Crianças foi assim que eu conheci seu pai escrita por Gabriele Bastos


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa fanfic é Destel, foi a primeira fic Destiel que eu escrevi, ela só estava postada no Spirit, e agora eu resolvi postar ela aqui também.



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Era manhã de domingo, dia dos pais, e os gêmeos Susan e Phil, tinham preparado um belo café da manhã para os pais.

– Bom dia! – Disse a menina.

– Eu preparei o café de dia dos pais para vocês. – A morena completou e recebeu um olhar indignado do irmão gêmeo.

– Quer dizer... Eu preparei e fui ajudada pelo meu irmão. – Ela olhou para o irmão e disse:

– Satisfeito?

– Não mais é melhor que nada. – Disse o garoto para irmã.

– Bom dia! E da para não brigar pelo menos um minuto. – Disse Dean.

– Bom dia meus amores! – Castiel respondeu os filhos, levaram as bandejas e as crianças começaram a comer junto com os pais.

– Pai me conta de novo como vocês se conheceram?- Phil pediu.

– Ele que dizer pela milésima vez! – A menina deu um leve tapa na cabeça do irmão. – Mas eu quero ouvir também!

– Melhor o Dean contar. – Castiel começou.

– Então crianças foi assim que eu conheci seu pai! – Dean começou a narrativa.

Narração Dean

Eu nunca tinha visto um cara como ele, nunca mesmo ele entrava e saia sem dar uma palavra, ele só fazia o trabalho dele e ia embora, nunca foi a uma festinha, nunca nada, nem o nome dele eu sabia, ele já trabalhava a um ano comigo.

Até que um dia ocorreu um roubo na empresa, e eu acabei sendo culpado, por ter roubado uma impressora, mas é claro que não fui eu.

– Balthazar, como você pode dizer somos amigos? – Perguntei ao ver quem era meu acusador.

– Só pode ter sido você, depois que seus pais morreram, você cuida do seu irmão, e está até fazendo hora extra. – Ele falou, ai eu vi o dono dos mais lindos olhos azuis se levantar e vim na nossa direção e na de Bobby que é nosso chefe e também era melhor amigo do meu pai.

– Não foi o Dean, foi o Balthazar! Ele está passando por um momento difícil e agora está roubando. – Disse o belo rapaz de olhos azuis.

– Castiel como você sabe? – Perguntou Bobby.

– Ora! eu sou primo do Balthazar, sei que ele não está em seu juízo perfeito digamos assim, e eu vi ele com o dinheiro. – Falou Castiel agora eu sabia o nome dele.

– Eu sei da índole do Dean, sei que ele nunca roubaria, me desculpe Balthazar, espero que você haja melhor no seu próximo emprego, eu não vou te prejudicar, peça demissão evite a justa causa, passa lá na sala do Crowley e explica para ele o que aconteceu, ele vai resolver tudo. – Bobby disse. Ah! Crowley é o companheiro do Bobby dês de que era criança, eu não vou muito com a cara dele, mas se ele faz o Bobby feliz, eu é que não vou falar nada contra.

Eu fui em direção a mesa de Castiel, ele olhou para cima e corou. – Eu quero te agradecer, você me livrou de uma boa, eu tenho um irmão para criar e... Cara muito obrigado! – Eu disse, mas ele apenas assentiu.

Quando eu estava na hora do meu almoço, eu recebo uma ligação do colégio de Sam, ele tinha aprontado alguma coisa, voltei ao trabalho e falei com o Bobby e ele me liberou.

Cheguei na escola vi o Sam e um garoto loirinho, com um pirulito na boca, eu não fazia idéia do que estava acontecendo mas eu podia ver que meu irmão estava com uma cara de Madalena arrependida danada.

Entrei na direção e me deparo com ninguém mais, ninguém menos que Castiel, ele sorriu para mim e eu me sentei ao seu lado de frente para diretora.

– Então o que meu irmão fez? – Perguntei. – Olha senhor Winchester, ele sempre foi um ótimo aluno as notas dele são perfeitas, as do seu irmão senhor Novak também são, mas vocês precisão conversar com eles, por que eles não podem ficar se beijando no ambiente escolar. – Disse a mulher.

– Pode deixar eu vou conversar com ele. – Senhores eu não acho de forma alguma errado eles namorem, eles podem fazer o quiser,mas o Gabriel não pode invadir a sala do primeiro ano, para beijar o Sam, entende? – Sim eu entendia, mas eu não vou negar que aquilo era engraçado.

– Eu vou conversar com o Gabriel. – Ela nos olhou, suspirou.

– Eu não vou dar uma advertência para eles nem nada disso, mas eu só peço que conversem com os meninos. – Nós assentimos, apertamos a mão dela fomos.

Eu só falei que não era para ele ficar beijando o menino no meio da sala de aula, durante a aula só isso, fomos para o estacionamento e entramos no meu Impala, quando passei pelo ponto de ônibus da escola, eu vi Castiel e Gabriel conversando.

– Ei vocês querem uma carona. – Eu mau terminei de falar e o Gabriel já sentou no banco de trás com Sammy, Castiel sentou do meu lado.

– Sammy você não vai me apresentar o seu namorado? – Bom Gabe esse aqui é meu irmão Dean, Dean esse é meu namorado Gabriel. – Gabriel olhou para Cas, um apelido que eu dei para ele na minha mente, um dia eu talvez chame ele de Cas.

– O Castiel tem uma paixonite no trabalho que se chama Dean! – Gabriel falou, eu fiquei feliz porém surpreso, Castiel parecia querer se esconder ele estava mais vermelho do que que um pimentão. – Ai não pode ser você é o Dean do Trabalho do Castiel? – O garoto completou, nem eu nem o Castiel respondemos a indagação do menino, mas só as nossas reações deram a resposta, eu liguei o rádio e o Castiel olhava para o lado de fora como se quisesse fugir do carro.

Quando chegamos na frente da casa deles, Gabriel saiu puxando Sam para dentro da casa deles, falando que tinha dar umas anotações para Sam, eu fiquei esperando lado de fora do carro e Castiel ficou comigo.

Nós ficamos em silêncio, nossos olhos se encontraram, e eu simplesmente puxei ele para um beijo, de primeira pelo susto ele não correspondeu, mas depois ele abriu a boca e eu pude vasculhar cada canto de sua boca, ele era delicioso, quanto mais eu o beijava mais eu queria, porem infelizmente sou um ser humano e meus pulmões precisão de ar.

– Cas – Eu usei o apelido e ele pareceu corar. – Quer jantar comigo amanhã? Eu conheço uma cantina Italiana ótima! – Ele me encarou com aqueles incríveis olhos azuis.

– Sim, eu aceito sair com você! – Ele disse, ainda corado.

– Então passo aqui as oito! – Certo as oito eu estarei esperando.

Fui para casa dele as oito em ponto, eu estava com uma calça jeans, uma camisa branca, jaqueta e tênis, fui até a porta dele, bati lá, e um cara alto loiro abriu a porta.

– Você que é o cara que vai levar meu irmãzinho para jantar? – Ele parecia bravo, mas eu não me intimidei.

– É sou eu sim! – Respondi.

– Cuida bem dele, por que você não sabe o que eu sou capaz de fazer se ele sofrer você vai sofre em dobro. – Disse ele com um sorriso estranho no rosto.

– Lúcifer! – Gritou Castiel, fazendo o irmão olhar para trás. – Lú deixa que eu resolvo daqui para frente. – Castiel falou vindo na minha direção, ele estava lindo, com uma camisa social branca, dobrada na manga, uma calça de alfaiataria preta, sapatos igualmente pretos.

– Eu só estava conversando com meu futuro cunhadinho! – Disse o homem entrando, então Gabriel veio correndo, com um pirulito na boca.

– Oi Dean! – Ele falou.

– Oi! – Respondi.

– Castiel, eu vou ficar acordado te esperando, eu vou querer saber de detalhes. – E voltou correndo para dentro de casa.

Castiel estava corado e envergonhado. – Então vamos? – Falei.

– Claro!

Depois de um alguns minutos de silencio, decido me manifestar.

– Seu irmão se chama Lúcifer? – Castiel girou os olhos como se já tivesse ouvido aquilo um milhão de vezes.

– Sim ele se chama Lúcifer e Lúcifer já foi um anjo e todos temos nome de anjo na família. Miguel, está no Afeganistão, ele é militar, Rafael mora em Nova York ele é CEO de uma empresa, Lúcifer ele trabalha em casa, quase não sai, ele é meio assim como você viu ai vem eu e o Gabriel. – Eu assenti, nossa a família dele devia ser muito religiosa.

– Na minha casa só sou eu e o Sam, quando nossos pais morreram, o Bobby terminou de criar a gente, mas o Sam por que eu já era bem mais velho, tinha até uma namorada. – Putz! Falei merda, mas vou continuar. – Ai eu comecei a trabalhar lá com o Bobby e o resto você deve saber. – Falei por fim.

Quando chegamos, o clima não podia ser melhor, macarrão, vinho, luz baixa, violino, parecia até a dama e o vagabundo, mas nesse caso era o Lorde, que no caso é o Cas e o Vagabundo, que nesse caso sou eu.

Voltamos para casa dele, e quando saímos do carro eu vi uma estrela cadente, e fiz um pedido, pedi para nunca perder aquele homem.

– O que houve? – Ele me perguntou. – Eu vi uma estrela cadente e fiz um pedido. – Ele me olhou curioso.

– O que você pediu? – Eu sorri.

– Pedi para nunca perder você. – Ele corou e me beijou, podia até ser viagem da minha cabeça, mas as estrelas brilhavam mais que nunca, eu juro que ele parecia ter asas, como as de um anjo, mas isso devia ser o efeito do vinho.

E meu desejo se realizou, eu estou junto com o homem da minha vida há doze anos.

Narração Autora

Dean terminou de falar e deu mais uma golada em seu café que já não estava tão quente assim.

– A história de vocês é linda! – Disseram as crianças em uma só voz, quem olhava de fora dizia que eles pareciam a mistura perfeita dos dois, ambos tinham os cabelos pretos de Castiel, mas os olhos e as Sardas de Dean.

– E ficou mais linda ainda quando vocês entraram na nossa vida! – Disse Castiel, abraçando as crianças.

– Vocês são os melhores presentes das nossas vidas! – Disse Dean.

– Digo por mim e pelo bobão, que nós amamos vocês! – A menina falou....

Fim


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
Comentem!
Beijos!