The Lawyer escrita por Szin


Capítulo 5
Um acidental beijo de despedida.


Notas iniciais do capítulo

Proximo capitulo ainda hj



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Percy

Ao contrário dos outros dias, hoje o trabalho estava calmo. Reli uma papelada e telefonei para a Maria a senhora de recepção.

P – Maria está aí mais alguém para mim?

M – Sim senhor uma rapariga, ela pediu para falar consigo.

P – Mande-a a entrar.

M – Com certeza doutor.

Esperei um bocado quando ouso bater há porta. – Entre – autorizei. A porta abriu-se e de lá saiu uma rapariga. Se eu fiquei hipnotizado? Sim fiquei a rapariga tinha cabelos ligeiramente ondulados e loiros, os seus olhos eram cinza. Levantei-me da cadeira e fiz sinal para a cadeira que estava em frente da minha secretária. – Faça favor- ela sentou-se - Boa tarde em que posso ajudá-a?

– Eu queria pedir a sua ajuda num caso um pouco… complicado. – a voz era nítida e melodiosa o suficiente para me fazer perder nos seus encantos.

– Primeiro diga-me o seu nome – pedi a sorrir.

– Oh! Desculpe cabeça a minha. Annabeth Chase muito prazer – ela estendeu-me a mão e eu apertei-a.

– O Prazer é meu. Agora me diga… que caso?

– Bem é um pouco longo…

– Fazemos assim conte-me a historia toda, eu tenho tempo e você é minha cliente e eu estou disposto a ouvi-la – ela sorriu. Meu Deus como o sorriso dela era lindo!

– Bem eu estava ainda no liceu e tinha 16 anos na altura… eu namorava um rapaz Luke Castellan até aí muito bem, mas por obra do destino engravidei, e ele não quis assumir a criança e viajou para o estrangeiro. Eu estive aos cuidados dos meus pais que morreram há já seis anos. Decidi então ter o bebé… Após o nascimento eu ainda estive um ano em casa dos meus pais e mais tarde consegui licenciar-me em arquitectura… Actualmente a minha filha Olive tem nove anos, mas o verdadeiro problema é que o pai voltou e exige a guarda da filha… é isto.

– Estou a ver… diga-me porque é que ele não aceitou a gravidez?

– Ele na altura tinha 17 anos, era imaturo e só se interessava por festas, por futebol etc. Quando eu disse que eu estava gravida, ele pediu aos pais para ir estudar para Londres e aí eu fiquei sozinha.

– Covarde… er...oh peço desculpa!

– Não, não tem problema acredite na altura chamei-lhe coisas piores.

– No entanto disse que ele foi estudar para Londres?

– Sim as famílias dele têm grandes influenciam nos mercados, eles são donos de uma empresa de automóveis multi-nacional.

– Bem o que a minha experiência diz é que eles vão tentar ganhar isto através do dinheiro. Por isso eu estou disposto a aceitar este caso.

– Muito obrigado a sério! – ela tocou-me na mão e eu senti uma faísca a percorrer-me o corpo, eu segurei as mãos dela e sorri-lhe – Confie em mim Annabeth eu vou conseguir ganhar este caso – ela sorriu, e fiquei a contemplar o rosto dela, ela tinha lábios carnudos, e os olhos ligeiramente amendoados ela era de facto a mulher mais linda que já havia visto…

– Bem eu marcarei uma reunião consigo para segunda feira, faça-me um favor traga fotocópias da sua identificação, da sua filha quero que traga o registo de nascimento, onde é comprovada que você é proprietária da custodia da sua filha.

– Muito bem eu trago não se preocupe.

– Mais uma coisa, traga-me nomes das pessoas que servirão de testemunhas.

– Eu trago e obrigado por tudo você foi um anjo caído do céu. Afinal Tália tinha razão você é mesmo um óptimo advogado.

– Desculpe? Tália? Tália Grace?

– Sim ela é uma miga de infância, ela é que me ajudou a encontrá-lo, e realmente não exagerou quando disse que era um óptimo advogado.

– Obrigado, mas antes de ir pode, por favor dê-me o seu numero de telemóvel.

– Claro tem um papel e uma caneta?

– Sim – eu rasguei uma folha do bloco e tirei uma caneta do bolso. Ela apontou e entregou-mo.

– Obrigado, eu ainda lhe mandarei uma mensagem ainda hoje… Venha eu acompanho-a há porta.

– Obrigado mais uma vez – ia-mo-nos despedir com dois beijos na cara quando eu sem querer desviou a cara e os nossos lábio tocam-se acidentalmente. Admito, eu gostei.

– Bem obrigado pela ajuda.

– Obrigado eu. - Sim eu estava-me a referir ao beijo.

Annabeth

Ele era de facto muito bonito, os cabelos rebeldes presos pelo gel, e os olhos verdes-mar hipnotizavam qualquer um... Aquele beijo preenchia-me os pensamentos. Fui para casa, mas antes ainda passei no centro comercial e comprei o necessário para o jantar. Cheguei a casa e Liv correu na minha direcção.

– Mãe! – ela abraçou-me.

– Olá meu amor.

– Como é que correu? – Tália perguntou.

– Correu bem, ele prometeu que me ajudará, e marcou uma reunião para segunda-feira.

– Ainda bem – ela assentiu.

Tália jantou em nossa casa, e ás 9 horas da noite foi embora, fui deitar a Liv pois apesar de eu insistir para que ela ficasse em casa mais um dia por causa dos nervos devido ao que acontecera com o Luke, Liv dissera que queria voltar para a escola, pois dizia que a ajudaria a esquecer os problemas pelos menos durante a escola. Era 11 horas da noite quando eu estava a rever uns projectos de construção e o telemóvel tocou.

– Está lá? Quem fala?

– Sou eu o Perseu.

– Boa noite, precisa de alguma coisa?

– Não era mesmo só para ouvir a sua voz…

– Desculpe? - eu ri fingindo-me indiferente.

– Quer dizer, era para ver se era mesmo este numero… mas eu desligo já não quero incomodar.

– Não incomoda nada, aliás, até me faz esquecer os problemas…

– Fico contente por ajudá-la. Eu também queria pedir desculpas…

– Pelo quê?

– Sabe aquilo do beijo foi mau da minha parte… não queria que pensasse que eu me aproveitaria de si…

– Não há problema aconteceu.

–Amanhã gostava de tomar café comigo?

– É um convite Dr. Perseu?

– Por favor, trate-me apenas de Percy, e sim é um convite.

– Claro pode ser de tarde, estou livre das 13h00min até ás 16h00min por isso diga-me qual hora prefere?

– É assim eu vou mudar o convite… Visto que está livre ás 13h00min porque é que não almoça comigo.

– Muito bem Dr… quer dizer Percy encontra-mo-nos onde?

– Bem se quiser eu passo aí na sua casa se não for muito incomodo…

– Fica combinado, tem um papel para escrever a morada?

– Espere – o ouvi a remexer em papeis e isso me fez rir - Pode ditar.

– Gramercy Park Manhattan – 8271 (morada inventada)

– Muito bem eu passo por aí ás 13h15min pode ser?

– Claro que sim.

– Me desculpe, mas eu tenho que ir tenho outra chamada em linha, trabalho.

– Não se preocupe…

– Porque é não nos tratamos por tu.

– Claro então… não te preocupes, tem boa noite.

– Para ti também… er… um beijo.

– Um beijo – repeti eu sorridente.

Ele desligou e eu fiquei a sorrir durante um tempo, aquele rapaz despertava algo em mim, que não sentia á muito tempo, deixava-me feliz, livre. Tentei libertar-me dos meus pensamentos, peguei novamente nos projectos, mas o encontro de amanhã ocupava-me a cabeça. Como não consegui trabalhar fui para a cama, adormeci com o advogado na minha mente.


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Notas finais do capítulo

Proximo capitulo ainda hj



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