The Lawyer escrita por Szin
Notas iniciais do capítulo
Proximo capitulo em breve
Annabeth
Caminhámos em direcção há sala luke estava com uma fotografia da Liv na mão, quando nos viu ele sorriu mas Liv não correspondeu, apenas apertou a minha mãe com força.
– Luke, esta aqui é Liv –apresentei-os Luke caminhou na nossa e ajoelhou-se em frente da filha.
– Olá Liv eu sou o…
– Eu sei quem tu és… Luke Castellan – Luke olhou-me em sinal de socorro mas eu apenas olhei-o.
– Podemos conversar?
– Já não estamos a conversar? – ela atirou com desdém
– És igual há tu mãe- ele sorriu tentado quebrar o ambiente.
– Vamos nos sentar? – eu sugeri e fomos para o sofá.
– Então Liv como é – ele começou
– Porque é que apareceste? – ela interrompeu-o.
– Filha eu juro que não te quis deixar.
– Eu não te perguntei por que é que me deixaste, eu estou a perguntar por que é que ao fim destes anos todos é que resolveste aparecer? – a sua postura continuava autoritária, mas os seus olhos mostravam dor, ela sentia muita mágoa em relação ao pai, se é que ela o chama-se de pai.
– Filha, eu quero te conhecer, quero se o pai que nunca fui, eu ter a minha filha de volta.
– Então deixa-me dizer-te que vieste nove anos atrasado! – ela atirou e vi que Luke me olhava.
– Filha calma! Eu sei que custa mas quer queiras quer não ele é teu pai.
– Meu pai? Onde estava ele quando eu tinha pesadelos? Onde estava ele nos meus anos? Onde estava ele quando eu caia ou me sentia doente? Ele não é meu pai, pai é alguém que cuida dos filhos, ele abandonou-me a mim e a ti, e agora queres que eu te trate de pai? – os olhos dela agora estavam repletos de raiva.
– Eu sei que errei, mas eu preciso que me perdoes. – Luke suplicava.
– Perdoar? Uma pessoa perdoa outra quando essa comete erros, erros que se podem apagar com o tempo, mas tu... o que tu fizeste é imperdoável, tu abandonaste a mãe com uma filha nos braços, tu abandonaste-me a mim.
– Filha eu sei que tu sofreste muito, mas… – ele tentou novamente.
– Aí é que te enganas eu não sofri – eu olhei para ela confusa – sabes eu sou feliz, feliz porque tenho uma mãe, uma mãe que lutou por mim para me sustentar, a única coisa que tu fizeste boa por mim, foi abandonares-me sabes porque? Porque assim eu aprendi a defender-me, quando gozavam comigo na escola a dizer que o meu pai me abandonou por que não me quis eu não chorava... Eu sabia que não valia a pena chorar por ti, por isso eu soube proteger-me não precisei de ti e nunca precisarei… Quem és tu para me chamares de filha, tu és não vales nada!
– Eu sou teu pai e não admito que me faltes ao respeito – Luke levantou-se.
– Vai me bater? – ela desafiou.
– Acabou! Tu não encostas um dedo na minha filha, Sai! –eu exigi.
– Tudo bem… eu tentei, mas fica, a saber, que eu já dei ordem no tribunal, e tu Liv quer queiras quer não... és minha filha e eu tenho direitos sobre ti.
Ela olhava-o com raiva e ódio, eu nunca a vi assim, mas o que me espantou foi ouvir o discurso dela… foi então que eu percebi que aquele discurso era os sentimentos que Liv guardava dele desde á muito tempo… Aquele discurso fora o que ela passara em segredo por culpa do Pai. Agora tive a prova que a minha filha, a minha Liv estava crescida, sabia destingir o que era certo e o que era errado. Ouvi a porta a bater com força e Liv abraçou-se a mim.
– Pronto Liv… - Passamos um tempo agarradas até que ela acabou com o silêncio.
– Mãe? Prometes-me que não me vais deixar?
– Claro meu amor, o teu pai quer uma guerra? Então vamos a ela – eu levantei-me – importaste de ficar com a tia Tália por um bocado eu tenho que sair.
– Claro! Mas aonde vais? – os seus olhos emitiam preocupação.
– Vou procurar ajuda. Mas primeiro vou ligar para a Tália. – eu peguei no telefone e meti a chamar para a Tália.
T – Alô?
A – Tália?
T – Anabeth?! Diz!
A – Importaste de ficar aqui um bocado na minha casa com a Liv, eu preciso de ir ter com um advogado.
T – Ele foi aí não foi?
A – Sim! E deixou bem claro que vai meter o tribunal nisto, e eu preciso de arranjar um advogado bom.
T – Então espera, estou aí perto, vou já para aí, tenho uma algo que vais querer…
A – Está bem eu espero Beijo.
T – Bjs até daqui a uns… 10 minutos… 10 minutos eu estou aí. Beijo.
Desliguei e sentei-me no sofá.
– Que tipo de ajuda vais procurar?
– Um advogado, o melhor que conseguir, se o teu pai quiser lutar, muito bem… mas eu também vou lutar, criei-te desde pequena e não vou abrir mão da minha filha.
– Eu adoro-te mãe – Ela abraçou-me.
– Eu também meu amor – eu sorri ouvi alguém tocar á campainha.
– Deve ser a Tália. – eu abri e Tália entrou. – Bem já que estas aqui eu vou ao escritório da Advogacia procurar um representante.
– Não, não vais – Tália negou.
– Tália eu tenho que ir preciso de ajuda.
– Mas eu já encontrei ajuda – ela estendeu-me um cartão - Toma!
– “Perseu Jackson – advogado especialista em direito social e familiar” - Achas que ele ajuda-me?
– Tenho a certeza que sim, ele é um dos melhores do país e com certeza que te vai ajudar, os meus pais e os pais dele são amigos de longa data, eu nunca o conheci, ele é praticamente da nossa idade talvez um ou dois anos mais velho, mas ele é muito conhecido entre a família. Por isso vais lá e dizes que vens em nome dos Grace ele ajudará eu tenho a certeza. Bem enquanto isso eu vou pedir que trouxessem comida chinesa para mim e para a minha sobrinha.
– Boa! Não te preocupes mãe eu tomo conta da tia Tália. – ela riu.
– Pirralha! – Tália fingiu-se ofendida – vai Annabeth não te preocupes, vai-te arranjar eu não quero que ele pense que eu mandei um sem abrigo.
Eu corri para o quarto e vesti umas jeans pretas justas, uma camisa branca justa e uns sandálias de salto. Prendi o cabelo num coque desarrumado para me deixar mais adulta, por fim maquilhei-me.
– Bem está bom assim? – eu perguntei num tom de indiferença.
– Uou – Tália suspirou.
– Achas que é demais?
– Não mãe está linda.
– Obrigada amor –eu dei-lhe um beijo na testa – Tenho de ir portem-se bem as duas não quero os vizinhos a queixarem-se de terem pegado fogo ao apartamento.
– Não te preocupes eu tomo conta de tudo – Tália assegurou.
– Pois isso é o que me preocupa… - tentei evitar rir mas não consegui.
– ahaha que Piada – Tália fingiu rir sem graça
– Bem se portem bem e juízo – disse saindo de casa e indo para o carro.
Peguei no carro e guiei até á morada que estava no cartão. Era um edifício grande decorado com espelhos, olhei em volta e vi uma Tabuleta : “Firma de Advogados – Sociedade”. Entrei e fui directa á recepção. Lá estava uma senhora perto dos 50 anos.
– Boa tarde o que deseja? – ela perguntou com um sorriso simpático.
– Boa tarde eu queria falar com o Dr. Perseu Jackson. – eu informei
– Claro! Está ali a ver aquela máquina tire a senha para o escritório B, não há muitas pessoas na fila, a máquina lhe dará um numero, veja ali naquele ecrã quando chegar a sua vez – ela explicou-me.
– Obrigado! E mais uma vez boa tarde – ela assentiu e eu tirei a senha. Olhei para o ecrã que dizia B024 e a minha senha era B027 por isso sentei-me á espera que o meu número aparecesse no ecrã.
Estava encostada na cadeira quando senti o telefone vibrar. Tália…
A – Estou?
T – Olá Annabeth podes-me dizer onde estão as tuas camisas?
A – Por quê?
T - Eu estava aqui mais a tua filha a comer, mas houve um acidente com a comida que acabou toda em cima de mim.
A – As camisas estão no armário branco na 2º porta a contar coma direita numa das gavetas de baixo.
T – Obrigado e então como estão aí as coisas?
A – Ainda não fui chamada estou a esperar.
T – Ok depois me liga… beijos.
A – Beijo.
Estava a desligar o telemóvel quando vejo que o numero do ecrã tinha piscado e mudado para o numero identifico ao meu.
Levantei-me e fui em direcção ao escrtorio B.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Proximo capitulo em breve