Dear Ghost escrita por Nora grey cullen


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oie, mil desculpas por ter demorado tanto para postar, mas eu não estava conseguindo copiar nada e me bateu uma crise doida de querer abandonar a fic. Mas fiquem tranquilas eu não vou fazer isso e a partir de agora eu não vou demorar tanto para postar ok?
Boa leitura.



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Dirijo como um louco, provavelmente levando algumas multas. A única coisa que eu conseguia pensar era que a minha filha estava de alguma forma, viva. Estranhamente Renesmee não cantou no caminho para o hospital. Acho que ela sabia que não era hora certa. Estacionei de qualquer jeito, mais multas. Renesmee me seguiu para recepção.

_Bom dia, eu queria ver uma paciente._ disse para a recepcionista, com cara de tédio que estava lixando as unhas. Deus, isso é um hospital não?!

_Claro, mas não estamos em horário de visitas, o senhor é parente?

_Sim, sou o pai._ digo e ela me olha, me analisando de cima a baixo.

_Ok, qual é o nome?

_Renesmee..._ paro olhando para Renesmee, eu não sei o sobrenome dela, apesar de eu ter certeza de não haver outra Renesmee aqui. Ela me olha parecendo confusa. Ela não quer que eu converso com ela aqui?!

_Ah, é Swan._ diz finalmente.

_Hum... Renesmee Swan._ a recepcionista me olha desconfiada. Mexe no computador por um tempo.

_Não tem nenhum registro de visita do senhor aqui. Preciso avisar a Senhorita Swan da sua visita._ diz pegando o telefone. olho para Renesmee.

_Papai a mamãe não sabe que você sabe que é meu pai, ela não vai te deixar me ver._ verbaliza meu raciocínio. A Isabella não sabe. Como eu não pensei nisso. Não posso simplismente dizer que nossa filha em espírito, me contou que eu sou pai.

_Não. A Isabella... hum... Senhorita Swan, não pode saber que eu estou aqui. _ digo para a recepcionista. Ela me olha desconfiadissima agora e a abaixo o telefone.

_Por que não?_ pense Edward pense. Olho desesperado para Renesmee que somente dar de ombros.

_Hum... eu e a Senhorita Swan, não estamos nos falando sabe?_ me encosto no balcão_ Eu só fiquei sabendo do acidente da Renesmee hoje._ ela me olha espantada.

_Ela não te contou?_ pergunta se encostando no balcão também.

_Não... quero dizer sim. É que eu estava incomunicável._ digo me aproximando._ Eu estava fazendo trabalho voluntário na África, em uma aldeia, estava incomunicável. _ explico sorrindo para ela, que parece emcionada.

_Oh que lindo, trabalho voluntário?

_Sim e bom a Isabella dever está querendo me matar, eu só queria ver minha filha antes de enfrentar a fera. _ de certa forma era verdade.

_Claro, eu te entendo e vou te ajudar._ diz colocando a mão encima da minha. O estojo de lapís cai. Olho para Renesmee que está com cara de poucos amigos. A versão ciumenta apareceu.

_Quinto andar, quarto cento e cinco._ agradeço me dirigindo ao elevador. Me abaixo na altura da minha filha ciumentinha.

_Por que você esta com raiva?

_Porque você mentiu e mentir é feio e a moça pensa que a mamãe é mau e ela é uma oferecida._ diz emburrada. Sorrio ela fica mais linda com raiva.

_Ei, eu sei que é feio mentir, mas foi preciso, ela não vai pensar que a mamãe é mau, e se o papai realmente sumiçe como na história que eu inventei a mamão ia ficar muito brava. E quem te encinou o que é oferecida?_ explico para ela que escuta assentindo.

_Um dia que nós fomos almoçar com o tio Emm e uma moça deu um papel para ele. Ele disse que ela era oferecida._ ela é esperta.

_Ok, mas não repete tudo que o tio Emm diz, ta bom?_ ela assente bem na hora que elevador se abre.

_Papai e se a mamão estiver no quarto?_ merda. Como eu não pensei nisso antes? Paro uma enfermeira que estava passando.

_Você poderia me informar se tem alguém com a paciente do quarto cento e cinco?

_Não senhor, a acompanhante acabou de descer.

_Obrigada._ que sorte. Paro na frente da porta. Só agora percebendo o quanto estou nervoso.

_Papai, sou só eu._ Renesmee diz ao meu lado.

Ponho a mão na maçaneta e entro. O quarto é como qualquer quarto de hospital, em tons claros. Mas eu não perco meu tempo reparando na decoração e concentro meu olhar na cama, onde tem uma criança, minha filha. Vou até a cama me sentando ao seu lado seu lado. Olho para seu rosto. Perfeito. Ela estava respirando por aparelhos. Diversos aparelhos ligados ao seu corpo. E tudo que eu queria naquele momento era tirar cada um deles e abraça-la. Peguei sua mão, agora eu podia senti-la, macia e um pouco fria. Contei cada um dos seus dedinhos, como se eu quisesse me certificar que ela é real. E me virei para ela sentada na outra ponta.

Essa foi com certeza a cena mais estranha e emocionante da minha vida. Estranha por ve-la deitada na cama e ve-la sentada ao meu lado. E emocionante por saber que ela existe de verdade.

_Você é linda. digo olhando para as duas. Renesmee fantasma sorri.

_Eu pareço com você papai._ diz olhando para si mesma e fransindo a testa. Depois rir._ É estranho ter duas eu._ diz olhando para mim.

_Se é estranho para você, imagina para mim._ digo ainda segurando sua mão, a mão da outra.

_Papai, se eles desligarem os aparelhos eu vou morrer não é?

_Eu não vou deixar._ sorrio para ela. Ficamos em silêncio por um tempo. Até eu perceber que Isabella, pode entrar a qualquer momento. Me levanto deixando um beijo na testa da Renesmee viva.

_Eu queria sentir isso._ Renesmee diz emburrada. Ciúmes de si mesma. Essa foi boa.

_Quem é você?_ diz uma voz atrás de mim. Congelo no lugar por um instante então me viro.

Uma mulher está parada no batente da porta. Linda, apesar de parecer um pouco abatida, ainda assim não tirava sua beleza suave e natural, pele branca, um pouco baixa, cabelos castanhos meio avermelhados e olhos castanhos. Olhos que me encaravan assustados.

_Edward?_ sussurra, como se fosse para si mesma. Então ela é a Isabella? Como diabos eu não me lembro dela? Mas ela se lembra de mim.

_O que você está fazendo aqui?_ pergunta me tirando do transe. E agora o que eu digo. Estou visitando a nossa filha que você não me contou que existia. E a propósito eu não sei quem você é. Olho para Renesmee que está assistindo tudo de camarote sentada ao lado da outra Renesmee.

_Me desculpe ter entrado aqui, é que eu vim visitar um amigo e a porta estava aberta, acho que eu me enganei._ tentei soar o mais convincente possível. Ela olha para Renesmee viva e para mim parecendo confusa.

_Mas aqui é a ala infantil._ me olha desconfiada. Como ela pode está desconfiando de mim? ela que mentiu esse tempo todo.

_Como eu disse, eu me enganei e como você sabe meu nome?_ digo triunfante. Ela abre a boca para dizer, mas fecha não encontrando palavras. Cruzo os braços esperando. Renesmee fantasma parece anciosa também.

_Eu... como eu sei?... hum.... eu..._ ela é interrompida por uma loira entrando no quarto.

_Oi Bella, vim ver minha afilhada, como ela está?_ diz passando e indo em direção a cama, mas para ao me perceber ali. _ Ah, oi. _ assena me olhando espantada.

_Bom, eu tenho que ir._ digo indo em direção a porta.

_Espera._ Isabella me para. Olho para ela que parece ter uma luta interna consigo mesma.

_O que?_ pergunto ancioso e apreecioso. Por mais que nóa precisamos conversar. Não era a hora. Ela respira funda e balança a cabeça.

_Nada._ responde saindo da minha frente. Dou mais uma olhada na minha filha e saio.


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Notas finais do capítulo

Apareceu a margarida. Eu queria pergunta se vocês querem capítulos narrados pela Bella, acho que dá para encaixar alguns. Eu não gostei muito desse capitulo mas me digam o que acharam ok?