- Sabe que eu faço isso unicamente pela minha mãe. – comentou ele, estendendo a mão para ela, enquanto olhava para outra direção.

- E eu pela paz. – comentou ela, aceitando o convite.

Draco e Hermione dançavam de um modo quase robótico, evitando ao máximo olhar para o outro. Ao invés disso, a castanha observava como Harry ria enquanto dançava com Astoria e como ela parecia gostar da companhia dele:

- Gina não vai gostar nada disso. – comentou ela, avulso.

- Problema dela se não veio. – comentou Draco, sério.

- Ela não veio porque Rony atrapalhou tudo. – disse Hermione, irritada, pisando propositalmente no pé de Draco.

- Não precisava fazer isso! – reclamou ele, fazendo-a rodar e enlaçando a cintura dela em seguida – Sorria e finja que está adorando.

- Nossa... – disse Hermione, finalmente olhando nos olhos dele – você me surpreendeu.

Draco ficou envergonhado e tentou desviar o olhar, mas Hermione segurou seu rosto:

- Rony não queria que eu viesse porque ele acha que você está interessado em mim. – disse Hermione, encarando-o com firmeza.

- Não sei o que o faz pensar assim. – disse Draco, nervoso – O que ele acha que você sente por mim? – perguntou, interessado.

- Ele não disse nada sobre isso. Pelo menos Harry não falou nada. – respondeu Hermione, tentando desviar o olhar.

- Que tal deixá-lo completamente irritado? – sugeriu Draco, segurando o rosto dela.

- C--co-mmo assim? – perguntou Hermione, nervosa.

Draco sorriu de um modo sedutor, colocando o cabelo dela para trás e beijando o seu pescoço. Hermione sentiu suas pernas estremecerem e segurou-se firme nos ombros de Draco, que a puxou ainda mais para perto, sem interromper seus beijos que subiam pela bochecha dela e caminhavam na direção dos lábios.

Agoniada, Hermione fechou os olhos com força, enquanto gemidos baixinhos saiam de vez em quando de sua boca. Sonhava com o amor desde que podia se lembrar, mas sempre temeu a paixão. Não conseguia imaginar a si mesmo cometendo loucuras, perdendo o controle em nome de um sentimento avassalador, e era exatamente o que acontecia agora. Ela sentiu o hálito quente de Draco aproximando-se e não conseguiu fazer nada, ou melhor, não quis. Envolveu o rapaz pelo pescoço e o beijou com vontade enquanto dançavam uma música lenta no salão:

- Ah Merlin! – comentou Harry, preocupado.

- O que houve? – perguntou Astoria, nervosa.

- Hermione! – respondeu ele, apontando para o casal.


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