Gamer Love escrita por NMCMsama, silentread


Capítulo 9
Ori e Dwalin -Encontro na vida real.


Notas iniciais do capítulo

Ola!
Desculpe a demora em postar (estava concentrada na fic de páscoa)
Bem, aí está um cap bem especial!
E conhecem a Lady Silentread? A minha beta do The king and the consort? Ela vai betar essa história também!

Bem, esse cap ainda não foi betado por ela (queria postar logo já que demorei muito em escreve-lo)
Espero que gostem!

Lady: betei! Agora *música de terror* os capítulos passarão por barbaridades até chegar aqui
mentira
eu sou um anjo
beijos de luz



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Ori não era uma pessoa de ficar reclamando, sem dúvida isso não fazia muito bem o seu estilo. Sempre fora alguém compreensível e paciente - mesmo que muitas vezes fosse considerado submisso demais e que outras pessoas se aproveitavam de sua natureza passiva. Bilbo e Drogo sempre reclamavam sobre esse quesito, dizendo que ele deveria se impor mais e não deixar ser usado pelos outros. Mas Ori não era muito bom em lidar com pessoas, era extremamente tímido e, para escapar da interação social mais complexa, preferia ser usado, de tal modo que nem ao menos ficava irritado quando alguém copiava sua tarefa ou resumo na faculdade... Simplesmente tentava não pensar no assunto.

– Nós queremos um livro... Sobre o que mesmo? – Uma garota de cabelos loiros tingidos e unhas postiças, longas e coloridas, ria descontroladamente enquanto falava e lançava olhares cúmplices para a sua amiga que, aliás, era uma cópia quase perfeita em estilo de roupa e maquiagem; a única diferença é que uma era gorda e outra era magra. Fora isso, poderiam ser consideradas gêmeas univitelinas. A dupla estava falando - ou melhor, flertando– com Dwalin... Obviamente! Ori nunca recebia aquele tipo de atenção.

– Eu não sei... Acho que era algo haver com história. – Enquanto a outra garota (a mais gordinha) falava, Ori estava organizando os livros na estante próxima. Não que estivesse interessado em ouvir aquele tipo de conversa. Tinha que guardar os livros ali! Definitivamente, não estava nem um pouco interessado em presenciar as atitudes daquelas garotas irritantes e pegajosas.

Ori era uma pessoa paciente... Calma...

– Bem que você poderia nos indicar a sessão de livros históricos, não? – A garota (magra) fez a pergunta piscando seus olhos sugestivamente e tendo a audácia de tocar um dos braços musculosos de Dwalin.

As mãos de Ori tremeram. O livro que segurava na mão quase escorregou de seus dedos. Na verdade, pela primeira vez sentia o impulso de usar aquele material de literatura para uma ação mais mortífera, envolvendo, por exemplo, o lançamento no rosto daquelas mulheres.

“Droga! O que está acontecendo comigo? Eu não sou uma pessoa que pensa desta forma...” Estava assustado com suas próprias atitudes e linhas de pensamento. Estava se tronando um monstro! Só podia ser isso. Seus olhos, então, se focaram no causador desta mudança em sua personalidade: Dwalin. O mais novo funcionário da livraria parecia ignorar totalmente os flertes evidentes das garotas, na verdade, ele detinha um olhar firme e contrariado.

– Essa livraria não é tão grande assim para vocês se perderem, logo, facilmente encontrarão a sessão de livros históricos se usarem propriamente a função visual de seus glóbulos oculares. Sou pago para ajudar os clientes quando eles realmente precisam de ajuda. Se não conseguem achar algo tão simples como uma sessão, o tipo de ajuda que necessitam é médica. – Falou ríspido. Ori engoliu em seco, pois sabia como Dwalin podia ser bruto e direto. Era como se o rapaz não tivesse um filtro para a sua boca, falando o que lhe vinha a cabeça sem se importar com as consequências. De fato, o semblante sedutor da dupla de mulheres mudou para o seu “modo de batalha”, se pode-se descrever assim.

– Er... P-perdão! – Interpôs Ori, antes que a livraria virasse um campo de combate – E-eu posso te indicar aonde é a sessão de livros históricos, se quiser?

As garotas desviaram os olhos de Dwalin para encará-lo, e pareciam surpresas ao notá-lo.

– Nós não pedimos a sua ajuda. – Falou uma delas, cheia de escárnio na voz.

– É! – Concordou a outra – Pedimos auxilio ao funcionário sexy e não ao... – Olhou para a amiga, como se estivesse buscando uma classificação para Ori.

–Ao não-sexy! – Falou a outra. Ori tentou conter a necessidade de rolar os olhos pela a inteligente resposta dada. Não conseguiu. Já estava acostumado em ser menosprezado pelas mulheres daquele tipo; sem dúvida sabia que não era atraente, afinal tratava-se de um garoto magro, tímido e nerd... Mas, Ori não se importava muito, já que além de todas essas características ele era gay – então, pouco ligava para opinião feminina a cerca de sua aparência.

Não-sexy? Agora vejo que o problema de vocês deve ser algum tipo de cegueira. -Falando isso, Dwalin puxou Ori para perto de si. Na verdade, lançou o magro garoto de encontro ao seu musculoso peitoral, o virando de costas para as clientes – Como podem não o achar sexy? Olha essa bunda perfeita! – Disse isso enquanto segurava com as suas duas grandes mãos cada uma das nádegas de Ori, este, por sua vez, emitiu um gritinho de surpresa e embaraço – Empinada, redonda e, o que é melhor, 100% natural! – Dwalin lançou um rápido olhar para os grandes peitos das mulheres (provavelmente silicone ou enchimento).

– D-Dwalin... - Sussurrou Ori, já sentindo sua alma escapulindo do corpo... Iria morrer de vergonha.

– E eu não falo só da bunda dele! Eu já o vi se trocando, ele tem um copo lindo, pequeno e delicado e os seus mamilos são perfeitos! Tem a coloração marrom, tal como chocolate, logo dá uma imensa vontade de lambê-los e provar o seu gosto... –Dwalin realmente não percebia o quão estava sendo indecente e inconveniente!

– Ok! Já chega! – Aquele era o limite, Ori não iria deixar ser descrito daquela maneira. O garoto tapou a boca do musculoso funcionário, antes que mais alguma coisa vergonhosa escapasse de seus lábios. Internamente, Ori agradecia a todos os deuses existentes ao ver que seu chefe, Dain, não estava presente no momento.

– Isso foi a coisa mais horrorosa que já ouvimos! – Disse uma das clientes com uma expressão de nojo em seu rosto.

– Eu não acredito que ele seja gay! Eca...

Além de inconvenientes aquelas garotas eram preconceituosas? Agora sim, já era demais.

– O que é horrível aqui são vocês! O fato de Dwalin ser gay ou não, não o faz ser uma indivíduo inferior! Ele é um excelente funcionário, um pouco excêntrico, mas dedicado e responsável. Vocês adentraram nesta loja com outras intenções e só estão furiosas por não obtiverem o que desejaram... Sim, Dwalin sente desejo por mim e não por duas manequins de loja de departamento com péssimo caráter! Aceitem o fato: o funcionário não-sexy ganhou. Então, por que não vão embora?! – Ori estava ofegante ao fim de seu discurso. Céus... O que tinha acabado de falar? Nunca tinha se imposto a alguém desta maneira! Nunca ficara tão irritado assim... Aquilo deveria ser um mundo paralelo... Ele não deveria ser o Ori verdadeiro, e sim uma cópia. Essa deveria ser a explicação mais racional para o que tinha ocorrido.

As mulheres agora pareciam peixes fora d’água: abrindo e fechando a boca sem emitir som nenhum. Dwalin tirou as mãos trêmulas de Ori de sua boca.

– Vocês ouviram bem, não? Eu realmente espero que além da cegueira, vocês também não sejam surdas. E só para esclarecer os fatos, eu sou bissexual, logo, sinto atração tanto por mulheres quanto por homens. A grande verdade é que não me sinto atraído por indivíduos que apresentam um cérebro diminuído e corpos cheios de acessórios, falsificando e escondendo a verdadeira beleza, ou no caso de vocês, a feiura. E como meu amado Ori disse bem, você perderam e ele ganhou. –Disse isso lançando um olhar lascivo para o pequeno Ori que naquele momento desejava que a terra se abrisse para que pudesse se esconder.

As mulheres, que pareciam estar sofrendo de uma incapacidade de falar momentânea, saíram da livraria, batendo a porta fortemente, como para expressar sua raiva. Mas Ori não se sentia aliviado com a retirada das clientes; na verdade, se viu ainda mais nervoso, porque ficou sozinho com Dwalin. Queria ter o vira-tempo de Hermione para que assim pudesse retornar ao passado e ter alterado a sua fala! Ok, o jovem rapaz admitia que sabia que Dwalin o desejava, afinal o cara era bastante honesto em relação aos seus sentimentos, mas o fato de admitir isso em voz alta meio que surtiu como um incentivo para o outro funcionário... Como se abrisse as portas para que ele atacasse.

– Então... – Ori segurava as abas de seu avental – Acho que tenho que guardar alguns livros. É isso. Guardar... Entende?

Dwalin nada falou - na verdade, ele agiu. O musculoso funcionário encurralou Ori na estante de livros, usando seus grandes braços dispostos de cada lado da cabeça do jovem nerd, o impedindo de buscar uma rota de fuga.

– Você guarda os livros depois. Agora temos algo importante para discutir. – A voz autoritária de Dwalin gerava estranhos calafrios em Ori, que engoliu em seco.

– Algo importante? Tipo o que? – Sussurrou.

– Tipo quando vai parar de fugir de mim e finalmente se render.

Ori tomou coragem para levantar o rosto e finalmente o encarar diretamente. Pois até o momento, seus olhos fitavam unicamente os seus pés, como fossem a coisa mais interessante do mundo. Realmente, seu All Star era estiloso, sendo um da cor verde e outro da cor amarela. A quem queria enganar? Estava tentando fugir da realidade e do assunto, mas agora teria que encará-lo (literalmente).

– Isso é para ser algum tipo de cantada romântica? Pois acho que está mais parecendo um comentário de um serial killler. - Ousou falar.

Dwalin sorriu. Maldito! Aquilo era um golpe baixo. Não dava para ficar bravo ou mesmo na defensiva quando parecia tão sexy.

“Oh, céus! Estou mesmo o achando sexy?!”

– Já deve ter percebido que não sou nada romântico. Então, não espere flores ou chocolates... Ou qualquer outra frescura deste tipo.

– Bem, se não reparou, eu sou homem, não gostaria de ser tratado como uma mulher nesse quesito! – Se defendeu, corando levemente.

– Oh. Eu reparei muito bem nesse quesito. – Nisso, seus olhos se abaixaram, e Ori notou de imediato que eles fitavam um íntimo local abaixo de sua cintura.

“Pervertido! Ainda bem que não é um tipo de x-men com poderes de raio-x” pensou, embaraçado, o mais novo.

– Reparou nisso quando me espiou enquanto eu estava me trocando?! – Perguntou em um tom acusador.

– O que? Somos ambos homens, como você mesmo diz. Não precisamos sentir vergonha um do outro.

– Lógico que sinto vergonha, principalmente tendo em vista que você... Bem... Hm... – Virou o rosto para o lado, mas essa ação foi interrompida, pois a mão de Dwalin segurou o seu queixou e o forçou, bruscamente, a voltar a sua posição anterior.

– O que tem eu? Hmmm? – Sua face estava a poucos centímetros de distância e Ori podia sentir o respirar do rapaz mais velho. Também podia sentir seu hálito e cheiro forte. O que o irritava era que, ao invés de se sentir coagido, se sentia excitado.

– Que você... G-gosta de mim. - Admitiu em um murmúrio.

– Verdade, eu gosto. E muito! – Dwalin falava em um tom tão sério que deixava o menor ainda mais embaraçado; não havia nenhum pingo de dúvida sequer naquela afirmação. – Gostei de você desde o jogo...

– Hã? Jogo? – Ori ficou confuso, esquecendo-se um pouco da situação.

– Sim, Terra-Média online! Esqueceu da minha confissão lá?

A mente de Ori agora trabalhava incessantemente, tentando processar a informação. “Ele disse que me conheceu no jogo da Terra-Média! Escreveu uma confissão e...”

– Ai meus deuses! Você é FundinMaster?! – Praticamente gritou a última parte.

– Óbvio. Não escondo a minha personalidade no jogo, por isso pensei que deixava bastante evidente quem eu era. – Ele parecia meio contrariado com o fato.

– M-mas... C-como sabia que eu...

– De início eu confesso que não sabia, mas presto muito atenção a você.

– Sabe que isso soa muito estranho, não é? Tipo como um stalker.

– E daí? Eu não posso ignorar a pessoa que gosto, não é?

Ori não tinha uma resposta adequada para aquelas perguntas, como sempre, e Dwalin o surpreendia com a sua crua honestidade.

– Enfim, primeiro notei que você é um geek. Gosta de jogos e tem a mesma personalidade que o personagem “anão mago” que esbarrei no jogo. Aos poucos, fui descobrindo mais... Um dia o vi mexendo no celular, vendo noticias sobre o jogo Terra-Média online. Depois descobri que seu sobrenome é Rin e o nome do seu personagem é “MagicRin”. No final, só liguei os pontos, logo a conclusão foi bastante óbvia. –Deu os ombros.

– Oh... – Ori estava impressionado, fora incapaz de ver os sinais evidentes. Dwalin e “FudinMaster” eram bastante parecidos - ambos eram irritantes, brutos, honestos e pervertidos! Como pode não ver a relação? Talvez por não pensar que aquele musculoso indivíduo passasse o tempo livre jogando games online.

“Desde quando comecei a traçar estereotipo das pessoas?” pensou, meio contrariado consigo mesmo.

– Voltando ao assunto que estávamos discutindo... – Continuou a falar Dwalin.

– Eu realmente queria saber o que estamos discutindo, afinal. - Resmungou o menor.

Dwalin rolou os olhos, impaciente.

– Quando vamos, de fato, começar a namorar. – Falou em um tom como fosse a coisa mais óbvia e evidente do mundo.

– N-n-namorar!? – A voz de Ori além de estar trêmula estava aguda.

– Sim. Cansei de esperar e ficar só olhando sem tocar.

– Mas você sempre toca! –Interrompeu Ori corado e rolando os olhos, pois era bem verdade. Perdera a conta das vezes que o maior tinha dado tapinhas em sua bunda e beliscões.

– Mas quero tocar mais, quero sentir mais! Quero poder te beijar. Além disso, quero poder fazer isso sempre e não somente no horário de trabalho.

– Eu podia te denunciar por assédio sexual, sabia? –Ameaçou, mas não tinha raiva em sua voz. Na verdade, estava ofegante e seu coração batia tão forte no peito que, sinceramente, estava começando temer por sua vida.

– Sei que gosta de meus toques, tanto que ficou com ciúmes daquelas lacraias que entraram aqui.

– Eu? Ciúmes? – Deu um riso que mais parecia um engasgo.

– Admita... – Dwalin acariciou sua bochecha com delicadeza, e mais uma vez aquele cara o surpreendeu... Sendo carinhoso ao invés de bruto, fazendo seu coração disparar mais uma vez – Você gosta de mim.

Aquelas palavras pareciam ter cravado em seu coração. Era como se uma grande ficha tivesse caído. Todas aquelas confusões de sentimentos e sensações tinham uma explicação: amor.

– E-eu... Eu... – Lambeu os lábios, tentou tomar coragem – Talvez goste um pouco.

Um pouco?! – Rosnou o outro, indignado. Ori teve que rir daquilo.

– Talvez um pouco mais que um pouco... - Sorriu.

– Pois eu vou fazer gostar ainda mais. - Ori iria perguntar como, mas era meio difícil formular esse questionamento quando alguém estava o beijando de forma tão possessiva. Sim, Dwalin estava o beijando, pressionando-o de encontro a estante, segurando sua cintura, o forçando de encontro ao seu corpo.

Perfeito.

Ori nunca pensara que algum dia iria beijar alguém - muito menos que uma pessoa, além de amigos e família, iria notá-lo. Dwalin o notara, tanto na vida real quando na virtual.

Lógico que o momento seria interrompido pelo abrir da porta dos fundos: Dain tinha chegado. Rapidamente, Ori empurrou o seu namorado – sim, namorado. Assentiu mentalmente que estava gostando daquele novo título para o seu funcionário musculoso favorito.

– Olá, garotos! – Acenou o dono da loja tirando o seu casaco – Está tudo bem?

– Está tudo ótimo. – Respondeu Dwalin, já que Ori não estava em condições físicas e nem psicológicas para falar algo.

– Bom, mas... O Ori está bem? Está meio... vermelho?

– Está tudo certo, vou levá-lo para tomar um pouco de água.

– Ok! Não demorem. Quero mostrar um novo livro que chegou, sobre aviões da Segunda Guerra Mundial! – Falou alegre.

Dwalin guiou o seu pequeno amado para a área onde se encontrava o estoque e também o único bebedouro da loja.

– Bem, agora só falta aceitar a proposta sobre a quest.

– Hã? – Ori às vezes sentia dificuldade de seguir a linha de raciocínio do outro. Ok, tinham acabado de se beijar e confessar seu amor. Quando começou outro assunto?

– O da Terra-Média online. A quest para conquistar Erebor.

– V-você ainda quer fazer isso?

– Lógico. Ainda mais, consegue adivinhar a identidade dos meus companheiros de jogo? – Arqueou uma das sobrancelhas e Ori corou. Será que era errado achar sensual quando Dwalin fazia isso?

– Espera... - Sua mente novamente começou a trabalhar de forma acelerada até... Bugar – AI MEU MERLIN! Bilbo vai surtar!

– Não creio que só o Bilbo... Já que Frerin está saindo em um encontro com Drogo, neste exato momento. Creio que conhece, não?

– Drogo? Em um encontro? Ele não nos contou nada!

– Pois é. Frerin também participa do jogo. Muita coincidência, não?

Ori apenas acenou com a cabeça. Sem dúvida! Era muita coincidência... Os garotos a qual tinham sentido atração e se apaixonado eram seus rivais no jogo online?! Que irônico!

– Acho que a quest será interessante... Podíamos surpreendê-los revelando a real identidade de cada um! – Sorriu Dwalin – Seria muito interessante.

– Você andou planejando isso há algum tempo, não?

– Na verdade, nem tanto tempo assim, mas depois que descobri quem você era, descobrir a identidade dos seus parceiros de equipe no jogo foi fácil. Então, vamos unir nossos grupos de amigos ou não?

– Certo. Acho que pode ser interessante, sim... – Concordou. Queria ver a felicidade de seus melhores amigos e também queria ver a reação deles ao descobrirem a verdade.

– Obrigado – Dwalin lhe deu um selinho rápido e se afastou, já digitando em seu iPhone.

Ori ainda estava meio desnorteado. Ainda estava se acostumando em ser beijado... E Dwalin parecia ter reparado, pois deu um meio sorriso com um ar orgulhoso, talvez se achando por fazer o mais novo ficar tão afetado.

– Tsc. - Isso fez com que o menor “acordasse” e se concentrasse em escrever a mensagem a seus amigos, os perguntando sobre a quest.

O que achas de nos unir a outro grupo de jogadores no TM (terra média) para fazer a quest de Erebor?

Pronto, foi enviado. Agora só tinha que esperar a resposta de seus companheiros.


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Notas finais do capítulo

Finalmente! Um dos casais começou o namoro!
Achei que Dwalin não iria gostar de enrolar e ele sempre foi mais direto ao contrário dos outros casais e além disso, tem mais contato já que trabalham juntos e tal...

E ai? Acharam fofo?
Eu mesmo achei!!

beijos!!