Gamer Love escrita por NMCMsama, silentread


Capítulo 15
O encontro está marcado.


Notas iniciais do capítulo

Lady: antes de tudo, peço desculpas pelo pavoroso atraso. Tive problemas para começar a betar e durante a betagem, e estou postando isso pelo celular, e isso vai ficar com a formatação toda esquista até eu conseguir mexer no meu note de novo. BY THE WAY
Acho que vocês vão adorar esse capítulo. 😳



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–...ilbo!
Bilbo quase deixou cair a xícara de chá que estava limpando. Estava tão perdido em pensamentos que nem tinha notado a presença de Thranduil; pelo olhar contrariado do seu companheiro de trabalho, já devia estar tentando chamar a atenção do Bolseiro a algum tempo.
– Desculpe... – Deu um sorriso envergonhado.
– Céus! Como você está distraído hoje! Eu estava contando uma história super interessante sobre os novos in's da estação e que deveríamos sair para fazer compras juntos.
– De novo? Já não saímos semana passada? – Bilbo fez uma careta – Meu saldo bancário não aguenta mais compras...
– Ora, você me acompanha, nem precisa comprar nada! Aliás, seu estilo de roupa... - Thranduil deu um exageraso rolar de olhos - ... Só com temas de super-heróis e sei-lá-o-que... - Fez um sinal dramático com as mãos -... Muito geek, lógico que fica fofo em você, mas bem que podia ouvir um pouco das minhas sugestões.
– Sei que você só me quer para carregar as sacolas... - Soltou um suspiro resignado. Não entendia por que Thranduil o escolhia para participar dessas “caçadas ao tesouro” (como o próprio divo da moda denominava); Bilbo era totalmente oposto – em personalidade e gostos - do seu parceiro de turno... Contudo, não podia negar que se divertia vendo como seu amigo levava a sério sua rotina de compras. Os funcionários das lojas tremiam de medo quando o grande rei Thranduil aparecia - e quando pululava época de promoções ou liquidações? O frívolo garçom do café Valfenda se transformava em um guerreiro implacável.
– Pense nisso como um exercício. – Piscou o outro, e dando um leve tapinha na barriga nada magra do Bolseiro.
– Eu não estou gordo! – Rangeu os dentes - como sua mãe sempre gostava de lembrar, aquilo só era excesso de fofura.
– Longe de mim pensar que esteja gordo, mas...- Thranduil colocou seus longos dedos sob os lábios – Bem que poderíamos comprar uma roupa...
– Já disse, não tenho dinheiro, e...
–...Para o Thorin. – Completou, ignorando totalmente os resmungos do amigo.
– E por que eu compraria uma roupa para Thorin? – Bem que Bilbo gostaria, dentro de suas fantasias, ver o seu namorado vestido com roupas colantes de super-herói - quem sabe Thor? Com todo aquele músculo e longos cabelos... Só precisavam pintar de loiro e voilá: teria seu próprio deus nórdico! Quais seriam as chances de convencer o Durin a fazer um copsplay de um dos Vingadores para a Comic-Con? Na verdade, para que mostrar a todos? Poderiam se fantasiar unicamente para o prazer de Bilbo...
“Meu próprio herói...”
– Bilbo! – Thranduil praticamente gritou em seu ouvido – Não sei o que você está imaginando, mas com certeza deve ser bom, com esse sorriso nada inocente no rosto...
– E-eu não estou pensando n-nada!
– Sei. – Deu um meio sorriso – Mas a roupa não seria necessariamente para o idiota do Thorin e sim para você e que, de forma indireta, seria para o Thorin, entende?
Bilbo negou com a cabeça, mas não pôde evitar de sentir seu rosto esquentar, estava corando.
– Às vezes, temos que nós vestir para os nossos homens. Isso apimenta a relação, além disso, é muito divertido ver a reação do seu namorado quando vestes algo que definitivamente ele se excitará.
– Thranduil... Você está querendo me convencer a ir a um sexshop? – O Bolseiro teve que sussurrar aquelas palavras, rapidamente olhando para os lados para ter certeza que o café estava deserto. Em resposta ao seu questionamento, o seu amigo apenas gargalhou.
– Oh! Bilbo... Você tem tanta coisa para aprender. Não é necessário ir a um sexshop para conseguir coisas úteis. – Piscou, maroto. Bilbo não pôde evitar de deixar a sua mente vagar, imaginando como devia ser a relação de Thranduil com Elrond (o dono do café), apesar de que, pelo visto, tratava-se de um romance secreto. Bem, quase secreto, pois muitos dos membros regulares do café, bem como a maioria dos funcionários, já sabiam de tal relação.
– Er... E-eu e o Thorin... Digo... Só estamos namorando uma semana! – Enfatizou o Bolseiro, já totalmente vermelho feito um tomate.
– E? Nada te impede de comprar pensando em um futuro próximo.
Bilbo mordeu o lábio inferior, sem saber o que responder ao pervertido amigo. Se queria ter uma relação mais íntima com Thorin? Óbvio que sim, mas a verdade é que não tinha nenhuma experiência nesta área. Não é como tivesse tido vários namorados - Thorin era o seu primeiro. Não que fosse revelar essa informação ao mesmo Durin, tinha total certeza que isso iria inflar o seu ego em proporções épicas. Logo, não sabia como agir, que protocolo deveria seguir... Ou se não deveria seguir nenhum.
– Espere! Você namorou o Thorin, não é? Na espoca da escola? – Perguntou, sentindo um leve pesar em seu coração.
– Infelizmente... - Resmungou Thranduil, fazendo uma careta de nojo – Mas não se preocupe, Bilbo, não foi realmente um romance. Só tentamos ser rebeldes, sabe? Nossos pais são rivais de negócios e como somos os primogênitos, tentavam nos preparar para herdar a empresa, de modo que nos forçava a competir um contra o outro... Enfim, cansamos desta tola rivalidade imposta, e para nos vingar, eu e Thorin, decidimos começar um “namoro”. Deve imaginar como nossos pais reagiram... Foi hilário!
Bilbo soltou um leve suspiro de alivio.
– Eu não sei muito dos gostos do Thorin... Para mim, ele sempre foi um chato e cabeça dura. Sempre criticando minhas roupas, creio que fazia de propósito para me irritar. No jardim de infância eu me lembro muito bem que ele quebrou a minha Barbie... - Rangeu os dentes e meditou um pouco, como se a lembrança fizesse ressurgir ódios passados.
– Vocês são amigos desde essa época?
– Amigos? Bem... Acredito que podemos considerar que somos “amigos”. – Fez o sinal de aspas com os dedos – Tal como um gato é amigo de um cachorro...
Bilbo teve que rir daquela definição, todavia, tinha leve impressão de que, apesar das brigas constantes entre aqueles dois, havia sim um laço de amizade, afinal, Thorin aceitou participar do plano de Thranduil fingindo ser um ex-namorado para causar ciúmes em Elrond. Bem que de fato ele era um ex-namorado, mas conforme a explicação do divo, a relação compartilhada entre os dois nunca fora de romance.
– Enfim, como disse antes, não sei muito dos gostos do Thorin, mas creio que posso encontrar uma roupa perfeita para a ocasião. – Piscou, causando um novo rubor em Bilbo.
– Será que poderíamos para de falar disso? – Choramingou.
– Posso saber o que vocês conversam tanto? Bilbo, já faz quase uma hora que estás limpando a mesma xícara e Thranduil, não vai varrer o hall? – Ralhou Elrond, que tinha saído do seu escritório. Era bem possível que tenha ouvido grande parte da conversa, para o desespero do Bolseiro.
– Não tem ninguém no Café! – Resmungou o divo – Por que está sendo tão ranzinza? Não é como se estivéssemos deixando de atender algum cliente ou algo do tipo.
– Só por que não tem ninguém não significa que deves ficar fofocando. Existe trabalho a ser feito!
– Para a sua informação, não estamos fofocando, estou dando conselhos amorosos e sexuais ao meu querido amigo Bilbo!
“Oh! Deuses do Olimpo... Me matem agora!” Chorou em pensamento pois seu nível de embaraço já estava chegando em níveis astronômicos.
– Você? Dando esse tipo de conselhos? – Elrond soltou uma baixa risada o que parece ter causado um efeito imediato em Thranduil, pois este adquiriu um tom avermelhado no rosto.
– O que? Tens algo a reclamar do meu conhecimento nesta área, querido?
– Não muito, mas a verdade é que não devia contar tanta vantagem, levando em consideração...
– Elrond! – O garoto praticamente se lançou sobre a bancada para atacar aquele que deveria ser o seu chefe, mas sua ação não impediu que o mais velho continuasse a falar.
–...Que ainda és virgem.
Mais uma vez Bilbo quase deixou a xícara que (ainda) limpava escapar de suas mãos. Aquela era uma revelação bombástica. Sempre pensara que Thranduil tivesse milhões de anos de experiência nessa área, em comparação ao nerd e encalhado Bilbo (correção: ex-encalhado). Ora, seu companheiro de turno sempre era alvo de cantadas indiscretas e as poucas vezes que o Bolseiro tivera o infortúnio de flagrá-lo com Elrond, o casal estava no maior amasso, digno de uma sessão pornô. O divo estava agora a verdadeira encarnação de um tomate maduro.
– Eu te mato! – Rosnou, ou sibilou, tal como um gato raivoso.
Elrond apenas riu, dando um leve beijo na testa do seu namorado.
– Ao trabalho, vocês dois! E Bilbo?
– S-sim? – Respondeu, finalmente deixando a xícara já extremamente limpa de lado.
– Quanto ao seu namoro... Não queira apressar as coisas, deixe com que tudo ocorra no seu ritmo normal e natural. – Deu um meio sorriso e piscou para o seu namorado furioso, que levantou o dedo do meio como resposta. Bilbo mordeu o lábio inferior para não rir da estranha situação em que se encontrava. De certo modo, sabia que aquele conselho também era direcionado ao seu divo namorado, pois, pelo visto, Elrond queria levar o romance entre eles de forma lenta. Bem, havia uma diferença de idades entre eles, além disso, Bilbo sabia que Elrond já fora casado e tinha três filhos pequenos, apesar de apenas ter 34 anos. Enquanto Thranduil estava cursando o seu segundo ano de faculdade, tendo 22 anos.
Seus pensamentos foram interrompidos por um vibrar advindo do bolso de sua calça, era o seu celular. Rapidamente o pegou, esperando que fosse alguma mensagem de Thorin. Para sua decepção e surpresa tratava-se sim de uma mensagem, mas remetente de alguém que não esperava...
“Como ele sabe o meu número?” Pensou meio irritado e assustado.
Gandalf, o "mago", tinha o mandado uma mensagem.
– Ele está marcando o nosso encontro no... O que? – Leu e releu para ter certeza de que não tinha se equivocado. - Hm... Elrond?
– Sim? – O seu chefe estava ocupado observando o seu jovem namorado varrendo o chão com tanta fúria e ímpeto que Elrond parecia se arrepender de ter lhe conferido aquela tarefa.
– Você, por acaso, conhece alguém de nome Gandalf?
– Oh! O professor Gandalf? Sim, o conheço sim. Ele trabalha junto com a minha sogra... Digo, ex-sogra, Galadriel. Algo relacionado a computação e desenvolvimento de softwares. De vez em quando aparece pelo Café, normalmente no turno da noite ou quando abrimos de manhã, bem cedo, por isso você nunca deve tê-lo encontrado. Por quê?
– P-por nada. – Sussurrou Bilbo já começando a escrever, rapidamente. Avisaria aos seus amigos sobre o tão esperado encontro com o mago do jogo e que, para grande surpresa, era algum tipo de professor? Programador? Céus! Sua curiosidade o estava quase matando (algo que herdou do lado Tûk da família).
“Quem você é, realmente, Gandalf ?”

***
Drogo soltou um suspiro enquanto colocava o seu casaco. Tinha acabado mais um dia de estudo no cursinho e, como sempre, sentia como se seu cérebro tivesse sobrecarregado. Tinha quase certeza de que, em breve, uma fumaça negra sairia de seus ouvidos, indicando o superaquecimento interno. Às vezes, desejava logo que fizesse a tão famosa prova para adentrar na faculdade e assim se libertar daquela tortura. Mas, como seu primo Bilbo sempre o lembra, deveria aproveitar o momento presente, pois ser um universitário não significa menos estudo.
– Pelo menos vou estudar coisas que gosto... – Murmurou, saindo da sala e já se dirigindo a entrada, quando percebeu uma pequena multidão logo na saída do cursinho. O que seria? Notou também muitas de suas colegas de classe sussurrando entre si e dando gritinhos. Drogo novamente deu um suspiro tentando passar pelas as garotas eufóricas. Devia ser algum cara bonitão que estaria se exibindo na calçada. Não ligou muito para isso, afinal, tinha o seu próprio namorado bon...
– Drogo, oi! – O garoto se surpreendeu ao ver o dito cara bonitão alvo de toda aquela atenção acenando para ele.
O seu cara bonitão - ou seja, Frerin!
– O-o-o que está fazendo aqui? – Perguntou Drogo, corando levemente ao ver que as estudantes agora focavam seus olhares nele.
– Ora, irei te dar uma carona. – Explicou com um sorriso - e só então notou a moto na qual o Durin estava apoiado. Para completar o visual “motoqueiro gostosão” ainda vestia uma jaqueta de couro negra e calças jeans por demais justas. Drogo tentou não ficar encarando muito, pois temia que começar a babar. Tinha que se concentrar no verdadeiro problema ali.
– E-eu... V-você não precisava fazer isso... - Sussurrou, já pressentindo um ataque de soluços.
– Como não? Hoje, na faculdade, não tivemos uma das classes, resolvi vir aqui te fazer uma surpresa.
E que surpresa! Antes que o jovem Bolseiro pudesse se expressar...
– Oi! – Uma das garotas - correção: uma das garotas populares de sua classe - se intrometeu, segurando o braço de Drogo de forma estranhamente afeiçoada – Você é amigo do Droguinho? Ele nunca falou que tinha um amigo tão... Bem... Quente! Eu e Droguinho somos quase que o que... Melhores amigos! Se quiser, posso ser sua amiga também!
“Droguinho?!” Pensou alarmado, ninguém nunca havia o chamado assim - o pior é que aquela garota em particular nunca tinha falado com ele! Por que agora? Oh! Óbvio... Isso tudo por causa de Frerin.
– Oi. – Frerin deu um meio sorriso – Na verdade, Drogo é meu...
– Namorado! – Rosnou o menor, se desvencilhando dos braços da estudante, que o encarou com a boca aberta. Ela estava em choque e Drogo não negava estar satisfeito.
– Você só pode estar brincando? – Deu uma risada esganiçada e arremessou os cabelos jogados no ombro, para trás.
– Nope. – O Durin estava com um imenso sorriso no rosto e entregou o capacete para o seu namorado. O menor tinha se aproximado da moto e estava encarando tudo menos aqueles dois – Se nos der licença, tenho um encontro com o Drogo, sim?
A garota ainda parecia em estado de choque. Talvez fosse a primeira vez que ela fosse descartada.
Drogo ainda estava bufando de raiva, como ela ousou agir daquela maneira? Fingir ser sua amiga?
– Droguinho? – Provocou o Durin.
– Ora, cala boca! – Fez biquinho – Ela não é minha amiga, só quero especificar isso!
– Eu sei. O meu Droguinho não iria ser amigo de uma garota tipo ela...
Drogo estava prestes a colocar o capacete quando notou o que realmente estava fazendo. Iria andar de moto?! Algo que nunca fez na vida? Como deveria fazer? Será que era seguro?
– Er... Frerin, e-eu...
Sua admissão fora silenciada com um leve selinho em seus lábios.
– Só precisa segurar fortemente em mim. – Parecia que o Durin tinha previsto sua insegurança e falta de experiência.
– O-ok... - Balbuciou com um sorriso bobo nos lábios, ainda não tinha se acostumado com aqueles beijos e a verdade era que talvez nunca se acostumasse.
– Hã? – Sentiu algo vibrando em seu bolso que o acordou do seu estado de extrema alegria momentânea e logo retirou o seu celular e leu a mensagem que piscava na tela.
– O que foi? – Perguntou Frerin já com o capacete na cabeça. E ele fez o favor de parecer ainda mais maneiro, um motoqueiro misterioso e sexy... Drogo sacudiu a cabeça rapidamente. Sua imaginação estava descontrolada.
– Bilbo... Ele me enviou uma mensagem referente ao Gandalf. Parece que já foram marcados data e local do encontro.
– Ótimo! Não vejo a hora de encontrar esse mago... Ou seja lá o que for na vida real.
Drogo assentiu com a cabeça, já que compartilhava do mesmo desejo.
– Agora, Droguinho, coloque o capacete, sim? Vamos aproveitar o nosso encontro...
– Arrume outro apelido, pelo amor de Zeus! – Resmungou colocando dito capacete.
Frerin apenas deu uma gargalhada e ligou a moto, então rapidamente o Bolseiro se lançou sobre o namorado, abraçando seu dorso com força. Um grande sorriso estava em seus lábios. Pôde ver os estudantes de seu cursinho o mirando, alguns surpresos e outros apenas curiosos. E outros, mais precisamente a garota que fingira ser sua “melhor amiga”, o observava com fúria e inveja. Antes, teria um tremendo ataque de soluços, ficava nervoso ao ser o centro das atenções, mas agora... Só se importava com o seu encontro.
***

– E-espere... Dwalin... - Arfou Ori tentando conter as mãos de seu namorado que insistiram em descer para zonas proibidas. Estavam no almoxarifado, deveriam organizar os livros que acabaram de chegar das editoras, fazer um levantamento e... Bem, deveriam, contudo, Dwalin achou que deveria deixar o trabalho para mais tarde.
– Se esperarmos mais Daín irá retornar. – Disse, sua voz estava baixa e meio rouca, Ori podia sentir sua respiração quente em seu pescoço. Droga! Devia resistir mais, todavia, seu namorado sabia ser bem insistente.
– M-mas... – Mordeu o lábio inferior para suprimir um gemido. Uma das mãos tinha alcançado uma destas zonas e a pressionou. Como não percebeu que aquela mão travessa conseguira passar por debaixo de seu avental?
– Sabe o que seria interessante? Você de avental...
– Eu estou... Ah- Bem, eu estou de avental. Dwalin... – Ori não reconhecia a sua própria voz, estava tão ofegante assim? Parecia tão fraca e ríspida.
– Eu sei, mas me gostaria te ver só com o avental... Sem nada por baixo. – Nisso a mão fez um movimento. Para cima e para baixo. Estava sendo masturbado em meio a livros e caixas de papelão? Tendo o risco de seu chefe chegar a qualquer minuto? Deveria dizer não, mas a verdade era que o excitava.
– N-não vou f-ficar nu aqui. – Balbuciou, suas mãos tremeram e seguraram com força a camisa do outro. A velocidade dos movimentos duplicou e
– Uma pena... – Dwalin deu uma risada abafada e logo depois beijou o pescoço alvo do menor, mordendo em seguida.
– D-Dwalin... - Choramingou. Se continuassem com aquela brincadeira temia as consequências.
Algo vibrou.
Uma música...
Conhecia aquela música. Era a música tema do seriado Sherlock, da BBC.
Era Bilbo!
– Dwalin! P-pare. Eu tenho que...
– Deixe. – Mandou autoritário – Não gosto de deixar um trabalho pela a metade.
– H-hipócrita... - Sua voz agora estava aguda. Não iria aguentar por muito tempo. Estava...
Dwalin o beijou, emudecendo o grito de prazer que iria liberar.
Por alguns minutos, parecia que o mundo tinha parado... Era a primeira vez que se sentia assim. Sua mente estava totalmente em branco. Contudo a música persistente de seu celular aos poucos o fez voltar a realidade... Também o fato de suas calças agora estarem sujas, graças a um certo namorado afoito.
– Até que você gozou rápido. – Havia um certo tom de orgulho na voz de Dwalin.
– Eu não acredito que te deixei fazer isso! – Resmungou, contudo não deixou de abraçar o rapaz tatuado, suas pernas estavam feito gelatina.
– Foi divertido, não?
– Como voltarei para casa deste jeito?!
– Pode tirar a roupa e ficar só de avental...
Deu um soco no ombro do outro que apenas riu.
– E sabe? Não foi o único a sujar as calças.- Confessou, de imediato Ori abaixou os olhos, Dwalin não usava avental, logo foi bastante fácil ver as evidências nas calças do namorado.
– Oh. – Deveria sentir vergonha, não é mesmo? Mas, pelo o contrário, sentiu-se feliz em ter causado tamanho efeito no outro.
– Vou ligar para o Thorin para que ele traga umas mudas de roupas.
– Ok... - Sua mente ainda não estava 100% funcional, mas estava racional o suficiente para pegar o seu celular e ver a chamada perdida de seu amigo e logo suas mensagens.
Espero que Dwalin não esteja ocupando muito o seu tempo...
Ori corou ao ler a mensagem, mas continuou a ler o resto do conteúdo, que pelo menos lhe causou menos embaraço.
Pelo visto, finalmente, encontrariam o mago Gandalf...
A quest da Terra Média Online continuaria no mundo real.


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Notas finais do capítulo

Lady: Droguinho.
Thats it.