The Lawyer escrita por Szin


Capítulo 4
Pai+Filha = Confussão


Notas iniciais do capítulo

Proximo capitulo em breve



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Annabeth

Caminhámos em direcção há sala luke estava com uma fotografia da Liv na mão, quando nos viu ele sorriu mas Liv não correspondeu, apenas apertou a minha mãe com força.

– Luke, esta aqui é Liv –apresentei-os Luke caminhou na nossa e ajoelhou-se em frente da filha.

– Olá Liv eu sou o…

– Eu sei quem tu és… Luke Castellan – Luke olhou-me em sinal de socorro mas eu apenas olhei-o.

– Podemos conversar?

– Já não estamos a conversar? – ela atirou com desdém

– És igual há tu mãe- ele sorriu tentado quebrar o ambiente.

– Vamos nos sentar? – eu sugeri e fomos para o sofá.

– Então Liv como é – ele começou

– Porque é que apareceste? – ela interrompeu-o.

– Filha eu juro que não te quis deixar.

– Eu não te perguntei por que é que me deixaste, eu estou a perguntar por que é que ao fim destes anos todos é que resolveste aparecer? – a sua postura continuava autoritária, mas os seus olhos mostravam dor, ela sentia muita mágoa em relação ao pai, se é que ela o chama-se de pai.

– Filha, eu quero te conhecer, quero se o pai que nunca fui, eu ter a minha filha de volta.

– Então deixa-me dizer-te que vieste nove anos atrasado! – ela atirou e vi que Luke me olhava.

– Filha calma! Eu sei que custa mas quer queiras quer não ele é teu pai.

– Meu pai? Onde estava ele quando eu tinha pesadelos? Onde estava ele nos meus anos? Onde estava ele quando eu caia ou me sentia doente? Ele não é meu pai, pai é alguém que cuida dos filhos, ele abandonou-me a mim e a ti, e agora queres que eu te trate de pai? – os olhos dela agora estavam repletos de raiva.

– Eu sei que errei, mas eu preciso que me perdoes. – Luke suplicava.

– Perdoar? Uma pessoa perdoa outra quando essa comete erros, erros que se podem apagar com o tempo, mas tu... o que tu fizeste é imperdoável, tu abandonaste a mãe com uma filha nos braços, tu abandonaste-me a mim.

– Filha eu sei que tu sofreste muito, mas… – ele tentou novamente.

– Aí é que te enganas eu não sofri – eu olhei para ela confusa – sabes eu sou feliz, feliz porque tenho uma mãe, uma mãe que lutou por mim para me sustentar, a única coisa que tu fizeste boa por mim, foi abandonares-me sabes porque? Porque assim eu aprendi a defender-me, quando gozavam comigo na escola a dizer que o meu pai me abandonou por que não me quis eu não chorava... Eu sabia que não valia a pena chorar por ti, por isso eu soube proteger-me não precisei de ti e nunca precisarei… Quem és tu para me chamares de filha, tu és não vales nada!

– Eu sou teu pai e não admito que me faltes ao respeito – Luke levantou-se.

– Vai me bater? – ela desafiou.

– Acabou! Tu não encostas um dedo na minha filha, Sai! –eu exigi.

– Tudo bem… eu tentei, mas fica, a saber, que eu já dei ordem no tribunal, e tu Liv quer queiras quer não... és minha filha e eu tenho direitos sobre ti.

Ela olhava-o com raiva e ódio, eu nunca a vi assim, mas o que me espantou foi ouvir o discurso dela… foi então que eu percebi que aquele discurso era os sentimentos que Liv guardava dele desde á muito tempo… Aquele discurso fora o que ela passara em segredo por culpa do Pai. Agora tive a prova que a minha filha, a minha Liv estava crescida, sabia destingir o que era certo e o que era errado. Ouvi a porta a bater com força e Liv abraçou-se a mim.

– Pronto Liv… - Passamos um tempo agarradas até que ela acabou com o silêncio.

– Mãe? Prometes-me que não me vais deixar?

– Claro meu amor, o teu pai quer uma guerra? Então vamos a ela – eu levantei-me – importaste de ficar com a tia Tália por um bocado eu tenho que sair.

– Claro! Mas aonde vais? – os seus olhos emitiam preocupação.

– Vou procurar ajuda. Mas primeiro vou ligar para a Tália. – eu peguei no telefone e meti a chamar para a Tália.

T – Alô?

A – Tália?

T – Anabeth?! Diz!

A – Importaste de ficar aqui um bocado na minha casa com a Liv, eu preciso de ir ter com um advogado.

T – Ele foi aí não foi?

A – Sim! E deixou bem claro que vai meter o tribunal nisto, e eu preciso de arranjar um advogado bom.

T – Então espera, estou aí perto, vou já para aí, tenho uma algo que vais querer…

A – Está bem eu espero Beijo.

T – Bjs até daqui a uns… 10 minutos… 10 minutos eu estou aí. Beijo.

Desliguei e sentei-me no sofá.

– Que tipo de ajuda vais procurar?

– Um advogado, o melhor que conseguir, se o teu pai quiser lutar, muito bem… mas eu também vou lutar, criei-te desde pequena e não vou abrir mão da minha filha.

– Eu adoro-te mãe – Ela abraçou-me.

– Eu também meu amor – eu sorri ouvi alguém tocar á campainha.

– Deve ser a Tália. – eu abri e Tália entrou. – Bem já que estas aqui eu vou ao escritório da Advogacia procurar um representante.

– Não, não vais – Tália negou.

– Tália eu tenho que ir preciso de ajuda.

– Mas eu já encontrei ajuda – ela estendeu-me um cartão - Toma!

– “Perseu Jackson – advogado especialista em direito social e familiar” - Achas que ele ajuda-me?

– Tenho a certeza que sim, ele é um dos melhores do país e com certeza que te vai ajudar, os meus pais e os pais dele são amigos de longa data, eu nunca o conheci, ele é praticamente da nossa idade talvez um ou dois anos mais velho, mas ele é muito conhecido entre a família. Por isso vais lá e dizes que vens em nome dos Grace ele ajudará eu tenho a certeza. Bem enquanto isso eu vou pedir que trouxessem comida chinesa para mim e para a minha sobrinha.

– Boa! Não te preocupes mãe eu tomo conta da tia Tália. – ela riu.

– Pirralha! – Tália fingiu-se ofendida – vai Annabeth não te preocupes, vai-te arranjar eu não quero que ele pense que eu mandei um sem abrigo.

Eu corri para o quarto e vesti umas jeans pretas justas, uma camisa branca justa e uns sandálias de salto. Prendi o cabelo num coque desarrumado para me deixar mais adulta, por fim maquilhei-me.

– Bem está bom assim? – eu perguntei num tom de indiferença.

– Uou – Tália suspirou.

– Achas que é demais?

– Não mãe está linda.

– Obrigada amor –eu dei-lhe um beijo na testa – Tenho de ir portem-se bem as duas não quero os vizinhos a queixarem-se de terem pegado fogo ao apartamento.

– Não te preocupes eu tomo conta de tudo – Tália assegurou.

– Pois isso é o que me preocupa… - tentei evitar rir mas não consegui.

– ahaha que Piada – Tália fingiu rir sem graça

– Bem se portem bem e juízo – disse saindo de casa e indo para o carro.

Peguei no carro e guiei até á morada que estava no cartão. Era um edifício grande decorado com espelhos, olhei em volta e vi uma Tabuleta : “Firma de Advogados – Sociedade”. Entrei e fui directa á recepção. Lá estava uma senhora perto dos 50 anos.

– Boa tarde o que deseja? – ela perguntou com um sorriso simpático.

– Boa tarde eu queria falar com o Dr. Perseu Jackson. – eu informei

– Claro! Está ali a ver aquela máquina tire a senha para o escritório B, não há muitas pessoas na fila, a máquina lhe dará um numero, veja ali naquele ecrã quando chegar a sua vez – ela explicou-me.

– Obrigado! E mais uma vez boa tarde – ela assentiu e eu tirei a senha. Olhei para o ecrã que dizia B024 e a minha senha era B027 por isso sentei-me á espera que o meu número aparecesse no ecrã.

Estava encostada na cadeira quando senti o telefone vibrar. Tália…

A – Estou?

T – Olá Annabeth podes-me dizer onde estão as tuas camisas?

A – Por quê?

T - Eu estava aqui mais a tua filha a comer, mas houve um acidente com a comida que acabou toda em cima de mim.

A – As camisas estão no armário branco na 2º porta a contar coma direita numa das gavetas de baixo.

T – Obrigado e então como estão aí as coisas?

A – Ainda não fui chamada estou a esperar.

T – Ok depois me liga… beijos.

A – Beijo.

Estava a desligar o telemóvel quando vejo que o numero do ecrã tinha piscado e mudado para o numero identifico ao meu.

Levantei-me e fui em direcção ao escrtorio B.


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Notas finais do capítulo

Proximo capitulo em breve



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