Dear Ghost escrita por Nora grey cullen


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oie , capitulo dedicado a Giih Cullen , obrigada pela recomendação, eu não ia postar hoje mas fiquei animada então espero que gostem!! Boa leitura.



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_Estou aqui_ eu não posso descrever o alivio que eu sentir ao ouvi sua voz. Ela estava sentada ao meu lado. Como eu queria abraça-la.

_Oi_ digo. Ela estava de cabeça baixa.

_Oi Edward_ foi como uma facada no meu peito. Ela estava chateada. Me ajoelho no chão a sua frente.

_Você me perdoa?_ ela fica em silêncio e eu continuo._ Me desculpa por ter te mandado embora eu...

_Eu te ouvi._ me interrompe e me olha seria_ Você disse a verdade?

_Sobre...

_Você me ama?_ pergunta baixinho e eu não posso deixa de sorri, porque ama-la era pouco.

_Sim, eu te amo_ digo sorrindo. Ela levanta a cabeça e me olha desconfiada, depois sorri. O sorriso mais lindo do mundo.

_Eu também te amo papai._ agora sim eu queria abraça-la mais do que nunca. Estendo a mão e ela coloca a sua encima da minha. Eu não sentia seu toque, mas era nossa forma de contato.

_Papai?

_Sim.

_Você quer saber quem é a mamãe?_ volto a me sentar ao seu lado. Eu realmente não me importo se ela não quisesse contar. Apesar de eu não querer, eu precisava saber.

_Filha, eu quero saber mas...

_Eu posso falar, mas você vai ter que achar a mamãe sozinho.

_Por que?

_É a missão, eu não posso inter..._ ela franse a testa, tentando se lembra como se fala.

_Interferir?

_Isso mesmo. Eu não posso fazer isso ai na sua vida.

_Então você pode me dizer quem é a sua mãe, mas não pode me contar onde ela está?_ ela me olha assentindo. Respiro fundo. Talvez tenha uma lógica. _É minha escolha então?_ ela assente novamente. Por isso ela foi embora quando eu mandei.

_Tudo, qual é o nome da sua mãe?_ pergunto um pouco apreencivo, pensando nas possibilidades.

_Bella... não é Isabella, mas ela gosta que chama ela Bella._ diz sorrindo.

Isabella?

Eu não faço ideia de quem seja Isabella. Tento me lembrar de alguma Isabella , mas nada.

_Tem certeza?_ ele me olha por dois minutos antes de reviras os olhos.

_É claro que eu tenho certeza, é minha mãe.

_Eu sei, é que eu não me lembro de nenhuma Isabella.

_É Bella, e você esqueceu a mamãe?_ diz como se fosse o maior absurdo. O maior absurdo era eu não saber quem era sua mãe.

_Não esqueci, eu só nunca conheci nehuma Isabella ou Bella._ digo passando as mãos pelo cabelo. Tudo ficando mais complicado. Olho para Renesmee que está me olhando como se eu fosse louco.

_Que foi?

_É claro que você conhece a mamãe, ela me disse que os pais precisam namorar para ter um bebê. Como eu nasci se você não conhece a mamãe?_ puta merda. Quantos anos ela tem mesmo?

_Eu não sei, seria mais facíl se você me dissesse onde ela está._ Por que tudo tem que ser complicado? Agora eu tenho que procurar uma pessoa que eu não sei quem é.

_Mas eu não posso, papai.

_Nem uma dica?

_O que é uma dica?

_Tudo bem, deixa para lá, eu vou dar um jeito de achar sua mãe._ ela sorri de um jeito sapeca. Depois da nossa conversa nós vamos dormir ou melhor eu vou dorir, enquanto ela fica cantando aquelas torturas em forma de musica. E as de ninar são mil vezes piores que as outras, se é que isso é possível.

Na manhã seguinte eu acordei e por incrivel que pareça, não estava atrasado para o trabalho. Acho que foi os benefícios de uma boa noite de sono, que eu não tive durante uma semana.

_Bom dia papai_ Renesmee me comprimentou assim que entri na cozinha, ela estava encima do balcão desfilando e ficou assim enquanto eu tomava meu café, me pedindo notas para os desfiles.

_Sabe, minha irmã Alice ia gostar de ver assim._ ela se senta e me olha empolgada.

_Eu tenho uma tia?

_Sim.

_Cadê ela?

_Ela não mora aqui, ela é Estilista e mora em Paris, ela ia ficar louca por você_ digo me lembrando da minha irmã caçula, que atualmente mora em Paris com seu marido Jasper. Ela enlouqueceria com a Renesmee se... as circunstancias fossem diferentes. Tento evitar pensa no assunto, Renesmee e vida, ou falta da mesma.

_Ela trabalha com modelos?_ me pergunta empolgada, balançando as pernas.

_Sim, você queria ser modelo?_ pergunto. Ela olha para longe e assente.

_Vamos_ eu me levanto e nóa saimos. O caminho todo rodeados de tortusicas. A junção de tortura e musicas. Os outros tem sorte de não poder ouvir isso. Vou direto para minha sala.

_A moça não voltou ainda?_ Renesmee pergunta sentada na minha frente, frisando bem o moça.

_Não, a Tanya não voltou.

_Graças a Deus._ mumurra baixinho.

_Você sabe que se você estivesse... aqui, teria que pedir desculpas não é?_ ela me olha fransindo a testa, tentando entender, o aqui. _Ah_ diz finalmente, depois sorri._ Eu posso pedir desculpa, é só eu escrever desculpa no espelho._ diz sorrindo diabolicamente, olho para aquela carinha de anjo e não consigo segurar a risada.

_Acho melhoe não_ digo e ela dar de ombros.

A manhã passou rapido. Renesmee não me deixou trabalhar, o que era impossível com ela cantando, desfilando, atravessando as paredes ou simplismente jogando as coisas no chão. Na hora do almoço o Emmett passou na minha sala para nós almoçarmos juntos. Ela ficou feliz em saber que a sobrinha voltou e me fez de porta voz da conversa entre os dois. Tudo que a Renesmee dizia eu tinha que dizer, mas começou a ficar estranho quando eles começaram a falar sobre desenhos. Sim meu irmão de vinte e oito anos ainda assiste desenhos. Acho que é por isso que ele mora com nossos pais até hoje. Só cresceu no corpo.

_Chega, outra hora vocês conversam_grito para os dois. A garçonete passa me olhando estranho.

_Chato_ sim, os dois disseram ao mesmo tempo.

_Emmett, então o que você acha que eu devo fazer?_ pergunto me referindo a Isabella.

_Cara, eu não faço ideia... quero dizer, como assim você não sabe quem é?

_Eu não sei , eu não me lembro de nenhuma Isabella.

_Caramba Edward, não faz tanto tempo assim... seriam o que? sete anos?

_Mas eu não sei de nenhuma Isabella.

_É Bella_ Renesmee, tinha esqueçido dela.

_Você nunca foi bom com nomes. A Nessie não te lembra ninguém?_ sim, ele esta chamando ela de Nessie. Exigencia da mesma.

_Não, ela é uma copia minha._ digo olhando para minha filha. Ela sorri me mandando um beijo. Mando outro.

_Emmett, acho melhor nós irmos embora, a garçonete está a ponto de me expulsar.

Nós voltamos para a empresa e passamos a tarde tentando descubrir sobre a Isabella. Mas nada me fazia lembrar e Renesmee realmente não ajudou. No domingo nós fomos a casa dos meus pais. Minha mãe Exigia um almoço em família. Deixei Renesmee na sala, assistindo desenho com o Emmett. Tentei não pensar em como isso era estranho e fui para a cozinha atrás da minha mãe.

_Oi mãe_ digo a abraçando.

_Oi meu amor sumido_ diz sorrindo antes de bater em meu braço._Não some mais desse jeito.

_Ai mãe, desculpa eu estava ocupado_ digo massageando meu braço. Ela tem força.

_Ocupado com o que?_ me pergunta desconfiada.

_Hum... nada demais, trabalho_ respondo dando os ombros_ Cadê o papai?

_Foi no mercado para mim.

_E como a senhora está?

_Estou bem._ diz, mas eu sinto preocupação na sua voz.

_Aconteceu alguma coisa no trabalho?É com seu caso especial?_ ela me olha receosa. Eu sei que ela não pode falar. Ética de trabalho.

_Tudo bem se a senhora não quiser falar nada.

_Não é isso, é só...

_Ela não resistiu?

_Não é que, a diretoria do hospital quer desligar os aparelhos._ diz com os olhos cheios de lagrimas. Vou até ela a abraçando.

_Oh mãe, por que? não tem que ter autorização da família?

_Tem, mas ela não dá sinais de melhora e eles vão sugerir isso para a Bella, eu não queria ter que dar essa noticia_ diz tudo rapido, a afasto.

_Mãe, a senhora disse Bella?

_Sim, ela é mãe da Nessie, minha paciente_ fico imovel. Então a Renesmee não esta morta?! Me afasto da minha mãe e vou em direção a porta.

_Edward, onde você vai?

_Eu preciso resolver uma coisa.

_Mas e o almoço?

_Depois mãe_ digo correndo para o carro. Entro e Renesmee já está sentada no banco ao meu lado.

_Por que você não me disse?_ pergunto me virando para ela.

_Você nunca perguntou._ responde dando os ombros.

_Como eu ia saber?

_Não sei, você me chamou de fantasma sem me perguntar como eu morri ou se eu morri._ me diz. Ela estava certa, mas porra eu estava tentando evitar pensar que ela era um fantasma.

_Eu estou feliz demais para ficar bravo com você._ digo sorrindo.

Ela está viva.


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Notas finais do capítulo

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