Devil Beside You escrita por L-chan_C-chan


Capítulo 5
05 - Meu Irmão


Notas iniciais do capítulo

OE! Desculpem a demora da tia L-chan, okee?
Muitos problemas aconteceram comigo... G_G
Só que eu disse que iria postar esse FDS, e consegui! Há! ò.o'
Esse capítulo ficou interessante, eu gostei.



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Apartamento dos Haruno.
07.04.2010 – 19h

Controlar o fluxo da minha vida seria a tarefa mais árdua que podiam me designar, tornou-se como uma correnteza violentamente perigosa e pérfida, eu não tinha a força necessária para esquivar-me das rochosas pedras inexoráveis em meu caminho e pior seria o dano se nadasse ao infenso que não estava ao meu alcance, o que me restava era debater entre os pedregulhos até chegar ao final, no qual eu cairia profundamente com a majestosa queda d’água tenra e imprevisível, o meu destino docemente selado; irreversível. Não estou sendo dramática, temerosa, mesquinha, fresca ou vítima Esta é a minha vida. Cheia de encalços desnorteados que quando juntamente postos revelam sua natureza, o que queriam e, de fato, seu verdadeiro propósito.

Saber que minha mãe iria casar-se novamente fora um choque, senti um sentimento inexplicável dentro de mim possivelmente de surpresa, felicidade e medo. Talvez eu não tivesse motivos a temer, mas por mais tardio que ocorresse eu saberia a razão daquele intuitivo medo quase imperceptível que sentira. Tinha conhecimento também que minha mãe compartilhava o mesmo sentimento que eu, saber que estava namorando era uma novidade e tanto, porém não vi vestígios de medo em seu olhar, pelo contrário, estava feliz e animada por mim, sua filha, somente por eu estar contente. Ela possuía expectativas que eu aceitasse o seu segundo casamento, de bom grado. Penso que não é uma má idéia construir uma nova família, ter um irmão mais novo e um padrasto desde que sejam boas pessoas.


- Sakura, ele é um bom homem. Sei que faz pouco tempo que estamos namorando, mas nos amamos e espero que entenda, porque se você não aceitar eu não irei contra sua vontade. – Minha mãe falava pacífica e carinhosa comigo.

- Casar? É o evento mais importante na vida! Como você pode aceitar o pedido de casamento de um homem cujo eu nem sei o nome e o conheço? Muito menos ele se interessou em me conhecer, mãe!

- E você mocinha? Quem diria que está namorando, ainda acho que você é muito nova para isso, entretanto não a culpo, pois eu já namorava com a sua idade. – Ela disse entre risos, brincalhona. - E ele quis te ver! Ele vai te visitar daqui uns dias na faculdade, disse a ele o prédio em que estuda.


Mamãe era uma ótima pessoa, linda, charmosa, alegre, divertida, honesta... Eu poderia ficar qualificando-a, como uma diva, mas a principal qualidade que ela obtinha era a que mais me influenciava a ser como ela... Ela sabia amar. Sua sutileza e carinho pelas pessoas e, claro, comigo me fascinavam, o dom de amar não era para qualquer um, contudo, logo agora que ela estava em seu auge eu não poderia tirar suas asas; minha mãe tinha que voar livremente e com o meu consentimento.


- Meu namoro não importa agora, porque ele vai falar comigo na faculdade?

- Ah, minha culpa! Eu não te disse? Ele é presidente da universidade em que você estuda. – A campainha soou. - Deve ser o filho dele, ele e o pai combinaram para vir aqui hoje, mas como houve uns imprevistos o meu amor não pode vir. Irei abrir a porta.


Ao ver minha mãe caminhando em direção à porta fez-me parar para pensar... Filho do presidente?


“- Ouvi dizer que ele é o filho único do presidente da nossa universidade. Com o apoio do pai, ele é líder de um grupo de garotos e consideram o estranho comportamento dele como anormal.”


As minhas desventuras em série começaram ali, no momento em que minha mãe abriu a porta, a esse estágio eu já sabia de quem se tratava, já sabia quem era o meu futuro “pai” e o meu futuro “irmão”. Sai correndo tentando impedir o meu destino, em vão, bati de frente com ele: Uchiha Sasuke.


- Esse é o filho do homem com quem vou me casar, Uchiha Sasuke, vocês serão meio irmãos, devem ficar juntos e se conhecerem melhor.

- Prazer em conhecê-la, irmãzona.


Universidade de Tóquio – Intervalo.
08.04.2010 – 10h30m.


Ver Ino reclamando da minha vida e Hinata me consolando não acontecia com tanta freqüência, se tornara tão rotineiro quanto agora. Arrependi-me profundamente de ter-lhes falado, Ino quase me matara por eu deixar minha mãe ser noiva do presidente da universidade no qual tinha um filho, filho que por ventura entrou no meu caminho de forma ríspida e desagradável criando os mais variados tipos de problemas. Poucos, porém significativos.


- Afinal, o que raios aconteceu ontem? – Ino perguntou-me, agora cética; essa expressão me dá medo.

- Ino! - Hinata reclamou com a loira, olhando-me com aqueles orbes dóceis e gentis. - Quer falar sobre?

Arfei, vencida. Na medida em que ia pensando fui falando sobre acontecido, minha mente pesava e eu me lembrava da frustração que passei com aquele demônio.


- Sasuke-kun ficou tão empolgado quando soube que ia ter uma irmã! Foi ele quem sugeriu esse jantar para te conhecer, minha filha. – Aquele diabo sorria internamente assentindo tudo que minha mãe falava, eu podia enxergar através daquela expressão tímida e acanhada que estampava sua face, traiçoeiro. - É um menino tão doce!

- Doce?! - Bufei e levantei-me, apontando para a peste. - Não me faça rir. Mãe! Você sabe que tipo de pessoa ele é?! Do nível demente que ele alcançou com glória?! Como ele é mal?! Pare! – O impedi de comer o sushi. - Será que nós dissemos que você pode comer? Você não tem modos!

Ouvi o choro da minha mãe, fui consolá-la.

- Você realmente não pode aceitar ninguém a não ser o seu pai... Quando você disse que eu podia namorar só estava tentando me enganar... Na verdade você não quer que eu namore...! – Ela falava em prantos, tentei negar aquele absurdo, mas minha mãe é a rainha do drama, se fosse atriz iria ganhar o prêmio das mais melosas e dramáticas do Japão. - Acha que eu traí o papa e não posso casar de novo!

- Acalme-se! Não é assim-...

- Tia, não se culpe sozinha. – Sua voz grave e suave, máscula que me atraía, soou. - É minha culpa, a irmãzona me odeia.

- Sasuke-kun! É tudo porque Sakura não aceita que me case, eu realmente queria cuidar de você e do seu pai, porém a Sakura é mais importante para mim. Desculpe, vou ter que desapontar-lhes! – Isso estava me correndo por dentro, fazer minha mãe ficar assim...

- E eu pensei... Que podíamos ser uma família completa. Me faria tão alegre, é a coisa que eu mais quero. – O de olhos negros dizia melancólico. Como eu pude se tão idiota? Ele ganhou, mais uma vez... Era melhor ator que minha mãe.



- Oh! Ele é tão malvado, fazendo você se sentir culpada... – Hinata concluiu me abraçando. - Mas como ele consegue fazer isso?

- Eu acho que aquele demônio usa feitiços do mal... O que ele quer é me mandar para o inferno!

- Isso está começando a te afetar. – Ino disse mais calma arqueando uma sobrancelha, o sinal avisando o final do intervalo soou; caminhamos para nossas respectivas salas de imediato. - Você tem que pensar que nem tudo está ruim, ainda pode ver o Gaara, lembre-se que ele é o seu namorado agora.


Isso era verdade, poder ver o Gaara, meu anjo, nessa minha vida de tragédias e infortúnios era uma dádiva. Só de ver aquele sorriso doce e sincero, seu jeito sensível e sábio, suas expressões alegres e sombrias... E minha mãe estava feliz, finalmente, agora só restava saber como eu iria agir daqui em diante, o que eu iria fazer com meu grande problema, Uchiha Sasuke.

Fora impressionante a facilidade no qual ele entrara na minha vida, nas coincidências que nos levaram a chocar-se quase que inevitavelmente. Não, estou enganada, isso que acontecera foi inevitável, tinha que acontecer para eu aprender algo, ou mudar algo... Será que tenho uma missão? Será que eu tenho algo para viver com Sasuke? Será que eu esqueci novamente de tirar a roupa do varal?

Está chovendo, ajeitei o lenço rosa em meu pescoço e apertei a gola larga e grande da minha blusa de lã branca, por minha sorte esta era grossa e pendia abaixo do meu quadril justa ao corpo, impedindo que a minha calça de malha rosa clara totalmente colada ao corpo molhasse bruscamente. Comecei a correr ao perceber meu cabelo completamente molhado, iria pegar uma gripe certamente e não posso faltar na faculdade, os professores começaram a passar as matérias necessárias para os exames. Encostei-me na parede abaixo de uma cobertura frente a uma loja já fechada, fechei os olhos bruscamente abraçando meu próprio corpo na tentativa de amenizar o frio que, de fato, não surtiu muito efeito. Pendi a cabeça, cabisbaixa pensando em tudo que havia ocorrido comigo, novamente.

Eu estava namorando Gaara, mas este devido aos treinos do clube de basquete é muito ocupado, eu mal o vi... Ele mal falou comigo, eu só posso admirá-lo como sempre fiz? É assim que se prossegue um namoro, afinal? Eu não sei, terei que descobrir por mim mesma.


- O que está fazendo aqui? – Ouvi alguém falar comigo e, estranhamente, eu já conhecia muito bem aquela voz marcante.


Senti alguém se aproximar de mim, tentei levantar a cabeça em vão, ela parecia ter o triplo do peso que o normal por efeito do frio.


- Vai pegar um resfriado se continuar aqui, venha comigo...


Tive uma dúvida que não queria calar... Seria necessário ele me abraçar fortemente para me tirar dali? Daquele frio? Eu não sabia, porém me senti segura em seus braços, deixei-me levar involuntariamente, impotente. O carinho que ele me transmitia fez meus pensamentos delirarem em meus mais estranhos desejos. O que ele queria de mim? Não, devo mudar essa pergunta...

O que eu queria com ele?

Quando me dei por mim estava em seu apartamento luxuoso e espaçoso. Comecei a analisar os móveis sofisticados em tons escuros, porém variáveis e as paredes perfeitamente pintadas de branco. O que mais me chamava à atenção não era a grandiosa TV de plasma de 50’’ ou o estofado magnífico do sofá em que agora estava sentada, e sim, os pequenos detalhes do ambiente: vasos elegantes com flores brancas, algumas identifiquei como orquídeas, flor de lótus, lírios e botões de rosas; as cortinas de um tecido parecido com seda num tom escuro e os fantásticos quadros, verdadeiras obras de arte, colocados estrategicamente nas paredes de forma bela. Isso me fez lembrar que esse Uchiha era apaixonado por design e cursava Artes Plásticas. Tenho que admitir, ele deve ser bom no que faz.

Veio até mim, com seu andar despojado e, como se possível, ao mesmo tempo sutil. Em suas mãos pálidas trazia uma bebida que logo reconheci como chocolate quente pelo delicioso aroma. Aceitei de bom grado e o vi se agachar me encarando, tentei beber o chocolate sem mostrar que minhas mãos tremiam, mas eu não sabia que Sasuke era tão perceptível e cauteloso. Passado alguns segundos fitando meus olhos ele me ofereceu uma manta grossa que só notei quando o mesmo fez tal ato.


- Desculpe-me, não quero incomodar, estou molhada e irei sujar sua manta...

- Já está molhando o meu sofá. – Ele arqueou a sobrancelha.

- Eu agradeço o que fez por mim, mas-...

- Tire sua blusa.

- O que?! – Como assim ele pede para eu tirar a blusa, eu sabia que tinha algo por trás dele ser tão gentil comigo, agora ele quer me atacar! - Como assim-...

- Pare de ser tão barulhenta. – Ele se levantou e me puxou, tentava me desvencilhar do rapaz.


Só que eu ainda tinha que aprender que tentar fugir de Uchiha Sasuke é completamente impossível. Subindo as escadas e passando pelo corredor, chegamos a seu quarto. Não tive tempo de reparar em nada, ele me jogou na cama na qual cai sentada. Ele abriu seu closet e pude notar que a maioria de suas vestes obtinha tons neutros, quase todos negros e algumas peças brancas bem atraentes. Jogou em cima de mim uma blusa de frio branca e aconchegante de moletom, olhei-o com uma expressão interrogativa.

- Vista, se continuar assim vai morrer de hipotermia. – Ele disse indiferente notando minha face enrijecida e soltou um riso maroto. - O que... Pensou que eu ia fazer algo com você? Seu corpo não me atrai tanto assim.

- Cale a boca! – Falei nervosa pelo que ele tinha dito. COMO ASSIM? Como meu corpo não era atraente para ele? Tinha que ser! Por que... Por que... Eu sou bonita! Num ato súbito, tirei minha blusa de lã sem me importar com ele a minha frente, felizmente estava com sutiã.

- Sakura...


Vi seus olhos frenéticos em mim e um passo em falso que deu impedindo-o de imediato. Percebi o que tinha feito, mas mantive-me segura. Levantei e vesti seu moletom que ficou largo em meu corpo.

Com seu agradável cheio emanando agora em mim. Ficou difícil dizer que não o quero quando mirei meus olhos cheios de desejo aos dele.


- Tenho que ir, insuportável. – Falei ríspida já saindo de seu quarto quando fui impedida.

- Irmãzona.

- O que é?!

- É tão ruim assim ser minha irmã? Na verdade, você não precisa ser minha irmã. Basta dizer para sua mãe não se casar com meu pai e nós não teríamos nenhuma ligação. – Ele indagou seco.

- Não farei isso. – Eu já havia decidido essa questão, eu quero a minha mãe feliz. - Por mais que eu te odeio não farei isso!

- Está certa disso? Eu posso ter outros meios criativos de acabar com você.

- Não me interessa.

- Porque ser tão patética? Pessoas como eu, não são compreensivas. – Puxei meu braço e o encarei. Sasuke cerrou os olhos como se estivesse me testando, isso me deixou fria, ao mesmo tempo inquieta.

- Não me importo. Desde que minha mãe esteja feliz... Qualquer coisa vale a pena, eu agüentarei tudo... Até suportar Uchiha Sasuke.


Fui embora sem olhá-lo ou agradecê-lo, o que me fez ficar um pouco constrangida, porém não me arrependi. Aquele demônio só quer estragar minha vida, fato.

... Mas eu não pude ignorar o seu olhar de solidão antes de sair daquele quarto...


Universidade de Tóquio
12.04.2010 – 11h.


Minha sexta-feira foi monótona e posso falar o mesmo do meu final de semana. Aproveitei a folga do trabalho de Ino e fomos ao parque fofocar como as boas amigas fazem. Qual é? Fofocar faz bem, te deixa animada e faz você esquecer os problemas. Ok, propaganda off, porém conversar com ela me fez esquecer de tudo, o tudo que agora se resumia em uma só pessoa.

Desde aquele abraço, fitando pela primeira vez seus olhos expressivos e escuros tão calmos e gentis, aparentando ser um garoto perdido e solitário, Sasuke era o protagonista de quase todos os meus pensamentos. O que me fez sentir culpada, já que deveria estar pensando somente no meu namorado, namorado que qualquer garota da minha universidade sonharia em ter. Não, eu não tinha me esquecido do que o cachorro do Sasuke fez comigo, ainda nutria um ódio oculto por ele, talvez nem tão oculto, só amenizado de certa forma. Não me esqueci de como ele me tratou quando era sua escrava e chego a pensar que o mesmo só quer brincar comigo, o que era fato e Hinata e Ino me falavam com freqüência. É. Eu teria que me afastar daquele monstro, o quanto antes. Irei me afastar, não irei mais pensar em como ele fica lindo com jaqueta de couro negra e... Ah! Eu tenho que pensar no Gaara.


- Gaara-kun... Gaara-kun... Gaara-kun... – Sussurrava vagando pelos corredores brancos da faculdade com o lenço que Gaara havia me emprestado. Aquele, que ele secou minhas lágrimas. Só de lembrar, ai, ai, ai! Gaara-kun realmente é tudo! - Gaara-kun, Gaara-kun, Gaara-kun... Gaa-...

- Oi, Sakura.

- Gaara! – Será que ele me ouviu? Ofereci o lenço sem demora. - Vim te entregar isso!

- Hm... Não precisava me entregar tão cedo. – Ele deu riso tímido e só então vi que ele segurava uma penca de livros, corei levemente.

- E-Eu te ajudo! – Falei instintivamente e avancei, acabei por derrubar os livros no chão, corei mais ainda. - Desculpe! Eu pego!


Ambos nos agachamos para pegar os livros, experimentei olhá-lo e ele fez o mesmo.
Estamos muito próximos, sinto seu hálito de halls de melancia, delicioso, chocar-se contra minha face límpida e agora radiante. Seus olhos verdes, claríssimos, eram tão lindos e calmos...

Repentinamente uma expressão de zelo, cautela, formou-se em seu rosto. Senti um arrepio subir pela minha espinha, mas continuei firme. A atmosfera mudou, sentia os raios e trovões se aproximando vagarosamente.


- Você também tem a impressão... Que há algo errado? – Gaara interrogou-me, confuso.

- Como se algo de ruim estivesse para acontecer? – Ele assentiu. Lentamente, nos viramos para o lado esquerdo, dando de cara com quem? Adivinhem... Uchiha Sasuke. Pulei de susto, levantando-me. - EEEH! O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI?

- Quem é ele, Sakura? – Gaara encarava seu sorriso demoníaco indiferente.

- É... Ele é meu irmãozinho! Uchiha Sasuke. Minha mãe vai se casar novamente e ele é o filho do noivo.

- Sou o irmão agora? – Sasuke se pronunciou com ar de deboche.

- Oh, prazer em conhecê-lo, sou Sabaku no Gaara. – Gaara estendeu a mão cordialmente, sendo rejeitado por Sasuke que permaneceu imóvel, agachado. Subitamente, puxei Gaara para o canto. E, já aviso, mentes podres, pro canto não pra moita!

- Ele só quer te manipular, não acredite nele! – Sussurrei para Gaara, Sasuke me empurrou tomando a atenção do ruivo.

- Sakura me disse tudo... – Ele olhou para minha figura por uns segundos e fitou os orbes esverdeados do de cabelos rubros. Me ferrei. -... Sobre vocês...

- É! Na verdade, Sasuke é um rapaz muito gentil e compreensivo... – Gaara estava com cara de peixe morto, boiando literalmente. - Gosto muito de conversar com ele, nos damos muito bem.

- Então não vejo problema em jogarmos uma partida de basquete... – O moreno falou cínico.

- CLARO! – Assenti... Um minuto de silêncio... Reticências eternas... O QUE EU FALEI?

- Não vejo problema algum em um jogo amistoso entre amigos, te vejo depois das aulas, Uchiha-kun. – Gaara disse se retirando, gentilmente.

- O que você pretende fazer?! – Interroguei receosa. Ele apenas me lançou um olhar de tepegonahoradasaídagarotinhamimada e caiu fora.


Aula de calculo, ARGH! Não via hora de fugir dali para procurar Sasuke e arrancar, nem que fosse de suas entranhas e com os dentes, o que ele ia fazer. Sim, assisti ao filme A Garota Infernal e fiquei um tanto impressionada. O jeito como a protagonista dilacerava suas vítimas era inspirador. OE, revelando meu lado sádico. (?) Se bem que eu adoraria morder o pescoço do Sasuke, ele tinha um cheiro bom, mas abafa. Sério, se o sinal não bater em dez segundos eu imito um macaco.

Dez... Nove... Oito... Sete... Seis... Cinco... Quatro... Três... QUAL É, KAMI-SAMA!

O sinal tocou, ufa. Sai em disparada pelos corredores procurando aquele desprovido de cor e quem eu achei? Quem? Não sabe? Um de seus seguidores, Kaoro, o ruivo sexy que perguntou gentilmente “quem é você” quando Sasuke me raptou para ser sua escrava. Infelizmente me lembrei da cena em que Naruto quase me beijou, céus. Muita coisa assim vem acontecendo ultimamente. Tenho que tomar cuidado! Afinal, estou pseudo-namorando o Gaara e ainda não dei meu primeiro beijo.


- Kaoro-kun! – O chamei e ele se virou. Sério, ele era muito pálido! E com seus olhos castanho-avermelhados e cabelos vermelhos com o fogo se destacavam tanto que chegava a dar medo, mãe.

- Olá. – Limitou-se a falar mais. Porém, como eu não conseguia falar nada ele se adiantou. - Me admiro em ver que está bem, após ter enfrentado o mestre deveria estar com ao menos três dentes quebrados ou com sérios danos mentais.

- Como assim? – Eu queria perguntar como eu sairia com danos mentais, mas hesitei e mantive-me quieta. Boa Sakura, Kaoro parece ser um bom garoto, mas é um dos seguidores daquele masoquista, então cuidado!

- Simples... Ninguém sai ileso depois de confrontar Uchiha-sama do jeito que você fez. Se me da licença, Sakura... – Ele trancou seu armário e ficou de costas para mim, já seguindo seu caminho. - Tenho um jogo de basquete com o mestre agora.


... Jogo de basquete... Será que Sasuke irá tentar algo contra Gaara para chegar a mim?!

Lembrei-me de seu olhar maligno encarando-me e não tive mais dúvidas.

Corri para a quadra de basquete onde começaria o jogo, aflita.


Continua...

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Notas finais do capítulo

Por hora é só, pessoal! Espero que tenham gostado.

Quero reviews, tá?
Estou amando escrever essa fic, sério.

Kiss Kiss ♥



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