Lealdade, Honra, e um Coração Disposto escrita por Dagny Fischer


Capítulo 34
Capítulo 34 – De Volta para Casa




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Thorin conhecia os costumes de seu povo bem o suficiente para encontrar um conjunto de itens para fazer fogo perto de uma tocha na entrada do tempo. Ele a acendeu e tomaram o rumo de volta para o corredor principal que levava aos salões do tesouro dum lado e para as moradias no lado oposto. Não deu nem uma olhada na direção do tesouro, erguendo a cabeça firmemente, audaz, senhor de si, de mãos dadas com sua noiva, que o resgatou da escuridão da loucura do dragão e a quem havia jurado nunca mais ferir. Foram na direção do quartel-general da Companhia, que é no que a casa de Thrór havia sido transformada, e usou esse tempo para perguntar a ela o que podia sobre seus dias de mente anuviada.

“Quando me falou dos membros da Companhia, não me lembro de você mencionar Bifur. Como ele está?”
“Deprimido. Ele disse que veio para lutar, não para ficar cercado, e que preferiria morrer no campo de batalha do que criar cogumelos nas orelhas enquanto espera.”

Ele sorriu, orgulhoso dela.

“Vejo que melhorou o seu Iglishmêk.”

“Por que diz isso?”

“Você usou sua mão livre para acompanhar as palavras enquanto falava de Bifur.” Ela sorriu de volta. “E sua família? Iris deve estar furiosa comigo se mandei Bilbo embora. Preciso reparar isso, quanto antes melhor.”

“Iris está mais furiosa comigo e com a Tia do que com você. Ela não consegue ver que seu relacionamento com Bilbo não tem alicerce, eles estão apaixonados porém é mais empolgação do que qualquer outra coisa, pelo menos é o que parece para mim e para a Tia, que conhecemos a Iris desde que nasceu.”

“E sua tia, como está?”

“Está trabalhando junto com os irmãos dela e os seus sobrinhos para manter a Companhia unida e focada, apesar da sua doença. Acho que os filhos de Fundin são tudo que um rei poderia desejar para lhe dar apoio, mas sou sobrinha da Ellen, então minha opinião é suspeita.”

Estavam chegando ao quartel general quando ele a pegou de surpresa, puxando-a até uma parede e beijando-a furiosamente, esfregando as mãos em seus braços, seios e quadris, para o deleite dela. Respirou fundo e falou baixinho.

“Ninguém deve imaginar que você seja menos do que completamente honrada para que fique ao meu lado; sua reputação precisa ser tão intocável quanto a minha, se é para sermos respeitados pelo meu povo, e não estou falando da Companhia, mas sobre todos que virão de Ered Luin e de outros lugares.”

Lily olhou para ele, concordando com um aceno, e então ele disse algo que a alarmou.

“Sei que não sou o seu Primeiro, assim como você não é a minha Primeira; mas ninguém mais precisa saber disso.”

Ela olhou para os próprios pés, um pouco envergonhada, mas o que mais podia fazer? Eles foram criados mundos a parte. Thorin levantou o queixo dela com um dedo, fazendo com que olhasse para ele.

“E eu não me importo se não sou o seu Primeiro, porque sei que sou o seu último. Entendido?”
“Sim.”

ooo000ooo

Ellen estava começando a se preocupar com Lily quando o sol estava para se pôr; ela havia ido ao Tesouro, tentar enfiar um pouco de bom senso na cabeça de Thorin, horas atrás, e havia pedido para que ninguém fosse atrás dela. Estava esticando a massa de pizza para mostrar a Bombur como fazer quando ouviram um zumzum na sala, e gritos de alegria. Kíli correu para dentro da cozinha para chama-los, ofegante, olhos arregalados.

“Tio voltou! Titia o trouxe de volta!”

“Graças ao grande Mahal e a Varda!”

A elfa cruzou as mãos, fechando os olhos. Conforme a memória dela mudou depois da transposição de mundos, o nome da Santidade que costumava clamar mudou para as diferentes faces que assumia naquele mundo. Um Kíli sorridente passou a mão por sua cintura e a conduziu até a sala onde os outros já estavam.

“Então, estamos quase todos aqui.” Thorin sorriu para eles, apesar de que seus olhos pareciam entalhados fundo em seu rosto. “Companhia!” Um silêncio mortal caiu sobre a sala. “Nenhum rei merece esse título se não for rei sobre si mesmo.” Pés se arrastaram desconfortavelmente no chão. Não estavam acostumados com ele se expor daquela maneira. “Falhei com vocês. Fui um fraco e fui um tolo. Essa culpa é exclusivamente minha, e sou eu quem deve sofrer as consequências de minhas próprias falhas.” Mais olhares perturbados. “Tenha entalhado profundamente em meu coração que minha doença se foi, e mais forte que qualquer juramento de honra e lealdade de uma pessoa para seu rei é o juramento de honra e lealdade que um rei deve jurar a seu próprio povo. Não considero nenhum de vocês preso a seus antigos juramentos, mas renovo o meu próprio juramento a vocês, e peço seu perdão pela minha fraqueza. Quem quer que não se sinta confortável em seguir minha liderança está livre para ir à vontade, e será para sempre benvindo de volta, se eu merecer.”

Dwalin deixou o círculo e encarou Thorin. Ele foi um que foi até o tesouro inúmeras vezes, tentando persuadir Thorin a sair de lá, a comer, a dormir, a retomar sua vida sem o ouro amaldiçoado por dragão a comanda-lo, e quem voltou de mãos vazias todas aquelas vezes. Ele agarrou o colarinho de Thorin com as duas mãos, ameaçadoramente. A tensão cresceu em torno deles.

Então bateram as testas como irmãos.

A turma apupou, e tomou isso como um sinal para abraçar e agarrar e fazer cócegas e cutucar seu rei, e houve alegria e riso naqueles salões como não acontecia desde que o dragão veio. Todos tinham algo a lhe dizer ou a lhe mostrar, todos estavam felizes de tê-lo de volta.

Óin e Glóin conseguiram consertar e melhorar alguns assuntos hidráulicos e agora os quartel-general tinha água quente nas banheiras, desde que Bombur mantivesse o fogão aceso na cozinha por pelo menos três horas; Nori e Bofur descobriram que pensavam da mesma forma em alguns assuntos e realinharam um conjunto de espelhos que originalmente era usado para espalhar luz e que agora podia ser usado para comunicação entre o posto de vigília no balcão e o quartel-general, e vice-versa; Bifur e Dwalin selecionaram armas e armaduras que serviam para todos os membros da Companhia, e Dori as organizou de forma que pudessem ser escolhidos facilmente sem perda de tempo; Ori redesenhou as plantas baixas dos salões que sofreram maior dano, e do balcão fez alguns esboços das redondezas que seriam úteis se tivessem que ir para guerra; Fíli, Kíli e Iris usaram seu tempo fazendo pequenas bombas de pólvora que podiam ser arremessadas à mão, enquanto Balin, Lily e Ellen viravam os miolos do avesso tentando encontrar uma solução para o impasse que a guerra vindoura lhes apresentava.

O que era para ser animador de repente fez Thorin parecer perturbado e ficar em silêncio. Lily percebeu de imediato.

“O que foi, meu rei?”

“Não me chame de seu rei, minha flor de lírio; vocês todos são tão autossuficientes que não precisam de um rei.”

“Isso só significa que você é um rei bom o suficiente para escolher os melhores, e para fazer os seus subordinados fazerem o que devem fazer mesmo na sua ausência. Se isso não é a liderança de um rei, não sei como deveria ser chamado.”

Ele sorriu.

“Você faz despontar o que há de melhor em mim.

“E você faz despontar o que há de melhor em todos à sua volta.”

Bombur os chamou para experimentarem a primeira pizza de sua vida, e pedaços foram distribuídos para todos. Thorin experimentou uma fatia de quatro-queijos.

“Preciso fazer reparações, e rápido. Preciso chamar Bilbo e Gandalf logo ao raiar do sol. E Bard. E preciso fazer isso sem chamar a atenção de Thranduil.”

“Isso pode ser difícil; ele tem muita influência nos assuntos da Cidade do Lago.”

“E, por minha própria culpa, não temos mais um gatuno Pequenino para zanzar à vontade em qualquer campo de batalha.”

“Você pode não ter mais um gatuno Pequenino, mas ainda tem uma Pequenina ao seu serviço. Apesar de tudo.”

Thorin levantou os olhos para a voz fria de Iris, surpreso. Estava certo de que ela estava completamente aborrecida por suas atitudes anteriores, e agora lá estava ela, olhos de azul celeste magoado, oferecendo seus serviços. Ele tinha certeza de que não merecia sua lealdade, mas agradeceu a Mahal por ela. Levantou-se e se se curvou profundamente diante da garota hobbit.

“Se me considerar digno de lhe pedir um favor, Senhora Iris, terei a grande honra de contar com seus serviços.”

A resposta dela foi bem simples.

“Todo mundo faz alguma trapalhada na vida, em algum momento. Quem sou eu para te julgar?” Ela enfiou outro pedaço de pizza inteiro na boca e perguntou, de boca cheia. “O que quer que eu diga a eles?”

ooo000ooo

Bofur acompanhou Bombur em sua tarefa diária de colher cogumelos, ambos felizes por terem certeza de que dessa vez Thorin os comeria. Logo antes do nascer do sol era o melhor momento do dia para colher os cogumelos que ele gostava mais, por isso levaram uma tocha para iluminar o caminho. Bombur controlou os arrepios quando passavam pela Pedra Tumular. Enquanto era só a Pedra Tumular de alguma pessoa desconhecida com um rabisco estranho, ele não se importava; mas agora ela tinha a ver com um outro mundo, perigoso, de onde o ‘trio encrenca’ tinha vindo. Poderia aquela pedra ser mais do que uma Pedra Tumular? Nem mesmo Ellen dera jeito de entender as inscrições depois da primeira linha.

Encheram uma cesta com uma variedade de cogumelos diferentes, pensando que era uma pena que Bilbo não estivesse mais lá; Bofur desejava que Thorin fizesse reparações, agora que era ele mesmo novamente. Podiam ficar cercados por eras desde que houvesse cogumelos, e havia o suficiente para alimentar uma cidade anã inteira. Bombur passou ao lado da Pedra Tumular novamente, tentando focar no cardápio do almoço, que deveria ser algo um tanto festivo pelo retorno de seu rei, pelo menos o quanto fosse possível estando cercados. Talvez Thorin negociasse a paz, mas, não, havia o rei élfico, sem chance de Thorin usar a razão com ele. O anão de barba ruiva estava para apagar a tocha quando ouviu um espadanar na água.

Bombur manteve a tocha na mão e olharam de volta para o Lago Espelho. Suas águas perfeitamente reflexivas ondulavam; não havia vento para perturbar sua superfície.

“Poderia ter sido um peixe, não poderia, irmão?”

Chegaram mais perto da água. Não eram membros da Companhia de Thorin Escudo-de-Carvalho para ter medo de um peixe pulando da água.

“Hmm, talvez pudéssemos pescar alguma coisa para o jantar, seria bom ter carne fresca.”

“Por que não pensou nisso antes? Parece um bom momento para procurar os pontos em que os peixes se ajuntam, como entre aquelas pedras perto da praia.”

“Claro que é impossível ver debaixo d’água, mas se conseguirmos ver onde aquele peixe pulou, teríamos um lugar por onde começar.”

Então ele pulou para fora d’água, e não era nenhum peixe.

“Durin me acuda!”

Bombur gritou, de olhos arregalados. O não-um-peixe arquejou por ar, lutou para se manter acima da superfície, piscou para sacudir a água de seus olhos e olhou em volta, tentando descobrir onde estava. Então foi na direção da praia, e quando chegou perto da margem firmou o passo com a ajuda de um cajado e andou para fora da água, carregando uma mochila verde completamente ensopada nas costas; enxugou a água que ainda pingava de seu cabelo e rosto e olhou para Bombur segurando a tocha. Talvez não ter luz nenhuma com eles tivesse sido mais sábio, mas era tarde demais agora. O estranho alto se aproximou dos anões e com um gesto deliberado e respeitoso curvou-se profundamente diante deles.

“Sou Wolfram, filho de Nyda, a seu serviço.”

O anão de barba ruiva gaguejou.

“So-sou Bombur, e me-meu irmão aqui é Bofur.”

“A seu serviço e de sua família!” Completou Bofur. Quase não conseguia acreditar no nome que ouvira. “E realmente quero dizer isso!”

O homem piscou.

“Bofur? Bombur? Da Companhia de Thorin Escudo-der-Carvalho?”

“Sim, homem, é isso mesmo!” Bofur estava menos assustado que Bombur e percebeu a semelhança entre o homem e a elfa deles. “E você, de fora dos círculos de Arda, certo?”

“Sim, é o que parece.” Torceu as roupas onde pôde alcança-las enquanto falava. “Em que ano estamos, no calendário mais comum? Aquele que se refere a eras...”

“2941 da Terceira Era, senhor. Podemos ajuda-lo? Pelo menos a arrumar algumas roupas secas, para que não pegue um resfriado. É inverno lá fora.”

“Muito obrigado! Era verão no lugar de onde vim, acredite se quiser.”

“Pode apostar uma lata de atum que acreditamos, senhor!”

Wolfram achou que era uma coisa estranha para se apostar, mas só balançou a cabeça.

“Podem me levar até seu líder?”

“É claro! Siga-nos, há longas escadarias para subir até nosso quartel-general.”

O estranho estava meio grogue da transição, era óbvio, e eles se ofereceram para ajudar a carregar sua mochila. Bombur falou em voz baixa com seu irmão, em Khuzdul.

“Ficou maluco? Levar esse estranho para nosso quartel-general?”

“É claro que não estou maluco, não ouviu quem ele é?”
“Acho que estava assustado demais para entender o que ele disse, não entendi quem ele é.”

“Seu panaca, não ouviu as meninas se apresentando vezes o suficiente?”

“É claro que ouvi, elas são Lily e Iris, filha de...” Então ele se deu conta. “Então ele é o sogro do Thorin!”

Bofur deu uma risada.

“E cunhado do Kíli, por sinal!”

Pararam para o homem alcança-los. Apesar das pernas longas, estava cansado e grogue da transição e de qualquer aventura que tivesse tido antes de passar através do Portal no lago e estava tendo dificuldade de acompanhar o passo firme dos anões, mais acostumados àquele tanto de escadas.

“Contamos para ele agora?”

“Não, vamos deixar que se surpreenda!”

“Aposto que ele vai desmaiar.”

“Uma peça de ouro que ele vai gritar!” O homem chegou mais perto deles, ofegante. “Ei, camarada, que negócios o trazer aqui em nossos humildes salões?”

“Realmente não sei se estou no lugar certo, senhor, mas pelo menos estou no mundo certo. Podem achar absurdo, mas estou procurando por minha família, creio que tenham se perdido na Terra-média e o único caminho que eu conhecia para chegar aqui era o Mekhem Lamâb (1).”

Olharam-no surpresos.

“Hmm, versado em Khuzdul, você?”

“Na verdade não. Só uma meia dúzia de palavras. É difícil aprender sua língua secreta quando não se é um anão.”

“E como é sua família? Viemos de Ered Luin até aqui e encontramos muitas pessoas, talvez possamos te ajudar.” Bofur estava se divertindo com a brincadeira.

“Tem minhas duas filhas, a mais nova se chama Iris Glory, uma pestinha asolescente que fala demais e está sempre pronta para aprontar alguma arte, ela é ruiva, olhos azuis celestes, mais ou menos dessa altura.”

Ele mostrou com a mão no meio do peito. Os anões sorriram à descrição quase perfeita de sua amiga, se não fosse pela altura.

“A mais velha é Lily Grace, ela tem cabelo castanho, olhos azuis escuros, uma doçura, de bom coração mas se distrai com facilidade, um pouco mais alta que Iris.”

Bombur riu pensando o que Wolfram pensaria do ‘um pouco’ que Lily era mais alta que Iris agora, ou, na verdade, o quanto Iris era mais baixa que Lily.

“E tem a minha irmã, Ellen, ela é alta, cabelo castanho, olhos azuis acinzentados, teimosa, cheia de boa vontade, tem um jeito de fazer as pessoas fazerem o que precisa ser feito.”

“E há quanto tempo as perdeu, senhor?”

“Cerca de um mês atrás; elas saíram para fazer uma trilha e não chegaram ao acampamento para o qual estavam indo.” Os anões acharam estranho, porque as mulheres haviam se juntado à Companhia já há vários meses. “Quando elas não voltaram dez dias depois eu chamei a polícia florestal para tentar encontra-las, e levaram mais dez dias para dizer que não era possível. A essa altura eu estava completamente aflito e comecei a pensar no que poderia possivelmente ter acontecido com ela, então me lembrei que usariam um mapa que estava na minha biblioteca, e minha biblioteca tem alguns mapas que não são bem, hmm, comuns, então verifiquei e descobri que haviam pego um destes. Foi assim que descobri que deveriam estar na Terra-média, mas então eu tinha que encontrar um caminho para eu mesmo chegar aqui para resgata-las, e isso me tomou mais alguns dias. O problema é que agora eu não sei onde elas poderiam estar!”

Bombur assentiu.

“Sim, a Terra-média é um mundo vasto para se perder.”

“E cheio de perigos, também, preciso avisa-lo.” Bofur estava se divertindo em assustar o estranho, do mesmo jeito que havia assustado Bilbo com relação a Smaug. “Há orcs, e goblins, e aranhas gigantes, e wargs, e até uns dias atrás tinha até um dragão!”

“Dragão?” Wolfram parou e se apoiou na parede, tonto novamente. “Sim, havia um dragão!” Ele foi morto por um homem da Cidade do Lago com uma flecha negra!”

“Como você pode saber disso?”
Era a vez dos anões se assustarem.

“Eu me lembro... Li essa história, várias vezes. Mas... não consigo lembrar de como termina!”

Os irmãos não sabiam sobre as memórias de ‘possível passado’ de Ellen, visto que isso era do conhecimento apenas de Thorin, seus sobrinhos e os irmãos Fundinul, que mantiveram esse conhecimento para eles mesmos, de forma a não alarmar o time. Bofur sentiu-se perplexo, porque tinha tentado assustar Wolfram e agora o assustado era ele.

“O que mais você sabe?”

“Não sei... Espere! Thorin está bem? Quero dizer, ele tem a doença do ouro, não tem?”

“Bem, ele tinha, mas foi curado por sua noiva!”

“Isso é uma boa notícia!” Ele começou a murmurar para si mesmo. “Mas, espere, então a história é diferente do que eu conheço. Ele não tinha noiva nenhuma no livro, na verdade não se menciona mulher nenhuma no livro. O que poderia ter mudado a história?”

“Ei, camarada, estamos quase lá.”

Aproximaram-se da porta com duas grandes estátuas que a ladeavam.

“Benvindo aos salões de Erebor e ao lar de Thorin Escudo-de-Carvalho!”

Bombur o guiou até a sala de estar principal e Wolfram gritou, e depois desmaiou, derrubando seu cajado. Bofur praguejou em Khuzdul com seu irmão.

“Empate!”


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Notas finais do capítulo

(1 – Mekhem Lamâb poderia ser traduzido como Portão de Passagem, espero.)



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