The Lawyer escrita por Szin


Capítulo 35
Vida de Grávida


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora tive problemas com a Internet



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Percy

Acordei com o som do despertador. Annabeth esta aninhada em mim. Ela estava grávida de 5 meses, era hoje a consulta para descobrir-mos o sexo do bebé. Ela aninhou-se em mim. A minha Annabeth estava grávida. Parecia um sonho, mas um sonho bom, daqueles que não nos apetece acordar. Mas era real… para minha felicidade isto era real, eu era casado com a mulher mais linda do mundo, tinha uma filha linda e inteligente, e agora um bebé a caminho. Levantei-me para não a acordar, eu tinha que levar a Liv á escola. Há um mês Annabeth pediu a licença, devido á gravidez, e eu também a convenci a deixar de conduzir, pois não me agradava a ideia de ela estar com a barriga encostada ao volante, ao inicio não lhe agradou a ideia, mas ela acabou por admitir que o cinto a deixava desconfortável. Tomei um duche rápido. Quando voltei Annabeth estava acordada.

– Bom dia amor – eu cumprimentei dando-lhe um beijo.

– Bom dia – ela sorriu. Eu sentei-me ao seu lado a acariciei-lhe um ventre.

– E hoje o grande dia – eu murmurei.

– É mesmo – ela riu, eu beijei-a novamente – o que gostarias que fosse?

– Não sei, eu sempre gostei de ter um rapaz, mas também gostava de ser uma menina… eu vou ama-la quer seja menino ou menina.

– É verdade, sabes eu também não tenho preferências – ela riu. – Como achas que ele pode será?

– Talvez tenha cabelos negros e olhos cinza… - eu disse.

– Ou Cabelos loiros e olhos verdes… - ela me completou.

– Seja como for… ele vai ser lindo.

– Como sabes?

– Porque a mãe é a mulher mais bonita do mundo – eu disse e Annabeth aninhou-se mais em mim.

– Eu te amo Percy – ela sussurrou.

– Eu também Annie tu deste-me tudo o que podia desejar… tu deste-me amor, uma família… deste-me a vida perfeita.

– Obrigado eu Percy, sem ti eu não estaria aqui agora… - ela sorriu e beijou-me. Um beijo caloroso, um beijo de carinho e amor.

– Bem… por muito que goste de estar aqui agarradinho a ti – puxei ainda mais contra mim – eu tenho de ir levar a Liv á escola, e ir trabalhar.

– Okay, - ela assentiu – Percy?

– Sim amor?

– Podes ajudar a levantar – ela pediu –estou com fome.

–Muito bem - eu disse pegando-a ao colo.

– Percy eu pedi para me ajudares a levantar, não carregar-me – ela bufou – eu consigo caminhar.

– Quanto menos fizeres melhor. Não quero que faças esforços.

– É um querido Percy – ela beijou-me o rosto – Mas estou grávida, mas não estou inválida. Tu acreditas que nem banho tu me deixas tomar sozinha?

– Annabeth tu és a pessoa mais importante para mim – eu disse – tu, a Liv e o bebé.

– Pronto não reclamo mais. – ela riu – eu sei que apenas queres ajudar, e amo isso em ti.

–Ainda bem que percebes, eu também te amo Annie. – ela sorriu-me. Um sorriso lindo… bem tudo nela era lindo – Vamos tomar o pequeno almoço?

– Vamos – ela riu.

Carreguei-a cuidadosamente até á cozinha. Para minha surpresa Liv encontrava-se lá. Em cima da mesa estava um prato de torradas, sumo de laranja e leite.

– Bom dia pai, bom dia mãe – ela riu.

– Bom dia filha… o quê é isto tudo? – Annabeth disse.

– Bem eu reparei que tens acordado sempre com fome, e como o pai e tu estavam a demorar eu decidi começar a preparar o pequeno almoço. – eu sentei Annabeth numa cadeira – Além disso, sabem que eu gosto de acordar cedo.

– Obrigado filha – eu ri disse beijando-lhe a testa.

– Então a que horas é a consulta? – Liv perguntou sentando-se na mesa.

– Hoje á tarde, eu vou pôr-te na escola e vou trabalhar – eu disse – depois venho almoçar e vamos á consulta ás 4h.

– Okay – ela sorriu – aviso já para preparem os 10 dólares que me devem.

Rimos. Fazia um mês que Liv se tornou oficialmente uma Jackson, depois daquele dia em que ela me pediu para eu a adoptar eu dei rapidamente ordem no tribunal para o processo. A partir do dia 13 de Janeiro Olive Chase passou a ser Olive Chase Jackson… Liv agora era minha filha… e para sempre.

***

Era meio dia quando cheguei a casa. Annabeth estava no sofá a ler… isso era genético pois Liv preferia mil vezes ler do que ver televisão. Eu ao inicio estranhava como elas conseguiam ler por mais de 3 horas seguidas… já no verão Liv passava as noites a ler, só perto das 5 da manhã é que apagava as luzes do candeeiro e adormecia.

– Olá amor – ela cumprimentou-me sorrindo-me. Eu nunca me cansaria daquele sorriso.

– Ola meu amor – eu sentei-me ao seu lado e dei-lhe um beijo na testa.

– Como foi seu dia?

– Calmo – eu disse – eu vou fazer o almoço.

– Bem queres ajuda? – ela perguntou, e eu olhei-a com um ar reprovador – Está bem… já sei o que vais disser “não deves fazer esforços” – ela disse fazendo aspas com os dedos.

– Vejo que começas a aprender, deixas-te ficar aqui deitadinha a descansar – ela riu. Eu inclinei-me e dei-lhe um beijo.

– Acredita em mim, descansar é a única coisa que tenho feito estes últimos dias – ela suspirou.

– Eu sei que pode ser frustrante, mas acredita que apenas faço isto porque te amo. – eu disse.

– Percy – ela riu colocando-me a mão no meu rosto – Eu sei que sim, e obrigado, eu não estou a criticar nem a julgar, apenas não gosto de te ver trabalhar, enquanto eu fico aqui. Tu já te deste conta, que eu já não faço nada – ela riu – não limpo, não cozinho, tu sim é que te matas a trabalhar.

– Annabeth não custa nada – eu coloquei a mão na sua barriga. – A minha família é a prioridade numero um.

– Eu te amo Percy. – eu nunca me cansaria de ouvi-lo disser.

– Eu também Annie, amo-te mais que tudo. A ti e á nossa família.

– Bem não que eu não goste de estar conversando aqui contigo mas – ela colocou a mão em cima da minha que se encontrava em cima da barriga – acho alguém está com fome.

– Então vá – eu disse me levantando – Vou fazer o almoço. O que te apetece?

– Mmm carne á brás? – ela deu um sorriso torto.

– Ainda bem que fomos ás compras ontem – eu ri.

– Acho que ele vai sair ao pai.

– Por quê? – eu perguntei curioso.

– Porque está sempre com fome. – nós rimos.

– Eu vou fazer a carne á brás – eu disse indo para a cozinha. Preparei a refeição, Annabeth tinha razão o bebé era bastante esfomeado, por isso fazia sempre uma dose extra. Quando acabei de fazer o almoço fui chamar a Annabeth, desta vez ela estava olhando para a televisão passando de canal em canal com um comando remoto.

– O almoço está pronto. – eu disse caminhando para ela.

– Boa – ela riu, e acariciou o ventre – estamos cheios de fome. Ajudas-me a levantar – ela pediu.

– Claro que ajudo – eu sorri, ela segurou-se n meu pescoço e eu agarrei a anca colocando-a de pé. – Queres que te leve.

– Percy eu admito que gosto de ser mimada – ela disse – mas eu ainda sei andar.

– Desculpa amor – eu dei um sorriso torto beijando-a nos lábios.

– Não tens de pedir desculpa, eu amo esse teu jeito fofo. – ela confessou e beijou-me. os seus lábios estavam doces, aqueles lábios eram perfeitos para os meus. O seu corpo era perfeito para o meu, ela era perfeita para mim. – Bem vamos almoçar?

– Vamos – eu continuei segurando a sua mão mas quando demos o primeiro passo ela encolheu-se.

– Ah – ela queixou-se colocando a mão na barriga.

– Annabeth? O que foi? estás bem? – eu pergunte aflito.

– Ele chutou. – ela disse quando se recompôs e mostrou um sorriso.

– Sério?

– Sério Percy – ela riu – ora sente. - eu coloquei a minha mão na barriga, esperá-mos um pouco, e eu senti uma vibração forte vinda do interior da minha esposa.

– Ele chutou – eu sorri e beijei Annabeth nos lábios – O meu pequeno futebolista.

Ela riu. Caminhá-mos até á cozinha. Annabeth tinha razão o bebé estava mesmo com fome. Ela comeu bastante… como a consulta era só daqui a 2 horas deitá-mo-nos no sofá.

– Tu ias mesmo fazer aquilo? – ela perguntou virando-se para mim.

– Oquê Annie? – eu fiquei confuso.

– Naquele dia em que recebemos as fotografias que Luke nos tirou, tu disses-te que me amavas o suficiente para me deixar. Eras capaz de o fazer?

– Era – eu disse acariciando os seus cabelos – Se isso implicasse fazer-te feliz eu faria.

– Eu não quero perder-te Percy.

– E não vais Annabeth, eu estarei sempre aqui, nunca te abandonarei, eu amo-te, tu és o amor da minha vida, a mãe dos meus filhos, e eu fiz a promessa de amar-te a respeitar-te lembras-te?

– Eu te amo Percy. - ela disse virando o seu rosto para mim, fazendo com que os meus olhos fixassem os seus. Aquele tom de cinza era especial, tinham um brilho único que me fazia perder neles.

– Eu também te amo Annie. – eu abracei-a firmemente. - Amo-te com todo o meu coração.


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Notas finais do capítulo

Bjs



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